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Pesquisa da IBM aponta situações favoráveis ao Linux no desktop corporativo

A conclusão em destaque me parece óbvia, mas mesmo assim vejo bastante gente que diz discordar, tanto por achar que ela é pessimista, quanto por achar que é exageradamente otimista.

Uma recente pesquisa encomendada pela IBM sobre o desenvolvimento e a aceitação do software livre nas empresas mostrou a surpresa dos profissionais de TI ao constatar que instalar um sistema operacional Linux, por exemplo, é muito mais fácil do que imaginavam.

Como um das grandes potências do mercado da tecnologia da informação e reconhecida empresa investidora em presquisa. a companhia solicitou à consultoria Freeform Dynamics um estudo sobre os impactos da implantação de software livre nas corporações, conta o Street Insider. Os resultados da pesquisa entitulada “Linux on the Desktop: Lessons from Mainstream Business Adoption” (Linux no desktop: lições da adoção em grandes linhas de negócio) mostram que quando direcionados ao público correto, dentro de ambientes de utilização controlados, desktops rodando sistema operacional Linux são muito mais fáceis de implementar. (…) (via geek.com.br)

O texto completo em português você encontra na Geek (geek.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-27

Comentários dos leitores

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    Smaug (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 9:43 am

    Ao ler isso, me lembrei daquela música dos Titãs:

    “Tô cansado!
    Tô cansado!”

    Adivinhem de quê?

    Instalação do Linux hoje em dia é tranquilo, o problema é quando a pessoa usa algum hardware que o Linux ainda não tem driver adequado.

    Pelo menos esse obstáculo pra maior propagação do sistema está superado.

    PMarc (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 10:08 am

    Só que “Mainstream Bussiness” é melhor traduzido por “empresas de mercado”… ou simplesmente empresas. É só para diferenciar de empresas de tecnologia ou outros nichos específicos…

    Adilson Santos da Rocha (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 10:13 am

    Fiz muitas experiências incluse um teste de mãe com linux no desktop sempre foram bem sucedidos, Acho que o maior impecilho conta a adoção em massa do linux são os técnicos “micreiros” que falam que vem com linux mas que por 50tão instalam o windão office corel draw, jogos e tudo mais.
    Recentemente um amigo meu comprou um notebook positivo com linux, numa loja popular e o vendedor eu um cartãozinho de um cara que formata e intala uindus por 50tão.

    dk (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 10:28 am

    Interessante e gostei da imagem.

    Conan (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 10:44 am

    @Adilson Santos da Rocha,

    acho que seu amigo deveria denunciar o vendedor e a loja por incentivar a pirataria de software.

    Frank (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 11:11 am

    [sarcastic mode]
    E se a pesquisa tivesse sido encomendada pela Microsoft ia tá cheio de nego aqui dizendo que era tendenciosa!
    [/sarcastic mode]

    Gostaria muito de ver como é a experiência do usuário corporativo com o desktop Linux. Alguns dos meus amigos não-técnicos (leia-se leigos) aceitaram a sugestão de substituir em casa os seus sistemas Windows sem licença por uma distro Linux e se deram muito bem, a adaptação foi fácil.

    cristo (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 11:26 am

    @Frank

    Na realidade a Microsoft fez sim uma pesquisa e esta foi até elogiada por John MadDog, só não tenho o link, mas foi apresentada aqui no Br-Linux.

    Eu já uso linux desde 2004 em cerca de 500 máquinas desktop usadas por pessoas leigas e em tarefas administrativas e desde 1996

    http://i18n.counter.li.org/cgi-bin/runscript/display-person.cgi?user=100343

    A grande maioria das pessoas da área administrativa usam somente um navegador, editor de texto e planilha. Desde o firefox 1.x e BrOffice 2.x eu creio que sobram poucas desculpas para não migrá-las para uma máquina linux.

    Mesmo a questão de macros do MS Office é discutível porque a grande maioria não sabe usá-las e a gente fica impressionado como ainda se vê muita máquina windows e MS Office pegando vírus de macro antigos por aí ainda hoje. Ou seja, a não compatibilidade ainda ajuda na segurança.

    Os aplicativos win32 legados com boa vontade já podem ser gerenciados através do wine (em alguns casos), instalando em servidores windows acessados remotamente por RDP, reaproveitando cópias antigas de windows em máquinas virtuais só para rodar aqueles legados antigos ou mesmo simplesmente separando máquinas nas Seções para uso compartilhado e execução dos programas legados.

    Na minha opinião ficar esperando de braços cruzados eternamente para que caia do céu uma solução mágica de rodar 100% dos programas windows legados sem ter trabalho e sem precisar reaprender nada é adiar indefinidamente a migração sem necessidade. E máquinas com dual boot windows e linux nunca serverm como estímulo para uso do linux e migrações porque as pessoas são comodistas por natureza e a partição linux irá ficar pegando poeira e gastando espaço de hd.

