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Pirataria e Software Livre?

“Os preços absurdos cobrados por empresas de softwares são utilizados de justificativa pelos defensores da pirataria. Por outro lado, se cobrar um alto preço pela monopolização do mercado pode ser considerado um roubo ao consumidor, não é eticamente justificável “piratear” seus respectivos produtos. Como o Software Livre pode vir solucionar esse ciclo entre monopolização, alto preço e pirataria?”

Enviado por Igor Sbampato Mol Bessa (igorΘyrado·com) – referência (yrado.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-01

Comentários dos leitores

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    Tércio Martins (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 12:49 pm

    Acredito que todo software, livre ou não, exige um preço pela sua manutenção. O preço do software proprietário, quase todas as vezes, é o dinheiro (há pessoas que preferem cartões postais). No caso do SL, o desenvolvedor deixa o usuário livre para contribuir nessa manutenção.

    O que não implica que SL seja sinônimo de software gratuito. Se o usuário não faz questão de ajudar, de uma forma ou de outra, a mantê-lo, não pode reclamar quando o projeto desanda. Já li na PC World um artigo sobre uma empresa que usava um software em Python – não peguei o nome dele – até o dia em que ele foi descontinuado por seu criador. A empresa dependia deste software para alguns produtos seus, e acabou com as calças na mão, por não contribuir com este SL, e achar que a comunidade dele ficaria melhorando-o até o fim dos tempos.

    A lição que a PC World tentou passar é que SL não é confiável nas empresas, mas acredito que poderia ser: seja responsável pelo SL que você está utilizando, antes que seja tarde demais.

    No fundo, tudo isso é efeito colateral da seguinte opinião: “Software Livre é gratuito”, o que leva muitos executivos a acreditarem nisso até as últimas consequências.

    cardoso (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 1:48 pm

    Software Livre NÃO é software gratuito.

    Software Livre NÃO é alternativa de software barato.

    Software Livre NÃO é pra pobres coitadinhos que não têm dinheiro pra comprar um Windows ou um Mac.

    Software Livre NÃO custa mais barato para nenhuma empresa que tenha uma estrutura decente, pois ele precisa de manutenção, treinamento e suporte como qualquer outro software.

    Software Livre pode ser uma filosofia OU, quando chamado de Open Source, uma metodologia.

    Existem MIL pontos de venda para o Software Livre. O PIOR, mais RASTEIRO e mais prejudicial é afirmar que ele é bom pq é de graça.

    Rafael Wagner (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 2:03 pm

    Software livre é uma fonte de estudos!

    Daniel Cairo (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 2:47 pm

    Tem gente que gosta mais de perder tempo com discussões de “ideologia/filosofia” do que com tecnologia.

    Monge (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 4:14 pm

    O Windows está instalado em quase 90% dos PCs no mundo, mas quantos desses são legítimos? – A MS sabe que jamais atingiria essa marca com cópias legítimas, mesmo que custassem R$6,00; então cobram R$600, faturando de clientes corporativos e OEM, e deixam o resto do mercado para a “divulgação”. Claro que, de vez em quando, é preciso fazer cara de mau, e combater a pirataria, para mantê-la em níveis adequados – mas ninguém quer, realmente, eliminá-la.

    Tem gente que gosta mais de perder tempo com discussões de “ideologia/filosofia” do que com tecnologia.

    Essa não é apenas uma discussão de ideologia / filosofia – é uma questão de modelo de negócio, e acho que é de fundamental importância para qualquer desenvolvedor de software – livre ou proprietário. Leia mais, e comente

    cardoso (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 6:54 pm

    Clientes corporativos e OEM devem representar uns 90% dos negócios da Microsoft, meu caro. Só nerds montam os próprios micros, pessoas normais compram pronto, já com tudo funcionando.

    Outro dia minha irmã comprou um notebook Dell. Eu tirei da caixa, respondi meia-dúzia de perguntas (nome do usuário, etc), click, click, click e pronto, estava funcionando.

