Sysvinit x Upstart: Corrida da inicialização une Debian e Ubuntu
Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxmagazine·com·br):
A sugestão para a cooperação entre os dois distribuidores veio de Mark Shuttleworth. A Debconf 09 sediará mais discussões sobre o tema. Os primeiros resultados dessa colaboração estão disponíveis na lista de emails do Ubuntu. Isso é extremamente importante, pois a aceleração do processo de inicialização requer uma re-engenharia de toda a sequência do processo. Por isso, uma mudança do Sysvinit para o Upstart faria mais sentido.
O projeto Ubuntu gostaria de implementar o Upstart completamente na versão 10.04, com as primeiras alterações aparecendo na versão 9.10. A questão é se o projeto Debian vai acompanhá-lo. O desenvolvedor do Debian Petter Reinholdtsen manifestou reservas com relação a essa mudança, o que levou à discussão sobre como essa transição seria feita da forma mais conveniente e simples possível. Além das atualizações de código necessárias, foi proposta uma extensão contínua da cooperação, além da conferência.” [referência: linuxmagazine.com.br]
É muito bom ver essas notícias de cooperação. Isso contribui bastante pras distribuições ficarem mais padronizadas e gera sinergia entre os projetos.
É por essas e bem outras, que sou fã das duas.
Muito bakana, seria melhor ainda se Red-Hat, Novell, Mandriva, Canonical e Debian se encontrassem anualmente para este tipo de iniciativa. Creio que aí sim o Linux iria se desenvolver rapidamente.
Ficou meio estranha essa notícia.
Sempre achei que o upstart estivesse bem mais desenvolvido no ubuntu.
“É por essas e bem outras, que sou fã das duas.” [2]
Muito legal,,,
ainda vou contribuir com projetos como este… :)
Cooperação ao modo Ubuntu de ser, o projeto debian faz dessenvolve a ferramenta, o Ubuntu o lança primeiro ficando com a glória!
hahahahaha
como já ocorre com Ubuntu e Fedora
Upstart foi completamente desenvolvido pela Cannonical que eu saiba.
A mim já causou problema na compilação do Phantom. Demorei um tempinho até descobrir que o problema era o upstart. Rodei o aptitude e reverti para sysvinit para resolver o problema de compilação do Phantom. Parece que estamos passando mesmo por uma fase de transição drástica (quase tanto quanto do kernel 2.4 para o 2.6). Fora as mudanças nas estruturas do sistema (como upstart e selinux), o kernel também parece ter passado por uma mudança no kdrive, de forma que estou concluindo uma interface gráfica em python+sdl (com pygame) para o Phantom, pois o swm deixou de funcionar no kernel 2.6.30. Além desse, a mudança do smbfs para o cifs foi outro ponto impactante (que vem de versões anteriores).
Esses detalhes devem causar um bom problema para distribuições, que tem tanta complexidade em cada recurso oferecido.
“Muito bakana, seria melhor ainda se Red-Hat, Novell, Mandriva, Canonical e Debian se encontrassem anualmente para este tipo de iniciativa. Creio que aí sim o Linux iria se desenvolver rapidamente.” [X 2]
Não sou a favor do mito de “uma única e perfeita distro”, diversidade e liberdade andam juntas, e como conseqüência alavancam o desenvolvimento de ambos os lados.
Porém o que estava acontecendo no Ubuntu e no Debian era um fato estranho, pois a base dos dois é praticamente a mesma, o Ubuntu pega a arvore testing do Debian, porem não faz(fazia?) o submit dos bugfixes/patches e alterações do sistema básico para a arvore do Debian, logo era serviço dobrado, as duas distros fariam um trabalho redundante que poderia ser “comunitário” (estranho não).
Mas isso não vai influenciar a maioria das distros que na verdade é um arranjo de pacotes e sim naquelas que trabalham em cima desses pacotes.
A[]‘s