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Entrevista: em passagem pelo Brasil, presidente da Mozilla detalha planos para futuro do Firefox

No cargo de presidente do conselho da Fundação Mozilla, Mitchell Baker teria, teoricamente, a obrigação de motivar tanto as dezenas de funcionários da organização como os milhares de voluntários que ajudam no desenvolvimento do browser de código aberto Firefox.

No entanto, ao abordar as dificuldades enfrentadas pela Mozilla na briga com a Microsoft, Baker admite que a luta contra o Internet Explorer, e até mesmo contra o Chrome, do Google, não é briga para a organização sem fins lucrativos, com uma sinceridade nada corporativista.

A falta de uma fonte de receita além do Google faz com que a Mozilla fique longe dos acordos com integradores – técnica, segundo Baker, que levou o Internet Explorer a dominar o mercado de navegadores, a partir de 1999.

A saída, antevê ela, está em investimentos em distribuições de Linux ou na popularização dos telefones celulares, foco do Fennec, versão móvel do Firefox que, por enquanto, chegou apenas ao N810, da Nokia.

O futuro da Mozilla e do browser que desafiou o IE estão entre os temas desta entrevista que Baker condedeu ao IDG Now! durante sua passagem pelo Brasil para participar do Fórum Econômico Mundial, entre 14 e 16 de abril. Confira no link a seguir a íntegra da entrevista de Mitchell Baker.
(via idgnow.uol.com.br)

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-24

Comentários dos leitores

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    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 4:17 pm

    Será que o problema de softwares integrados é só falta de dinheiro? Concordo que a MS investe muito dinheiro incentivando isso, dá treinamento em tudo que é lugar, palestras, cursos e incentivos pra empresas fazerem isso.

    Mas tem muitos softwares livres que conseguem que as empresas integrem seus produtos a eles sem precisar de todo esse dinheiro. Alguém sabe da facilidade das APIs para integrar aplicativos no Firefox?

    self_liar (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 5:56 pm

    Que coisa interessante:


    O que aconteceu com a Netscape quando a Microsoft lançou o Internet Explorer 4, browser que virou o jogo do setor?
    Algumas coisas aconteceram. Primeiro, a Microsoft tinha um produto melhor com o Internet Explorer 4. Temos que dar o crédito a eles. Acho que ninguém discorda disso. Segundo, a Microsoft também fechou acordos com integradores para aproveitar sua dominação [entre sistemas operacionais].

    Na Netscape, tínhamos acordos e relações próximas com OEMs e, de repente, todos começaram a se comportar de maneira estranha. Não falavam o que a Microsoft havia dito – ninguém descrevia nada. [Após esta ação da Microsoft] não foi mais possível que (os OEMs) distribuíssem o Netscape nos Estados Unidos.

    Combine um produto melhor com esse controle sobre os canais de distribuição e você tem a resposta

    Essa empresa do inferno faz de tudo para manter segredo de tudo.E ela sempre foi assim.Por exaemplo com SCO a microsoft pagava a Baystar capital e então a baystar pagava a SCO.

    Essa empresa deve morrer logo!

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 6:07 pm

    É claro que a MS ia jogar de maneira pouco moral. Ilegal, eu não posso afirmar, mas de pouca moralidade, isso sim. Se bem que no mundo dos negócios, moralidade passa looooonnnnggggeeeeee! :D

    lindrix (usuário não registrado) em 24/04/2009 às 11:15 pm

    Eu gosto muito do Firefox. O uso desde a versão 0.8, por recomendação é pq ñ aguentava mais usar o IE.
    Por gostar muito do FF, me permito umas críticas severas:

    - O FF não acerta o html como o IE 7/8, infelizmente. Por exemplo hoje, tive que integrar css em um site q estou fazendo para acertar as bordas no FF. Mesmo assim, gosto dele;
    - O FF precisa ser mais livre! A licença dele é até boa, mas certas atitudes da fundação/organização do mozilla deram a desejar, como certos copyrights no logo e em outras coisas, o que fez com que o Debian adotasse um fork dele, o iceweasel. Creio que o FF precisa ser mais do que um browser, ser um padrão de mercado, o que ele acabou fazendo por um breve tempo, quando a microsoft copiou as suas abas. O pior é dizem (creio que o povo da info) que a microsoft melhorou o mecanismo das abas. Mas nesse caso ela ficou como se tivesse descoberto a pólvora.
    - Como no resto, é preciso a FM seja apoiada por uma ou mais empresas, como o kernel do linux o é. Vejam que muitas empresas o adotam, inclusive o próprio google, no android. Mas o principal é que a comunidade o abrace totalmente, não fazendo só extensões, mas também melhorando ainda mais o código de todos os softwares da organização, além do FF.

