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4Linux “caça” boas ideias no FISL11 – e pode investir R$ 200.000,00 na sua

Enviado por Débora Lavínia (deboraΘ4linux·com·br):

“Você tem alguma ideia já começada para ser colocada em produção em prática baseada em softwares livres? Já têm algum software em produção mas que precisa evoluir para ser um verdadeiro sucesso? Algum software disponível em algum repositório como, por exemplo, SourceForge? A 4Linux quer ser sócia dessa ideia/produto e investir R$ 200.000,00 mais recursos humanos técnicos da própria 4Linux.

Entre os dias 21 e 24 de Julho de 2010, os diretores da 4Linux gostariam de ouvir sua ideia. É o ‘Caça Ideia’. Mas atenção: Só serão aceitas ideias que já estiverem algum ‘embrião’ em funcionamento em algum site ou em forma de algum software livre.

“A grande vantagem para o dono do produto não é apenas os R$ 200.000,00, é a experiência da 4Linux para ajudar no negócio. Apesar de não sermos livres de falhas, isso vale muitos tombos que serão evitados e caminhos errados que não serão traçados”, comenta Marcelo Marques, Sócio e Diretor de Marketing da empresa.

Os interessados em apresentar – durante o fisl11- sua ideia/produto/software devem enviar um email para rh@4linux.com.br com título ‘Minha ideia, meu produto’ até o dia 24 de julho de 2010.

Neste email, deve constar:
1 – O seu currículo atualizado;
2 – Dois parágrafos explicando em linhas gerais sua ideia;
3 – O link onde sua ideia ou produto está de certa forma materializada e conhecida
4 – Resposta às perguntas: “Como você tornaria sua ideia/produto um sucesso, com um sócio que investisse R$ 200.000,00 mais recursos humanos da própria 4linux? Quais seriam os passos para chegar à este sucesso?”

Caso sua ideia/produto e suas respostas sejam convincentes, ela será selecionada e a 4Linux lhe enviará um NDA (Non Disclosure Agreement – que é um termo para troca de informações confidenciais). Será agendado uma apresentação da sua idéia. Nesta apresentação você deverá expor: Estratégia de negócios (como tornar o negócio auto sustentável), estratégia de marketing (como tornar a idéia/produto conhecido e de que forma), investimento necessário para alcançar qual objetivo e vantagens de sua ideia/produto perante a concorrência.

“Vemos com freqüencia idéias boas não indo adiante por falta de um pequeno investimento inicial. No mundo do software livre, composto por técnicos super competentes, surge uma novidade interessante a cada instante. Queremos transformar uma boa idéia em um produto ou serviço de sucesso ” comenta Rodolfo Gobbi, Sócio e Diretor Geral da empresa.

Veja as regras do Caça Ideia aqui: www.4linux.com.br/Regras_Ideia

Veja outras ações da 4linux em : www.4linux.com.br/4linuxnofisl11” [referência: 4linux.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-07-14

Comentários dos leitores

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    Wandelcro do Bier (usuário não registrado) em 14/07/2010 às 5:40 pm

    Eles estão ganhando muito dinheiro na CEF

    André Caldas (usuário não registrado) em 14/07/2010 às 9:10 pm

    [...] a 4Linux lhe enviará um NDA (Non Disclosure Agreement – que é um termo para troca de informações confidenciais).

    Esse pessoal não aprende, mesmo! NDA!? Será que tão falando do tipo de coisa que fez o Stallman largar tudo pra fundar o movimento do software livre?

    Qual é o teor desse NDA?

    André,

    Antes de bater nos caras, pense se você ia querer que eles divulgassem sua mirabolante idéia para um novo produto que você pensa em comercializar? Por isso o NDA, para proteger os dois lados: os termos do contrato, para o lado da 4Linux e sua idéia não ser divulgada para concorrentes, no seu caso.

    Flávio

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 12:30 am

    @Flávio,

    Antes de bater em mim… :-P

    O NDA é mais unilateral do que você está pensando… de acordo com as “regras” no site:

    7. A 4Linux fica automaticamente autorizada à divulgação das ideias/produtos recebidos por email em seu site;

    Fonte: http://www.4linux.com.br/Regras_Ideia

    Daí a minha pergunta:

    Qual é o teor desse NDA?

    [...] pense se você ia querer que eles divulgassem sua mirabolante idéia para um novo produto que você pensa em comercializar?