    Fiquei lembrando de quanto tempo levava quando comprava peças pra montar meus micros, das vezes que vinham com defeito, tardes perdidas em lojas procurando preço bom, depois sair catando driver, instalando o sistema operacional, formatando discos…

    Isso foi divertido até meu tempo USANDO o computador valer mais do que MONTANDO o computador.

    PS: Modelo de negócio por modelo de negócio, se for pelos números aí que não dá pra considerar software livre mesmo. Não faleo nem pela parte de sistemas operacionais, onde os preços se equivalem (já multiplicou a licença de suporte do Redhat pela vida média de um SO?) mas na parte de software como Flash, CorelDraw, Autocad, 3D Studio, SAP…

    Daniel Cairo (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 8:25 pm

    “Pode o software livre combater a Pirataria ?”

    Resposta curta, grossa e realista … NÂO !!

    Luiz Henrique (usuário não registrado) em 1/02/2009 às 9:36 pm

    Senhores, com todo o respeito. Sou um usuário anônimo, e “pobre”, que tem usado Linux por uns 4 anos. Lendo este post vejo que minha decisão está certa: Voltar a usar Windows (original) como padrão. Nós usuários comuns queremos apenas usar o sistema. Tô nem aí pra ideologias, pois tenho a minha própria. Com a vinda do Windows 7, o Linux vai sofrer um baque. Enquanto muitos da comunidade ficam discutindo entre si, o Bill tá ficando bêbado de tanto beber idéias do mundo open source e implementá-las no Windows (Vista e 7). Senhores tento aqui fazer um comentário construtivo. Gosto de Linux. Na verdade sou autodidata. Sou um “heavy user”. Não vou tirar o Linux do meu PC, mas ele será o segundo; só para estudos mesmo.

    ps: no flames

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 8:58 am

    Não sei porque tanto preconceito contra a filosofia. Aliás, eu sei porque. Existe um complexo de superioridade dos que se consideram especialistas da ciência e da tecnologia (eu sou químico), e que menosprezam campos de conhecimento das ciências humanas. Afinal, segundo senso comum, filosofia não dá lucro. Entretanto a filosofia dá condições de tomarmos uma decisão mais consciente. Desculpe-me, não quero gerar flames, mas achei necessário expor meu ponto de vista.
    Agora, em relação à pirataria, digamos que o Software Livre trouxe uma nova variável neste conflito de interesses no triângulo empresa, programador e usuário. Aproximando o programador e o usuário, quem sabe a longo (longuíssimo) prazo a necessidade da pirataria diminua. Por sua vez não dá para se esperar muita coisa da empresa, afinal seu papel na sociedade é gerar lucros.

    cardoso (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 10:21 am

    É simples, meu caro. Se a folha de pagamento não rodar, a “filosofia” não vai servir de desculpa.

    O “mas você é livre” que alguns usam como piada é usado A SÉRIO para justificar deficiências em aplicações de Software Livre, no estilo “não é muito bom mas é Livre, então entuba”.

    Não é por aí. Se o Firefox fosse feito em cima da filosofia, se o Apache fosse feito em cima da filosofia, nunca chegariam sequer perto de onde chegaram.

    Filosofia não enche barriga nem acalma chefe.

    blimblim (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 11:23 am

    @Luiz Henrique

    Então volte logo e não reclame quando a MS instalar coisas no seu computador sem o seu consentimento [1]

    1 http://tech.slashdot.org/article.pl?sid=09/02/01/2143218

    Ps.: Acho muito difícil que alguém q use linux a 4 anos volte a usar windows. Ou vc tá mentindo ou terá sérias dificuldades em voltar

