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Chama a CCE! MEC rejeita os laptops indianos para o projeto UCA – Um Computador por Aluno

Mais uma vez a licitação para a compra de 150 mil computadores educacionais do projeto Um Computador por Aluno (UCA) será adiada. Os laptops da Encore, modelo Mobilis, oferecidos pela Comsat, empresa vitoriosa do pregão realizado em dezembro do ano passado, foram recusados no teste de aderência pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação, responsável pela licitação, segundo fonte extra-oficial ouvida pela reportagem de TI INSIDE Online, que pediu para não ser identificada.

A tendência é de que o órgão publique ainda nesta semana a data na qual será divulgado o resultado dos testes, o que deve acontecer na semana que vem.

A Comsat havia vencido o pregão com uma oferta de R$ 82,5 milhões, ou seja, R$ 553 por unidade, mas, como os laptops não estavam de acordo com as especificações do programa, a empresa foi desclassificada.


Este não é o CM 52C

Pelas regras da licitação, a proposta que obteve a segunda colocação se torna automaticamente a vencedora do contrato, que, no caso, foi a CCE/Digibrás, com a oferta do laptop modelo CM 52C pelo valor de R$ 666,6 por unidade, ou um total de R$ 100 milhões.

Com a desclassificação dos equipamentos da Encore, a compra dos 150 mil laptops que serão distribuídos às 300 escolas públicas do país só deverá ser concretizada, na melhor das hipóteses, no fim deste semestre. O mais provável, no entanto, é que ela seja adiada para a segunda metade do ano. Isso porque a eliminação deverá ser oficializada somente na semana que vem. Depois disso é que será feito o contato com a CCE/Digibrás e a retomada das negociações com a empresa. (…) (via tiinside.com.br)

Segue comentário do Jaime Balbino (JaimebalbΘgmail·com):

“O Mobilis, da indiana Encore e da brasileira Comsat, não passou nos testes de aderência aos termos do edital da licitação de dezembro último.

Jackson Sosa, presidente da Comsat, me disse em entrevista por email que vai recorrer, já que o equipamento estaria de acordo com o edital. Ele também denunciou que os outros concorrentes tiveram acesso aos circuitos do Mobilis, o que caracterizaria quebra de propriedade industrial.

O próximo classificado com o melhor preço deve ser chamado para os mesmos testes, mas na minha opinião esta compra mais uma vez caminha para o cancelamento ou, o que é pior, um impasse judicial.”

Saiba mais (tiinside.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-30

Comentários dos leitores

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    Eu tive um MC1000. Fiquei só 2 meses com ele, infelizmente, porque depois foi roubado, mas ainda tenho a caixa e manuais. A relação custo/potencialidade de hardware era a melhor daquela época, só que ele não era compatível com absolutamente nenhuma outra coisa.

    Smaug (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 10:17 am

    Muito bem! Se não está de acordo com as especificações tem de recusar mesmo! Esse pessoal acha que ainda estamos no tempo em que as coisas eram feitas de qualquer maneira! Chega! Hoje a sociedade está mais vigilante.

    Se tiver de demorar uns cinco anos, que demore uns cinco anos até esses gananciosos aprenderem!

    A questão é: Será que estavam MESMO fora da especificação?
    Infelizmente nunca dá pra saber.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 11:23 am

    A princípio o processo licitatório é limpo e a desclassificação faz parte. É difícil imaginar que uma empresa entre num processo desses e não consiga cumprir os requisitos mínimos, mas acontece.
    A questão que quero ressaltar é que essa é a segunda tentativa de compra, ela já ficou parada no TCU 4 longos meses, outro mês inteiro nesses testes sem qualquer divulgação e agora caminha para uma briga judicial. Mesmo que a Encore não tenha razão, só sua reclamação pode paralizar tudo por anos! Já vi isso acontecer outras vezes, notadamente com telecentros e a verba do FUNTEL.

    André Caldas (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 11:32 am

    É difícil imaginar que uma empresa entre num processo desses e não consiga cumprir os requisitos mínimos, mas acontece.

    Eu não tenho muita experiência com isso, não. Mas eu nunca vi é uma empresa que ganhasse e atendesse os requisitos. O que aconteceu, das vezes que eu fiquei sabendo, foi que os caras diziam que faziam tudo. Fechado o contrato eles não fazem nada e vão só enrolando. Os gestores não querem terminar o contrato por que dá muito trabalho. E aí fica aquela lenga-lenga….

    Tem uma multa bem grande pra quem entra e depois não atende? Se não tem, deveria ter. Afinal de contas, o prejuízo causado pelo atraso é muito grande.

    Eu convivo com resultados de processos licitatórios todos os dias, e a absoluta maioria deles (incluindo os relacionados a equipamentos de informática, inclusive em casos em que há cronogramas apertados de distribuição do material e prestação de suporte por todo o país) que eu vejo chegar ao fim, se encerram com a entrega do produto contratado e a prestação dos serviços associados.

    Corriqueiramente vejo também a aplicação de penalidades aos participantes que não cumprem suas obrigações, e a desclassificação de licitantes pela variada gama de motivos presente na legislação. Seguidas, naturalmente, pelo andamento natural do processo, que culmina na contratação de outro fornecedor.

    Profeta do Caos (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 12:40 pm

    Porque nao compram um Macbook para cada aluno? Seria perfeito!!! Esta licitação já esta virando novela!!! hahahaa

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 12:46 pm

    Alguém já viu esse modelo da CCE que ficou em segundo lugar?

