Testando no Windows o KDE 4.2 RC
“O Ars Technica publicou um artigo em que faz o test drive do RC do recém-lançado KDE 4.2 rodando no Windows.
O KDE 4 foi projetado para ser multiplataforma e está se tornando mais robusto em outras plataformas. Mesmo a tecnologia Plasma do KDE é agora compatível com o Windows.”
Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br) – referência (tech.slashdot.org).
• Publicado por Augusto Campos em
2009-01-28
Muito interessante a estratégia por traz desta versão para Microsoft Windows.
Mais uma demonstração do quão poderosa é a nova “plataforma” KDE4. Acredito que eles tomaram a decisão correta ao seguir essa trilha da portabilidade. No futuro, isso pode dar uma grande visibilidade ao projeto e ao SL como um todo.
Rodar no windows é um esforço desnecessário.
Vai rodar KDE então que use *unix que é um sistema bem mais seguro, não vejo vantagem nenhuma em rodar no windows.
Quer usar o windows, usa a interface gráfica e api do mesmo que são muito boas, não precisa do KDE, que apenas vai torna-lo mais lento e trazer problemas ainda maiores.
Rodar no windows é um esforço desnecessário.
Não que eu use o Windows com frequência, mas só pelo navegador de arquivos do KDE já vale a pena, pois o explorer é horrível.
O único problema é que dá um pouco de trabalho instalar o KDE no windows.
Sem contar que os joguinhos do KDE4 são 1000 vezes melhores que do Windows (qualquer windows) :-) Acho que para o usuário “comum” só isso já basta. Sem contar o amarok, espetáculo de player :-)
Bem, não é exclusivo do KDE4, esse projeto existe faz tempo desde a versão 3. Encontrou muita resistencia na Comunidade, ficou restrito a test builds por muito tempo e ano passado finalmente deslanchou.
Pessoalmente, considero que essa iniciativa prejudicial ao Linux e sua adoção. Os beneficios do KDE deveriam ser exclusivos do sistemas operacionais open source, sob pena de morrerem e ver seus recursos escoando para o sistema da Microsoft que só quer destruir o software livre. Conheço muitos que usam Linux só por causa do Amarok, se souberem que podem rodar no Windows vão deletar a partição Linux.
Sempre fui conta ao Firefox no Windows também, acho que a comunidade não deveria fazer *NADA* no sistema operacional da empresa que quer nos afogar, nos destruir e monopolizar a inovação.
Se a Microsoft clama a exclusividade de sua tecnlogia pra si e seu sistema porque nós não podemos fazer o mesmo com o Linux? Porque temos que compartilhar nossos melhores recursos com nossos competidores pelo futuro da computação?
Fica aqui meu protesto.
Realmente, não faz sentido prático rodar KDE no Windows, mas isso representa um marco na maturidade do projeto. Mesmo sem ser necessário, é importante para “mostrar que é capaz”.
O KDE em si rodar no windows é o de menos. O caso é que com o esforço feito, vários aplicativos vão rodar em windows. Isso é muito interessante para contruir aplicativos multiplataforma.
Existem aplicativos sem similar gratuito em Windows.
E pra mim isso só ajuda o Linux. Uma pessoa acostumada a usar aplicativos KDE no windows poderia migrar de forma menos “traumática”.
Tem prós e contras. Os contras o pessoal citou, uma vantagem seria mostrar como são as aplicações do kde pra alguém que não teve contato com o Linux. Lembrem-se que quando alguém usa Linux a primeira vez, a primeira coisa que ele procura são os aplicativos que ele está acostumado a mexer.
Outra vantagem, é mostrar que as APIs do KDE podem ser usadas pra desenvolver software multi-plataforma, atraindo empresas que hoje desenvolvem em APIs específicas do Windows a utilizarem a qt e os frameworks do kde4 pra terem seus aplicativos rodando no Linux também, bastando compilar.
Bom, de qualquer forma, instalei aqui pra ver. A gente baixa um pequeno executável que quando chamado, termina de baixar o restante dos aplicativos. Funcionou legal, até agora estável, mas como era de se esperar, um pouco pesado. Vou testar com calma e se der certo, posto um feedback mais detalhado.
Para Luiz Carlos:
Luiz, essa discussão de software livre no Windows já aconteceu quando o firefox começou a ficar popular.
Sinceramente eu acho que se a Microsoft quer destruir o software livre ou impedir seu crescimento, isso é problema deles. O software livre (na minha opinião) tem que se preocupar em atender às necessidades de quem se interessa por esse tipo de software. Se as licenças usadas nos softwares livres garantem que sejam livres, inclusive de sistema operacional, então porque limitar o uso dos softwares aos Unix ??? Na empresa em que trabalho o ambiente todo é Windows, menos os servidores que são linux e isso não me impede de usar o firefox no windows, o mesmo firefox que uso ao chegar em casa no meu linux. O firefox cresceu muito em termos de usuários também graças a versao pra windows. Se houvesse apenas a vesao linux talvez ele tivesse se tornado o que é hoje.
