Série de reportagens sobre Windows X código aberto
“O site itWeb.com.br está publicando uma série de reportagens sobre a hipótese de o Windows migrar para o modelo de desenvolvimento opensource.
Atualmente, duas reportagens estão disponíveis: Windows precisa migrar para o código aberto?, que explica que a migração para o modelo aberto será a única maneira do sistema continuar disputando mercado com outros sistemas operacionais, como o Linux, e Virtualização será fator importante para Windows open source, que mostra por que a virtualização teria um papel importante na tomada dessa decisão.
Além dessas, mais três matérias estão programadas para ir ao ar entre os dias 16 e 18 desse mês.”
Enviado por André Machado (andreferreiramachadoΘgmail·com) – referência (itweb.com.br).
O Windows teria os mesmo problemas enfrentados pelo OS2: muita parte do código a MS não tem licença para abrir porque são patentes de terceiros licenciadas.
Mas não acredito que ela precise disso, já que o Linux até hoje não conseguiu mercado significativo pra representar uma ameaça potencial. Quem mais está crescendo em cima do Windows é o Mac OS X que também é fechado.
E outra, grande parte das APIs do Vista já são abertas e a MS possui licenciamento especial para parceiros estratégicos, como IBM, Norton e Adobe que permite acesso a TODO o código fonte do Windows. Inclusive alguns governos ou órgãos federais também possuem esse acesso.
Agora, é sempre bom lembrar, que aberto é diferente de livre.
É Marcos, mas no Brasil como no resto do mundo aberto e livre para a maioria são sinônimos mesmo que não sejam.
“Os desenvolvedores preferem o código-aberto porque ele lhes proporciona independência, flexibilidade e menor custo.”
Sim, mas os desenvoledores desenvolvem para o maior mercado, ou seja, Windows. É so ver o caso dos jogos para PC.
A microsoft precisa manter a maioria do mercado. Diminuir o preço do Windows é mais efetivo do que abrir o código. O que a maior parte dos usuários prefeririam, pagar $500 pelo Windows e vir junto o código ou ganhar o mesmo Windows sem cógido de graça?
A virtualização muda o mercado, desamarrando o hardware do SO. Mais isso é só metade do Windows. É possível dividir o Windows em kernel e device drivers (a parte amarrada ao hardware) e a API. Mesmo com virtualização ainda é necessário comprar o Windows para ter a API.
a migração para o modelo aberto será a única maneira do sistema continuar disputando mercado com outros sistemas operacionais, como o Linux
se essas previsões sobre o mercado dessem certo essa crise de agora não teria ocorrido.
mas considerando essa possibilidade, acho difícil o Windows abrir totalmente o código, acho mais fácil uma abertura parcial como já é com alguns parceiros.
Imaginem que amanhã a MS diga: “A partir de hoje o Windows é licenciado sob a GPL3″ (e todos da MS, principalmente o Ballmer, com uma camiseta do Che Stallman). Será que a partir deste momento (no exato momento) o Windows passa a ser considerado um ótimo sistema, por ser open source? hauahua
Não espero e nem quero que o Windows se torne opensource… Ao meu ver principalmente para o usuário “normal” não é, nem de longe o Windows que o prende à plataforma. Não são os programas, mas os formatos e padrões.
Prova disso é que hoje o Ubuntu (ok, estou citando o caso do Ubuntu) é bem visto para aqueles que eu apresento. Não há empecilho algum em usar o Ubuntu. É bem parecido com o Windows, bonitinho, leve, com aqueles efeitos, é seguro contra a maioria (todas?) as pragas que atormentam o usuário do Windows. Roda vários programinhas legais, “iscrusive” os programas e maioria dos jogos do Windows….
Mas o que mata é mesmo a ausência do MS Office e do MSN. Na verdade não é tanto a ausência, mas o fato de quando ele manda um documento feito no OpenOffice para alguém que usa o Office, o documento fica todo desformatado! O OpenOffice é bom e é possível (duh!) usá-lo normalmente para todas as tarefas que se propõe. O problema é que o arquivo chega todo “zoado” para a outra pessoa, e a culpa é do OpenOffice!