    Concordo com a saída sugerida. Afinal de contas o FF se expandiu bastante, inicialmente no GLinux. Não quero dizer q ele deixe de ser multiplataforma, mas que se concentre mais em ambientes livres.

    Paul (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 2:07 pm

    lindrix: engraçado, eu sou developer web desde 2000, e eu tenho que ajustar o CSS, principalmente o 2.0, pra funcionar no IE, já que ele não suporta várias features do mesmo.

    Engraçado você usar FF e desenvolver primariamente pra IE.

    Eu, como costumo usar o FF, geralmente até esqueço de testar no IE, até alguém reclamar :P

    Corvo (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 2:36 pm

    @Lindrix: Como pessoa (afinal, corvo tb é gente) eu acho que posso me permitir umas críticas severas:
    “- O FF não acerta o html como o IE 7/8, infelizmente. Por exemplo hoje, tive que integrar css em um site q estou fazendo para acertar as bordas no FF. Mesmo assim, gosto dele;”

    Sinceramente, eu preciso começar? Você nem sabe o que é internet. Não entende o que é HTML e CSS. Não percebe que VOCÊ não sabe fazer um documento HTML.

    Olha, faz favor, pede pra ir no banheiro e vai embora.

    “Engraçado você usar FF e desenvolver primariamente pra IE”
    É a coisa mais normal que existe, a gente desenvolve pro cliente, e se esse usar exclusivamente IE sem previsão de mudar, você nem precisaria ter o trabalho de testar nos outros browsers.

    O FF precisaria ser mais integrados nas plataformas que ele suporta. Acredito que a Fundação poderia conseguir incentivar isso sem ter grandes gastos de dinheiro. Aliás, poderia até ganhar, licenciando cursos sobre as APIs do browser. Não seria a primeira nem a última empresa a ganhar dinheiro com isso.

    miranda (usuário não registrado) em 27/04/2009 às 11:35 am

    Cá pra nós, entrevista desanimadora dessa mulher.
    Uma pessoa a frente de um projeto tão grande deveria ser ao menos otimista. O que se vê nessa entrevista em todo o tempo a mulher está depreciando o projeto.

    ….Baker admite que a luta contra o Internet Explorer, e até mesmo contra o Chrome, do Google, não é briga para a organização sem fins lucrativos, com uma sinceridade nada corporativista.

    Essa foi forte…..Pede pra sair Baker!!!

    L.U. (usuário não registrado) em 28/04/2009 às 1:44 pm

    UAU! MirandaMASTER… BDSM,anyone? :P

    Por que as pessoas não conseguem chegar ao final das matérias?

    Antes de você voltar a marretar as gazelinhas, por favor, contemple:

    Quem é mais perigoso para a Mozilla: a Microsoft, com a dominação do Internet Explorer, ou a Apple, com seu recente investimento no Safari?
    A Microsoft, de longe e, quase por completo, por seu canal de distribuição entre integradores.

    A divulgação da Mozilla se apoia nos seus entusiastas, que instalam cópias do Firefox em máquinas novas para se livrar do que já veio instalado e tentar uma experiência online melhor.

    Isso não funciona com a Microsoft. Você compra o Windows e o Internet Explorer já está lá. Isso não tem nada a ver com a qualidade do produto.(…)

    Por muito tempo, eu achei que integradores pagassem para ter softwares preinstalados em computadores novos, mas é o contrário – os desenvolvedores pagam os OEMs. É um processo excessivamente caro, mais caro do que nós conseguimos custear.”

    Agora pode voltar ao seu chicotinho e seu couro preto, masterzinho.

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