Projetos: E quando chega a hora de morrer?
“Quando um projeto chega ao fim e os desenvolvedores precisam aceitar a triste realidade de que o projeto não vai decolar, como agir? Leia sobre o assunto no link abaixo.
Trecho:
Enfim, você reúne a equipe e publica um texto simpático (quem sabe até com alguma animação?). Diz que foi ótimo ter trabalhado no projeto, mas as coisas mudaram e o projeto vai ser descontinuado para dar lugar a outros trabalhos.
Vale a pena lembrar, que nem todos chegam a essa conclusão; alguns gastam milhões de dólares até se convencer de que as coisas estão indo de mal a pior, outros se arrastam por anos e anos com promessas nas quais ninguém mais acredita e outros simplesmente somem.
Fica o melhor exemplo do Carlos Morimoto. Embora o Kurumin fosse uma distro muito amada era redundante e consumia muito tempo O fim do projeto foi motivo de tristeza, mas perfeitamente compreensível. Quem sabe, o pessoal do OLPC devesse seguir o exemplo, aproveitar que a ideologia do projeto gerou bons frutos, mas aceitar que o OLPC em si já perdeu o bonde há muito tempo.”
Enviado por Henrique “LonelySpooky” Junior (henriquecsjΘgmail·com) – referência (lonelyspooky.com).
Pois é. Quando eu lembro do Kurumin eu fico imaginando estas inúmeras distros que surgem todos os dia.
Volta e meia em penso em deixar o GoblinX, mas então eu fico pensando, volto pra Windows?? Não tem nenhuma distro com os mesmos recursos… então continuo… heheh
É nisso que dá o excesso de liberdade
Eu costumava dizer que em vez de reinventar a roda, o pessoal deveria se concentrar em adicionar funcionalidades a alguma distro. Sempre critiquei o excesso de distribuicoes que apareciam a todo tempo.
Mas parece que isso soava como uma heresia, e muitos defendiam a tal da “liberdade”.
E as distros proliferavam mais esquisitas e incompativeis entre si do que nunca. Qual delas escolher? Ora, pra que escolher, se eu posso criar a minha propria, nao é mesmo?
Usuarios comuns, nao conseguiam colocar um scanner pra funcionar; Nao havia um padrao para configuracao das coisas.
Enquanto cada um puxa a sardinha pra sua brasa, a Micrisoft continua reinando tranquila e indiferente aos nossos gritos de liberdade
Creio que a quantidade de pessoas que defende a liberdade de criar novas distribuições não sofreu grandes abalos.
Na verdade, me parece que a liberdade de criar novas distribuições não é excessiva. Ela é até mesmo uma consequência direta do modelo de licenciamento. Também acho que muitas vezes se trata de esforço mal-empregado (dependendo do objetivo do cidadão que a cria), mas o efeito negativo para o conjunto dos demais usuários, ou para o mercado, não me parece ser tão grande assim a ponto de se questionar o licenciamento empregado.
Me parece especialmente que a maioria das distribuições criadas por vaidade ou curiosidade de seu único autor e usuário não chega a negar recursos a nenhum outro projeto livre (pois seu autor não contribuiria com eles, caso não gastasse tempo criando sua distribuição), e nem mesmo dificulta a escolha por parte de um número significativo de usuários – a maioria jamais ouve falar na existência destas distribuições, nem vai chegar a considerá-las alternativas às distribuições melhor divulgadas.
Se elas causam algum malefício, creio que este esteja mais associado à diluição da imagem (ou do que chamaríamos de a “marca”) do Linux, do que aos mencionados acima.
De qualquer forma, acho que há pouca correlação entre a possibilidade de estes poucos usuários pararem de criar suas próprias distribuições individuais de Linux e a de a Microsoft mudar radicalmente seu posicionamento quanto a algum grito de liberdade ou quanto à sua dominância no mercado de sistemas operacionais no desktop.
Acho que deveríamos adotar dois para tudo… dois modelos de carro, dois modelos de camisa, dois modelos de sapatos… Pra que chinelo, sandália, tenis? Vamos fabricar só sapato de couro…
Tudo na vida é feito de muitas opções, só Linux é que não pode, isso é mania de quem se acostumou a um sistema dominando…
Bom, se ninguém tivesse feito distribuição hoje usaríamos todos o Slackware…
Pow Grobsch isso seria bom! Imagina quão bom seria o mundo sem os usuários do Ubuntu!!
hahahahahahahahaa
Brincadeira pessoal, uma vez eu usei o Ubuntu, UMA VEZ!
kkkkkkkkkk
Pena é ver que a Mandriva tá indo por esse caminho!