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 11:32 am

    Agora entendi, no fim está se assumindo que programadores podem ser somente empregados, mas não donos do seu próprio trabalho. O software livre não é uma panacéia universal, mas pode ser uma forma de fugir dessa visão restrita sobre o trabalho.
    Podem dizer que isso é fora da realidade, um idealismo, mas se lembrem que durante a alta idade média ninguém ousaria imaginar uma sociedade industrial como a de hoje.
    Filosofia não enche a barriga (bom, não é bem verdade, tem gente que ganha dinheiro com isso), mas sem ela não há como direcionar o nosso futuro pois outros, com menos preguiça de pensar criticamente, o farão.
    A propósito, na 2a fase do vestibular de Medicina da UFPR uma das matérias da prova é Filosofia. Isso quer dizer algo, não?

    cardoso (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 3:55 pm

    Deixa ver se entendi… o Phil Katz, criador do PKZIP, o pessoal que criou o HotDog, os milhares de programadores caseiros que faziam jogos para ZX Spectrum, o pessoal que viveu anos fazendo sistemas em clipper para padarias e locadoras, eles eram empregados, pois não disponbilizavam o código?

    E novo modelo? Meu caro, antes de você nascer existia algo chamado SHAREWARE, um modelo bem diferente do “software de prateleira”, por assim dizer.

    Dizer que o cara ou faz software livre dando tudo de graça ou é empregado de alguém é uma visão MUITO restrita de sua parte.

    De resto, se filosofia fosse útil seria uma CADEIRA da faculdade de medicina, e não uma matéria de prova. Eu prefiro meus médicos estudando medicina, Nao bla-bla-bla.

    Filosofia só enche barriga de filósofo, que dá aula de… filosofia. Enxergou a lógica circular?

    Me intrometendo na conversa…

    Não acho que Software livre, Open source ou o quer que seja seja a solução para a pirataria. Mas não poderia deixar de enxergar os impactos que este “modelo” de desenvolvimento – tá, já vão vir dizendo que é um modelo, por isso coloques aspas, já que a diferença ente um SL e um proprietário quase sempre é a distribuição da coisa, não o desenvolvimento – do software livre/open source tem na visão atual de pirataria. Seria besteira falar “não, não interfere em nada ser proprietário ou não”.

    Caso o “modelo” prospere no meio comercial, não mais fará sentido estes comerciais na TV do cara comprando um software pirata como se estivesse comprando droga de um traficante. Não mais fara sentido o governo milhares de CDs (mídias) em público – como faziam há séculos atrás enforcando quem cometesse crimes como exemplo a não ser seguido – já que a maioria dos softwares livres não estão presos à mídia (porque até hoje o Office vem numa caixinha?).

    O software livre / open source tem sim uma carga ideológica/filosófica que deve ser levada em conta, mesmo sabendo – como já disseram acima – que não enche barriga. Hoje as pessoas têm medo de copiar, pois sabem que é errado, enquanto que na filosofia – para mim é impossível viver sem filosofia, mesmo sem “filosofar” – do SL/OS o copiar é extremamente necessário, pois significa compartilhar, partilhar conhecimento.

    É muito mais fácil você explicar para uma criança que está começando a usar o computador que as coisas devem ser compartilhada – alie isso ao resto do mundo real -,não só o conhecimento, já que ninguém vive isolado, mas sim em sociedade, comunidade; do que falar para ela “olha, vc faz isso, mas isso é errado”. “Não pode fazer isso, mas a gente faz. Por isso faça, mas não deixe que ninguém saiba”.

    Ah, mas é só comprar usar software legal! Lógico, pagar muito, ter uso limitado (já perdi tempo lendo a licença de alguns softwares e serviços, como do Windows e as políticas do Google; são bizarros), e não ter esta tal liberdade

    { liberdade de fazer o que quiser, de fazer cagada, de fazer as coisas erradas às vezes, mas liberdade sim. Nem que seja só liberdade de software. Liberdade quase sempre não é “oba-oba”, já que traz responsabilidades que muitos que prezam só pelo conforto não querem ter. Tentarei não entrar no conceito mais amplo de liberdade, pois estaria fora do assunto, aliás, assunto que iniciaria uma discussão sem fim }

    que acredito que seja importante.

