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IDG: Linux em Desktop, um namoro que não deu certo

“Foi publicado no IDG Now! este artigo bem interessante mostrando porque o Linux ainda não é muito adotado em Desktop.

Eu particularmente concordei e descordei em alguns pontos que eu expus aqui.

Qual é a sua opinião?”

Enviado por Roger Lovato (rogerΘlovato·com·br) – referência (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-03

Comentários dos leitores

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    geek (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:10 am

    To nem aí.
    Linux no Desktop é igual eu tentar provar que ATEÍSMO é mais lógico para “crentes”.
    Eu sei o que é bom pra mim, foda-se quem insiste em outro caminho.

    geek, esse f**** não faz parte do espírito livre, melhor apontar as vantagens (que são muitas) e as desvantagens que também são muitas.

    Além disso, há muitos motivos para não usar Linux: por exemplo, estou usando, neste momento, um notebook com Ruindos, simplesmente porque não encontrei uma forma de fazer o wireless funcionar nesta máquina, mas continuo usando Linux no desktop, sem problema algum.

    .deb (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:27 am

    Essa parece ser a terça-feira deprê do linux. Só notícia negativa!
    Mas, fazer o quê, é a realidade. Espero que sirva pra algo.

    Fernando (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:32 am

    CACETE

    usa linux quem quer…usa linux quem gosta. Porque não paramos de nos preucupar em quantas pessoas usam linux em desktop e usamos saporra.

    O linux ja é muito usado em vários aparelhos e ninguem faz um levantamento do uso disso.

    Vamos deixar de lado isso pessoal. Vamos usar nossos sistemas livres de malwares e gozar.

    G85 (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:40 am

    Eu passei a usar o Linux preferencialmente como desktop faz uns 3 anos embora exporadicamente usasse antes disso, mas sem familiaridade com o sistema. Desde então, estudei e frequentei foruns para resolver problemas, agora posso dizer que acho o sistema Linux muito facil de usar.
    O Windows tem uma historia usamos ele por muito tempo começando pelo DOS que eram comandos como os do Linux. Com o passar do tempo evoluiu ficando mais facil, mas a cada nova versão todo mundo reclamava e ainda reclama, porque modificam as coisas e tudo muda de lugar como citado pela materia se referindo ao Linux.
    Em fim, acredito que o Linux não pega, porque existe parceria entre empresas que não aconteçe com o Linux, esse o verdadeiro motivo acredito eu citado também na materia.

    Ronieri (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:45 am

    Eh talvez seja como o Morimoto falou. Que o Linux ja eh sucesso roda na maioria dos servidores roda ainda em muitos celulares, modens, roteadores domesticos, etc.
    Bom e desktop qual a marca para o sucesso? 10.. 20 .. 80%
    Nos meus computadores ja é, na maioria da dos nerds tambem.. Espero q aqui no meu trabalho tambem seja algum dia. Abraços a todos!

    Luan Almeida (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 9:55 am

    “Devagar e sempre”.. mas acho que agora existem algumas distribuições que estão realmente valendo a pena no desktop, apresentem elas aos seus amigos =D… O grande defeito do Linux é games, sem dúvidas.. no mais, o que o Windows tem que ele não tem? bugs? virus? BSOD? hehehe

    Monge (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 10:06 am

    SL precisa deixar de ser um movimento religioso, e passar a ser discutido como uma tecnologia.

    O pensamento radical e limitado dos “extremistas da linha de comando”, aqueles que consideram que distribuições amigáveis são “impuras”, tem sido o pior fator para a adaptação do Linux ao desktop.

    Tecnologicamente, o Linux está maduro, e pronto para o desktop. O problema, agora, é cultural. É preciso que as pessoas (usuários, desenvolvedores, evangelistas) entendam que um SO precisa ser invisível aos olhos do usuário.

    A maioria dos geeks dirige automóveis, sem ter a menor noção de mecânica… por que então eles querem que todos os usuários de computador editem arquivos de configuração de seus SOs na mão???

    A grande vantagem do Linux (SL em geral) é que você PODE ter acesso aos segredos internos, e PODE modificá-los, se assim desejar; mas isso não significa que você seja OBRIGADO a ter tais conhecimentos, se não o deseja. Esse é o detalhe, que faz toda a diferença.

