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Com Licença, sim?

Enviado por Hever Costa Rocha (heverΘhever·com·br):

“”A disputa entre aqueles que defendem o uso dos softwares livres e dos que utilizam o softwares proprietários não envolve apenas questões tecnológicas. A escolha do usuário tem efeitos na política, na economia e no desenvolvimento sustentável de um país como o Brasil”

Artigo muito interessante publicado no site da Le Monde Diplomatique Brasil” [referência: diplo.uol.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-07-23

Comentários dos leitores

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    rpm (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 10:10 am

    Reportagem muito boa e acima da média do que se vê na imprensa. Para não dizer que foi perfeita, o item [2] no rodapé do artigo fala em licença GLP em vez de GPL.

    Eduardo (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 10:10 am

    Muito bom o artigo. Cada vez mais eu vejo órgãos e outros governos se interessando sobre o que o Brasil está fazendo em relação ao Software Livre

    Smaug (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 10:42 am

    Belo texto.

    Um dos problemas que o SL enfrenta, o artigo aborda bem: é o caso de autoridades, como o governador da Bahia (que é do PT!!!), que insistem em ir contra a orientação do governo e se associam à MS. Lamentável. Mas será que ele está bem assessorado? Talvez tenha faltado uma atuação mais forte da comunidade SL bahiana.

    çichárpi (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 11:35 am

    O direcionamento ao software livre em empresas públicas tem algumas facetas grotescas. O Serpro, por exemplo, faz propagandas sobre o direcionamento ao software livre mas:
    – Paga caríssimas licenças de softwares muito ruins ou inadequados, como a suíte Rational, que tem limitações severas que atrasam tudo. Há também o Spekx, que torna o tratamento de tickets umas três vezes mais ineficiente (coisas que poderiam levar 2 dias levam 2 semanas). Outra pérola é o ClearCase. Caríssimo e inferior a outras alternativas.
    – Obriga as pessoas que PRECISAM do Windows (por só ter como tarefa manter um sistema plataforma Windows, por exemplo) a usar VMWare Player. O motivo é simples: aumentar artificialmente as estatísticas de uso do Linux na empresa.
    – Demora absurda na escolha das ferramentas: O pessoal levou anos para escolher o CVS como sistema de controle de versão. Sim, o CVS. Pagaram uma empresa para customizar o CVS. Disseram que o SVN não estava maduro. Conversa: já tinham feito a cagada de pagar por uma customização do CVS e não queriam jogar o dinheiro fora.

    Sou um adepto do SL, mas é preciso saber o que é realmente direcionamento e o que é direcionamento para inglês ver.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 2:47 pm

    @çichárpi:

    Já trabalhei no Serpro e posso falar algumas coisas sobre o processo de adoção do SL na empresa:

    - Há serviços no Serpro que são antigos, embora importantes. Além dos jurássicos sistemas de mainframe, há alguns serviços rodando em servidores BEM antigos que, se forem desligados, levam um bocado de sistemas em servidores mais novos também :D – culpa das antigas administrações, que faziam sistemas sem documentá-los, e que as novas administrações estão resolvendo gradativamente.

    - Quanto ao Spekx, não reclamo do sistema em si, e sim da cultura de vários funcionários em não abraçarem a metodologia de tratamento de tickets (o processo ITIL). Acredite: por várias vezes, o meu setor teve a imagem queimada só porque o fulaninho do outro setor não gostava de acessar o sistema! Não adianta colocar o melhor software livre ou proprietário se o seu destinatário pouco se importa em usá-lo.

    - Isso de utilizar o VMWare Player nas novas máquinas não é de todo ruim: no momento em que o Serpro quiser desabilitar essas máquinas virtuais, poderá fazer isso em poucos segundos, de maneira indolor e prática.

    Confesso que o Serpro não é perfeito em relação à política de software livre, mas ele faz uma coisa da qual me orgulho muito: faz questão de pagar centenas de licenças para servidores de uma Proeminente Distribuição Linux Enterprise Norte-Americana que, coincidentemente, é uma das maiores contribuidoras do ecossistema dos softwares livres. O preço não é nada convidativo, fato, mas desta forma eles ajudam a manter os seus servidores e contribuem nos softwares utilizados em seus desktops – que possuem outra distribuição.

    O Serpro ajuda sim a manter os softwares livres que usa e apóia, de forma que todos os usuários de Linux do Brasil percebam isso, não de uma forma escandalosa, do tipo: “A gente contribui para o Kernel do Linux!!11!”, mas investindo em quem já faz isso com zelo há vários anos. Há gente que não acredita nisso, mas é só juntar a ajuda do Serpro com a ajuda desta Distribuição para perceber como todos colhem os frutos disso.

    self_liar (usuário não registrado) em 23/07/2009 às 8:49 pm

    Pois então , digo que os países em desenvolvimento deveriam ser o melhor amigo do software livre. Mas infelizmente a cultura popular, a microsoft com suas propagandas e subornos para governo e algumas falhas técnicas no gnu/linux impedem a amizade.

    A implementação de software livre no já fez o governo economizar 400 milhões em um ano no exército .Ou seja 400 milhões para a sociedade em vez de 400 milhoes para o bolso do bill gates.

    Webmarlin (usuário não registrado) em 27/07/2009 às 11:08 am

    “A implementação de software livre no já fez o governo economizar 400 milhões em um ano no exército. Ou seja 400 milhões para a sociedade em vez de 400 milhoes para o bolso do bill gates.”

    Que nada, esse dinheiro vai todo pro bolso da família Sarney.

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