    Não sei ao certo se o “modelo” do sl/os funciona no “mundo real”, em se tratando se mercado. Tem mostrado que sim, mas se utilizarmos os mesmos parâmetros o modelo proprietário vence, já que há mais empresas bilionárias que produzem software proprietário do que as que produzem software livre.

    Ah, mas poucos projetos livres têm sucesso. A maioria é abandonada em pouco tempo de desenvolvimento. Sim, é verdade. Basta dar uma navegada no sourceforge. Mas lhes pergunto: é todo desenvolvedor de software proprietário que fica milhionário? Quantos freewares e adwares não acabam de uma hora para outra? Eu mesmo já vi muitos, mas não me perguntem para citar nomes :-) Uma diferença é que a quase sempre projetos livres abandonados podem ser “ressuscitados” por uma boa alma que ache seu código interessante. Um software livre está fadado à eternidade (mesmo que seu repositórios seja apagado alguém sempre terá seu código gravado num CD de backup, ou disquete, não sei. Eu mesmo tenho gigas e gigas de códigos-fontes de programas gravados em CDs e DVDs. Pra que eu não sei, já que dificilmente os usarei (software livre significa oba-oba. Se eu não tiver conhecimento para entendê-lo será indiferente para mim se é livre ou não, mas sempre fará diferença para alguém. Afinal somos quase 7 biliões – me corrijam se biliões for portugues de portugal – no mundo, não?).

    Por favor não ajam como se tivessem síndrome de Jô Soares – alguns realmente têm. Mas o que é isso? Acontece com pessoas extremamente inteligentes, dotadas de um conhecimento imenso. Acontece que, quando postas diante de algo que não conhecem (o conhecimento para mim é eterno e infinito), simplesmente dizem que aquilo não existe ou é mentira.

    Vejo muito disso por aí.

    Mas então, vocês viram aquele cara que foi eliminado do BBB? Nossa, eu achava ele tão….

    cardoso (usuário não registrado) em 2/02/2009 às 11:50 pm

    Tenchi, Software Livre é filosofia, Open Source é metodologia.

    O que estou batendo é que nem todo mundo que faz software proprietário é “empregado”, como colocado pelo tovarish alguns comentários atrás. Assim como nem todo mundo que faz software livre é livre.

    Na verdade, uma minoria, dada a quantidade de candangos da novell, Red Hat, IBM, Mozilla e similares que recebem um holerith (contra-cheque, em paulista) todo mês para desenvolverem software livre.

    Esse cara é tão peão quanto o sujeito que está na Microsoft criando o Clipe 7 para o novo Office.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 12:25 am

    Só reforçando o que o Tenchi disse (ou pelo menos uma pequena parte), a Filosofia é sim uma área importante do conhecimento, até porque interage constantemente com as outras áreas, numa recursividade ilimitada.

    A Filosofia deu as bases para a Inteligência Artificial (como eu farei um modelo da cognição humana se não reflito sobre como o ser humano raciocina?), para toda a Física (da antiga à atual), etc. Tem várias outras contribuições, mas destaco aqui só mais uma, importante para todo mundo: a Ética – muito esquecida dos cursos e simpósios de Informática.

    Confesso, a Ética não enche barriga (especialmente na Informática :) , mas é necessária, e negar isso é negar que trabalhamos com Informática para outras pessoas.

    marcosm (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 10:40 am

    Fugindo de algumas falácias sobre o assunto:

    1) Todo Software livre é gratuito para o usuário final. Veja definição da FSF ou OSI. Existem custos para outros, e ele não vai te pagar custos agregados, como o equipamento onde você roda o software, mas ele é gratuito. É claro que existe muito software gratuíto que não é livre.