Que voltem com a CONECTIVA!
Nem mesmo a diluição da imagem é ruim para o Linux como um todo. Distribuições, inúmeras, fazem com que a “marca” se torne mais conhecida, não importando onde e/ou como.
Vemos hoje o Linux não como um “ser estranho”, mas sim apresentado como qualquer outra marca conhecida.
Quiçá em algum tempo tenhamos ela tão forte quanto aos grandes emes amarelos.
Sds
Existe sim o prejuízo da imagem. Basta lembrar os micros Linux vendidos pelos grandes magazines que contém alguma distribuição de que nunca se ouviu falar (onde poderia estar o Ubuntu, Mandriva, Fedora ou tantas outras boas) apenas para dizer que a máquina “liga”, quando o destino inevitável – se sabe – é a formatação com o XPiratation.
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ESTATÍSTICA – Família Linux em 2004 – Impressiona a quantidade de Distros.
Packages statistics
Distrowatch reports the following statistics on the usega of different packages systems in various distros (data collected the 6th of September 2004):
RPM – Based on the .rpm packages introduced by RedHat – 105 distros:
ADIOS, Ankur Bangla, Ares, Asianux, Aurora, Aurox, Ayrsoft, Bayanihan, Berry, BioBrew, blackPanther, BLAG, Boten, Caixa Magica, cAos, CCux, Chinese 2000, ClarkConnect, Cobind, Cool, Cosix, CPUBuilders, Eadem, EduLinux, ELX, EnGarde, e-smith, Fedora, Fermi, Freedows, Gelecek, Hakin9, Hancom, Happy Mac, Haydar, HispaFuentes, HKLPG, Holon, Icepack, IDMS, Ignalum, K12LTSP, kmLinux, Kore, KRUD, LGIS, Linare, Lineox, Linpus, LinuxConsole, LinuxTLE, Linux XP, Lorma, Lycoris, Magic, Mandows, Mandrake, Media Lab, Miracle, MIZI, Momonga, MSC.Linux, N-iX, NuxOne, Octoz, OpenDesktop, OpenNA, OpenSLS, Openwall, PCLinuxOS, Peanut, PHP Sol, Pie Box, Plan-B, PLD, QiLinux, Red Flag, Red Hat, redWall, Resala, Rocks Cluster, RPM LIve, SAM, SCO, SOT, Sun JDS, SUSE, Tao, Tech, TFM, Thiz, tinysofa, Trustix, Turbolinux, Turkix, vnlinuxCD, Voodoo, White Box, WinBi, WOW, Xteam, Yoper, YourESale
DEB – Based on the .deb packages introduced by Debian – 100 Distros
AbulÉdu, Adamantix, ANTEMIUM, Arabbix, ASLinux, Augustux, BEERnix, Biadix, Bioknoppix, BlackRhino, Bluewall, Bonzai, BrlSpeak, Càtix, ClusterKnoppix, Condorux, Damn Small, Danix, Debian, DebXPde, Defender, DemoLinux, Demudi, Eagle, eduKnoppix, ERPOSS, ESware, Euronode, FAMELIX, Feather, Flonix, Freeduc, Gibraltar, Gnoppix, gnuLinEx, GNUstep, Guadalinex, Hiweed, Impi, INSERT, K-DEMar, Kaella, Kalango, KANOTIX, Kinneret, KlusTriX, knopILS, Knoppel, Knoppix, Knoppix 64, Knoppix STD, KnoppiXMAME, KnoppMyth, Kurumin, LAMPPIX, L.A.S., Libranet, LIIS, LinEspa, Linspire, Linuxin, Livux, LLGP, Loco, Luinux, Luit, MAX, Medialinux, MEPIS, MIKO GNYO, Morphix, Munjoy, Nature’s, NordisKnoppix, OGo Knoppix, Omoikane, Oralux, Overclockix, Pequelin, Penguin Sleuth, PHLAK, Pilot, Progeny, Quantian, Santa Fe, Shabdix, Skolelinux, Slavix, Slix, Slo-Tech, SmartPeer, Soyombo, SULIX, Tablix, Tilix, TupiServer, UserLinux, X-evian, Xfld, Xandros, Zopix
TGZ – Based on tarred and compacted packages, introduced by Slackware – 36 Distros
AL-AMLUG, Arch, AUSTRUMI, BearOps, Blin, Buffalo, Burapha, College, CRUX, DARKSTAR, Definity, DeLi, Devil, DNALinux, Drinou, EvilEntity, Freepia, GoboLinux, JoLinux, Litrix, LiveCD Router, Minislack, MUMi, Netwosix, OpenLab, Phayoune, Plamo, Puppy, ROOT, RUNT, Sentinix, Slackintosh, Slackware, SLAX, STUX, Vector
SOURCES – Based on sources – 9 Distros