    Um bom estímulo é colocar o linux nas máquinas melhores e mais recentes e deixar as antigas com windows, além de não deixar os usuários usarem contas com poderes administrativos (para não fazerem o que querem nem instalar programas) e deixar a máquina windows somente com o mínimo necessário e legalizado para rodar o programa legado que for necessário.

    A conclusão a que cheguei é que as pessoas geralmente nas empresa só gostam de windows “liberado”, ou seja, aqueles que podem usar como se fossem seus computadores pessoais domésticos, muitas vezes instalando programas piratas, acessando sites indevidos, etc. Na hora que o usuário é tolhido dessas libertinagens ele reage agressivamente e por isso que eles geralmente reagem quando se muda para linux. Em pequenas empresas principalmente esses windows bagunçados são os mais comuns e por isso nelas a resistência é maior.

    rsm (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 12:16 pm

    Aqui na empresa tá cheinho de desktop linux..

    Todo mundo usando OpenSuse, com KDE, BrOffice e correio (Kmail, Evolution ou Thunderbird, a gosto do usuário…), montagem de homedirectory via NFS, autenticação via LDAP , as aplicações da empresa e o ERP (Microsiga), etc… E funciona tudo direitinho…

    Quanto a instalação?? É feita totalmente automatizada, com quase nenhuma interferência do ‘cara suporte’ (ele apenas informa o nome da máquina e faz alguns ajuste, como configurar o a conta de e-mail

    O particionamento e todas as demais configurações são todas definidas por scripts de auto-instalação, usando os recursos AutoYast do Suse e scripts persnalizados e tudo disparado via boot de PXE.. Ou seja, o cara dá um boot de rede, e espera a instalação terminar. Em poucos minutos, tem um desktop padronizado e pronto pra uso, sem grandes problemas…

    Dá pra usar linux em Desktop sim.. Claro que cada caso é um caso e temos diversas outras estações Windows (cada qual com sua necessidade)

    Ops,

    acabou saindo errado no post acima

    “…em tarefas administrativas e desde 1996″ =>

    “…em tarefas administrativas e desde 1996 nos meus micros domésticos”

    isaac (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 1:08 pm

    Hoje em dia, alguém taxar o Linux de difícil, deveria mudar de atividade.
    Fazer tricô, crochê ou ballet, por exemplo.

    benjamim (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 1:15 pm

    Acredito que o maior problema não seja o Linux em sí, mas sim a compatibilidade do Openoffice, principalmente com planilhas complexas de Excel. A maioria das empresas possui grandes quantidades de documentos nas suas intranets em formato MS Office.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 2:19 pm

    bzl, finalmente um post interessante e realista sobre Linux em desktop gostei

    Fellype (usuário não registrado) em 27/05/2009 às 4:03 pm

    “Os resultados da pesquisa… mostram que quando direcionados ao público correto… desktops rodando sistema operacional Linux são muito mais fáceis de implementar.”
    A parte em negrito faz uma grande diferença!

    Em relação à compatibilidade dos X-Offices, atualmente é possível usar, sem problemas, o MS Office no Linux via WINE ou CrossOver Office (tenho o 2007 instalado aqui no Slack pra casos de necessidade extrema). Se for só por isso, tá resolvido. As empresas já estarão economizando uma boa grana com o SO.

    Benjamin, Fellype

    Normalmente, os usuários citados na pesquisa (básico) não utilizam recursos de ferramenta de escritórios como macros e malas diretas.

    De qualquer forma, o esforço de migração dos documentos existentes do MSOffice para um formato aberto como ODF muito provavelmente será mais barato do que ser obrigado a continuar comprando MSOffice.

    Donizete (usuário não registrado) em 31/05/2009 às 7:42 pm

    Aqui no meu local de trabalho, uma escola, após receber algumas máquinas novas adotei linux, e achava que os alunos em sua maioria crianças, jovens e adultos, nào usariam, ao contrário está sendo um sucesso ainda mais qdo as máquinas $indius antigas dão muito mais trabalho, ao se tratar de vírus e afins.
    O broffice é perfeito mais fácil, e se qualquer coisa dá errado em 15 minutos está tudo pronto em uma instalaçào rápida pelo livecd, ainda com todos os efeitos do desktop3d, jogos para as crianças DoxBox etc… e olha que nem sou bom nisso…rsrs o que acho que deve melhorar no software livre são as interface(veja o farasso do Wvista qdo mudaram a interface) na minha opinião de professor alguns programas são díficeis de ser encontrados e o gerenciador de arquivos KDE(3.5)realmente é um pouco apagado dificultando a pesquisa de arquivos. Na minha visão usuário deve ter a capacidade de “aprender sozinho” ferramentas simples, mas estamos muito otmista com as novas interfaces do KDE 4.

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