Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


C# e Mono: Microsoft anuncia que os padrões ECMA 334 e 335 serão incluídos em sua ‘Community Promise’ de não processar por patentes

A referência do Port25 indicada pelo Rodrigo Kumpera, abaixo, informa que a Microsoft irá aplicar a sua ‘Community Promise‘ (uma promessa de não processar por implementar, usar, distribuir as tecnologias cobertas pelo compromisso) aos padrões ECMA 334 e 335, relacionados ao recentemente tão debatido (em conexão com o Mono) C#.

Um vice-presidente da empresa, relacionado ao .Net, foi citado afirmando – sem surpreender, naturalmente – que a promessa garante o melhor equilíbrio entre interoperabilidade e flexibilidade para os desenvolvedores.

No momento do fechamento desta matéria, estas tecnologias ainda não constavam no rol das mencionadas na página da ‘Community Promise‘. Leia também “C#, CLI Under Community Promise, Mono Split in Half“, no OSNews.

Segue o texto enviado por Rodrigo Kumpera (kumperaΘgmail·com):

“A Microsoft anunciou que irá aplicar a Community Promise para os padrões ECMA 334 e 335, C# e a CLR.

Ótima noticia para todos aqueles que estavam preocupados com possíveis ataques envolvendo patentes por parte da Microsoft contra projetos como o Mono.” [referência: port25.technet.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-07-07

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    drstallchato (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 10:30 am

    CHUPA stallman!

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 10:30 am

    Achei interessante o primeiro comentário no port25:

    Anyone seen that Carfax commercial…’I have something better: a note from the previous owner. This is car is great. I promise‘. But it’s a promise!

    Leão do Sul (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 10:36 am

    Quanta bobagem, portar C# para Linux, é uma coisa que não me agrada, já tem Python que é lindo e perfeito, tem Java que é realmente feito para ser multi plataforma, pra que colocar essa droga desse mono no ambiente Linux !? pra q !?

    Vits (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 10:53 am

    E ae Bino, seria uma cilada?

    FkJ (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:07 am

    Quanta bobagem, portar C# para Linux, é uma coisa que não me agrada, já tem Python que é lindo e perfeito, tem Java que é realmente feito para ser multi plataforma, pra que colocar essa droga desse mono no ambiente Linux !? pra q !?

    Apoiado.

    Esse povo da Novell deve estar sendo muito bem pago pra valer o desperdício de talento rs. E quem será que patrocina essas viajens Novell? Mistério… rsrs

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:28 am

    tem Python que é lindo e perfeito, tem Java que é realmente feito para ser multi plataforma,

    Mas estes não tem a Microsoft por trás.
    Quem quer a Microsoft por trás, opta por .Net.

    (interprete como quiser)

    Antonio (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:30 am

    Depois dessa ‘Community Promise‘ vai ser criada a ‘Community, I lied’.

    André Caldas (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:31 am

    Q: What if I don’t implement the entire specification? Will I still get the protections under the CP?

    A: The CP applies only if the implementation conforms fully to required portions of the specification. Partial implementations are not covered.

    Ou seja, provavelmente não se aplica a ninguém.

    André Caldas.

    s (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:34 am

    É o que me pergunto tb, pra que porta essa droga pra Linux. Quem gosta de .NET usa Windows e nem quer saber de outro sistema operacional.

    Java e Pyhton entre outras já são suficientes.

    Jonas (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:35 am

    “Quanta bobagem, portar C# para Linux, é uma coisa que não me agrada, já tem Python que é lindo e perfeito, tem Java que é realmente feito para ser multi plataforma, pra que colocar essa droga desse mono no ambiente Linux !? pra q !?”

    E vai fazer alguma diferença pra você? Vão tirar o suporte a Python ou Java? Ahh deixa de ser criança…

    Alexandre (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 11:40 am

    “Quanta bobagem, portar C# para Linux, é uma coisa que não me agrada, já tem Python que é lindo e perfeito, tem Java que é realmente feito para ser multi plataforma, pra que colocar essa droga desse mono no ambiente Linux !? pra q !?”

    Qual o problema de existir mais uma linguagem para o Linux? Mais opções, mais usuários !

    Acorda !!

    link (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 12:27 pm

    E para que serve C# e a CLI sem ASP.NET, ADO.NET, Winforms e etc ?

    Para fazer um programa do tipo “Hello world” em mais uma linguagem ?