Core, Gentoo, LFS, Lunar, Murix, Onebase, ROCK, Sorcerer, Source Mage, TA
APT-RPM – Rpm managed with the apt tool – 9 Distros
ALT, Ark, ASP, CLE, Conectiva, Lorma, PLD, Vine, Yellow Dog
PORTAGE – Based on the portage system, introduced by Gentoo – 8 Distros
Gentoo, Gentoox, Jollix, Navyn OS, Shark, SystemRescue, Ututo, Vidalinux, ZerahStar
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A proliferação do Linux foi a resultante de vários componentes. Cada produtor intelecual e artístico projetava vias de programação, organização, intercambio operacional e executivo, disponibilidade de recursos externos, interesse coletivo que ultrapassa fronteiras. Assim, ilhas foram criadas, quando a portabilidade restringiu-se a conceitos e ideologias, programas com inoperâncias e ausentes de recursos de contingenciamento. A ocorrencia de “Kernal Panic” está arquivada no passado, enquanto vimos os usuários compilando Kernel e programas. Evolução acelerada. Filtros e funis foram aplicados. Enquanto o Mandrake criava uma corporação clubista de usuários o OpenSuse produzia convergência operativa, racional e abrangente, o que vimos repetir-se no Fedora, Ubuntu. Estes filósofos sócio-culturais alicerçaram a construção e produção na liberdade, licenciamento sem patentes, formando e formatando um universo homogêneo de interesses. Então, todos dialogaram com a mesma idiomática.
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O maior problema não é um numero enorme de distribuições. Se todas seguissem um padrão como a Linux Standard Base evitaria o problema de ter que se aprender muita coisa para se usar uma certa distribuição. Ainda resolveria o problema da dificuldade de se fazer um software que rodasse em todas as distribuições, sem necessidade de alterações no software antes de compilar. O segundo grande problema são as distribuições de fundo de quintal que são oferecidas com computadores populares, que as vezes nem 100% configuradas para o hardware vem. Eu comprei um notebook HP e veio com Mandriva 100% configurado, com todas as aplicações basicas, tocando mp3, wmv, com flash, um editor de texto e um programa de msn, manual e conta no Mandriva Club para suporte, se os outros pc’s viessem assim, o usuario podia até trocar, mas não teria uma imagem ruim do Linux, seria apenas por preguiça de aprender mesmo.
E claro que ter varias distribuições é as vezes fazer a mesma coisa duas , três vezes … Mas essas pessoas que estão fazendo suas distribuições não estão interessadas as vezes em contribuir para outras, deixa elas, não atrapalha, e alguns as vezes até ajudam com ideias novas.
Flávio, mas aí acho que o prejuízo à imagem decorre mais do fator qualidade do que do fator proliferação.
Com o desinteresse que os fabricantes parecem ter pela qualidade do software instalado (por acreditar que é apenas um substituto temporário para o XP que lá será instalado sem licença, aparentemente), imagino que se eles não instalassem uma distribuição nanica, instalariam uma versão antiga ou nunca atualizada de uma das distribuições mais divulgadas.
Como, aliás, costuma acontecer também. Só para exemplificar, há menos de um mês, recebi aqui em casa um micro desses, novo e lançado há pouco tempo, que veio com o núcleo de pacotes do Fedora 7 (lançado no primeiro semestre de 2007).
O maior problema para mim, eh a questao da padronização de configuração. O problema nao eh o Kde/Gnome, o problema eh as ferramentas que as distribuições incluem.
