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Especial no G1: portal ensina a trocar o Windows pelo Linux

Texto explica com detalhes uma instalação comum de distribuição desktop. Semana que vem terá complemento sobre a pós-instalação.

Escreve o Fernando Panissi, da coluna Tira-Dúvidas, no G1:

Netbooks, notebooks e computadores populares estão sendo vendidos aos montes com distribuições do Linux, o sistema operacional gratuito criado pelo finlandês Linus Torvalds. Eu usei o termo distribuição, pois uma característica do Linux é a existência de diversas versões do sistema, com uma série de diferenças e peculiaridades.

O comportamento das pessoas em comprar computadores novos, que vem de fábrica com Linux, é automaticamente irem atrás de uma pessoa para instalar o Windows. Isso baseado em uma visão incorreta, de que o Linux é um sistema é difícil de usar e possui diversas incompatibilidades com aplicativos comuns no Windows.

Acredito que é importante para as pessoas conhecerem outras opções de sistemas operacionais, e ter ciência de que é possível usá-los sem qualquer dificuldade ou perda de agilidade nas tarefas do dia-a-dia.

Por conta disto, farei escreverei duas colunas especiais sobre o tema. Hoje mostrarei como instalar o Linux em um computador e para isto escolhi a distribuição Ubuntu 8.10. O arquivo tem cerca de 700 MB e cabe em um CD. (via g1.globo.com)

Saiba mais (g1.globo.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-03-03

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    André Machado (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 10:35 am

    É, depois das duas colunas onde o G1 detonou o Linux, é o mínimo que eles poderiam fazer.

    Frank (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 10:55 am

    Boa iniciativa a do G1. Ultimamente tenho percebido que as pessoas estão perdendo o medo do Linux, embora muitas ainda sejam resistentes.

    Conrado (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:27 am

    Boa a matéria. Só precisam ser mais profissionais nas informações, já que o LINUX em si, não é um S.O.

    O_o

    Andre (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:47 am

    @Conrado
    Explique-se!
    Na minha visão, o SO é o Kernel, ou seja, o “LINUX em si”.
    As distribuições são outra coisa!

    Marcelo (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:50 am

    É difícl de explicar, muitas pessoas acham que Internet explorer e Messenger é Internet…

    Marcelo Vilar (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:56 am

    Concordo com o Marcelo! Acho que artigos que são direcionados a leigos não devem ter detalhamento técnico! Acho que não deveriam nem ter entrado no assunto de distribuições!

    israroot (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:56 am

    “Boa a matéria. Só precisam ser mais profissionais nas informações, já que o LINUX em si, não é um S.O.

    O_o”

    Tem que complicar.
    Então se explica pela primeira vez sobre Linux e começa a falar em Gnu/Linux, explicar o que é software livre, a maldade existente no coração de quem desenvolve software proprietário e já temos um desistente em usar Linux.

    Gostei da visão do autor do texto. Ele por não ser íntimo do sistema conseguiu explicar dde uma forma descomplicada.

    Joao Avelino (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 1:00 pm

    Sempre fico na dúvida sobre essa nomeclatura exigida pelo Stallman…
    Devemos usar “Gnu/Linux” por que é a junção do software GNU (utilitários, compilador, libs, ect…) com o Kernel Linux. Certo?
    Se sim, então se eu uso em conjunto com o Gnome eu deveria chama-lo de “Xorg/Gnome/GTK/Gnu/Linux”?

    Linux = Ubuntu ???

    Não vejo nada de fácil no Ubuntu !!! O Mandriva e o OpenSuse são muito mais “parecidos” com o MS-Windows, tendo um painel de controle centralizado, etc e etc… para mim o Ubuntu é o mais simples que existe para usuários Linux, e não para MS-Windows.

    foo (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 1:15 pm

    Joao Avelino

    Sem os utilitarios e bibliotecas GNU o sistema fica inoperante, o que nao acontece caso o Xorg, o Gnome ou GTK sejam removidos.