    Se o objetivo for fazer programas multiplataforma a MS está deixando bem claro que vai processar se usarem a parte que não serve para tornar programas úteis feitos originalmente para windows. E mesmo a parte que ela está “liberando” agora está fazendo sob uma simples promessa, que pode ser desfeita a qualquer hora. Não é uma licença, um contrato com validade jurídica pelo que eu entendi.

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 12:38 pm

    E para que serve C# e a CLI sem ASP.NET, ADO.NET, Winforms e etc ?

    Que tal para fazer coisas como Fspot, Banshee, Tomboy, Beagle, Gnome DO, Second Life, OpenSimulator e tantos outros.

    Darkstarfire (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 12:49 pm

    Rodrigo Kumpera, as outras linguaguem estão pode, é?

    link (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:01 pm

    Que tal para fazer coisas como Fspot, Banshee, Tomboy, Beagle, Gnome DO, Second Life, OpenSimulator e tantos outros.

    E que tal fazer em linguagens como C, C++, python, java, etc ?

    Não foi o tomboy que até fizeram um software similar sem a dependência do mono que prendia o gnome ?

    s (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:04 pm

    Fspot, Banshee, Tomboy, Beagle, Gnome DO, Second Life, OpenSimulator e tantos outros não precisam ser feitos em C#. Qualquer outra linguagem faz esse programas.

    dasj (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:06 pm

    Q: What if I don’t implement the entire specification? Will I still get the protections under the CP?

    A: The CP applies only if the implementation conforms fully to required portions of the specification. Partial implementations are not covered.

    Ou seja, provavelmente não se aplica a ninguém.

    André Caldas.

    É por isso que vão fazer uma divisão do mono totalmente implementada no PADRÃO EMCA.
    Se ao menos se desse ao trabalho de ler a reportagem…

    Acho meio sem sentido querer que o cidadão justifique por que ele quer desenvolver em uma dada linguagem ou framework, mesmo quando se discorda da necessidade ou segurança associada a estas ferramentas. Se ele quer fazer, ele fará, visto que não é proibido – e isso não impede que os demais continuem programando em Python ou Java, se quiserem. Certamente não me impede de continuar programando em gawk.

    No caso, em questão, me parece que faz mais sentido ir indagar de quem inclui essas ferramentas, ou outros softwares que dependam delas, nas distribuições ou ambientes. Claro que eles também têm a prerrogativa de escolher o que irão empacotar, mas usualmente quem reclama tem relação (de uso ou consumo) com estes distribuidores, e não com estes desenvolvedores – e esta relação pode ajudar a criar alguma empatia que levará a discussão em uma direção produtiva, algo que ocorre mais raramente quando vai se questionar a escolha de um desenvolvedor individual que não tem relacionamento com quem se acha no direito de reclamar.

    dasj (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:12 pm

    Mas agora os programadores não precisam mais perder tempo aprendendo uma linguagem pra cada SO. O Linux pode apreveitar o GIGANTESCO “ecosistema” que a Microsoft criou durante os anos. E temos que dar o braço a torcer, fez isso muito bem…
    sacou a diferença?
    É tudo uma questão de ter visão de mercado e largar um pouco idelogias defasadas…

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:33 pm

    Augusto deixou bem claro o que se pensa. Ao menos o que é minha opinião.

    Quer usar para seu programa? Estou nem aí, no momento que começa a ser escolhido para base(Gnome) do sistema, e de forma tão “urgente”, fica estranho.

    Mas gostei da notícia. Bom para mostrar que o debate dos outros posts não é gratuito.

    Porque precisaria dessa proteção? A empresa admite o passado admite o passado de perseguições ?

    No mínimo parece reconhecer que existe essa preocupação dos usuários.

    O @dasj mostrou só um dos problemas possíveis.

    Se houver vontade mesmo de prejudicar a plataforma, a legião de advogados consegue encontrar (ou criar) furos para fazer isso.

    Mauro (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 1:40 pm

    O que segue é minha opinião pessoal, baseada em meu conhecimento:

    Só para esclarecer dois pontos sobre essa ‘Community Promise’: 1) A MS continua dona das patentes, ao invés de torná-las de domínio público, e 2) Não esclarece ‘nada’ sobre casos de implementação parcial, modificada ou extendida. Porque ?

