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Tribunal alemão autoriza alunos a avaliarem professores online

A professora processou os alunos que a avaliaram via web teve o desprazer de ver o processo ser rejeitado e o juiz enfatizar que as crianças podem, sim, avaliar seus professores na web, sem depender de consentimento deles.

Da Reuters, via iG:

Um tribunal alemão determinou nesta terça-feira que crianças podem avaliar seus professores de escola na Internet, rejeitando o processo de uma mulher que alegou ter seus direitos infringidos pelos alunos, que lhe deram notas baixas em um site.

A Corte Federal de Justiça considerou que os direitos da professora de alemão e religião não foram comprometidos pela avaliação, e que os alunos, por sua vez, tem o direito de opinar enquanto não a prejudiquem profissionalmente.

“As opiniões expressas (no site) não são abusivas nem insultantes”, afirmou a corte em nota. “A autora não nos mostrou ter sido prejudicada em alguma forma”.

Os juízes disseram que a coleta, o armazenamento e a divulgação das avaliações pelo portal de Internet spickmich.de era permitido, portanto, sem o consentimento da autora do processo.

No site, estudantes podem dar notas para seus professores em uma escala que vai de um (muito bom) a seis (insatisfatório), mesma escala de notas sobre a qual os alunos são avaliados. (…) Analistas alemães acreditam que a decisão estabelece um precedente importante para tratar de outros sites de avaliação de hotéis, professores, médicos e planos de saúde. (via tecnologia.ig.com.br)

Saiba mais (tecnologia.ig.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-25

Comentários dos leitores

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    Tem uma Universidade que trabalhei que fizemos isso também. Os votos são anônimos, mas a nota do professor média é visível a todos (omitimos também o numero de votos).
    Infelizmente, o que aconteceu foi os alunos darem nota boa para os professores que “passavam todo mundo” e nota ruim para professores que eram mais rigorosos, mesmo sendo excelentes.

    Infelizmente, no Brasil o número de alunos mala é proporcionalmente maior que o número de alunos interessados.

    ftp (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 9:09 am

    Na unb nós também fazemos isso, mas além da nota tem um breve comentário sobre cada professor: http://professoresunb.co.cc/index/

    marcos (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 9:27 am

    na universidade q estudei os alunos começaram a fazer críticas à alguns professores pelo orkut. o resultado foi um processo administrativo para um aluno.

    Ozzy (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 9:46 am

    Pois é marcosalex e marcos. Tenho contato com muitos estabelecimentos de ensino pois trabalho em empresa ligada a área e o que observo, em grande parte deles, é que neste negócio de “avaliação de desempenho em ambiente escolar” – infelizmente – o que vale é a convenção dos hipócritas, ou uma adaptação do princípio de Vampeta (“eles fingem que pagam e a gente finge que joga”). No caso é: eles fingem que ensinam, a gente finge que aprende, aí eles fingem que avaliam e a gente finge que estuda, então eles fingem que corrigem, etc.

    E assim segue o baile…

    Ainda bem que existem honrosas exceções !!

    O.O.

    Isso é um problema sério no nosso ensino. Mas mesmo assim ainda defendo a avaliação, antes a gente analisar o avaliação da pesquisa pra chegar essa conclusão do que simplesmente imaginarmos os motivos.

    A idéia da unb de colocar um espaço pros alunos comentarem também é boa, será que os comentários seriam de alto nível ou daria muita baixaria?

    ELS (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 11:09 am

    @marcosalex
    Ao que parece o espaco nao e’ cedido pela UnB. E’ uma iniciativa por parte dos alunos.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 12:44 pm

    Quando se está fora da sala de aula, fica difícil avaliar o desempenho de um professor. Se apenas convivemos com ele fora da sala, não saberemos com certeza como é seu comportamento e desempenho dentro dela.

    Muitos professores podem ser ótimos colegas, pessoas cordiais e amáveis. Mas isso não significa que dentro da sala de aula ele(a) seja um bom profissional. Por exemplo, é comum em universidades os professores entrarem em sala de aula, jogar listas de livros e exercícios nas costas dos alunos e depois se mandarem, seja pra voltar logo para o seu (remunerado) projeto de pesquisa, seja pra fazer trabalhos pra fora, deixando os alunos por conta própria.

    Todo mundo aqui sabe que existem muitos professores que tem grande conhecimento técnico/científico, mas que na hora de transmitir esses conhecimentos esses são um completo fracasso, seja por se achar a bala, que está fazendo um grande favor para os alunos por estar na sala de aula, seja por falta de interesse, porque estão sendo mau pagos ou porque eles levantam todo dia com o pé esquerdo.

    Uma coisa muito importante e que muita gente da área de educação não dá o devido valor é o carisma que o professor tem que ter para os alunos. De pouco adianta ele esbanjar conhecimento em sala de aula se tudo que os alunos sentem é um eterno desconforto por estar no mesmo recinto que aquele indivíduo. É pra lá de óbvio que todos nós damos mais atenção e valor as coisas ditas por alguém que simpatizamos do que alguém que não agüentamos nem olhar.

    Existem alunos cretinos que não querem nada com a vida? Com certeza, as escolas estão cheias deles. Mas descartar evidências de que um professor está tendo um mau desempenho em sala de aula só porque simpatizamos com ele fora dela não algo que vai ajudar a melhorar a qualidade do ensino.

    O que você falou é um fato: didática é um fator importantíssimo

    NaN (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 4:48 pm

    Até onde eu sei, a avaliação institucional tanto de dicentes quanto de docentes é uma prática recomendada (senão exigida) pelo MEC/INEP.

    Na Universidade onde sou docente existe este processo. Professores avaliam alunos e alunos avaliam professores. Semestralmente os resultados são tabulado e expostos em editais espalhados pela Universidade.

    Só o processo que não é feito de maneira eletrônica. É feito por cartão-resposta similar ao utilizado em vestibulares.

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 25/06/2009 às 7:49 pm

    na ufrn é o contrario: os alunos sao obrigados a dar notas a seus professores.. (não que seja uma pratica ruim. podem se abster, mas a abstenção é um opt-out)

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