Android x Symbian x Meego, uma visão atualizada – por Carlos Morimoto
Enviado por Carlos E. Morimoto (morimotoΘguiadohardware·net):
““O que é realmente surpreendente é o grande crescimento do Android em relação ao Symbian, que embora ainda responda pela maioria dos smartphones vendidos, tem seu reinado decisivamente ameaçado, uma vez que as vendas dos aparelhos com o Symbian tem se mantido mais ou menos estáveis, com tendência de queda, enquanto as vendas dos aparelhos com o Android continuam a crescer na casa dos dois dígitos mês a mês, uma situação que seria difícil de imaginar a dois anos atrás, quando o Symbian respondia por mais de 70% dos smartphones vendidos e enfrentava uma séria concorrência apenas por parte do iPhone. As esperanças da Nokia residem no Meego, outro sistema baseado em Linux que vem sendo desenvolvido em parceria com a Intel. Ele é o sucessor espiritual do Maemo, usado no N900 e nos tablets da linha 8xx, que promete oferecer um sistema ágil e bem acabado.”
Veja em: http://www.guiadohardware.net/artigos/android-symbian-meego/” [referência: guiadohardware.net]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-09-15
Oba! Mais um excelente artigo sobre dispositivos móveis do Morimoto pra ler!
Apesar de não gostar do titulo do POST, gostei do conteúdo, isento e bem fundado.
Em relação ao artigo: eu tenho um 5530 (que basicamente é um 5230 sem GPS, mas com o maravilhoso wi-fi).
E achava ele bem meia boca pra navegar (e simplesmente o melhor aparelho pra se ouvir música).
Mas depois de trocar o Product Code dele, e identificá-lo apenas como Brasil (e não Claro-Brasil), surgiram nada menos que 3 updates disponíveis diretamente via aparelho, e que transformaram o bichinho num excelente navegador! (Além de melhorarem bastante o desempenho geral do sistema).
Depois dessa, a Nokia realmente mereceu meu respeito: não parou no último ano de lançar atualizações pro aparelho, e tudo disponível simplesmente checando por atualizações no menu do sistema. E realmente transformaram ele num aparelho de respeito. Uma pena que os reviews não levam isso em conta, e só testam o aparelho em suas versões iniciais de firmware (e tenho pena de quem depende das operadoras pra ter o updates, já que nunca são lançados por elas).
E desculpem o flood, mas complementando: a Nokia vem perdendo terreno justamente onde reside a fatia de maior lucro do mercado, os telefones high-end. Eu mesmo, até poucos anos atrás, sonhava com os aparelhos top da companhia.
Agora, sonho com algum Android Froyo, e aguardo o Maemo/Meego, pra ver se vai ser o telefone de nerd definitivo :D
@Rael Gugelmin Cunha
Como você fez a troca do código?
@SJCatar: usei um programa chamado NSS (Nemesis Service Suite), e alterei o código pra 0577481 (que é o sistema com a cor vermelha e preta, se você procurar na web acha códigos pras outras cores).
Mas isso só vale pro 5530! Pra outros, os códigos são diferentes!
Só lembrando que isso provavelmente invalide a garantia do aparelho junto à Operadora, já que você remove todo o lixo dela instalado. Eu imagino que em relação a Nokia, isso não seja problema.
Também tenho este aparelho, excelente produto.
Parei de ler no “sucessor espiritual”.
Acho que essa moda espírita está pegando até em TI.
Lembrando que a Nokia vende em média 260 mil smartphones com Symbian por dia, bem mais que os números dos outros, então não da pra desprezar simplesmente o poder de penetração mundial que a Nokia tem, uma coisa é ser líder nos EUA, outra é no mundo.
Goste do artigo. Mas tem uma coisa que me preocupa. tem muita gente que acha absurdo uma emrpesa não usar Android no seu telefone como se o Android fosse a única coisa viável. Isso me preocupa porque esse comportamente pode influenciar o mercado e com isso diminuir as opções. Eu acho muito legal que a Nokia insista no seu sistema, isso é uma opção a mais para escolher. O próprio autor elencou fraquesas do Android que outros não possuem. É muito bom ter opções.
Ótimo artigo!
Eu também tenho um 5530, ele é muito bom.
“sucessor espiritual” é uma expressão mais antiga que Chico Xavier e famosa inclusive em inglês: “spiritual successor”…