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Parceiros da Microsoft na Islândia pulando para o código aberto após decisão da empresa

“tradução livre:
“O modelo de negócios ‘Microsoft Certified Partner’ é o seguinte: Um MCP compra contratos da MS e os revende para empresas na base de contratação por 3 anos, com débitos anuais. A economia na Islândia entrou em crise, então 1500 empresas clientes quebraram e não estão mais pagando pelos contratos. Mas a Microsoft disse aos MCPs: ‘Nosso negócio foi com você, não com eles (empresas adquirentes, clientes dos MCPs). Pague-me e pronto.’.

Como consequência, MCPs que não faliram estão migrando para o Software Livre, levando empresas do país junto consigo. Atenção: o link do texto original (acessível via o texto da referência) contém linguagem desabrida/deselegante e figuras de linguagem nada meigas””

Enviado por irado furioso com tudo (iradoΘvfemail·net) – referência (rss.slashdot.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-03-11

Comentários dos leitores

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    tenchi (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 8:51 am

    Não sei exatamente se este é o caso, mas vejo que ultimamente muitas destas “migrações para software livre” vão para o brejo e muitos acabam voltando para o “lado negro da força”. Não sei se é o caso em questão – por conter uma linguagem nada meiga o proxy barrou como conteúdo adulto! hauahua – mas em se tratando de migração em escritório o principal problema é uma boa suíte de escritório. O OpenOffice é bom mas ainda tem lá muitos problemas.

    A Sun deveria perceber que o mundo precisa de uma boa suíte de escritório opensource e que o openoffice tem este potencial. Tem um potencial para ser melhor até do que o concorrente mais conhecido, aliás. Empresas e governos do mundo todo estão sedentos por uma boa suíte. Com um desenvolvimento mais aberto – e revisão de toda a arquitetura do sistema, da usabilidade da interface, talvez até reescreve-la toda – o OO em pouco tempo pode melhorar muito. É a chance de a Sun entrar para os livros de história! :-)

    Só aí poderíamos dizer com toda a certeza que é viável uma migração total a nível de usuário em grandes empresas.

    Ah, e a Islândia não é, além de uma pedra de gelo encrustada no meio do oceano, o país de maior índice de desenvolvimento humano? Está aí uma boa oportunidade. Não estamos falando de uma Zambia ou um Zimbabue (só lembrei de países com Z :-)), mas de uma Islândia, terra da Björk, dentre outros ;-)

    Em se tratando da parte “bruta”, da área de desenvolvimento, empresas como a Qt oferecem excelentes alternativas às ferramentas da MS, bem como outras empresas oferecem IDEs como netbeans e eclipse. Há poucos lugares onde não há soluções opensource à altura dos proprietários. Pena que os mais importantes quase sempre aí se encaixam.

    Ah, e tenho medo destas empresas com certificado MS. Aqui perto tem uma loja de informática – a maior da cidade – que tem este certificado. Mas percebe-se que a maioria dos que trabalham lá não conhecem outra coisa que não os produtos da MS.

    Por um mundo livre da Microsoft! (Embora ela faça uns teclados ergonomicos muito bons hauahuahauah)

    Xtian Xultz (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 9:02 am

    Contrato é contrato, nenhuma empresa no mercado é boazinha.
    Enquanto tava bom, vendendo bem, o contrato com a MS era uma beleza.

    Kevin-Moc (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 9:42 am

    @tenchi

    Eu considero o OpenOffice excelente para uso inclusive em escritorios, mas vejo como principais problemas:

    1- Em troca de arquivos com outros usuários, o Office não suportar o ODF
    2- Demorar ao abrir a primeira vez após o boot
    3- Alguns documentos com macro ex: (CEF)

    beto (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 10:22 am

    Imagine um supermercado iniciando suas atividades com uma rede em produção de 100 máquinas(incluindo servidores, estações de trabalho e terminais).
    Hoje. Se você fosse o dono desse empreendimento. Você seria refém do software proprietário???

    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 10:35 am

    A Inglaterra já classificou a Islândia como terrorista. Se continuarem fugindo da Microsoft logo o governo americano faz isso também.

    http://www.time.com/time/world/article/0,8599,1855901,00.html

    :-P

    renatofq (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 10:49 am

    Boa notícia, é muito relevante para o software livre.

    mas se toda a população da Islândia mudar pra Linux não saímos dos 1%. O país inteiro tem 300 mil habitantes o.O

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 11:12 am

    O pessoal aqui pensa que informática é o BBB: precisa de aceitação da maioria para não ir ao paredão…

    cleytonscherer (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 11:13 am

    tenchi, pode ter certeza de que a SUN já sabe disso e é um grande objetivo dela. Conseguir é que não é tão fácil assim.