    Eduardo Siemann (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 10:07 am

    Consegui ler até a metade da primeira página, sendo usuário que já fui do Windows desde o 95, 98, 98SE, 2000, XP e Vista. Quando comecei a trabalhar usei RedHat na empresa, depois fui instalando Slackware em casa e depois parti para o Ubuntu 5. E depois de usar o Leopard em um cliente e ver que a Apple simplismente demora séculos para lançar a versão 6 do Java e além disso não suportar PowerPC. Linux concerteza é o melhor, tenho windows em casa só para jogar mesmo, até meu irmão de 10 anos prefere o linux. “As interfaces de Linux são ruins e mal acabadas” e “Fora isso, há também o problema de compatibilidade”, bom não sei quanto pagaram para ele, mas todos que veem meu desktop com compiz perguntam “como eu deixo meu desktop assim?”. Bom entre Windows, Mac e Linux, fico com o último mesmo o mercado jogando contra ele. Porque atualização do Windows é um século para baixar e e ainda na instalação pode ser que ele nunca mais volte a funcionar e esperar pela Apple não tenho tanta paciência. Além disso a facilidade de instalação com o link da Universidade baixando a 1500kb/s os pacotes do Ubuntu quem vai querer outro um Windows 7 ou um Leopard da vida?

    aí sim eu li um comentário inteligente! heheheh

    tenho o mesmo ponto de vista que você nesse ponto monge… parabéns pelas bela forma de expressar.

    Estevam (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 10:14 am

    Segundo minha visão, os motivos do Linux não dominar os desktops, pela ordem de relevância:

    1 – Microsoft fazer vista (desculpem o trocadilho) grossa para a pirataria do windows;
    2 – Políticas da Microsoft de difusão do windows nos ambientes educacionais, criando o hábito nas criaças e jovens;
    3 – Péssima qualidade da adaptação das distribuições Linux no programa Computador para todos;
    4 – Preguiça ou ignorância dos administradores de ambientes corporativos, que mantêm desktops Windows nas empresas porque quando ocorrem problema, é fácil jogar a culpa no Windows e no usuário, dizendo que está funcionando em todos os outros lugares; quando o desktop é Linux e o adminstrador não consegue resolver, ele fica parecendo incompetente.

    Na minha visão, dados os números atuais, nem dá de avaliar ou analisar ainda “os motivos do Linux não dominar os desktops”. O que dá de analisar objetivamente é o conjunto de motivos que explica a presença ou ausência dele em determinados nichos, ou os passos para fazê-lo crescer nestes nichos, ou chegar a outros.

    Mesmo no caso de softwares livres populares, como o Firefox, a fatia existente é pequena demais para justificar uma análise objetiva sobre “os motivos do Firefox não dominar os navegadores”.

    no dia que uma empresa necessitar da falha do concorrente para que ela ganhe clientes, pode-ser considerar que essa é uma empresa atrasada, fora do mercado e sem um produto de qualidade superior para o cliente final.

    traduzindo… se for esperar que a microsoft vacile em tudo quanto é motivo para que o Linux ganhe lugar nos desktops, então pode esperar eternamente, pq esse dia nunca irá chegar. hehehe

    na boa? se o windows parasse de existir do dia pra noite, vcs acham que o linux realmente teria mais usuários que o mac OS e outros sistemas? tsc tsc tsc

    Concordo com o comentário do MONGE em número, grau e gênero.

    Em primeiro lugar eu não acredito que o linux seja usado em menos de 1% dos desktops e nem que o MacOS X seja usado em quase 10%, como citado na reportagem e baseando-se nas estatísticas divulgadas pelo Net Applications

    http://marketshare.hitslink.com/report.aspx?qprid=8&qptimeframe=M&qpsp=120

    Pode-se ver em outras estatísticas que o linux possui mais de 2%, está crescendo mês a mês e o market share do mac estaria em torno de 5%

    http://www.w3counter.com/globalstats.php

    Já vi há pouco tempo uma outra notícia que falava em pouco mais de 3% para o linux. Resumindo, como toda estatística, os números podem ser facilmente manipulados fazendo amostragens diferentes e insuficientes. O MacOS X tem forte presença no mercado americano e alguns poucos países mas a sua presença é ínfima no Brasil e nos países de terceiro mundo e em desenvolvimento em geral e também não é tão grande na Europa por causa do custo das máquinas da Apple, falta de presença da empresa nestes países e abundância de disponibilidade de software pirata para windows (sim, isso é uma realidade no Brasil e em muitos países).