    2) Software livre é uma alternativa de software barato. Muitas vezes a melhor alternativa. Isso porque o modelo de desenvolvimento do software livre diminuí os custos e o torna mais barato o desenvolvimento.

    3) Pobres coitados que não tem dinheiro para comprar Windows ou Mac e não querem usar pirata podem usar Software Livre. Mas os pobres coitados que gastam o dinheiro para comprar Mac também aproveitam muito bem o software livre. (NeoOffice é muito bom).

    4) Software livre PODE ser mais barato para muitas empresas. É fácil de ver isso: se manutenção, suporte e treinamento são iguais para os dois e você não paga licença, então ele vai ser mais barato exatamente no valor da licença.

    5) O termo Software Livre (conforme definido pela FSF, e que eu uso aqui) é sobre licença, não é filosofia, mas implica em uma filosofia, assim como não é metodologia, mas implica em metodologia. O termo Open Source, definido pela OSI, e exatamente a mesma coisa na mesma medida. Ele fala de licença e implica em filosofia e metodologia exatamente na mesma proporção. Existem vários softwares que são livres e open source (É muito difícil achar um que seja um e não o outro), e que seguem uma metodologia de desenvolvimento exatamente igual a qualquer software proprietário. O contrário não é possível, assim software proprietário não é filosofia, é IDEOLOGIA.

    Software Livre jamais será IDEOLOGIA, porque existe sempre inúmeras forma de utilização, como esta discussão bem demonstra.

    Comprar e vender software livre são atos comuns, permitidos pela licença e apoiados pelos proponentes do movimento. Eu já comprei software livre várias vezes (a mais recente foi ontem), e não há nada de falacioso na afirmação deste fato objetivo.

    Não só nem todo software livre pode ser obtido gratuitamente de qualquer fornecedor que esteja interessado em disponibilizá-lo, como é possível encontrar inúmeros exemplos de softwares livres cujo acesso ocorre através de transações comerciais, todos os dias.

    Inclusive há distribuidores de software livre que adotam o compromisso explícito de não cobrar pelo software, algo que fazem por opção, visto que não são obrigados a fazê-lo.

    A GPL FAQ, da FSF, esclarece textualmente, objetivamente e autoritativamente que a popular licença livre GPL permite que as pessoas (sejam autores ou distribuidores) vendam (comercialmente mesmo, “por dinheiro”) cópias dos programas livres licenciados sob ela.

    E diz mais: afirma que o direito de vender cópias é parte das liberdades que definem o software livre. E exceto no caso da oferta obrigatória do código-fonte (que não pode ser cara), não há limite para o preço que pode ser pedido pelas cópias dos softwares livres comercializadas.

    tenchi (usuário não registrado) em 3/02/2009 às 11:29 am

    Ah sim Cardoso. Concordo com isso também. O desenvolvedor que está trabalhando para uma empresa não está fazendo o código para si, mas para a empresa (já ouvi falar de coisas engraçadas com relação a isso), que é quem decide o que fazer com o código (se será aberto ou não). Talvez neste sentido não exista muita diferença entre um software livre ou um proprietário. Acredito que a diferença seja significativa quando existe um trabalho contínuo de uma empresa (uma IBM qualquer) com uma comunidade de desenvolvedores não ligados financeiramente – desculpem, não achei expressão melhor – à empresa, como usuários independentes ou de outras empresas que utilizam e que colaboram com dado software. Talvez o peão seja realmente o mesmo. Mas vamos supor que a empresa decida descontinuar dado software. Se for livre, o que impede que aquele funcionário continue mantendo (fork) tal software (sozinho? não) ou de ajudar que pessoas interessadas – uma comunidade – continue mantendo aquele software? Não sei.