Esses tempo um cliente chegou na loja em que trabalho em pediu um teclado e mouse sem fio. Até ai tudo bem. Depois ele perguntou se funcionava no “linux”. Dai pergutaram pra mim, e eu confirmei, pois eh todas as ditribuições atuais e “de respeito” que eu havia visto, funcionava sem problemas. Minutos depois o cliente volta com o teclado e disse que nao funcionou. Testamos no ubuntu e foi. Fui lah na casa dele pra tentar resolver, porem vi que o computador era CCE, e o “linux” era o Insigne antigo (nao era o momentus 5) com kernel 2.6.12! Ai nao da. Só o trabalho de compilar um kernel mais atual ja nao valeria o esforço. E vai que nao fosse somente o kernel?
Outro dia fui intalar uma multifuncional da HP num “linux”, porem este (acho que era da positivo) era baseado no mandriva, muito bem acabado, configurado, fazendo uso do Supercaramba para mostrar atalhos na tela, quando espetei a impressora, ele reconheceu de primeira, mostrou um tela de configuração do proprio mandriva, cheio de opções e tal.
Esse eh um problema de quem trabalha com manutençao: qual linux o cliente tem?
Embora hoje temos mais de 540 distribuicoes….realmente um absurdo… mas vale a ideia de poder “mexer”, pois numa dessa aparece uma idéia legal que poderá ser adotada em outras distros…
Use por muito tempo o Conectiva, me servia muito bem, enquanto quase todo mundo falava mal dele, não era ele que era ruim, eram os cabeças la Conectiva de Curitiba… dai quando ele atingiu sua maturidade no COnectiva 10… eu pensei assim: agora sim, o bicho realmente vai pegar…com a versão 11, var ser realmente O Linux…
Balela, os cara se venderam para a Mandrake e ele criaram uma mutação chamada Mandriva….confesso que só usei por 24 horas….nunca mais aquela coisa….
Ai seguio o conselho de um amigo…que me disse, olhe os piorneiros… que nesse caso so tinha 4:
1) Slacware
2) Debian
3) Red Hat
4) Suse
Embora eu ache que so valeria os 3 primeiros…
Bom, como Red Hat eu continuo usando profissionalmente, o Debian pra mexer de vez enquando…e SUSE estou usando pois gostei dele e ja tem muita empresa grande usando…
O Ubuntu está ali no cantinho… aproveitando os espaços que são oferecidos…
Acho que é só.
t+
(*_*)
Sou um crítico, observador, analista, concessivo a falhas e omissões.
O nível de satisfação, em qualquer conotação, é a Qualidade, que iniciou seu debate na década de 90.
Ao implantar, testar e criticar diversas Distros-Linux, verifiquei desnivelamento na qualidade e nível de satisfação de usuário ou analista ou técnico.
Usando, conclui pelo Suse, OpenSuse, por razões diversas, mas comparativas:
1. O sistema, na instalação, reconhece todos os sistemas instalados no HD (disco), em que no tempo, havia: Windows-98, Fedora, Mandrake, Suse. E produz registros para o Menu-boot, no arquivo /etc/fstab.
2. Contingenciamento. Supondo perder o fstab ou outro arquivo-configuração. Em muitas Distro resultaria em reinstalar ou retroagir com o Disco-Recuperação.
Mas, no OpenSuse, o próprio Disco de Instalação, em boot, resolve e recupera arquivos e partições, reconfigura, reinstalação os ausentes, etc. Um primor de resultados.
3, Desde a versão 11.0, o OpenSuse, em cada sessão, instala em memória-Shell diversas funções e fluxo-case, em shell-bash, o que agiliza o executivo-operacional, mesmo com execução do OpenOffice (menu).
Verificar: comandando, em terminal: set
Negando.
1) Debian, atravessava meses e anos com versão Beta. Seus fluxos-sheel eram profixos e extensos, repetitivos.
2) O Slackware não tinha interface gráfi ca, mas a técnica de fluxo-sheel erá de bom nível.
3) O Mandrake abusava de iconografia e background, degradando o sistema e prevalecendo o KDE (o glutão).
Concluindo.
1) Nesse interim, temos interesse em documentação hierárquica inteligente, pesquisa satisfatória, mas que não abuse de espaço em disco, como o Beagle (outro glutão), que desativei.
2) Optar por recursos, alguns presentes na maioria das Distros:
- MC-Midnight Commander (o campeoníssimo)
- geany – editor IDE
- claws-mail
- seamonkey
- liferea
-tuxcards (documentação hierárquica).
Por alusivas razões, empresas e muitos usuários já sabem optar e decidir, porque já ultrapassaram a fase de alfabeticação na cibernética e informática.
O resto é museu.
o/