    Muita gente também tem o linux num desktop, doméstico ou corporativo, em dual boot e ainda usa o windows para navegar por não saber configurar softmodems, wireless, 3G, ADSL, etc ou porque os sites comerciais que acesam (e que são monitorados para essas estatísticas) só funcionam com o bendito Internet Explorer. Muitos desktops linux também são usados em funções dedicadas como caixas de lojas, terminais de acesso a sistemas corporativos em mainframes, etc. Ontem mesmo eu vi num supermercado Extra a caixa usando uma máquina linux para registrar as compras.

    Eu uso linux em desktops há mais de 10 anos e apesar de concordar que naquela época só geeks conseguiriam instalar o linux, hoje a coisa está muito diferente. Há algumas dificuldades com suporte a alguns hardwares xing-ling e às vezes alguns procedimentos mais complexos de configuração, mas isso depende muito da distribuição usada e da combinação de hardware da pessoa.

    O que prende mesmo as pessoas no windows são aplicativos legados que não podem ser susbstituídos de uma hora para outra (isso acontece muito em empresas), inércia das pessoas em mudar qualquer coisa (caso dos aplicativos proprietários tradicionais que já possuem alternativas livres funcionais mas exigem um reaprendizado), joguinhos (isso não é culpa do linux e o mac também sofre o mesmo problema), necessidade de edição de documentos MS Office mais complexos (com macros p.ex) e sites porcos feitos somente para o IE. E o monopólio do windows e do MS Office vai puxando todo o resto dos produtos da empresa.

    Como usar qualquer sistema não windows é nadar contra a maré, usar linux no desktop é mais uma questão de vontade pessoal e por isso geralmente as pessoas que não entendem nem dão importância à filosofia do software livre desistem logo nas primeiras dificuldades. Logicamente é mais prático ficar com o windows e programas proprietários conhecidos ou comprar um Mac e engolir o pacotão empurrado pela Apple.

    Poucas pessoas compreendem que mais importante do que o fator custo baixo para adoção do linux ou mesmo a filosofia do SL (para os que não ligam para isso) é que usando linux e softwares livres você garante uma maior independência de fornecedores. O uso de linux e SL garante a independẽncia e a liberdade de mudar de fornecedor na hora que quiser. Se o kurumin, o Conectiva Linux ou qualquer outro software livre comercial ou não acabar você terá quase sempre alternativas e pode até mesmo ir usando o software abandonado por um bom tempo, já que tem o código-fonte dele para ir adaptando.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:05 am

    Não acho que o Linux HOJE garanta maior independência de fornecedores que o Windows, muito pelo contrário. Quantas placas de vídeo funcionam decente no Linux? Quantos modelos wireless? O Windows graças ao número de drivers sim, é mais flexível pra escolha de fornecedores. Senão, o que você economizar na licença do SO vai gastar no hardware ou no técnico pra configurar.

    Outra coisa a se estudar, é que Mac OS também enfrenta o comodismo dos usuários e a falta de aplicativos próprios, sistemas legados, etc e mesmo assim está crescendo mais que o Linux.

    Se eu fosse enumerar alguns fatores que levariam o Linux a ganhar mais mercado:
    - qualidade das distribuições pré-instaladas, e de preferência com um wine configurado pro cara rodar os CDs de joguinhos que ele compra na banca.
    - não precisa ter uma distribuição única, mas padronizar melhor as distribuições, com a mesma árvore de diretório e com os mesmos arquivos de configuração (só o Apache já vi 5 variações de nomes pros arquivos dele conforme a distribuição) pra conseguir atrair mais empresas a desenvolver produtos pra Linux e oferecer suporte
    - trabalhar em bibliotecas e frameworks que funcionem bem no Windows e Linux pra que seja fácil fazer aplicativos multi-plataforma.
    - a MS faz todo um trabalho de evangelização, com palestras e eventos sobre a plataforma pra empresas e usuários comuns. As distribuições de Linux raramente o fazem e as instituições que fazem focam muito mais o usuário técnico e acadêmico.
    - procurar parceria com empresas grandes de “killer-apps” pra trabalhar em porte de seus aplicativos. Adobe, Corel, Autodesk, Borland,…raramente é visto alguma pareceria delas com Canonical, Red Hat, ou alguma fundação que desenvolva bibliotecas conjuntas para os aplicativos funcionarem em múltiplas plataformas.

