1% do mercado de desktops, será mesmo?
Enviado por Psicoppardo (psicoppardoΘgmail·com):
Mas o que vemos na realidade? Por que quando saímos nas ruas vemos mais e mais pessoas conhecendo GNU/Linux. Nas bancas de revistas, inúmeras publicações de tecnologia, onde exclusivamente só apareciam reportagens sobre windows, hoje somos surpreendidos com tutoriais sobre ubuntu e software livre, até a Microsoft, gigante dos S.O. proprietários, diz amar o software livre, apesar de suas ações mostrarem o contrário. Por que as notícias que vemos não condizem com a realidade que vivemos? Como disse nosso amigo Augusto Campos “Acredito que estas medidas de fatia de mercado são inerentemente sujeitas a grandes desvios devido às insuficiências das ferramentas de medição”.
São fenômenos interessantes que tentaremos entender, comecemos então com os notebooks e netbooks, área onde o Linux tem feito as maiores incursões. Segundo a ABI Reseach, o Linux abocanhou 32% do mercado de netbooks no ano de 2009. Esse número não inclui os sistemas vendidos em dual boot com o Windows. Nestes dispositivos o Windows ainda é considerado o sistema padão.
A Dell também relatou que quase um terço de suas vendas de netbooks tinham o sistema GNU/Linux Ubuntu. Desmentindo recentes relatórios que indicavam a falta de demanda para netbooks com Linux pré-instalado. A Dell até hoje oferece modelos de laptop e Desktop com Ubuntu pré-instalado.
O que os números de netbooks significam em termos de Desktops e vendas globais de Leptops? De acordo com a Forrester Research, os netbooks eram 18% do total de vendas de Desktop/Laptop no ano passado. Numa conta simples, constatamos que, devido aos netbooks, o Linux sozinho abocanha uma fatia de quase 6% do mercado de desktops em 2009. Se quisermos atingir um número mais expressivo temos que adicionar as empresas de grande porte como DELL e HP, pequenos fabricantes tais como itautéc positivo e etc.
Outra confirmação do crescimento dos Desktops Linux no mercado do ano passado veio de uma fonte improvável: o CEO da Microsoft Steve Ballmer. Usando um slide para visualizar o mercado de sistemas operacionais, Ballmer mostrou que a participação do Linux e do MacOS aumentaram. Veja o que ele disse:
“Linux, como pode ser visto no slide, e a Apple têm certamente aumentado sua Participação no Mercado”. Por tudo isso acredito que Linux há muito tempo superou o 1% no mercado de desktops.” [referência: broadcast.oreilly.com]
@brlinuxblog
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Eu acho que o linux vem crescendo nos desktops a bastante tempo, o foco da galera que usa hoje um notebook, netbook ou até mesmo um pc não é mais jogo em sua maioria é para acessar a web, usar editores de texto, fotos, planilhas e mensagens instantaneas creio que o linux já cresceu muito e vai continuar crescendo só depende da comunidade e para o linux pegar uma parcela maior ainda de usuários do sistema das janelas basta melhorar os mensageiros instantaneos mais populares no linux Amsn e emesene !
Já disse, mas vou repetir, deve ser algo entre 5 e 10%.
Há! Antes que me esqueça:
http://broadcast.oreilly.com/2010/09/debunking-the-1-myth.html
Está estranhamente parecido, deve ter faltado o link.
Sim, pode ser verdade…mas não importa espero que essa progressão GNu/Linux vem ser uma crescente e que em pouco se torne uma alternativa conhecida pelo a maioria…
Tenho certeza que 5% do mercado provavelmente conhecem o GNU/Linux mas preferem usar programas piratas do que aprender a usar algo novo, uma vez que já estão “estressados do serviços”!!
OpenSUSE KDE 4.5 – Brasilia
Realmente está errado. A fatia do linux é até menos que 1%. Mas não importa, linux é um sucesso…
independente que seja 1% ou 5% ou nada, o que temos que fazer é colaborar com as comunidades de SL, não adianta ficar comentando se esta crescendo ou não, vejam “nunca” teremos uma aceitação em massa, a não ser se as distribuições se tornarem tambem uma “lavagem cerebral” como aconteceu com o Windows, ou seja a maioria dos usuários de windows não pensam mais, e não veiam dizer que é porque trabalham muito, foram feitas pesquizas e essas mostram uma diferença brutal entre um usuario linux e windows, concluindo usuário windows não pensa.
A Canonical está fazendo um censo.