Não vejo muito uso prático na versao do KDE pra windows, talvez sirva como demonstração de poder do projeto em poder atender qualquer usuário de qualquer sistema operacional. E mais, um tapa na cara da microsoft e empresas de software proprietário que graças a seu próprio egoísmo dificulta a vida de muita gente.
Sou usuário KDE há pelo menos e fico muito feliz com a notícia da release 4.2 e com a melhora na versao pra windows.
corrigindo…
…Se houvesse apenas a vesao linux talvez ele NÃO tivesse se tornado o que é hoje…
Eu discordo dos argumentos contra a portabilidade.
Julgo q a portabilidade do KDE *pode* facilitar a adoção de linux, pois o ambiente será comum e a transição menos traumática.
Comecei a usar SL por meio do Firefox, e ele me levou a querer conhecer o Linux, coisa q, penso, foi o caso de muitos tb.
IMHO, querer restringir o uso do KDE apenas para Linux é uma atitude míope e que vai de encontro (não AO encontro da) à filosofia do SL. E, visão pessoal, é um tipo de mesquinharia tb.
Pergunto:
- se o Firefox fosse APENAS para Linux, teria a aceitação que tem hoje? Seria tão bom como é hoje, superior ao IE*?
- se o KDE rodar tão bem no Win como no Linx, não será mais fácil usar Linux como a mesma interface gráfica?
Se o pessoal do SL quer ser grande, tem q pensar além das fronteiras, pensar grande tb, e não de forma restritiva, como querem alguns.
Talvez não se aplique o exemplo, mas a portabilidade do KDE me lembra a mitologia grega e O Cavalo de Tróia, onde a derrota da cidade, detentora de um muro inexpugnável, só foi possível pq a abertura das portas aconteceu de dentro para fora.
Quem sabe o projeto KDE não esteja destinado a se tornar um “cavalo de tróia” dentro do Windows?
Se algum plano de migração começar, por assim dizer, instalando a interface gráfica do KDE4 no Windows, a futura mudança de SO será quase imperceptível, vide exemplos de linuxers que adaptam (camuflam) o Linux à interface do Windows, e os parentes que usam a máquina nem desconfiam que estão usando um SO totalmente diferente!
São questões para se pensar.
Att.
[s]
wally.
o Br-Linux perdeu a opção de pré-visualização dos posts?
=o/
sequer vi o q acabei de postar, nem em pré nem publicado…
complementando:
eu adoraria poder usar o K3B no windows, pois, IMHO, não vejo nenhum programa – pago ou free – que se compare a ele.
[s]
Se o Firefox fosse exclusivo do Linux ele não seria a metade do que é hoje.
O KDE4 no Windows fará com que os programas deste se tornem mais conhecidos e com isso atraiam mais desenvolvedores, ao invés de apenas usuários parasitas que só reclamam e não contribuem com nada.
O KDE4 no Windows é mais uma frente de batalha na guerra contra a Microsoft. Ao invés de termos uma quantidade cada vez maior de software proprietário no Linux, teremos é mais software livre no Windows. Lembrem-se: a melhor estratégia é o ataque. Não vamos aceitar que eles empurrem os seus copyrights em nós. Iremos sim empurrar a nossa GPL neles. E o que é melhor: quem está tendo o trabalho com esses ports é gente que desenvolve para Windows, não esta sendo desviado uma parcela grande do esforço de programação do Linux.
A principal reclamação de quem usa Windows é que os “seus” programas não existem no Linux. Fazendo com que eles usem softwares livres já no Windows, a migração para uma plataforma Livre será muito mais suave. Temos muitos Killer Aplications no KDE. O Amarok 1.4 é um deles (o 2 está chegando lá). Quando tive que usar exclusivamente Windows por algumas semanas, tive que instalar alguns equivalentes que eu usava no Linux. Foi uma experiência horrível! Agora eu entendo como um usuário Windows se sente ao chegar no Linux (com a exceção de que aqui tem programas bons e ao seu alcance). Foi uma tortura encontrar programas pra substituir o Amarok. O iTunes é bonzinho, mas na parte de manipular Playlists ele é MUITO mais fraco que o Amarok. Testei Songbird, Winamp e mais alguns outros e nenhum deles era tão confortável de usar como o Amarok. O iTunes até que é mais bonitinho, mas é mais pesadinho. Os outros tinham deficiências em manipular Playlists também.