    Ah… o pote-de-ouro! A ilusão de todo programador…

    @André Caldas

    Toda empresa séria começa uma negociação com um NDA (termo de confidencialidade). Nenhuma empresa quer ficar exposta.

    O colega @FlavioMachado disse bastante coisa às quais completo:

    Informações sobre suas práticas internas de negociação, termos e obrigações de contrato, etc.

    O software será livre. Mas a negociação comercial não é para ser escancarada.

    @André Caldas

    Você nunca saberá o teor do NDA não sendo uma das partes da negociação, afinal esta é a razão de ser do NDA. Confidencialidade.

    E você ainda quer saber o que está dentro do NDA dos outros???

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 1:30 am

    E você ainda quer saber o que está dentro do NDA dos outros???

    Colega, eu até compreendo que se queira fazer um NDA. Agora exigir que o NDA seja secreto!? Por exemplo, eu posso, depois de ler o seu NDA, não concordar com ele. Aí eu vou lá e conto pra todo mundo o conteúdo do documento. :-)

    Acho que você está falando duas coisas:
    1. O NDA serve para garantir x, y e z.
    2. NDA só faz sentido se o texto do documento do NDA for secreto.

    O item de número 2 é viagem sua. O que acontece, na minha opinião, é que o NDA é tão vergonhoso que ninguém tem coragem de mostrar. Da mesma forma que os acordos feitos com microsoft, RIAA e por aí vai.

    Claro que se você pergunta pra determinada empresa:
    - Poderia me mostrar o NDA?
    Eles dizem não.

    Se você pergunta para um músico:
    - Quer proteger o conteúdo que acabou de gravar com algum tipo de DRM, ou vai querer que todos possam copiar à vontade?
    Ele vai dizer que quer DRM.

    Se perguntar pra um desenvolvedor de software se quer proteger o programa de alguma maneira ou vai deixar qualquer um copiar e fazer dinheiro em cima sem pagar nada… ele vai dizer que prefere que o software seja proprietário.

    Felizmente o mundo está mudando. ;-)

    REPITO: só não mostra o teor do NDA se tiver medo da opinião pública!

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 1:34 am

    O colega @FlavioMachado disse bastante coisa às quais completo: [...]

    Sim, ele falou que o NDA serve pra ME proteger. Eu mostrei a ele que não é exatamente isso… duvido bastante que o NDA tem cláusulas para proteger o lado fraco. Mas só tem um jeito de saber… vendo o seu conteúdo. :-P

    @André Caldas

    Exigir que o NDA seja sigiloso, inclusive, é praxe corporativa hoje em dia: diversas empresas grandes de Linux, software proprietário, indústrias etc.

    Não é viajem minha não.

    E não é medo da opinião pública. As empresas não querem expor seus padrões de negociação. Os padrões com que cada uma negocia cada coisa são estratégicos. Algumas são mais agressivas, outras mais permissivas nos seus padrões.

    Cada uma usa sua estratégia e não quer revelar ela aos concorrentes.
    E eu, sendo uma pessoa que já assinou NDAs muitas vezes na vida digo: o NDA é para preservar as 2 partes. Ele estabelece em geral os mesmo direitos e deveres para ambos os contratantes.

    Assinei muitos e muitos NDAs com empresas brasileiras e de fora do país, tanto como contratante e como contratado.

    cochise (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 4:37 am

    Assim… Que mal há em um NDA?
    Veja bem, o software será SL com 4 garantias e tudo mais.
    A empresa querer manter segredo de mercado enquanto está sendo desenvolvido para que um concorrente com mais força não passe uma rasteira é previsível, compreensível e aceitável.
    Independente do teor da coisa o resultado (distribuição de produto com código protegido pelas 4 liberdades) vai ser o mesmo.

    Jerônimo Madruga (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 8:03 am

    @André Caldas

    Acho que estás elaborando idéias bem infundadas sobre NDA. Compara-lo com DRM não tem nada haver, afinal o fruto final seria um software aberto, com a garantia das 4 liberdades, para se equivaler a DRM o produto deveria ser fechado, restrito a plataformas especificas e escondido a sete chaves. Talvez se tu pesquisasse algo sobre “Venture Angels” e outros tipos de financiamento que são mais comuns lá fora (infelizmente) do que aqui, tu veria que este tipo de prática é normal, e não tem nada haver com as idéias que tu citou.

