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Redes de troca de arquivo podem ajudar mercado de música, diz estudo

Um estudo sobre trocas de arquivos de música por redes de compartilhamento peer-to-peer (P2P), que será apresentado nesta quinta-feira (14), sugere que o grande problema da indústria da música é ignorar o licenciamento dessa atividade como uma saída lucrativa para o mercado fonográfico.

Em vez da coação, o estudo intitulado “The Long Tail of P2P” (“A Cauda Longa do P2P”, em português) mostra que os defensores do direito autoral deveriam ver a troca de arquivos P2P como uma nova forma de transmissão de mídia, tornando esse mercado legítimo, com a prática do licenciamento.

“Se os vendedores colocam à venda, talvez nunca seja comprado. Mas se quem troca arquivos passa a oferecer algum, pelo menos uma pessoa provavelmente vai pegá-lo”, ressaltam os autores no estudo, Will Page, da sociedade de artes dramáticas PRS For Music, e Eric Garland, da companhia de pesquisa P2P Big Champagne.

(…) Pesquisas apontam que muitos fãs de música não se opõem em pagar por um serviço do gênero. No ano passado, a Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, encontrou mais de 80% de interessados em pagar voluntariamente por serviços que ofereciam troca de arquivos de música, e uma enquete realizada na Suécia – país do PirateBay – mostrou que mais de 86% aceitariam pagar uma mensalidade de cerca de 12 libras, algo em torno de R$ 38.

Mesmo assim, o primeiro serviço de P2P voluntário do mundo, programado para ser oferecido pelo canal a cabo britânico Virgin ainda no segundo semestre, acaba de ser suspenso devido à inquietação causada no mercado fonográfico. (via g1.globo.com)

Saiba mais (g1.globo.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-15

Comentários dos leitores

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    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 15/05/2009 às 3:42 pm

    Aí, aposto neste tipo de gente, eu ao invés de ficar enfiado nos problemas procuram uma solução! Parabéns pra essa galera… e ainda continuo achando que quem lucra menos com a venda tradicional de arte hoje em dia, são os próprios artistas, devido as produtoras e gravadoras … considerando estes meros sangue-sugas da arte… aqueles que não tem talento e insistem em querer tirar proveito do talento dos outros.

    Limão (usuário não registrado) em 15/05/2009 às 4:09 pm

    De acordo com um amigo meu, que é músico, o artista, em início de carreira, leva de 2% a 3% na venda do CD. Quando é um artista conhecido, essa taxa sobe para incríveis 5%.
    Não estou incentivando a pirataria, mas incentivo a baixa do preço dessa mídia.

    Smaug (usuário não registrado) em 15/05/2009 às 4:46 pm

    Era só o que me faltava!!!… Vivendo e aprendendo…

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 15/05/2009 às 11:03 pm

    E precisa de um estudo pra concluir isso? Ahhh não, faça-me o favor…

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 16/05/2009 às 5:17 pm

    E na seqüência, estudos mostram evidência empírica de que o céu é azul!

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