    Sobre 1, cheira mal: uma empresa ou pessoa bem intencionada simplesmente tornaria a patente de propriedade pública, deixando claro que não vai processar simplesmente porque abriu mão desse direito. Mas a MS preferiu a ‘Community Promise’. Porque ?

    Sobre 2, fede: se alguém fizer uma impĺementação não exata, é passível de processo, o que significa que a MS, e só ela, pode evoluir o produto, e de forma a que todos os programas feitos em todas as outras implementações vão rodar na implementação dela, mas que os programas feitos nela podem não rodar nas demais.

    E tem mais um fato, _aparentemente_ não relacionado: MS windows, MS office e demais MS produtos são ‘de graça’ para pessoas físicas: fazendo vista grossa à pirataria de seus produtos, ganha legiões de usuários (e desenvolvedores), que as empresas contratam, porque é mais barato comprar cópias licenciadas do que investir em treinamento. A MS fatura, as empresas economizam, mas os usuários perdem não só o treinamento mas também o estabelecimento de uma cultura de treinamento nas empresas. Com consequências na cultura de educação de seus filhos. Nefasto. Deplorável. E justifica plenamente a intervenção dos Estados na educação digital de seus cidadãos, de forma a combater tais práticas. Estou exagerando ? Numa época em que o volume e tipo de uso da Internet pode ser utilizado para medir a cultura de um povo, creio que não.

    Em menor escala, porém não muito diferente de, como subproduto, e se valendo do ambiente criado, é obter desenvolvedores treinados ao permitir aplicações feitas em outras plataformas rodarem na sua ao mesmo tempo em que suas aplicações, que contam com acréscimos não cobertos pela nefanda ‘promessa’, _não_ vão rodar nas outras. É comum nas empresas trabalhar com prazos apertados, o que torna comum a adoção de atalhos, que na maioria dos casos são as partes proprietárias do mico.

    Ou seja, a ‘Community Promise’ é mais uma forma de aplicar a já conhecida prática de ‘embrace, extend, extinguish’. Com a ajuda de desenvolvedores que acreditam que a MS está distribuindo pôneis, lindos pôneis…

    Mas, para quem não acredita que este mico é um lindo pônei, e usa Ubuntu, o link a seguir ensina, além de como remover esse ‘patent trojan’, impedir que ele retorne posteriormente como dependência de outros pacotes, numa atualização ou instalação de pacotes.

    http://www.stefanoforenza.com/remove-mono-from-ubuntu/

    Como esse animal _não_ é protegido pelo IBAMA, seria interessante ver publicadas formas de remoção e vacinas para outras distros.

    Gostei da coruja. Também estou ‘de olho’ nesse mico.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 2:12 pm

    @Mauro:

    (…) Sobre 2, fede: se alguém fizer uma impĺementação não exata, é passível de processo, o que significa que a MS, e só ela, pode evoluir o produto, e de forma a que todos os programas feitos em todas as outras implementações vão rodar na implementação dela, mas que os programas feitos nela podem não rodar nas demais.

    Pelo o que sei, a linguagem Java também tem (ou tinha até há pouco tempo, não sei dizer) uma proibição dessas – tanto que a Sun impediu a Microsoft de desenvolver seu J++ (sua implementação do Java com algumas mudanças convenientes à Microsoft).

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 2:28 pm

    @Tércio

    “mudanças convenientes” foi uma expressão muito gentil sua.

    A MS queria aplicar o Embrace, Extend, Extinguish no Java, a Sun abriu o olho e processou a MS para evitar isso.

    Aliás, está aí o embrião do .net . Não pode sequestrar o java, quer fazer um para ela.

    É como sempre: controle. Mesmo que fique que a MS nunca processe quem usa mono, ela quer controlar e vai, expandindo e esperando Icaza e os outros macacos de imitação correrem atrás.

    O caso ODF Vs MSXML(aquilo que chamam de Open) é bem ilustrativo. Os defensores do esboço de especificação de redmond enumeravam alguns poucos pontos que o ODF seria deficiente. Alegavam que MS só queria melhorar o padrão e “oferecer melhores produtos”.

    Lógico, nunca respondiam porque então a MS simplesmente não sugeria melhoria ao padrão já aprovado, ODF.

    O motivo é simples, o de sempre: controle. Mesmo que não processe ou cobre pelo produto. Controlar os rumos é ter poder para vender mais.

    link (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 2:32 pm

    Java TINHA certas restrições. O Mono vai continuar tendo restrições.