    Eles não estão fazendo uma doação, mas sim um investimento, tem que haver algumas garantias de segurança para o mesmo.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 12:01 pm

    @Jerônimo Madruga,

    Acho que estás elaborando idéias bem infundadas sobre NDA. Compara-lo com DRM não tem nada haver [...]

    O que você tirou da minha comparação? Só estou dizendo que é uma questão cultural. Não estava falando do NDA, que também é mais cultural do que necessário. Estava falando sobre a suposta necessidade de o conteúdo do NDA ser secreto. Os NDA serem secretos cria um sub-mundo que não é acessível por aqueles que são simples mortais. Veja por exemplo, o argumento do André Luis:

    E eu, sendo uma pessoa que já assinou NDAs muitas vezes na vida digo: o NDA é para preservar as 2 partes.

    Minha opinião pode ser no máximo: o @André Luis, leitor do br-linux, disse que NDA é bom. Minha opinião só poderá ser concreta quando eu tiver, assim como o André Luis, assinado vários NDAs. Como o público pode então ter uma opinião sobre esse tipo de documento? Baseado no que diz o @André Luis?

    O conteúdo do NDA ser secreto é uma questão cultural. A própria necessidade de NDA é uma questão cultural. Assim como a adoção de DRM e a adoção de licenças de software proprietárias são questões culturais. As pessoas são movidas pelo medo e pelo egoísmo.

    Deveria no mínimo haver alguma lei que terminasse DNAs que tivessem mais que X anos. Assim, talvez a sociedade pudesse formar uma opinião PRÓPRIA sobre quão úteis ou prejudiciais eles são.

    Os argumentos a favor do NDA são os mesmos argumentos utilizados para defender o uso de DRM e de licenças proprietárias. Por que os fabricantes de impressora, como a Epson, não produzem drivers livres? E a NVidia? Por que a BBC usa DRM? Por que os produtores de conteúdo optam por DRM? E porque as empresas fazem tanta questão de NDA? É tudo uma questão cultural.

    Os argumentos que defendem esse tipo de comportamento são:
    - Qualquer empresa séria faz isso.
    - Todo mundo faz isso.
    - Se não o negócio se torna inviável.
    - Se não, será o fim do mundo xxxx. (xxxx = de software, de negócios, da produção cultural)

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 12:21 pm

    Assim… Que mal há em um NDA?

    O maior mal é a propagação da ideia de que são necessários. Mas eu só posso dizer o mal que causam quando vir o conteúdo.

    Em geral, eu acho que as pessoas (todas elas) deveriam ser permitidas a ensinar o que quer que tenham aprendido. Se o NDA disser que você não pode dizer que a empresa usa as técnicas x, y e z, sei lá… tudo bem. Eu acho… Agora, se disser você não pode ensinar ou empregar as técnicas x, y e z que vir aqui, então eu acho que o NDA é prejudicial à sociedade como um todo.

    Veja bem que o grande valor do software livre não é o fato de você poder alterar e ter acesso ao fonte. O importante é que TODOS possam fazê-lo. Da mesma forma, a liberdade de expressão/imprensa não é importante para que você possa dizer o que quer. O mais importante é que TODOS possam dizer o que querem. Caso contrário, a censura da imprensa não me afetaria, pois não sou imprensa. Mas a verdade é que a censura a terceiros TAMBÉM ME AFETA.

    Veja bem, o software será SL com 4 garantias e tudo mais.

    Isso é (seria) louvável! :-)
    Mas… de onde você tirou essa informação?

    A empresa querer manter segredo de mercado enquanto está sendo desenvolvido para que um concorrente com mais força não passe uma rasteira é previsível, compreensível e aceitável.

    É esse o conteúdo do NDA? Como você sabe?
    Não vou discutir o “suposto conteúdo do NDA”. =P

    Se for isso, eu também acho compreensível, dado:
    - A questão cultural que prega que o NDA é necessário.
    - A existência de um departamento jurídico.

    Independente do teor da coisa o resultado (distribuição de produto com código protegido pelas 4 liberdades) vai ser o mesmo.

    Não é o mesmo. Você não está considerando o impacto cultural da questão do NDA. O mesmo poderia dizer alguém que quer um software, mas não faz questão que seja livre:
    - No final das contas o resultado será o meso: um software que resolve o meu problema.