    Dstolf (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 1:13 pm

    cce? que deus tenha piedade dessas crianças.

    ijuy (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 1:17 pm

    Uma pesquisa rápida mostra que este é o modelo CM52C da CCE.

    Pra mim é a cara do Classmate 2.

    Ricardo (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 1:23 pm

    http://www.cceinfo.com.br/pagina.php?IdPagina=2&Tipo=SPagina&ProdutoId=170&URL=produto-detalhe

    Meu pai comprou um note CCE (na verdade, um bluesky – cce remarcado pelo carrefour) ha um ano e meio e ele tem se saído bem. foi formatado uma unica vez (para tirar o vista starter), está com windowws xp desde então e ainda assim ele não tem problemas com o pc.

    sobre empresas inidôneas, existe o

    CEIS – Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, da CGU.

    http://www.portaltransparencia.gov.br/ceis/

    é uma iniciativa recente, mas tende a ser efetiva em um futuro próximo.

    sobre o acompanhamento da licitação, é possível por meio do Portal

    http://www.comprasnet.gov.br/

    vá em Acesso Livre, e, de posse dos dados da licitação (UASG/UG, nº do pregão, etc), vc consegue ver todos os dados relevantes que aconteceram.

    [ ]s

    derval (usuário não registrado) em 30/04/2009 às 1:49 pm

    Crianças? Que Alguem tenha pena dos laptops… huahauhau… ta cherando a pizza e mensalinho…

    Bruno (usuário não registrado) em 1/05/2009 às 12:00 am

    outros concorrentes tiveram acesso aos circuitos do Mobilis, o que caracterizaria quebra de propriedade industrial.

    Como assim?!! Não se encontra disponível no mercado podendo ser desmontado por outrem?

    Os laptops CCE que tenho visto são bons, passado a configuração do sistema, é estável com desempenho modesto.
    Não entendo a má faça dessa empresa hoje, eu não a trocaria pela chave estrela, nem pela carinha de robô <– são duas outras marcas.

    Jefferson (usuário não registrado) em 2/05/2009 às 12:30 am

    Hi,

    1. O projeto openpandora é brilhante (tanto quanto o XO do brasileiro Negroponte/MIT) e totalmente livre (ou não?);

    2. O OMAP4 tá chegando em 2010 com suporte a full 1024p HD e menor consumo elétrico.

    A pergunta que não quer calar: onde está a nossa comunidade acadêmica que não se mobiliza?

    Que tal uma baita rede mesh sócio-educacional tupiniquim tipo:

    1. Openpandora, adaptado e produzido aqui (pelo menos projeto, montagem e alguns ítens), suportando Wi-Fi mesh feito o XO;

    2. Uma unid. em cada estabelecimento (casa/com/ind/serv) mais algumas dando suporte às chamadas zonas cegas, além das unids. em trânsito formando uma enorme rede auto-sustentada;

    3. Sistemas com servers (inclusive os existentes, com certa ociosidade) e softwares voltados para as necessidades da comunidade: educacionais, pessoais e profissionais (indústria, comércio e prestadores de serviços).

    Estes últimos poderiam perfeitamente ajudar a financiar a ‘brincadeira’, com ótimo retorno.

    O Estado poderia adequar a legislação tributária (que jogou areia nos olhos da OLPC) otimizar os financiamentos educacionais e, assim não precisaria bancar nada além da manutenção dos sistemas e capacitação/remuneração adequada dos educadores.

    Evitaria toda esta confusão que se armou e ainda sairia lucrando.

    JK fez 50 anos em 5. Custou caro mas fez.
    Mesmo assim, quem nunca ouviu falar dele?
    A comunidade acadêmica pode voltar a brilhar nos anais da história.
    Bastar acordar… E se mexer…

    Sds

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 2/05/2009 às 9:28 pm

    jefferson. a ‘comunidade academica’ ja tentou uma vez. com a tv digital. levou um soco nas partes baixas.

    (se bem que, ao menos, reaproveitaram o ginga)

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 3/05/2009 às 3:59 pm

    Jefferson,

    A comunidade acadêmica mostra seu limite ao não “acordar” (como você clama) para sugerir alternativas. Simplesmente ela não pensa nisso.

    Esse comportamento prejudica, inclusive, as ações governamentais. Há o desejo estatal de um lado e os egos acadêmicos do outro.

    Quanto aos empresários, o papo deles é sempre o mesmo: “pague-nos muito dinheiro que talvez lhe entreguemos alguma coisa”, vide novamente o exemplo da TV Digital.

    Vits (usuário não registrado) em 4/05/2009 às 12:18 am

    Se o produto apresentado atende aos requisitos do edital. A empresa prejudicada que tome as devidas providências. Apresente o produto a sociedade e permita que todos analisem a questão. Quanto à conversa sobre propriedade industrial, faca-me o favor. “Não nos aprovaram no edital pq alguém roubou noss tecnologia?” Isso não faz sentido…
    3 possibilidades nesta história:
    1 – Produto é bom;
    2 – Produto é ruim;
    3 – Produto é bom mas concorrente tá colocando um jabá na mão de quem interessa. (qm nunca viu isso levanta a mão, afff)

    Tatiana Assis (usuário não registrado) em 4/05/2009 às 9:14 am

    È uma boa ideia de colocar laptop nas salaseum poraluno sim mas temque serprodutocom boa qualidade pois muitas marcas nao aguenta nem o primeiro uso.

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