    Além disso, ficar refém de uma empresa como a MS, que já processou até a TomTom por usar nomes longos em FAT, um sistema de arquivos antigo e que já deveria estar em domínio público, é muito pior do que ficar refém da Sun/Oracle, que pelo menos não têm interesse em sabotar o linux e java.

    Sim, não podemos proibir que ninguém programe em C# mas podemos e devemos insistir em banir das distribuições linux softwares que usem as demais tecnologias do Mono não cobertas pela promessa da MS. Cavalo de tróia não !

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 2:35 pm

    A coruja é uma referencia àquela meme “O Rly?” do 4chan, mauro. É como se o augusto perguntasse sarcasticamente: “É mesmo?”

    self_liar (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 2:51 pm

    Community promise é uma mentira feia.

    E se fosse verdade , isso só valeria para as comunidades e pessoas que usam o produto ,mas nao fala sobre enterprise promise e uso comercial.

    Dom Piccone (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 3:24 pm

    Parece aquela história “Vou botar só a cabecinha”

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 3:37 pm

    @self_liar, você obviamente não leu nem o FAQ nem o termo do CP. Então, por favor, não expalhe desinformação. O CP permite o uso para quaisquer fins.

    Q: Is the Community Promise intended to apply to open source developers and users of open source developed software?

    A: Yes. The CP applies directly to all persons or entities that make, use, sell, offer for sale, imports and/or distributes an implementation of a Covered Specification

    @link, felizmente basicamente todos programas para linux que rodam sob o mono não dependem da parte não coberta pelo CP. Pelo menos não da forma que são empacotados no Ubuntu, Debian e OpenSuse.

    Mauro (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 3:52 pm

    É, Elias, também pode ter esse sentido. Eu mesmo prefiro a silhueta do ‘mico’ sobreposta a uma cruz de mira telescópica.

    link, de novo: a ‘Community Promise’ é mais uma forma de aplicar a já conhecida prática de ‘embrace, extend, extinguish’. Ou seja, se tem cheiro de ‘mico’, evite ou desinstale, independente de estar ou não ‘coberta’ por uma promessa no mínimo questionãvel. Você conheçe a história do escorpião que queria atravessar o rio e pegou carona com uma tartaruga ? Pois é…

    Essa ‘brincadeirinha’ que a MS está fazendo com esse ‘mico’ é MUITO mais séria do que parece: o futuro da tecnologia, e por consequência, da economia mundial, está na Internet. É _extremamente_ arriscado fazer _qualquer_ concessão a tecnologias Internet de origem não controlável pela comunidade. Como anda o futuro do MySQL, controlado por empresa e não por comitê ?

    Kumpera: Para quem não tem domínio sobre as próprias paixões, os fins justificam os meios. Nessas horas, temos que ser cautelosos, porque nossos adversários são fanáticos ao nos pedir moderação, imorais quando nos pedem respeito e aéticos quando nos cobram conduta apropriada. A ganância matou o melhor deles, e estamos lidando com o que sobrou. Considero imprudência o ato de fazer _qualquer_ concessão, sob _qualquer_ pretexto.

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 3:52 pm

    Claro, a comunidade do mono vai ficar correndo atrás eternamente, sempre defasados em relação às releases da Microsoft.

    Imagino conversinhas do tipo:

    Quer uma solução que rode .net 2.0? Você até pode usar o linux, “que é de graça”.

    Mas…
    Quer linq? Windows
    Quer WCF? Windows
    Quer WPF? Windows
    Quer produtividade no desenvolvimendo da sua aplicação, “gerando suas classes de negócio a partir do banco” com a ferramente de ORM da Microsoft? Windows + Visual Studio + .Net 3.5 sp1 (entity framework) nas estações dos desenvolvedores + Sql Server no servidor…

    Ou…
    espere X anos até que surja uma implementação do .net que não venha da “nave mãe” com estes recursos…
    e mais um bom tempo para convencer seu gestor / cliente / desenvolvedores a utilizá-la…
    e torcer pra que essa implementação se enquadre nos termos da Promessa Microft…

    André Caldas (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 4:27 pm

    @dasj,

    É por isso que vão fazer uma divisão do mono totalmente implementada no PADRÃO EMCA.