    Ou alguém que defendesse que licitações mencionem “MS office”:
    - No final o resultado seria o mesmo (ou melhor), computadores equipados com o software desejado. [digo melhor porque supostamente se não for o da MS, então é indesejado ;-)]

    Só pra esclarecer:
    Eu também acho compreensível o uso de NDA em alguns casos… só que eu acho que é uma questão cultural (assim como a adoção de licenças proprietárias), e que a sociedade ganha mais se conseguir revertê-la (pelo simples fato de ter acesso ao conhecimento). Quem não concorda com isso é porque subestima o poder da liberdade do conhecimento. Foi a imposição de NDA que fez o Stallman iniciar o movimento do software livre.

    @André Caldas

    Resumindo: você está curioso pra conhecer um NDA por dentro e como nunca viu um prefere desconfiar de todos.

    Esta correto isso?

    Jerônimo Madruga (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:00 pm

    @André Caldas

    “Quem não concorda com isso é porque subestima o poder da liberdade do conhecimento. Foi a imposição de NDA que fez o Stallman iniciar o movimento do software livre.”

    Parabéns. Conseguisse misturar DNA, NDA, segredos comerciais com segredos industriais, software proprietário com software livre, cultura com técnica, DRM com NDA, DRM com cultura (aos invés de modelo de negócios), sub-mundo de meros mortais… Enfim, uma salada mista de pontos de vistas recheadas com prolixidade extrema.

    Te recomendo entrar em contato com a 4Linux e perguntar para eles essas dúvidas, mas sinceramente dúvido que eles entendam o que realmente tu quer, fora ver o texto do NDA como citado pelo colega acima.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:33 pm

    Resumindo: você está curioso pra conhecer um NDA por dentro e como nunca viu um prefere desconfiar de todos.

    Acho que isso está mais para um ataque pessoal. Já vi, já assinei e pra dizer a verdade, quando o fiz não tive a menor paciência de lê-lo. (mesmo porque estava em japonês)

    Sei o que é um NDA e para que serve. Basicamente é um documento que serve para que você possa abrir mão de alguma liberdade que você tenha. Acredito que em geral são desnecessários e até prejudiciais à sociedade. Também acredito que em geral são fruto de uma inércia cultural.

    Me lembro que o kernel do linux demorou a ter suporte a cartões SD porque você precisava assinar um NDA pra ter acesso às especificações. Claro que se você assinasse, não poderia desenvolver um software e disponibilizar o fonte… estaria violando o NDA. Na época, a Sony disponibilizou para os (linux) Zaurus (PDA para o qual desenvolvíamos software) drivers binários para os cartões SD.

    Não sei quanto a você, mas tenho certeza de que sou prejudicado diariamente por conta de NDAs alheios.

    No mais, gostaria de parabenizá-lo por fazer ataques pessoais ao invés de tentar contrapor minhas colocações. Não acho que tudo o que eu escrevi como comentário a este artigo possa ser resumido em: “você tá com inveja porque nunca viu um”.

    Também gostaria de parabenizá-lo por ser um privilegiado e já ter tido a oportunidade de ler um NDA. Não gostaria de compartilhar o conteúdo do NDA conosco? Todos eles proibiam a divulgação do conteúdo do próprio NDA? Está com medo? Não tem certeza sobre o que pode e o que não pode fazer, certo? É assim que funcionam (ou não funcionam) as coisas…

    Anderson Santos (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:41 pm

    NDA entre mim e uma “empresa X” aqui de SP, referente a um contrato para pentest que realizei no firewall deles.

    Neste caso, acho o NDA nao apenas justo, mas essencial.

    Considerando que:
    “Informações Confidenciais” significa qualquer informação que, anteriormente à data do presente documento, tenha sido ou, após a data do presente, possa vir a ser fornecida por ou em nome da EMPRESA X ou NOME FANTASIA DA EMPRESA X a terceiros (funcionários, parceiros, colaboradores, etc.), quer essa informação tenha sido adquirida direta ou indiretamente como, por exemplo, no decorrer de discussões acadêmicas, profissionais, metodológicas, esclarecimento de dúvidas ou contato com funcionários de uma das empresas, incluindo, mas não se limitando a:
    a)Informações técnicas, financeiras, de marketing e comerciais, modelos, banco de dados, cadastros, transações comerciais, propostas, estratégias corporativas, relatórios, planos, financeiras e outros dados, juntamente com anotações, análises, documentos de trabalho;
    b)Compilações, comparações, estudos ou outros documentos em forma tangível ou intangível, preparados por qualquer das ou seus respectivos Representantes, que contenham, reflitam ou estejam baseados ou tenham sido gerados integral ou parcialmente, a partir dessas Informações Confidenciais. Incluem quaisquer materiais e informações, não importando estarem em forma inteligíveis por seres humanos ou máquinas de qualquer espécie.