    Rodrigo Padula (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:10 am

    A matéria é interessante, parabéns ao Igor do Projeto Fedora Brasil pelos esclarecimentos.

    O que falta para muitos são informações como as prestadas pelo Igor de forma clara e sem radicalismo.

    Helvio (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:15 am

    “É preciso que as pessoas (usuários, desenvolvedores, evangelistas) entendam que um SO precisa ser invisível aos olhos do usuário”

    Concordo, e acho que ainda há um caminho a trilhar aqui. Dia desses, numa atualização automática do Drakx (Mandriva), o Firefox voltou a ter um problema com o desktop 3D.

    Henrique (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:16 am

    Linux hoje é fácil de instalar, é fácil de usar e já tem um bom suporte a hardware. Ele não pegou porque faltam 2 coisas: coesão e uma biblioteca de softwares decentes.

    A falta de padrão para distribuição de binários na plataforma é um problema sério, porque torna uma distribuição incompatível com outra. Isso limita a capacidade e o interesse de desenvolvedoras em distribuir software de qualidade e pago na plataforma. E sem software de qualidade, software que pessoas do mundo real usam, não há como querer que Linux tenha aceitação no mercado.

    Oras, até os próprios desenvolvedores open source estão migrando para Mac hoje em dia, dada a qualidade da plataforma apoiada no Unix e os ótimos aplicativos disponíveis. Não há nenhum forte motivo para se usar Linux hoje em dia, nada que atraia para a plataforma, então ele vai estagnar no mercado mesmo.

    O Linux não pega no Desktop porque o povinho não quer Linux, quer Windows, e quer Office e quer jogar Counter Strike !!! Sinceramente, insistir com essa gente é jogar pérolas aos porcos. O Linux está pronto para quem quiser usa-lo e ponto final. Quer usar Linux ? Baixa, instala e usa. Não quer ? Não use, e não invente desculpas esfarrapadas !!! Ele é como é não vai mudar só porque você quer !!!

    tenchi (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:36 am
    cochise (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:38 am

    http://getclicky.com/global-marketshare-statistics
    71596 unique web sites
    Linux 1,52

    http://www.w3counter.com/globalstats.php
    19,283 websites
    Linux 2,13%

    em quem confiar?

    Além do mais, metade dos argumentos da IDG são a mais pura desinformação, porque se a interface do linux é diferente da do windows, a do mac também é e isso não fez ele cair.

    cochise (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:43 am

    uahahahah

    “Site Note: We have changed the way we track Mac share. In the past, we broke down Mac share by CPU (Intel vs. PPC). From now on, we will be breaking down Mac share by Mac OS version (like Mac OS X 10.5). Some of this month’s reports on Mac share will be affected.”

    Da página inicial do market share http://marketshare.hitslink.com/

    Ou seja, o crescimento do mac na verdade é a correção dos macs sem processador powerpc que eram incluídos em windows…

    Tanto barulho por nada.

    Sergio José Dias (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 12:17 pm

    Acho que se as distribuições GNU/Linux desejam realmente aumentar o número de usuários no desktop ela terão que tomar algumas iniciativas básicas:
    a) Formar técnicos de informática especialistas em Gnu/Linux, nos tais cursos de montagem e manutenção, pois são eles que instalam e mexem na maioria dos computadores;
    b) Fazer campanhas publicitárias falando sobre o software livre mostrando e demonstrando as vantages de seu uso em relação ao windows;
    c) Estabelecer parcerias com ong’s, sindicatos, as mais diversas associações, pois a utilização do Gnu/Linux nos remete a uma discussão política também, ou seja, o rompimento com o monopólio da MS.
    d) Por fim cabe a todos os usuários das mais distintas distribuições devem criar uma cultura de apoio mútuo e desinteressado, o que talvez seja o mais difícil, dados aos interesses em curso;
    Enfim, quando vejo que nem mesmo, pessoas que seriam potenciais usuários do Gnu/Linux desconhecerem completamente a sua existência vejo que as distribuições deveriam se esforçar mais para dar visibilidade ao seu belo trabalho. Estou digitando estas linhas do Fedora 10 e sinceramente não vejo diferença entre ele e o windows atualmente. Ou seja, falta “bater o tambor” e avisar a rapaziada.
    Um outro aspecto, que provavelmente não está sendo levado em consideração e deixo como dúvida é o seguinte: Será que interessa as distribuições democratizar o acesso ao Gnu/Linux, uma vez que a maioria está hoje no mundo dos servidores e ganhando muito dinheiro com isso?