    Se vão fazer, e se conseguirem provar isso, então talvez você tenha UMA implementação, UM DIA!! Ou seja, não se aplica a ninguém. O dia que fizerem UMA, aí você vai poder dizer eu eu sou desinformado. Por enquanto:
    * Provavelmente não se aplica a ninguém. Provavelmente não se aplica à MS… mas eles não precisam de licença. =P

    Como você é tão informado, dasj, pode me dizer a qual implementação do MONO a licença se aplica? Ah… a uma futura versão que um dia talvez exista? Puxa, agora estou tranquilo…

    Uma grande vantagem do software livre é você poder alterá-lo sem medo. No caso dessa sua suposta futura versão do MONO, se você alterar, poderá estar infringindo uma dessas patentes. Normalmente você teria que se preocupar com as patentes do código que você acrescentou… agora você está em perigo se fizer alguma alteração que o torne incompatível com o padrão. Mesmo que não tenha acrescentado nenhum código que infrinja patentes da MS.

    Outra coisa, é que enquanto o MONO não estiver totalmente compatível com o tal padrão, não pode ser distribuído. Portanto, em particular, não pode ser desenvolvido colaborativamente. Acabamos assim com o desenvolvimento colaborativo de tudo o que implementa o padrão, uma outra grande vantagem do software livre.

    É veneno de formiga.

    André Caldas.

    emo_csharp_developer (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 4:36 pm

    Sobre o caso ODF + OpenXML…
    Nem a própria Microsoft segue a ECMA 376…
    Mesmo que você siga a risca essa documentação, você não gerar um arquivo que o Ms Office abra sem problemas…

    Tem um artigo bastante completo que ilustra isso:

    Microsoft Office XML formats ? Defective by design
    http://www.codeproject.com/KB/XML/ooxml_is_defective.aspx

    alberto (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 7:19 pm

    Pela quantidade de projetos escritos para o mono (citados aqui nos comments), as atuais tecnologias de programação pro Linux não são suficientes, satisfatórias ou boas.

    Ou será essas pessoas escrevendo C# exclusivamente para Linux fazem parte de uma grande conspiração que tem a MS por trás?

    wryel (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 8:19 pm

    eu prevejo códigos porcos no linux …
    Em que momento ?
    logo logo …

    Isso dai vai ser a mesma conversa de asp rodar no linux, não vai pra frente nem a pau e terá 39024802394829034 bugs.

    Mauro (usuário não registrado) em 7/07/2009 às 8:56 pm

    alberto: Partindo de seu primeiro argumento, o que deveriamos pensar se levarmos em conta a quantidade e compĺexidade de aplicações GNU que rodam no windows ? Inclusive melhor que seus concorrentes da própria MS, quando existem ? (Firefox, apache, php, etc. – a lista é enorme)

    Quanto ao seu segundo argumento, não creio que existam uma ‘conspiração’ nem um ‘grande plano’, mas percebo um objetivo, e percebo que este objetivo está sendo perseguido com o tipo de determinação que não mede consequências nem a moralidade dos meios. Isso já a muito tempo. O que pode ser verificado sem dificuldade pela história da MS. Informe-se, e vc. vai entender o mesmo que eu, em pouco tempo. Infelizmente.

    O resultado é que sim, existem desenvolvedores que acreditaram e acreditam que a MS está distribuindo pôneis, lindos pôneis. E existem os desenvolvedores pagos pela Novell. Nenhum deles faz parte de conspiração nenhuma. Acreditam que o que estão fazendo é bom e/ou precisam pagar as contas no final do mês. Certamente alguns deles devem ter princípios melhores que os meus. Mas pouca curiosidade, ou tempo de saber aonde estão se metendo.

    Por falar em Novell, você não se pergunta porque a equipe do ‘mico’ é bancada pela Novell, que ajudou a IBM a derrubar a SCO e em seguida, ‘do nada’, assinou um acordo _muito_ estranho com a MS ? Que eu me lembre, a IBM estava indo muito bem, ‘digerindo’ a SCO aos poucos, até a chegada do Champol… er, da Novell. Talvez o acordo entre a MS e a Novell seja mais antigo do que o publicado. Talvez seja mais amplo que o anunciado. Talvez a SCO tenha sido o ‘boi de piranha’ desse suposto acordo. Suposições, sim, e muitas. Tantas que me fazem lembrar de uma famosa frase atribuída a Churchill. Antes da guerra.

Este post é antigo (2009-07-07) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.