    Luiz Henrique (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 9:42 pm

    Blimblim o negócio é o seguinte: time is money!! Não posso ficar perdendo muito tempo para configurar algo que, por culpa dos fabricantes de hardware, não é ainda suportado no Linux. Quem me garante que algum software malicioso realmente não pode ser instalado no Linux? Usava um software via wine no Ubuntu Hardy, que na versão nova com o compiz ativado não rodava direito. Não posso me dar ao luxo de ficar procurando soluções para problemas de compatibilidade. Me viro muito bem em casa sem precisar de “técnico”. Ganho a vida como vendedor!! Time is money!! Rapaz, a pior coisa que alguém pode dizer pra mim é me chamar de mentiroso! Nem me conhece! >( Como eu disse: Quero apenas usar!! Pra você não ficar tristinho comigo saiba que vou reservar uma partição em meu “hagadê” pro Ubuntu ou Mandriva.

    Luiz Henrique (usuário não registrado) em 6/02/2009 às 9:46 pm

    Blimblim…
    Quando compramos o Windows na verdade estamos usando algo que tecnicamente, não somos dono, apenas temos a permissão (licensa) de usar. Triste; mas por enquanto é assim…

    QUando usamos o software livre, a descrição de “estamos usando algo que tecnicamente, não somos donos” se aplica igualmente. As licenças livres comuns não transferem propriedade, e nem precisam disso para funcionar.

    Rafael (usuário não registrado) em 8/02/2009 às 11:40 pm

    É meio complicado falar sobre isso. Com o Firefox alguém pagaria pelo Internet Explorer?

    Bruno (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 12:58 am

    O Luiz Herinque disse algo que é verdade e digo mais.
    SL não combate a pirataria e por vezes até contribui com ela.
    Quando ai não estão usando o Office pirata com o wine?
    Rafael é muito estranho perguntar isso , mas sinceramente sobre browser é uma trememenda perca de tempo ter tantos browser no mercado.
    Quem trabalha com desenvolvimento web sabe como é isso , ter que sair testanto em cada um pra ver se está tudo ok.
    Quando se está no linux , quase todas as distro tem mais de uma opção de browser instalado.
    Quando se usa Windows , muitas pessoas que conheço preferem usar IE do que instalar mais um browser na maquina pois o Windows Update só funciona com o IE.
    Então muitas pessoas usam o IE mesmo.
    Muitas pessoas levam o SL como filosofia de vida , por isso irei concordar com o Cardoso.
    Muitos pregam que usando linux tem sua liberdade de mexer e fazer suas cagadas como o tenchi disse.
    Mas e a liberdade de escolha da pessoa em si?
    Se prega em liberdade de escolha e tal, mas e a liberdade de escolha da pessoa usar o SO que para ela atende?
    Por isso que aqui rola muito flame e brigas , porque a liberdade de escolha da pessoa não é aceita verdadeiramente.

    Se um cara do post que disse falou que mais pra frente poderá trocar de So de linux para o win 7, ele tem direito de escolher.
    Agora julgar se ele está fazendo certo ou errado por causa de tais e tais motivos em relação ao windows é pura besteira.
    Eu uso os dois e sinceramente as vezes em certos momentos prefiro muito mais o windows do que o linux pra certas coisas.

    Pirataria ao meu ver existe e nunca vai acabar, a pessoa pode dizer que é 100% livre e que usa linux. E os mp3? Foram adquiridos de forma licita? Concerteza usou um programa peer to peer e baixou centenas de musicas piratas.
    Pessoa pode ter comprado tudo certinho como a irmã do Cardoso , pc de marca ou não com Windows original e licenciado e mais Office original e licenciado e tal. Mas da mesma forma pode ter milhares de mp3 piratas.
    Então enquanto o mundo existir e for possivel vai ter a pirataria de algo.

    Manuela (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:23 pm

    Todo mundo tem alguma coisa pirata.
    Seja o software na maquina ,musicas, video clips , filmes e até livros.

    Manuela (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 4:29 pm

    Infelizmente pirataria sempre vai existir.
    Porque querendo ou não , seja o Software que usa ou musica ou filmes ou livros eletronicos, tudo é possivel piratear.

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