“No repositório do Ubuntu 10.04 você encontra o pacote canonical-sensus:
Este pacote instala um serviço diário de pesquisa sobre quantas instalações OEM estão rodando no mundo. Note que este serviço não envia nenhum dado pessoal do usuário só transmitindo a versão do sistema operacional (/var/lib/ubuntu_dist_channel), o nome da máquina e quantas vezes o contador mandou estes dados.”
fonte: http://www.softwarelivrepe.com.br/?p=688
Conheço por baixo umas 15 pessoas compraram netbooks com Linux. Todos instalaram Windows (pirata ou não). Acho muito mais confiáveis as ferramentas de medição por acesso (as mesmas que usamos para dizer que o Firefox tem uma fatia enorme do mercado) do que a medição por vendas.
@Igor Ramos Tiburcio, você está certo, realmente faltou o link.
Algumas pessoas ainda precisam conhecer as vantagens de se utilizar o Linux como plataforma.
Acredito que seja nesse ponto que alguns de nós peca em fazer a propaganda do Pinguim.
De uma rede de 12 colegas mais próximos, cerca de 3 utilizam o sistema; na maioria dos casos, no início nem falei nada, muitos compraram com o Linux colocaram os uindous chispe pirata e utilizaram.
Tudo bem no início. O problema é quando você precisa do computador para, por exemplo, trabalhar ou estudar: muitos chegaram a perder trabalhos de faculdade, trabalhos reais para a empresa em que trabalham, etc.
Juntando ao fato de que é necessário instalar o windows a cada 90 dias então em 12 meses o cara gasta entre 120 e 300 reais em formatações.
De qualquer forma são 3 pessoas a mais utilizando ( tem a ex-namorada também, mas neste caso não conta nem como colega mais lol).
Ou seja, a tática de esperar o cara quebrar a cara com o windows tem dado certo :D
Enquanto não aparecer uma propaganda na ‘grobo’ ou o shuttleworth for no fantástico falar sobre futuro da tecnologia será difícil as pessoas conhecerem mais do sistema. É por isso que deveríamos nos empenhar em fazê-los conhecer as vantagens do sistema para realizar uma escolha de verdade (em que você conhece as suas opções).
Sobre a utilização do Linux:vários sites já apontaram que utilização beira os 6%, o que já é um avanço.
Uma empresa norte americana já faz essa medição por acesso à internet,inclusive por falta de opção,os resultados divulgados por essa empresa se tornaram praticamente padrão mundial,na minha opinião também não é confiável,pois se o sujeito não acessar um dos sites pré determinados pela pesquisa,seu sistema operacional não será contabilizado.
Há um erro no texto,desktop é aquele computador de mesa,que é um gabinete com tudo montado e vários componentes espetados nele,notebooks e netbooks entram na categoria dos acessos móveis,como os smartphones,nos dispositivos móveis,a tendência é um crescimento contínuo de sistemas usando o kernel linux (MeeGo da Intel + Nókia em parceria com a Canonical e Android + ChromeOS do Google que o digam).
Assim como o telefone fixo,o desktop clássico não desaparecerá,mas deixará de ter relevância,daqui pra frente,em se tratando de acesso à web,o domínio será dos dispositivos móveis,é só uma questão de tempo.
Só mais um pequeno detalhe:A microsoft teve que apelar para o já obsoleto Windows XP para conter o crescimento de linux nos netbooks e alguém em sã consciência jamais tentaria trocar o sistema operacional do seu caro smartiphone,pois a chance de ser dar mal é muito grande…
Ai vem o NetApplications com suas estatisticas tendenciosas falando para todo mundo que Linux tem 1 %. Inclusive aparece na televisão.
Com certeza devemos desconfiar de tudo mesmo .
@Ricardo,
Até concordo com vc, mas as pesquisas são sempre controversas mesmo(pelos seus métodos) e o resultado é consequência dos olhos de quem vê. O próprio número de vendas é usado pela MS para atestar o sucesso de seus produtos… Ninguém contabiliza os usuáros que fazem o caminho inverso(quantos?) que compram um equipamento com windows e colocam outro sistema, seja para conhecer ou por gosto mesmo(talvez por não conhecerem seus direitos de terem o valor do SO devolvido caso não venha instalado na máquina- tipo o SERPRO…). Sem falar os adeptos de I.E e afins via wine, que sabe Deus como são contabilizados…
Acho as estatísticas suficientemente confiáveis. Se existem tantos usuários de Linux assim, eles não acessam a Internet ou não frequentam nenhum grande portal monitorado?
Outra coisa, como o @Ricardo já falou: quantas pessoas que compram máquina com Linux continuam com ele depois de alguns meses?