    Acho que não, Cochise. O que eles explicam é que antes, no relatório por versões de sistemas operacionais, faziam a “quebra” do Mac OS baseada na arquitetura – e assim tínhamos as subcategorias Mac OS Intel e Mac OS PPC. Agora mudou para a quebra por versão do Mac OS, e assim surgem as subcategorias Mac OS X 10.5 e Mac OS X 10.4.

    Os relatórios são afetados na medida em que, se você consultar o gráfico específico de uma das versões do Mac OS X, não verá dados dos meses anteriores, já que até dezembro a medição dele era por arquitetura, e não por versão.

    ” Acho que se as distribuições GNU/Linux desejam realmente aumentar o número de usuários no desktop ela terão que tomar algumas iniciativas básicas:
    a) Formar técnicos de informática especialistas em Gnu/Linux, nos tais cursos de montagem e manutenção, pois são eles que instalam e mexem na maioria dos computadores;
    b) Fazer campanhas publicitárias falando sobre o software livre mostrando e demonstrando as vantages de seu uso em relação ao windows;
    c) Estabelecer parcerias com ong’s, sindicatos, as mais diversas associações, pois a utilização do Gnu/Linux nos remete a uma discussão política também, ou seja, o rompimento com o monopólio da MS.
    d) Por fim cabe a todos os usuários das mais distintas distribuições devem criar uma cultura de apoio mútuo e desinteressado, o que talvez seja o mais difícil, dados aos interesses em curso;
    Enfim, quando vejo que nem mesmo, pessoas que seriam potenciais usuários do Gnu/Linux desconhecerem completamente a sua existência vejo que as distribuições deveriam se esforçar mais para dar visibilidade ao seu belo trabalho. Estou digitando estas linhas do Fedora 10 e sinceramente não vejo diferença entre ele e o windows atualmente. Ou seja, falta “bater o tambor” e avisar a rapaziada.
    Um outro aspecto, que provavelmente não está sendo levado em consideração e deixo como dúvida é o seguinte: Será que interessa as distribuições democratizar o acesso ao Gnu/Linux, uma vez que a maioria está hoje no mundo dos servidores e ganhando muito dinheiro com isso? ”

    Para isso teria que existir uma empresa por trás. E aqui no Brasil as “distribuições” são empresinhas “fundo-de-quintal” sem a menor condição de manter um projeto como esse. talvez a Mandriva, mas como eles estão com o pires na mão, e nunca abraçaram de verdade o mercado brasileiro, duvido muito…

    Monge (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 12:41 pm

    O Linux não pega no Desktop porque o povinho não quer Linux, quer Windows, e quer Office e quer jogar Counter Strike !!!

    pois é… eu acho que o Linux não pega no desktop porque o “povinho” quer ditar o que o usuário deve usar… Eu sou fã do Urban Terror, mas se alguém prefere o Counter-Strike, quem sou eu para condená-lo? – software não é religião!!! – e mesmo se fosse, vivemos em um país com liberdade religiosa!!!

    A falta de padrão para distribuição de binários na plataforma é um problema sério, porque torna uma distribuição incompatível com outra. Isso limita a capacidade e o interesse de desenvolvedoras em distribuir software de qualidade e pago na plataforma. E sem software de qualidade, software que pessoas do mundo real usam, não há como querer que Linux tenha aceitação no mercado.

    Esse sim, é um ponto fundamental. E não é somente entre diferentes distribuições, mas todo o toolchain (gcc, libc, e demais bibliotecas, APIs e ABIs) muda a cada versão do kernel.

    Alguém pode argumentar que o uso de pacotes para cada distribuição (.deb .rpm …) resolvem esse problema, mas aqui entre nós, isso representa um retrabalho sem sentido, sem falar que é impossível manter os pacotes atualizados com todos os projetos.

