Tux3 inicializado pela primeira vez como sistema de arquivos raiz
“Daniel Philips e Hirofumi Ogawa, principais desenvolvedores do sistema de arquivos Tux3, conseguiram pela primeira vez a façanha de iniciar um sistema Linux utilizando o Tux3 como sistema de arquivos raiz, conforme mensagem enviada à lista de e-mails dos desenvolvedores do Kernel.
Philips ressalta que os créditos pela proeza são, em sua grande maioria, de Hirofumi Ogawa, que realizou a maior parte do trabalho de escrita do sistema de arquivos do lado do Kernel Linux.”
Enviado por Rafael Peregrino da Silva (rperegrinoΘlinuxmagazine·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).
Interessante, e que venha o Tux3!
InFog
Assim como existe uma distribuição Linux para cada tipo de aplicação haverá um sistema de arquivos para cada necessidade.
Assim é o mundo do software livre.
Viva a Liberdade!
impressionante..
ext2, ext3, ext4, xfs, btrfs… e agora tux3 E nenhum deles resolve?????
Por que nao usa uma coisa que resolva de vez, como o ZFS…
será que nao tem ninguem no linux que codifique o ZFS como kernel module????
e acabe de vez com o_meu_é_melhor_FS????
perde o linux, a comunidade, perde o usuario (que perde dados),
Os caras da SUN produziram a maravilha, documentaram,
liberaram o codigo(cddl),
agora é só dar um modprobe e adeus “nao me lembro mais”FS
adeus inodes, raid, fsck, sync, reparticionamento….
Tentem… é que nem LINUX depois que v. usa, NUNCA MAIS vai querer outro….
Lenzi…
Apesar de todos os negritos, a dificuldade em colocar o ZFS no Linux não é técnica – é de licenciamento e patentes. Por opção de seus autores, o ZFS está sob a licença CDDL, livre mas incompatível para incorporação a projetos sob a GPL (que é o caso do Linux). Os mesmos autores divulgaram que possuem uma série de patentes específicas para ajudar a impedir reimplementações baseadas em engenharia reversa do ZFS, o que impede a alternativa mais óbvia.
Quanto à alternativa menos óbvia, que é implementar sem linkar ao kernel, ela já existe – é o ZFS via FUSE. Mas não é uma solução definitiva, claro.
Quando os autores do ZFS escolheram sua licença e seu conjunto de patentes, o Linux já existia há um bom tempo, portanto é de se considerar que o movimento foi intencional. De qualquer forma, a ausência do ZFS no kernel Linux se deve a isso, e não a alguma dificuldade em fazer o port.
O ZFS é bom, mas não é o bicho da goiaba.
Cada FS tem suas vantagensm inclusive o FAT.
O Btrfs, ta sendo desenvolvido pelo Oracle e de maneira bem aberta.
Acho que logo vai ser bem utilizado.
Infelizmente o Reiser4 meio que parou, botava muita fé nele como FS para desktop. Pois testei e gostei muito.
Continuo a usar o reiserfs, pois é o que ate agora melhor serviu as necessidades de desenvolvedor e desktop.
O XFS é muito bom, mas é muito lento pra criar muitos arquivos pequenos, experimente instalar o linux / nele.
Como Home, ou arquivos de midia (mp3, divx, jpg, rawphoto, é ótimo)
Inte
o mané tinha que ser sérgio pra escrever uma abobrinha destas.
Se mate! o “nao-sei-quem”@humanidade agradece. :D :D :D
O bom mesmo seria concluir o port do FFS para Linux e adicionar suporte a softdeps e a WAPBL (conforme o usuário escolher). Aí sim teríamos um sistema de arquivos veloz e eficiente para Linux.
E nessa onda toda, ninguém fala que o S.O. de Redmond só aceita FAT e NTFS…
O Linux tem uma gama de FS para você usar o que melhor se aplica em cada sitiuação. Muitas consideram isso um problema, já que auemnta a chance de confusão. Mas a maioria aqui sabe que a magia do Software Livre está justamente nisso! ;)
vários FS, várias DISTROS…. onde isso vai parar?
