Tenenbaum vai tentar reduzir sua multa por “pirataria”, mas destaca aspecto interessante da sentença
O aluno de graduação da Boston University Joel Tenenbaum declarou esta semana que vai buscar reduzir sua recentemente confirmada multa de US$ 675 mil por “compartilhamento ilegal de arquivos” em etapas posteriores do seu processo, mas destacou que a sentença dada na segunda-feira pela juíza Nancy Gertner criticou as penalidades severas que a RIAA (Recording Industry Association of America) tem buscado contra a pirataria de músicas.
![tenenbaum.jpg - fonte: Joel Fights Back It’s about more than just music. (http://joelfightsback.com/)](http://img.efetividade.net/img/xtra/tenenbaum.jpg)
Tenembaum disse que a confirmação da multa por Gertner não é surpreendente nesta etapa, mas ele não está aceitando isto como derrota. Como parte de sua sentença, Gertner declarou que não poderia punir Tenembaum pela promoção que ele tem feito de suas ações, apesar dos repetidos protestos da acusação contra sua evidente e pública ausência de remorso.
O estudante confirmou que ficou satisfeito ao ver seu direito constitucional à liberdade de expressão ser afirmado pela juíza, e que a sentença ainda dá a ele a oportunidade de buscar nova argumentação defendendo que o ato pelo qual está sendo acusado constituiu ‘fair use’ (similar às “Limitações aos Direitos Autorais” do capítulo IV de nossa Lei 9.610) (via dailyfreepress.com)
O argumento que a juíza apresentou como viável a favor da interpretação de fair use está melhor exposto neste artigo da Computerworld, mas cabe destacar que ele não se aplica a qualquer acesso a músicas via P2P, e sim aos que ocorreram no período em que Tenembaum fez os acessos pelos quais está sendo julgado.
Gostaria de salientar o que a Juiza expressou no fim do processo e que é a mais pura verdade:
. “Há um enorme potencial para a injustiça na Lei de Direitos Autorais atual.”
“Há algo errado com uma lei que ameaça rotineiramente adolescentes e estudantes com multas astronômicas por uma atividade cujas implicações eles podem não compreender totalmente”.
Além disso ela pediu para o Congresso alterar a lei de Direitos Autorais para que essas injustiças não aconteçam mais!!
PPirata precisa estar e se tornar mais presente, hoje!!
Quem mais quiser revidar, acesse torrentz ponto com e cutuque a indústria fonográfica.
Exceto se o indivíduo em questão é alguém famoso, geralmente o costume é se referir a pessoa como “usuário”, nesses casos.. não é? (ou pelo menos costumava ser).
Essas pessoas ao redor do cara são todos advogados dele?
Já ganhou a sentença! eheheh…
que tal usar “estudante americano” em vez de “tenenbaum”? parece que o cara é famoso mas ele é um zé ninguem. o verdadeiro tenenbaum é o andrew.
O Andrew é Tanenbaum. ;)
Tambem me confundi, achei que era Joshua Tenenbaum, famoso pelo livro de Estrutura de Dados em C e pesquisador no MIT.
Eu me confundi com o comentarista acima, achei que fosse o pai de jesus.
huhuahuahua! Boa, Cardoso!!
O rumo do processo agora está certo. Que ele tem de ser condenado é justo porque estava fazendo algo ilegal. Somente o valor da multa é que estava completamente fora.
@José
Você se confundiu duas vezes então, pois o autor do livro de estutura de dados se chama Aaron Tenenbaum.
Sobre a opção do Augusto por usar esse tipo de headline, não vejo problema nenhum. A mídia internacional toda usa, e o blog é dele, ele faz o que bem entender.
Boa sorte pro Tanenbaum.
Uau, o professor Andrew TAnembaumm além de ter o meu mesmo nome – em sua versão americanizada – nasceu no mesmo dia do meu aniversário – só que 41 anos antes. Deve ser por isso que ele é tão conhecido. (Nota: meu pai viu a foto do cara na Wikipedia e achou-o parecido com o José Wilker…)
Eu sou contra esse tipo de título para a matéria, também.
André Caldas.
Já eu gosto. Acho mais interessante usar o sobrenome.
Vale lembrar que antigamente fazer uma chamada pelo nome próprio era absurdo.
Quem não conhece um “Braga”, um “Cardoso” um “Maeda”, ou qualquer outro sobrenome por ai…. Só de Cardosos o Brasil esta cheio… Imagina a confusão que seria se ninguém parece para ler as primeiras palavras do primeiro parágrafo.
O problema não está no titulo, e sim no leitor preguiçoso que não lê o corpo do texto.