Um programa pra gravar cds tão fácil e agradável de usar quanto o k3B? Também nenhum. O Nero é como usar um ônibus para ir você sozinho comprar pão na esquina. Fora que a interface dele mostra o que você não quer fazer e esconde o que você procura. As alternativas gratuitas são todas deficientes em alguma área.
Com relação a um player de vídeo, o The Kmplayer (o coreano) e o SMplayer quebraram o galho.
O Firefox estava lá, mas uso com mais freqüência o Konqueror, por causa de alguns recursos que só ele tem.
o KDE4 no Windows é algo necessário. Por favor, salvem os usuários Linux que agonizam no Windows… Eu fui um deles…
Marcos Alexandre faço de suas palavras as minhas,o KDE 4.2 pode dar um impulso muito forte na portabilidade de uma serie de aplicativos.
[]‘s
Acho que se funcionar legal, pode atrair gente do Windows para o Linux, o cara pode querer rodar mais nativamente, acho que isso é melhor para o Linux.
A questão básica é ter a possibilidade, sem perder nada, de rodar alguns aplicativos do KDE em outras plataformas. Isso é bem importante por exemplo para os desenvolvedores do KDE Edu: as escolas podem usar o KStars ou o Step, não importa a plataforma base. É um primeiro passo que pode incentivar mais gente a conhecer a qualidade do software livre educacional, e quem sabe fazer a migração completa no futuro. As pessoas não usam o sistema operacional, de maneira simplificada: elas usam os aplicativos. É por isso que Firefox e OpenOffice fazem a diferença!
Eu havia instalado a versão baseada no recem lançado 4.0.4, depois que “subiu” tudo disse:
Uollll, funciona! Mas está bem incompleto ainda.
Gostei bastante e estou me animando a colocar novamente, o duro e o download, nesta minha porcaria de internet via radio vai levar um seculo.
Esse projeto, para mim, é tudo de bom e mais um pouco. Uso o Win, dentre outras coisas, para jogar (wine, bla bla bla … No Tks.) e tendo a opção de ter meus programas favoritos nele também vai ser uma mão na roda, já fico imaginando ter uma instalação no meu trabalho também (lá não posso instalar Linux algum), minha produtividade vai ter um salto (ou não, os joguinhos são viciantes).
Torne o KDE (e seus aplicativos) exclusivo para Linux e tenha 0,5% do mercado desktop. Torne o KDE multiplataforma e atraia milhões de usuários e desenvolvedores em potencial.
Parabéns, muito inteligente essa atitude de “gueto” que eu vejo nos comentários do BR-Linux. É por isso que o Linux desktop é tão irrelevante.
Eu sempre testo as novas versões do projeto KDE-Win! Ele está indo muito bem.
O instalador ainda precisa ganhar uma nova “cara”, como os ícones dos programas que podem ser instalados com um breve resumo (no estilo add/remove programas do ubuntu), isso ajuda os usuários que não conhecem todos os programas da “plataforma KDE”.
O Amarok ta rodando muito bem no KDE-win! E obvio que temos só a ganhar com isso, a base de usuários “possível” se torna quase 90x maior além do enorme numero de investidores. Se o KDE tivesse ficado somente no Unix não teria crescido como creceu no Linux, assim como o Firefox que deu um salto de qualidade muito grande ao migrar para o Linux!
As pessoas precisam lembrar que apesar de o software ser gratuito, é preciso pagar caro! Muito caro para ele ser produzido! A fundação Mozilla nunca teria produzido o Firefox se não fosse para ter uma versão no Windows, pois era obvio que para o navegador ser relevante (e ganhar investidores, como o Google) precisa de se focar em um mercado maior que os 0.7% que representam o Linux! O Firefox seria literalmente NADA se não fosse o Windows.
O Blender é um excelente software opensource, porém vai mandar a Blender Fundation parar de lançar versões para Windows, eles vão rir da sua cara, quase todos os investidores dele só se interessam pelas versões em Windows, nós que fomos beneficiados com nossa versão para Linux.
Todas as pessoas que conheço que migraram para o Linux, usam(ou usaram) o Firefox para Windows, o Firefox para muitos foi a forma que eles tiveram de “conhecer” o mundo opensource.
O link para o artigo da Ars Technica não está funcionando no post original.
O endereço é:
http://arstechnica.com/open-source/news/2009/01/testing-kde-42-release-candidate-on-windows.ars
Att,
Renato
Não pensem pequeno..
Eu sou “obrigado” a utilizar windows no trabalho, devido a algumas ferramentas proprietárias que rodam apenas em Windows.
Sim, eu já usei Wine e até CrossOver, porém a ferramenta não teve o nível de desempenho encontrado no Windows, e que é necessário para o meu serviço.
E, imagina, se eu puder instalar o KDE nesse meu windows, será uma maravilha !! Todos meus “keyboard shortcuts” devolta !!