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Técnicos do governo adiam apresentação de Plano Nacional de Banda Larga

Lembra do Plano Nacional de Banda Larga, que anunciamos em agosto, na matéria ““Plano nacional de banda larga” deve ser lançado até outubro“?

Outubro passou e nada, e na segunda-feira o plano seria apresentado ao chefe do Executivo, mas a reunião foi adiada. Pelo menos foi divulgada uma justificativa clara e concreta: a reunião que aconteceria anteontem para apresentação foi adiada porque “o plano ainda não foi concluído”. Vou anotar essa explicação tão forte e singela, para usar nos meus adiamentos também!

Do IDG Now:

Os técnicos do governo federal adiaram a entrega do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), ao Presidente da República, que estava prevista para a tarde desta segunda-feira (14/12). O motivo é que o plano ainda não foi concluído. A nova data ainda não foi marcada.

Segundo a assessoria do assessor especial da Presidência da República, os técnicos do governo federal envolvidos na elaboração do PNBL ainda não chegaram a uma conclusão sobre o projeto. O assessor é um dos participantes do plano, que tem o objetivo de universalizar a banda larga no Brasil. (via idgnow.uol.com.br)

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-12-16

Comentários dos leitores

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    Porque eu nunca pensei nisso?
    Se bem que eu já usei a justificativa Gandalf: Um programador nunca se atrasa, nem chega adiantado, ele sempre chega precisamente quando quer.

    Smaug (usuário não registrado) em 16/12/2009 às 4:28 pm

    PÔ, que má vontade!

    Paul (usuário não registrado) em 16/12/2009 às 5:40 pm

    O empecilho óbvio é a Telefônica.

    anonimo (usuário não registrado) em 16/12/2009 às 7:48 pm

    Pow, leva tempo pra estudar essas coisas pessoal…
    Dá um desconto… Se quando for implantado, tiver qualidade, ta susse!

    Zagallo (usuário não registrado) em 16/12/2009 às 9:56 pm

    Aí sim, fomos surpreendidos novamente!

    segurança (usuário não registrado) em 17/12/2009 às 11:34 am

    Vale lembrar que nunca houve da parte do governo tanto interesse e nem tantos recursos disponiveis para comunicação e este plano se realizado com qualidade vai mudar a história da internet no brasil, sera realmente a inclusão digital de grandes camadas da sociedade que hoje não tem acesso a internet. Um grande avanço para o cidadao brasileiro.

    Amazônida (usuário não registrado) em 17/12/2009 às 4:14 pm

    Tenho acompanhado as notícias referente ao assunto diariamente. Um site muito bom para isso é o Convergência Digital. E tenho notado que o ministro das comunicações tem sido um bom defensor dos interesses das teles. Há vozes dissonantes dentro do governo. Cézar Alvarez é uma delas.

    O Lula chamou para si a responsabilidade de dar a palavra final sobre o assunto. Antes da última reunião com o presidente, o ministro Hélio Costa divulgou, sem o aval do presidente, o Plano Nacional de Banda Larga do Minicom, que claramente defendia os interesses das teles. Nem teve oportunidade de apresentá-lo ao presidente, pois este estava mais interessado em considerar a possibiliade de reestruturar a Telebrás, que seria a gestora da Eletronet.

    As idéias do Alvarez são boas, e o presidente está mais propenso a considerá-las do que as do Costa. Acho bom. Quando houve a licitação da 3G, houve um lenga-lenga de que as cidades do interior, as pequenas cidades pouco atrativas às teles, seriam beneficiadas. Eu moro no interior do Pará, pago R$ 119,00 mensais à Vivo por um plano de dados e mal consigo atingir durante a madrugada a velocidade de uma linha discada normal.

    E não adianta reclamar. No Brasil banda larga não é como o serviço de voz. Não é serviço público como já é na Espanha. Ou seja, não tem como exigir metas de qualidade e disponibilidade do serviço. Fica complicado. E aí, quando alguém não menos que o presidente quer botar a coisa noutro nível, vem o próprio ministro dele, o Hélio Costa, defender um modelo que não tem funcionado. Tem que mudar mesmo. Se vai dar certo não sei, mas o modelo em que se espera que as teles serão boazinhas, deixarão o filé (as grandes cidades) e pegarão o osso (as cidades pequenas) é ilusório. Conta outra.

    Como falou a verdade, não tem problema.

    Raramente eu escuto algo semelhante a “eu estava errado”. E em se tratando de governo, acho que nunca.

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