    Joao Avelino (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 1:24 pm

    Interessante. Não havia considerado isso… São elementos interdependentes, logo, o uso de “GNU/Linux” é necessário e a inclusão do “Xorg” (e demais) é dispensável.

    No BR-Linux são adotadas ambas as definições (linux como kernel e linux como sistema operacional). A questão consta inclusive na FAQ do site.

    Webmarlin (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 2:15 pm

    Você vai no supermercado, compra palha de aço Assolan e volta pra casa dizendo que trouxe o BomBril que sua esposa tava querendo. Essa é a tendência natural do ser humano de simplificar as terminologias quando se tem outros focos na vida. E cada um tem o seu. Querer que o usuário leigo, que está interessado em usar um “programa” onde ele possa abrir seus arquivos do “Word” e que esse “programa” pode ser o Linux, querer que adote nomenclaturas técnicas como GNU/Linux, é viver num mundo que não existe. É como chegar pro gordo na academia e dizer: “Vamos queimar esse tecido adiposo?”

    O G1 mandou bem, li a matéria e está muito bem feita, de fácil entendimento por qualquer pessoa que tenha um cérebro e não uma cabaça em cima do pescoço.

    Conrado (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 3:22 pm

    Pessoal, me desculpe mas, realmente, me expressei mal.
    Mas não tem nada de mais o “especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão, professor universitário e ministrante cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas” diferenciar o núcleo de um S.O de um S.O. Não desmereço o trabalho dele, mas se vai escrever um artigo, que faça corretamente para que os leigos não caiam em erros corriqueiros.
    E também não ligo para nomenclatura. Gnu/Linux ou Linux. O importante é entender a mensagem. =-)
    Abraços

    Conrado (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 3:32 pm

    Augusto Campos

    Desculpe, mas não tinha lido seu post.
    Retiro o que escrevi anteriormente..

    Bruno Amattos (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 7:14 pm

    Uma boa dica para quem quer começar no mundo linux mas tem medo é o Wubi. Criado pelos desenvolvedores do Ubuntu é uma maneira fácil de se instalar o linux sem parecer um bixo de sete cabeças para usuários windows. em http://compdicas.kabunzo.com/2008/09/29/wubi-como-instalar-o-linux-sem-mexer-no-windows/ mostram como utilizar o Wubi.
    Espero que ajude quem tem um pé atrás com o pinguim….

    Cadu (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 8:54 pm

    GNU/Linux? … hahahahahahahahaha

    Cadu (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 8:58 pm

    Conrado:

    O que falaste não tem cabimento. O kernel Linux é o SO. Ou por acaso na aula de Sistemas Operacionais eles explicam como construir um bash ou um ls ou um editor de textos? Se sim, então muda de universidade.

    Antes de querer definir SO como a distribuição Linux inteira, lê Modern Operating Systems[1] do Tannenbaum e olha lá no livro o que é ensinado. AQUILO é o Sistema Operacional.

    [1] http://www.amazon.com/Modern-Operating-Systems-3rd-GOAL/dp/0136006639/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1236124622&sr=1-1

    André Caldas (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 10:58 pm

    @André,

    Na minha visão, o SO é o Kernel, ou seja, o “LINUX em si”. As distribuições são outra coisa!

    André, note que o autor diz o seguinte:

    [...] distribuições do Linux, o sistema operacional gratuito criado pelo finlandês Linus Torvalds. Eu usei o termo distribuição, pois uma característica do Linux é a existência de diversas versões do sistema, com uma série de diferenças e peculiaridades.

    Quando você não sabe distinguir as coisas, acaba dizendo que o Linus criou o Linux! E agora? O que o Linus criou? A maioria que eu tenho visto até hoje, acha que esse negócio de software livre é invenção de um “jovem finlandês”…

    Certa vez, discutindo com uma colega sobre o assunto…
    Eu: O Cygwin, por exemplo…
    Amigo da colega: O que é “Cygwin”?
    Colega: É um “linux” pra windows.

    Bom… ela que tava argumentando sobre como é bobo querer distinguir as coisas, acabou falando a maior besteira. O “Cygwin” não tem a menor relação com o linux!! E isso prova que quando ela dizia “linux”, não estava falando do “linux”. Da mesma forma, eu acredito que o artigo não trata do “linux”.