Em números absolutos, pode até ser que haja um pequeno crescimento, mas em market share, infelizmente, falta muito pra que ele ganhe mercado.
O pior é que a evolução das distribuições tem ficado bem aquém do necessário.
Contar quantos computadores saem de fábrica com Linux OEM não leva a nada. O Linux é usado como alternativa para baixar os preços dos computadores que podem, então, ser vendidos sem uma licença Windows. Mostrar o quanto essas máquinas de tem share na linha do fabricante (1/3, 23%, o que for) é apenas mostrar quanto dos seus clientes optou por um computador de baixo custo em detrimento de um modelo melhor. Se fosse o contrário, o Linux estivesse nos modelos mais caros das linhas da Dell esses modelos teriam essa parcela das vendas? Não, obviamente. Ou seja, a escolha por esses modelos que vêm com Linux é orientada pelo preço, não pelo sistema operacional em si.
A maioria esmagadora das pessoas que compram esses computadores vai substituir o SO, com sorte por outro Linux, mas em geral pelo Windows. Eu mesmo, ao comprar máquinas de baixo custo da HP para clientes troco o Mandriva OEM por Debian ou Fedora (por conta da solução que temos). É ilusão achar que isso não acontece. Assim como é ilusão achar que as publicações sobre Linux no mercado indicariam que existe um número grande (e oculto) de usuários de Linux no desktop. Não há. Mas o Linux tem boa parcela do mercado servidores então os profissionais que usam Linux são sim numerosos. Mas mesmo aqui uma boa parcela faz como eu e como o próprio Augusto. Usamos Linux no servidor e Mac no desktop pessoal.
Andando nas ruas raramente se vê alguém usando Linux. Em locais públicos onde se pode acessar a internet (hotéis, cafés, bares, etc) eu não me lembro de ter visto algém, além de eu mesmo, usando um notebook com Linux. Nunca vi.
Estatísticas de sites são um problema. O exemplo do Ars Technica deixa isso claro. O site da Eletronic Arts, por exemplo, mostraria que só existe Windows. O Distro Watch mostraria que Linux é maioria. Isso é a mesma coisa que tentar descobrir o percentual de analfabetos de uma nação pesquisando em bibliotecas e bancas de jornal, ou descobrir o número de pós-graduados entrevistando índios na floresta amazônica. Se você estiver perguntando no lugar errado as respostas dirão uma mentira.
Como descobrir então? Serviços de busca. O Google sabe dizer quantos usuários de Linux existem de fato e poderia dizer qual parcela dos seus usuários únicos em um dia usa cada sistema. Mas não sei se eles disponibilizam esse tipo de dado ou se disponibilizariam.
Meu chute: O Linux tem menos de 5% do mercado desktop. Certamente menos da metade da base instalada de Mac OS.
Também acho que os sites de busca dariam uma estatística mais precisa, afinal quase todo mundo preciso utiliza-los diariamente. Acho que o google teria os números mais reais.
Sabem qual é a ironia? Dizerem que o MAC OS X tem aproximadamente 10% de mercado! A única vez na vida em que vi esse sistema rodando foi em 1999, quando o RioCentro promoveu uma feira de móveis e Informática. De lá para cá, só vi o notebook da Apple uma única vez e mesmo assim, fechado. Já o Tux, já cansei de ver neguinho usado (e reclamando)… &;-D
@Ednei
10% do mercado americano ;)
A NetApplications, basicamente, só vê sites do mercado americano, por ser uma empresa americana.
Se existe alguma empresa de estatística no Brasil que resolvesse criar tal pesquisa, dai os resultados seriam bem diferentes.
IMO:
90% Windows
5% Mac
3% Linux
1% BSD
1% Outros
Noticia tendenciosa.
Tem que ver também que o Windows é o que é devido as vendas corporativas.
Mas acredito que 1% é muito pouco. Se não me engano, em 1998 era 95% Windows, 4% Apple, e 1% Linux. Depois do Vista, só nos EUA, o Mac chegou a ser vendido em 22% dos computadores de lá. Acredito que, com a força do Ubuntu, esse número não deve ser muito inferior. O que eu estou dizendo é: a muito tempo a Microsft não tem mais 95% do mercado.
Acreido também, como disse um colega acima, que o linux tenha entre 5% e 10%. Até um tempo atrás o Mac tinha 11% (deve ter aumentado). Se o Mac tinha 11%, eu acho muito difícil o Linux ter menos.