    Parágrafo único 1 – EMPRESA X ou NOME FANTASIA DA EMPRESA X entenda-se as unidades de negócios EMPRESA X;
    Parágrafo único 2 – AGENTE EXTERNO entenda-se: Parceiro, Fornecedor, Terceiro identificado neste termo como , , ou representante(s) da mesma.
    Pelo presente instrumento seguem as cláusulas:
    1a. Reconheço, na posição de AGENTE EXTERNO que tem acesso as informações confidenciais da EMPRESA X, sejam elas comerciais, de metodologia, tecnológica sobre produtos e serviços, de ambiente, pessoais sobre outros profissionais da equipe ou sobre clientes, ser responsável pelo sigilo e confidencialidade das informações a mim confiadas em minha(s) reunião(ões) realizadas com membros da mesma, visita(s) às dependências da empresa, seja matriz ou filial, ou quaisquer locais que sejam apresentados como da empresa, de seus clientes, seus laboratórios técnicos, ou até mesmo a escritórios de parceiros da mesma, e que devo utilizá-las somente para fins estritamente acadêmicos e profissionais relacionados com minha função na empresa que atuo ou represento, ou a qual fui incumbido de realizar em determinado ato, respeitando o interesse da EMPRESA X e seus sócios, ou permanência para a realização de projetos, não podendo, em tempo algum, direta ou indiretamente, ceder / divulgá-las a terceiros, bem como: Comentá-las em ambientes que não atendam os requisitos de sigilo necessários (locais públicos como bares, restaurantes, aeroportos ou salões de beleza sem a prévia consulta e autorização), e que respeitarei a Classificação da Informação atribuída à mesma de forma rotulada ou informada por seu criador;
    2a. Declaro que comunicarei a EMPRESA X todas as irregularidades porventura ocorridas no uso das informações confidenciais a mim conferidas, que eu venha a tomar conhecimento, para que seja providenciadas a imediata regularização e averiguação das mesmas;
    3a. Estou ciente de que não estou autorizado a fotografar, filmar, gravar sons, fazer anotações, retirar documentos e demais conteúdos a não ser os devidamente fornecidos e autorizados pela EMPRESA X.
    4a. A EMPRESA X declara que as mesmas cláusulas anteriores serão aplicadas aos seus profissionais nas informações de mesmo teor fornecidas pelo AGENTE EXTERNO.
    5a. Estou ciente de que serei penalizado de acordo com as leis vigentes no país por violação deste acordo de confidencialidade, assumindo todas os honorários advocatícios decorrentes de eventuais ações movidas pela EMPRESA X em virtude desta falha e pagamento de multa no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
    Por fim, manifesto neste ato minha concordância expressa a todas as cláusulas acima, assinando o presente Termo de Confidencialidade como prova de meu livre e espontâneo aceite.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:42 pm

    Parabéns. Conseguisse misturar DNA, NDA, [...]

    Eu fiquei até impressionado que eu deixei escapar só umzinho!! Toda vez que escrevo NDA tenho que voltar e corrigir… sempre sai DNA. :-)

    Parabéns. Conseguisse misturar DNA, NDA, segredos comerciais com segredos industriais, software proprietário com software livre, cultura com técnica, DRM com NDA, DRM com cultura (aos invés de modelo de negócios), sub-mundo de meros mortais… Enfim, uma salada mista de pontos de vistas recheadas com prolixidade extrema.

    Poderia me apontar de que modo minha argumentação é falha? Dê uma lida no seu próprio post e me diga se o que você escreve não é totalmente prolixo. A única coisa que você argumentou que não é prolixo é que o NDA serve pra me proteger. Achei uma argumentação totalmente válida… só que para concordar contigo eu precisaria ver o NDA. Daí minha pergunta: “qual é o teor do NDA?”

    Acho que pra que eu possa dizer se o NDA é ou não ruim, preciso vê-lo, não? E você, que está dizendo que é bom… você viu?

    Te recomendo entrar em contato com a 4Linux e perguntar para eles essas dúvidas, mas sinceramente dúvido que eles entendam o que realmente tu quer, fora ver o texto do NDA como citado pelo colega acima.