    Note que a questão não é sobre o significado do termo sistema operacional. Ninguém está de fato interessado nisso. A questão é que você fala de duas coisas usando o mesmo nome! O cara chama tudo de linux… depois vem dizer que o Linus criou o linux!! Isso é o que dá origem à falácia de quatro termos que é causada. (Equívoco, Equivocation [inglês - mais completo])

    Quanto aos que ficam dizendo: “E o Xorg? E o OpenOffice?”. Isso também é uma confusão que na minha opinião foi criada pela argumentação da própria FSF. Eles diziam que a maior contribuição é deles e por tanto mereciam o nome… Isso também é bobagem.

    O fato é que apesar de hoje as distribuições incluírem Xorg, OpenOffice, etc., o projeto GNU iniciado em 1984 foi quem se propôs a criar exatamente o que se chama hoje de Linux (e não vem querer me convencer que quando as pessoas falam Linux estão falando do kernel). O que se chama hoje de “Linux” é o GNU. Fato! Só que o nome “linux” era mais marquetável, assim como o termo “open source”. A maioria desses que se dizem pelo FOSS não tem o menor interesse no “Free” (livre), talvez no “Free” (grátis). Esses são os primeiros a dizer: “pare de falar bobagem, eu chamo do que eu quiser”. Eu até concordo, você pode chamar do que você quiser, mas eu acho que apesar de você poder chamar do que você quiser, você não deveria fazer isso. Principalmente se você está explicando a história da coisa. (Note que: “… gratuito criado pelo finlandês Linus Torvalds.” é história!)

    Eu não vejo problema em se dizer que usa a distribuição Debian. Se alguém perguntar o que é uma “distribuição” você explica! Se você quiser dizer que o seu kernel preferido é o “linux”… vai fundo! Mas você sabe que não é isso a que você se refere quando diz que usa linux. ;-)

    Na minha visão, o SO é o Kernel, ou seja, o “LINUX em si”.

    Note que ninguém chama o MacOS de “Darwin”… =P
    Bom, mas essa discussão taxonômica não leva a nada…

    O fato é que se você diz “eu uso linux”, está dizendo bobagem! Não porque sua afirmação não seja verdadeira. Simplesmente porque não é do kernel que você tá falando. Se você diz eu uso o “sistema GNU”, então você tá falando do projeto GNU. Ninguém pensa que você tá falando do OpenOffice, por exemplo. Se você diz “eu uso uma distribuição chamada Debian”, então também não está cometendo nenhuma falácia de quatro termos.

    E por favor, eu gostaria de pedir a todos que não se revoltem quando alguém incomodado com sua injustiça histórica levantar a mão e dizer: “não é do kernel que você está falando!” De um modo geral, sem referência a nenhum caso em específico, é muito melhor quando a HISTÓRIA não é deturpada.

    André Caldas.

    Conrado (usuário não registrado) em 3/03/2009 às 11:12 pm

    Ok Cadu..
    Abraços.

    Sem os utilitarios e bibliotecas GNU o sistema fica inoperante, o que nao acontece caso o Xorg, o Gnome ou GTK sejam removidos.

    Não concordo com isso.

    Por muitas vezes, já expus aqui no BR-Linux que a existência de utilitários e bibliotecas GNU não seria necessária para que houvesse um sistema operacional Linux operante.

    Temos vários exemplos práticos disso.

    A grande maioria dos sistemas embarcados com Linux (além de algumas distribuições para máquinas de “mesa”) usam a biblioteca uClibc e os utilitários BusyBox, que não são do projeto GNU. E o kernel deles é Linux.

    Temos também o Android, que usa bibliotecas e utilitários provenientes de código do NetBSD e do OpenBSD, e não do projeto GNU. E o kernel dele é Linux.

    É claro que o projeto GNU merece crédito pelo que ele fez, e que bastante gente usa coisa da GNU.