Ednei, você pode não ter visto muitos Macs por ai, mas eu vi, todos meus amigos estão usando e estou falando de uma turma de programadores não são designers. O Mac OS X tem a vantagem do hardware, enquanto Windows e Linux tem que se virar para funcionar em tudo quanto é tipo de hardware o Mac tem hardware controlado e fica muito mais fácil desenvolver um bom sistema se você sabe exatamente as características do hardware e alem disso quase ninguem que compra um Mac vai substituir o OS por outro. Para que né?
Não consigo imaginar uma métrica que de resultados confiáveis tudo é muito cheio de suposições.
@marcosalex e outros, olhem o link que eu coloquei. Leiam -se possível- até os comentários.
Dá pra mudar a string do navegador (http://broadcast.oreilly.com/2010/09/debunking-the-1-myth.html#comment-3108229), dá pra comprar com windows e colocar linux (vice e versa), etc, etc.
Linux é 2%, pois a maioria usa dual-boot. Muita gente usa Linux, só não saem gritando por ai: “Ei, olhem para mim, eu uso LINUX!!!”
Concordo com quem disse que devemos contribuir (e ponto). :)
Então o Linux está pro mercado assim como a matéria escura está pro universo… hauahauha. Muitos cientistas creem (e pesquisam) que ela esteja em algum lugar, mas ninguém sabe onde :-)
Eu particularmente vi Mac poucas vezes. A maioria do pessoal que eu vejo usa Windows e uma pequena parte Linux.
Creio que no Brasil o próprio Mac está numa situação parecida com o Linux, mas tem como vantagem a oferta de aplicações comerciais (por causa do mercado americano).
Não sei, 1% é muito pouco mesmo. E se vc tomar 1% dividido entre 100 empresas (distros), vc tem todas estas empresas disputando um mercado ínfimo. Não creio que seja comercialmente interessante uma empresa (como Red Hat, Mandriva (é, essa já era), Canonical e Novell) querendo disputar só 1% do mercado total.
Mas em parte concordo com o Marcos Alex, no comentário acima. Não vejo uma grande massa de usuários Linux em grandes portais. Eu mesmo acesso muito pouco este tipo de site, como UOL, etc. Falta ao Linux exposição na mídia como um sistema fácil de usar e concorrente real ao Windows, e não somente como um sistema somente para nerds e programadores.
Outra estatística interessante é da Wikimedia:
http://stats.wikimedia.org/wikimedia/squids/SquidReportOperatingSystems.htm
De acordo com a Wikimedia quase 2% que visitam o Wikipedia ou outros sites deles usam GNU/Linux.
Desses quase 2% o Ubuntu tem 0.73%
“Acho as estatísticas suficientemente confiáveis. Se existem tantos usuários de Linux assim, eles não acessam a Internet ou não frequentam nenhum grande portal monitorado?”
Ninguém está afirmando que exista uma “china inteira” usando linux,mas também é um tanto estranho permanecer com 1% desde a década passada,época em que linux não era tão amigável como hoje,quanto aos sites monitorados,se tomassem como base o Facebook,o portal Yahoo e o portal Windows live,que são os sites mais acessados do mundo,meu sistema (ubuntu) não seria contabilizado,pois não frequento nenhum desses sites.
Se for apenas 1% mesmo… esse 1% é bem barulhento :D
Não faço questão que todos usem o linux. Usa quem quer e quem está satisfeito com ele. O resto, bem eu não ligo pro resto
Interessante, como que um sistema que tem 1% de usuários tem um blog dedicado que é O MAIS visitado do Brasil
http://www.zoomdigital.com.br/os-50-blogs-mais-famosos-do-brasil/
Para quem gosta, tem essa também: http://w3schools.com/browsers/browsers_os.asp :)
@Willian, isso pq quem acessa o w3c schools é mais acessado por pessoas da área técnica, onde o Linux normalmente é mais famoso e usado que entre “pessoas comuns”.
Bem, eu não arrisco chutar números, mas entre meus conhecidos, tenho visto crescer mais o número de usuários Mac do que usuários Linux para uso pessoal. Por outro lado, aqui na empresa tem começado um incentivo ao uso de Linux, por enquanto restrito a menos de 10 pessoas, porém, com a possibilidade de estender-se a algo próximo de 1.000 usuários nos próximos anos, se der tudo certo.
vejam, só pra completar, minha cidade fica no interior do nordeste, cerca de 45.000 habitantes, venha aki e faça uma pesquisa, quantas pessoas conhecem um OSX e quantas conhecem o Linux, e tirem suas conclusões, nem vou responder, daí mesmo sem ter contatos com as pessoas aqui, digam.
Como pode o OSX ter uma porção maior que linux no Brasil?
país de terceiro mundo e bla bla bla …