As pessoas que eu vi usando o Ubuntu gostaram muito da facilidade de personalização do desktop, pela quantidade de applets possíveis na barra do GNOME e tal. Mas quando chega na hora de compartilhar documentos…
O mesmo vale para o MSN. Será necessário a MS criar um port do MSN Messenger (na minha época se chamava assim) para outras plataformas? Absolutamente que não! Se o protocolo fosse aberto o pessoal que desenvolve alternativas para o Linux (e para os outros sistemas, mesmo o Mac) usariam o seu tempo para implementar os recursos legais do MSN e não gastando fazendo engenharia reversa!
Para mim a MS continuar com seu modelo proprietário não é ruim pra ninguém. Mas usem protocolos e formatos comuns e abertos!
Criem uma especificação realmente aberta (sem toda aquela frescura que já deu muito o que falar) do OOXML ou usem o ODF! Criem plug-ins para o Office 2003 (mais usado) abrir normalmente arquivos ODF!
No mercado corporativo imagino que o não-uso de padrões abertos e conhecidos seja um grande problema, principalmente quando há a necessidade de se conversar com outros SOs.
Padrões abertos não são nem de longe atitude anti-capitalistas, para aqueles que acham que o software livre tem algo de anti-capitalista (por exemplo eu, embora não acredite que vivamos num mundo capitalista. Nem sei o nome disto que existe).
(*_*) Júlio,
“…acho difícil o Windows abrir totalmente o código, acho mais fácil uma abertura parcial como já é com alguns parceiros.”
Há uma lenda sobre os códigos do SOwindows. Creio que ninguem deseja abertura e liberação estrutural da programação do windows. Como se aquela equipe fosse donatária da razão última de segredo intelecto-industrial.
Há anos, essa empresa convidou e reuniu os escolhidos, analista e progrxamadores indianos, sob ótimos salários, para reformulação, formatação, reprogramação, reestruturação para um novo windows.
Após algumas semanas chegaram a uma conclusão: desistimos. Isto é um labirinto obscuro, um balaio de gato. Após o relatório, respiraram fundo.
o/
(*_*)
Migrando. Qualquer emigrante ou imigrante tem regras de sobrevivência e adaptação.
Antes Golias desafiava David. Depois, no windows 2000, aprendeu um pouco com o já nascente Linux.
Na magna assembleia internacional dos envolvivos no Linux, pessoal ou empresarial,
há conceitos e filosofias que aquela empresa talvez desconheça.
Como primeira lição, além a liberdade de criação e propagação do conhecimento,
devem conhecer e meditor de Integração
in:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_de_desenvolvimento_integrado
o/
(*_*) Refatoração
Ainda da mesma fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_de_desenvolvimento_integrado
”
# Refatoração (refactoring) – consiste na melhoria constante do código-fonte do software, seja na construção de código mais otimizado, mais limpo e/ou com melhor entendimento pelos envolvidos no desenvolvimento do software. A refatoração, em conjunto com os testes automatizados, é uma poderosa ferramenta no processo de erradicação de “bugs”, tendo em vista que os testes “garantem” o mesmo comportamento externo do software ou da característica sendo reconstruída.”
Quando se ignora essa premissa convem preparar-se para ouvir os tonitroantes “berros” e alaridos da impressa e dos usuários, aos quatro ventos. Além dos uivos de quem não sabe fazer feedback.
Fatos incontestes.
o/
O Windows vai migrar pra modelo Open Source no dia que o Stallman aparecer de banho tomado, barba cortada, terno Armani, macbook debaixo do braço e defender a migração com uma apresentação em powerpoint.
Portem o office e o directx para GNU/Linux e o resto podem jogar no lixo. Eu até me comprometo a comprar.
@Damarinho, já ouviu falar no fabuloso gerador de lero-lero? :-)
@Tenchi, o damarinho é novaiorquino.
Péssimo portugues, misturando com esperanto, e usando o fabuloso lero-lero, so pra aparecer. hehehehehh