    Merece crédito também pelo seu compilador (gcc), que muitas vezes não é incluído em certo projeto, mas que pode ter sido usado para compilá-lo (apesar de que em breve, espero, o llvm e outros compiladores livres ganhem mais força). Mas veja – o gcc também não é essencial para a “existência do Linux” – prova disso é que o Linux já foi compilado até mesmo com o Tiny C Compiler.

    Mas não concordo com o argumento utilizado. Isso leva algumas pessoas a propor o uso da nomenclatura “GNU/Linux” até mesmo em situações completamente genéricas, nas quais você nem sabe se tem ao menos uma ferramenta da GNU envolvida.

    E pior, tem gente que propõe o uso da nomenclatura “GNU/Linux” até mesmo quando é bem saido que não existe nada da GNU incluído no projeto em questão, como o que ocorreu aqui, por exemplo: http://br-linux.org/2009/samsung-tera-smartphone-com-linux-ainda-em-2009/#comment-40563

    s/bem saido/bem sabido/

    PsycoReal (usuário não registrado) em 10/03/2009 às 9:59 am

    Caros comentaristas.
    É exatamente isso que entrava o Linux, S.O., GNU, Kernel, Sistema Operacional, Distribuição, seja lá o que quer que chame!!!
    Fato é que cada um que estuda e trabalha com informática quer entender mais do que o outro. Isso contribui para a total deturpação do objetivo. Vocês que levantam a bandeira do software livre, são os primeiros a trabalharem para que ele NÃO seja adotado, com essa confusão toda e com esse embate inútil com base nos conhecimentos de cada um seja em faculdades, seja em livros do Tannenbaum. Quem usa em seu computador os programas (ó que fácil chamar tudo de programa pra todo mundo entender – já que não se trata de um TCC de curso universitário) mais chulés do mundo: windows XP, MSN Messenger, MS Office, Internet Explorer, Outlook Express, Nero Burning Rom e Norton Internet Security, usam com felicidade e fluência naquilo que querem fazer com essas “coisas” porque não tem ninguém que dá pitaco e complica o funcionamento desses “programas fechados”, “proprietários”. Tipo: ‘isso é pra ligar o computador’; ‘isso é pra escrever texto’; ‘isso é pra mandar mensagem pros amigos’; ‘isso é pra acessar Internet’… Saca???
    Pessoas interessadas, estudiosas e simpáticas aos sistemas livres e de código aberto: UNI-VOS!!! Ao invés de ficarem corrigindo-se, debatendo-se, trocando farpas e tirando queda de braço nos conhecimentos, SIMPLIFIQUEM para entrarem no mundo das pessoas que só querem conversar com outras pessoas num programa, ver vídeos na Internet, notícias, mandar e-mails e escrever textos e gravar CDs, por exemplo, ao chegarem em casa. Quando um cara chamar uma ‘distribuição’ de ‘sistema operacional’, deixa! Deixa mesmo… Se você sabe a diferença, ótimo!!! Ponto pra você; mas não se esqueça que a verdade é um fardo pesado. Por isso a destruição das coisas por explicações em minúncias desinteressantes. Quem quiser saber mais, que estude! Os jornalistas são doutorados em Leis pra escreverem notícias sobre os Tribunais de Justiça? São biólogos doutores todos que falam e escrevem de pesca? Que tal assistir a um jogo de futebol com comentários minunciosos e certeiros a respeitos das regras e nomenclaturas de todo o aspecto do jogo, com direito a uma discussão sobre quem ‘inventou’ o futebol: os ingleses ou os brasileiros?
    Percebam que Muçulmanos, Islams, Católicos, Espíritas, Protestantes e Budistas, objetivam chegar ‘no céu’, cada um a seu modo!
    Percebam, também, que justamente as discussões inúteis acerca de como Cristo ou Buda ou Maomé ou Deus fizeram o que fizeram e como fizeram, é que jogaram as religiões em DESCRÉDITO e criaram uma legião de infiéis maior que sua soma de crentes.
    Só pra dar exemplo… não tenho religião… rrrss.
    UNI-VOS!!!!

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