Shell e Zeitgeist: o futuro do GNOME?
Shell e Zeitgeist: o futuro do GNOME?
O anúncio dos planos preliminares para o GNOME 3.0 há algumas semanas voltou todos os holofotes para o GNOME Shell e o GNOME Zeitgeist. Pouco conhecidos até então, esses programas agora são vistos como a base de uma nova experiência de usuário no GNOME 3.0. Os dois ainda estão em seus estágios iniciais e foram testados por poucas pessoas, e por isso estão cercados por interrogações. O que exatamente são esses programas? Que visão é essa que eles têm em comum? E o mais importante: serão eles capazes de atender às expectativas? As respostas para essas perguntas ainda não são definitivas, já que ambos os projetos vêm se desenvolvendo rapidamente e com certeza irão mudar dramaticamente até o lançamento do GNOME 3.0. Mesmo assim, quem procura por respostas preliminares pode obtê-las dedicando um tempinho à compilação dos programas.
Link do artigo:
http://www.guiadohardware.net/artigos/shell-zeitgeist/”
Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘguiadohardware·net) – referência (guiadohardware.net).
O Gnome bem que poderia começar a usar o Qt 4.5 agora ao invés de continuar com o GTK+. Obviamente o trabalho necessário para isto é absurdo de grande, porém este negócio de 2 biblitotecas gráficas dividindo espaço só atrapalha a evolução do Linux no desktop, por mais que a comunidade tente suavizar isto e que existam projetos que tentem realizar a interoperabilidade entre elas.
Eu acredito que a questão está mais relacionada à filosofia que as bibliotecas trazem consigo do que as funcionalidades de cada uma, já que elas fazem praticamente as mesmas coisas. Eu particularmente não largaria a Gtk pela Qt, não sem uma boa razão …
@Jonas, como curiosidade minha, tem como citar algumas razões técnicas sobre superioridade da Qt sobre Gtk? Ou vice-versa?
@Marcelo, o assunto é polêmico, nem sei se quero criar uma discussão assim. Parte do que conheço foi tirado apenas do que li, e algumas coisas de experiência própria.
Do ponto de vista do programador, o Qt tem ferramentas melhores, apresenta mais produtividade ao programar (faz mais coisas com menos código) e é muito melhor documentado que o Gtk+.
Do usuário, fica menos claro a opção por uma biblioteca ou outra. Poderia medir o desempenho, e o KDE ganhava em 2006 (http://ktown.kde.org/~seli/memory/). Não sei como está hoje, mas a diferença é desprezível o suficiente para não ser levada em conta. A beleza da interface gerada é pessoal, mas nenhuma fica devendo para outra. Aparentemente o Qt consegue desenhar interfaces mais complexas e detalhadas (impressão esta que um colega outro dia citou)
Enfim, recomendo: http://www.google.com.br/search?as_q=Qt+vs+Gtk&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-BR%3Aofficial&num=10&btnG=Pesquisa+Google&as_epq=&as_oq=&as_eq=&lr=&cr=&as_ft=i&as_filetype=&as_qdr=y&as_occt=any&as_dt=i&as_sitesearch=&as_rights=&safe=images , ignorando o assunto “licença” e “custo”, uma vez que agora o Qt é LGPL, assim como o GTK+.
Só LGPL para projetos opensource, qualquer outro tipo de projeto fora opensource precisa pagar um licença de uso.
Mas as vantagens que podem ser citadas algumas já foram ditas, mas em relação a GTK+ temos a capacidade de trabalhar melhor com imagens que a Qt (nesse ponto a Qt apanha um pouco, a versão atual melhorou muito nesse ponto, mas a GTK+ ainda ganha).
Contudo temos que admitir que realmente a Qt consegue desenhar interfaces mais complexas com maior facilidade que a GTK+.
Agora sobre os dois projetos do novo GNOME acho ótimo, espero que assim seja possível uma boa reconstrução do GNOME.
Bem, qualquer sinal de evolução no Gnome já é uma coisa boa, porquê ele está meio que parado no tempo, a interface é a mesma “tosquice” de sempre e os menus são confusos, torço para que o 3.0 mude isso !!
Joca
“Só LGPL para projetos opensource, qualquer outro tipo de projeto fora opensource precisa pagar um licença de uso.”
@cristo, a partir da versão 4.5 isto não vale mais. A Nokia, depois que comprou a Trolltech, mudou a licença do Qt para LGPL para qualquer tipo de uso do código, seja comercial ou gratuito, assim como o GTK+.
É vero!
E fomos relembrados pelo br-linux nesta semana:
http://br-linux.org/2009/lancado-repositorio-publico-do-qt/
Sei que muitos se manisfestam sobre gnome, mas pelo que sei a maioria sempre adotou KDE não sei como esta agora! É sempre um erro afirmar algo sem pesquisar antes as coisas mudam muito nesta área veja o exemplo acima.
LGPL só pra “open source” não é LGPL! =P
Antigamente era GPL + outras… daí a confusão. GPL não pode ser ligada com código proprietário. LGPL pode.
A única diferença entre a LGPL e a GPL é que a LGPL é mais branda com compatibilidade com outras licenças, enquanto que a GPL, não.
Neste caso você pode fazer um projeto usando a licença BSD que faz uma chamada de uma biblioteca LGPL, mas se for fazer uso de uma biblioteca GPL, então o seu código deve ser GPL também, esse foi um dos motivos que levou o SWT a só ter uma versão usando GTK+, já que o mesmo era LGPL e era compatível com a licença usada no eclipse.
E um erro que cometi (o momento que falei besteira, valeu a correção @André Caldas) foi o de justamente dizer que só era para projetos opensource, o certo seria somente para projetos não comerciais (o que é diferente de projeto proprietário), como é apresentado no mesmo link da Qt Software http://www.qtsoftware.com/downloads, neste caso todo projeto comercial é proprietário, mas nem todo projeto proprietário é comercial.
considerando este fato então seu projeto caso seja comercial e faz uso da Qt então você terá que pagar pela mesma, contudo se você estiver usando como base uma biblioteca que faz uma chamada usando a Qt LGPL (caso venha a existir um SWT com base Qt) então seu projeto poderá ser comercial sem precisar pagar a licença da Qt Software, já que esta é umas das vantagens usando LGPL.
Interessante que este seria um ótimo momento para existir um SWT com base Qt agora.