    Não tenho interesse nenhum em ver um NDA específico de uma empresa específica.

    Jerônimo Madruga (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:50 pm

    @André Caldas

    Tu critica sem saber o conteúdo ou a motivação da empresa segundo a visão deles, e diz que não tem interesse em ver nenhum NDA? A discussão acabou de perder todo o mérito para mim, me abstenho de qualquer outro comentário. Não adiantar tentar fazer uma discussão construtiva com quem tem uma mente fechada.

    Boa campeão.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:55 pm

    @Anderson Santos,

    Valeu colega. Dei uma lida e vou comentar mais tarde (se eu tiver tempo). Acho que se retirar ou melhorar a parte “vaga” (todo documento legal que se preze é “vago”), sobra um NDA bacana. :-)

    Eu até simpatizei com a parte que sugere que para fins “estritamente acadêmicos” eu posso utilizar a informação.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 3:58 pm

    [...] e diz que não tem interesse em ver nenhum NDA?

    Como já falei várias vezes… não tenho interesse em ver. O que quero é que TODOS possam ver! :-P

    @André Caldas

    Primeiramente me desculpe se pareceu um ataque pessoal meus últimos 2 parágrafos. Eles foram concisos demais, pensando agora, e ai parece um ataque mesmo.

    Mas não é.

    É que a discussão se alongou tanto, que preferi tentar sintetizar o que eu achava ser o núcleo da sua inquietação.

    Bem. Já que você conhece por dentro NDAs, sabe que são instrumentos jurídicos e por isso, de natureza turva como todo contrato que delibera sobre privacidade e confidencialidade (terrenos movediços por natureza) deve saber também que por natureza são secretos.

    São usados somente entre as partes. Contém por natureza procedimentos internos de empresas e pessoas que visam salvaguardar segredos comerciais.

    Nenhuma empresa deseja que um concorrente saiba que ela acertou com outra empresa ou pessoa física um NDA para não divulgar informações sobre (exemplo) o estudo de formação de uma joint venture ou o estudo para uma fusão, uma aquisição etc.

    Existem infinitos objetivos para serem camuflados até o momento certo por um NDA.

    Existem muitos NDAs inúteis, é um fato. Mas eles em geral são instrumentos necessários em um mundo onde a informação circula muito rápido e se a coisa errada vaza, por mais inocente que pareça, pode causar prejuízos potenciais de milhões de reais.

    Mais uma vez, desculpe. A intenção não é atacar pessoalmente a sua pessoa.

    André Caldas (usuário não registrado) em 15/07/2010 às 8:57 pm

    @André Luis,

    Colega, não precisa se desculpar. :-)

    Eu sempre aprendo bastante com discussões assim. Acho que NDA, assim como DNA, tem sua utilidade. ;-)

    Quanto ao caso específico da 4linux, acho que se há uma preocupação em preservar o “dono da ideia”, então faria sentido que houvesse uma garantia a todos aqueles que enviassem ideias. Deveria haver uma garantia de que sua ideia não será utilizada e tal (não que eu concorde). Mas o que acontece é exatamente o contrário:

    7. A 4Linux fica automaticamente autorizada à divulgação das ideias/produtos recebidos por email em seu site;

    Também acho que muita gente ficou com a impressão errada de que o resultado final será algum software livre. Não acho que seja o caso, já que a 4linux não me parece desenvolver software…

    Sei que o NDA tem utilidade (ou aprendi que tem)… e acredito que tenha utilidade no caso específico da 4linux… mas espero que a questão cultural envolvida seja revertida. Que paremos de acreditar que NDA é sempre necessário. Assim como é importante acreditarmos que para dar lucro o software não precisa ser necessariamente proprietário. Espero que em geral tanto os advogados quanto as partes envolvidas compreendam o exato objetivo do NDA. Nada de fazer só porque é de praxe, utilizando um NDA “template” qualquer.

    O caso do Anderson Santos é um bom exemplo de um bom uso de NDA. Eu tive primeiro que entender o que é um (pentest). Eu concordo que não é só porque você penetrou um ou outro que tem que sair contando pra todo mundo. :-) (desculpe a brincadeira)

    Acho que seria bacana se ao menos o conteúdo dos NDAs não fosse secreto, mesmo que o fato (assinatura do NDA por alguém) seja secreto. Acordos em tribunais não deveriam ser secretos e por aí vai.

    Grande abraço,
    André Caldas.

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