Porque o problema em mais um FS? Os caras só querem dar possibilidade de escolhas pro pessoal. E sistemas de arquivos cada vez mais modernos, como exigem os usuários (e também o mercado), além dos próprios egos dos desenvolvedores. Isso até que surja alguma empresa querendo te processar dizendo que já havia patenteado aquela idéia, mesmo sem nunca tê-la implementado…
Hoje o Linux – e a maioria dos SOs abertos – suportam qualquer sistema de arquivos existente. Se vc pegar uma partição – ou um arquivo com um sistema de arquivos, coisa que só os unixes fazem – qualquer o Linux conseguirá montar (às vezes só em ro), seja Amiga, HPFS, ou o que quer que seja. No Windows, por exemplo, isto não é válido. Pode ser um sistema da década de bolinhas e que nem exista mais. Certamente haverá suporte.
Os caras estão querendo um novo sistema que esteja ao nível dos mais modernos do mercado. Qual o problema nisso?
Gosto do reiser (uso desde… sempre :-)) e queria muito que o desenvolvimento do reiser4 fosse para frente, pois é o sistema que menos me deixou na mão – em matéria de desktop. É rápido e se recupera facilmente de falhas.
Além disso a maioria dos sistemas de arquivos do Linux tem um nível de fragmentação muito baixo, o que me faz imaginar como é desfragmentar uma partição NTFS num servidor 24/7…
Que venha Btrfs, Tux3, Ext4, Reiser4… Ou mesmo ZFS, que quem sabe rode um dia com o mesmo desempenho que o NTFS-3g…
Talvez algo que faça falta sejam ferramentas centralizadas para a administração de tudo isso. Sim, porque hoje ainda é difícil encontrar uma ferramenta gráfica para formatar pendrives nas distros mais populares! (minha salvação foi o novíssimo gnome-format).
Qualquer tentativa de centralização e unificação em torno de um único objetivo (um ambiente gráfico, uma distro, um player de música, um sistema de arquivos, um sistema operacional) na minha opinião é ruim. Quando o desenvolvimento é feito fora de uma empresa, embora tenha a contribuição de várias delas, divergências surgem sempre, o que pode levar à destruição do projeto – numa empresa ou vc trabalha do jeito que o patrão quer ou tá demitido :-). Como o Max Raven disse, não existe só uma comunidade – é possível um monopólio em comunidades? -, mas várias, com interesses muitas vezes divergentes, e isso é bom.
Não quero tentar justificar isso usando teorias darwinistas, mas desde que a concorrência no caso das comunidades seja saudável, a coisa só tem a “evoluir”.
Foi como numa micropalestra que teve no latinoware com representantes do KDE e do GNOME. Quando perguntei ao Hélio Castro sobre as idéias de integração entre KDE e GNOME ele me respondeu algo assim: “Que integração? KDE é KDE e GNOME é GNOME” hauahua. O pessoal discute – nos dois sentidos – mas não pensam em unificar os esforços.
Eu nem imagino quem iria querer brigar com o Hans Reiser caso pensassem em unificar os sistemas de arquivos e surgisse uma divergência… :-) (humor negro, desculpem).
Realmente o FFS é muito bom. Seria interessante se o Linux tivesse uma boa implementação.
ReiserFS para /
XFS para /srv
ext2 para /tmp
ext3 para /home
pronto eu tenho o sistema mais seguro e rápido do mundo.
@cristo, aqui é tmpfs para /tmp :-)
Aliás, alguém aí sabe se existe algo como tmpfs para o Windows? Tarefas que exigem muito acesso ao disco e pouco espaço rodam incrivelmente bem em tmpfs. Porque será?
@tenchi
“Sim, porque hoje ainda é difícil encontrar uma ferramenta gráfica para formatar pendrives nas distros mais populares! (minha salvação foi o novíssimo gnome-format).”
Pelo menos no meu caso, o Gparted tem resolvido bem. Já formatei pendrives e mp3players, além de o ter utilizado para recuperar os dispositivos qdo houveram falhas.
Inclusive, tenho um pendrive com duas partições feitas via GParted. Pode ser que o QtParted também funcione adequadamente pra isto (nunca tive muita sorte com ele).
[isto é +/- off topic, mas, como fazia parte de um comentário...]
Ninguem lemboru do JFS?
depois que o cara do Raiser foi preso, o JFS pra mim é a melhor alternativa entre todas as outras.
É tão rápido quanto o raiser e tem o menor uso de CPU entre todos os outros sistemas.
Ah e parece que ta melhor que o ext4
O JFS é o mais rápido dos que existem pra Linux, mas tenho amigos que já perderam dados pra eles em quedas de energia.
Se você tem backup e/ou nobreak e/ou bateria (note), coloque sem medo.