    Cochise, sobre sua comparação entre dados do getclicky e do w3counter, me parece que você não deve confiar em nenhum dos 2, porque nenhum deles é sobre adoção de Linux no desktop.

    Hummmm….

    ….alguém já tentou fazer uma plataforma de Marketing em cima do Linux no desktop ????

    Os argumentos de que o Linux é diferente e por isso não “pega” é papo furado, balela !!!

    MacOsX é diferente do Windows tb e aí ???

    Marketing….usuário de computador em geral é “Maria vai com as outras”, basta ele ver na TV, Info Exame, na mídia em geral, etc etc etc para chegar a conclusão…“Taí é legal !! vou usar”.

    Simples assim…..mas precisa ter din din e principalmente compromisso dos parceiros para fazer a parada funcionar !!

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    UM PONTO DE VISTA DIFERENTE

    O linux é qualidade mas vai precisar de anos para vencer uma barreira cultural. OK, mas já temos hoje mais 1.500.000 usuários. Vejam bem: isto não acontece só com o linux e nem só em nosso segmento; por exemplo, existem mais de 200 canais no controle remoto de alguns e a audiência vai além de 60% para um só canal de TV e de programação horrível e tendenciosa. Uma TV Cultura faz coisa de extrema qualidade e só obtém alguns pontinhos de audiência.No teatro produzimos uma peça com o melhor que temos e apenas alguns gatos pingados comparecem. O cinema de arte não tem nem recursos para continuar produzindo novas películas, e assim por diante.

    Mas uma nova geração universitária e de pesquisadores está revolucionando a maneira de se proceder escolhas racionais em muitas áreas, inclusive a de informática. É uma questão de tempo para o triunfo da qualidade! Do linux também, é claro!

    Caio (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 1:21 pm

    Se vier mais uma notícia negativa hoje eu morro.

    Tá certo. Aquele “cara” da Simples Consultoria é o último que eu contrataria no universo.

    “As interfaces de Linux são ruins e mal acabadas”

    “Com os outros sistemas, a maioria dos aparelhos são reconhecidos facilmente pelo computador. Mas, com o Linux, você mesmo tem que procurar pela solução.”

    Desculpa, mas isso é PIADA.

    A minha última instalação, do Ubuntu por exemplo, detectou tudo: Som, Vídeo, Webcam, Adaptador Wireless, etc…

    Por que ninguém diz porque é que a Apple com tanto marketing também não “vingou”, relativamente dizendo, em relação ao Windows?

    Facada (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 1:34 pm

    Me moderaram e so pq falei a verdade sobre o Mac & Apple !

    Facada, salvo engano, nenhum comentário seu foi moderado. Você não está vendo ele aqui, porque você o inseriu em outra notícia – a das 8h.

    Vando (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 1:43 pm

    O melhor SO é o que te atende em suas necessidades.
    Linux atende as minhas, então eu uso Linux.
    E se não atendesse? Fácil, busco um que atenda!
    Sem sofrimento e sem polemica…
    []‘s

    george (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 1:48 pm

    Para mim é bem simples: o linux não é adotado massivamente pela mesma razão que pirâmides econômicas fazem sucesso, apesar de todo mundo saber como acabam. Lei do menor esforço. A maioria das pessoas não quer trabalhar honestamente e viver uma vida digna. Quem encher o fiofó de dinheiro sem ter q fazer muita coisa. E se tiverem que cometer algum ilícito, a maioria da maioria topa. Quem vai querer usar um sistema que é necessário dar três comandos para instalar alguma coisa, no caso compilado a partir dos fontes, se (apesar de todas as vantagens técnicas advindas do processo de compilação) quando é muito mais fácil e menos trabalhoso clicar duas vezes em cima do setup.exe? Se o .exe tiver um vírus? Ninguém pensa nisso. Ou pelo menos, a maioria não pensa nisso.
    A maioria é massa de manobra. A maioria é maria-vai-com-as-outras. A maioria não questiona. A maioria é acomodada. Eis a realidade.
    Não é o linux, é o psiquê da maioria. E isso é assim mesmo. Como diz o sábio popular, “o que seria do verde se não fosse o amarelo”?

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