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UCA: Mais um capítulo da novela dos laptops educacionais para os alunos brasileiros

“Tinha prometido para mim mesmo que não tocaria mais no assunto, mas como ainda há algum movimento no tórax deste corpo inerte que é o projeto Um Computador por Aluno (UCA) penso que valha a pena divulgar.

A Folha On Line publicou uma reportagem na qual afirma que há uma preocupação com a defasagem tecnológica dos laptops educacionais que o MEC quer comprar, já que a licitação foi aberta há quase 6 meses. Para corroborar isso ela colheu o depoimento da própria Comsat, vencedora do pregão com seu Mobilis, que afirmou já ter 3 equipamentos mais avançados e pelo mesmo preço daqueles oferecidos em dezembro.

O MEC afirmou que a demora agora em fechar a negociação se deve ao seu empenho com a lisura do processo. Em contrapartida, a Comsat afirma que falta transparência no processo e que isso alimentou boatos de sua desclassificação. De fato o pregoeiro, aquele responsável pela licitação, chegou a marcar a data em que seriam divulgados os resultados dos testes físicos realizados no Mobilis, abortando a intenção já durante a audiência pública.

Agora ficamos sabendo pela imprensa que os equipamentos foram enviados esta semana (26 dias depois) ao INMETRO para novos testes que devem ficar prontos na próxima semana.

Mantenho minha opinião de que esta é uma licitação fadada ao cancelamento, como em 2007 (vencida pela Positivo). Também acho que se houver uma nova licitação esta se concentrará em notebooks convencionais, dada a insegurança comprovada para novos produtos (que ainda não são comercializados no varejo brasileiro) e as novas exigências do TCU (que pede até a especificação da marca do processador no edital de licitação).”

Enviado por Jaime Balbino (jaimebalbΘgmail·com) – referência (folha.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-25

Comentários dos leitores

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    Vits (usuário não registrado) em 25/05/2009 às 11:48 am

    Especificar a marca de um produto na licitacao não soa bem…
    Que especifiquem as features que o produto daquela marca apresenta.

    zoeirapura (usuário não registrado) em 25/05/2009 às 11:51 am

    O trecho “as novas exigências do TCU (que pede até a especificação da marca do processador no edital de licitação)” parece ser algo positivo.
    Onde há mais informações sobre isso?

    José (usuário não registrado) em 25/05/2009 às 1:05 pm

    Acho que o TCU, não permite especificação de marcas em Editais de Licitação. (Somente em casos muito especificos)

    henry (usuário não registrado) em 25/05/2009 às 5:50 pm

    Não, não permite mesmo. Provavelmente o Lula tenha razão ao dizer que se Juscelino resolvesse HOJE fazer uma nova capital federal, levaria 4 anos somente para fazer o processo do aeroporto da capital, e não sairia por menos da metade do custo total da obra da cidade inteira. E isso tudo somente para manter a estrutura burocrática 1mbeci10ide do TCU. Com TCU ou sem TCU, a roubalheira rola solta. TCU é so pra trouxas e para coisas que tenham visibilidade politica.
    Aliás, já viram sobre aquela reportagem (uol) sobre 100% das cidades de alagoas terem desvios de verbas federais da ordem de 40%? E sabe o que o TCU pode fazer? NADA. Aliás, pode. E fizeram. O presidente do TCU pediu para pararem de roubar se quiserem ver aquela região se transformando na california brasileira.
    Ou seja: TCU é apenas mais um monte de funcionário publico fingindo que trabalha. E a gente, fazendo de conta que paga pouco por isso.

    Dilmo (usuário não registrado) em 26/05/2009 às 9:02 am

    O TCU está para Alagoas assim como a ONU está para a Coréia do Norte…

    E esta história dos laptops educacionais, se um dia sair, vai chegar com máquinas tão desatualizadas que serão mais inúteis que este meu comentário…

    D.H.

Este post é antigo (2009-05-25) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.