    Bruno (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 1:37 pm

    Como disse o Xtian Xultz, contrato é contrato.
    Se existe uma clausula que se os clientes do MCP não fizer os pagamentos quem irá pagar é o MCP.
    Ai o que posso dizer é sinto muito, se le assinou um contrato sem ler ou se leu tudo e aceitou tudo ai não podem reclamar.
    A Microsoft não está errada, se no contrato tinha isso e quem assinou concordou. Não tem nem como reclamar.

    Outro caso que poderia ser ,o MCP compra da Microsoft e revende.
    Se ele fez as compras e os prazos de pagar as parcelas estão chegando, ele que tente vender ou pagar pelo que comprou.
    Se acontecesse isso com uma Red Hat , IBM , SUN e outras empresas , alguns poderiam discordar delas ou até meter o pau.
    Mas se o contrato tem lá uma clausula que se seu cliente não pagar quem irá pagar será você. Ou igual eu disse o cara compra da empresa de software e vende, ele vende e ganha sua comisssão e paga a empresa dona do produto.
    Contrato é uma coisa que para assinar tem que se ler muito bem e até pedir ajuda para quem é dessa área de leis.
    A crise está apertando para todo mundo, empresas estão falindo.
    Porque está em crise a empresa não dar uma de boazinha e falar:
    “Já que a situação está ruim, pode pagar em pequenas parcelas a perder de vista.”
    No mundo dos negocios não existe bonzinhos, cada um quer o que lhe pertence isto é o dinheiro.

    Bruno (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 1:56 pm

    @Tenchi
    Cara vou discordar do que você falou sobre a SUN entrar para os livros de história se melhorar o OO a ponto de se tornar algo superio e melhor que o Office da MS.
    A SUN , Linus, Stallman, Steve jobs , bill gates e muitos outras pessoas e empresas estão relacionados na história da informática.
    Todos que citei e a empresa em si, tiveram ligadas no desenvolvimento e evolução da informática no mundo.

    Agora se estava zuando ou dizendo isso como ironia , ai pode descartar o que falei.

    O pessoal aqui pensa que informática é o BBB: precisa de aceitação da maioria para não ir ao paredão…

    Na verdade era só uma piada relativa ao número reduzido de habitantes do país, não tenho problemas em sem minoria, tanto que dentre a minoria uso uma distribuição pouco usada.

    Rodrigo Zimmermann (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 8:44 pm

    Por estes dias fiquei sabendo que o Firefox é o navegador com 100% de uso na Antártida. Vejam só: Firefox domina os computadores de um continente inteiro!

    Sezaru (usuário não registrado) em 11/03/2009 às 9:03 pm

    Kevin-Moc, sobre a demora de iniciar o Openoffice ja testou o 3.0? Achei essa versao muito leve, abre em menos de 5 segundos aqui, de uma testada que esta muito boa!

    Bruno (usuário não registrado) em 12/03/2009 às 9:13 am

    Claro que o OpenOffice melhorou, mas o que impede certas migrações são as macros complexas que não funcionam nele.
    Acompanhei alguns dias uma migração de ambiente windows para ambiente linux.
    Eles fizeram todo um estudo de possibilidades e viabilidades.
    Usavam bem dizer o Office para redigir cartasmemorandos e fazer umas planilhas basicas sem nenhuma macro e as vezes com graficos. Claro que as vezes tinha apresentações que eram feitas no power point para certas reuniões.
    O problema da suite de escritorio estava resolvido , não tinha nenhum impedimento para a migração.
    Foram para os sistemas , tinham varios bancos das aplicações. Todos em MS SQL. Conversaram com quem forneceu os sistemas , para ver qual deles tinha a mesma solução para linux e sem perda de dados.
    A empresa que trabalho e outra tinha a solução para linux, mas um dos sistemas que era o principal da empresa não tinha.
    Pensaram em desistir da migração , mas ai conseguiram que a empresa dona do aplicativo principal deles desenvolver a aplicação para web e assim poder dar continuidade na migração.
    Toda equipe de TI irá fazer cursos de linux do basico ao avançado até o final do ano.
    Vão treinar os funcionarios para aprender a trabalhar com linux, claro que quem irá treina-los sera alguem da TI.
    Com a economia que irão ter vai ter aumento de salarios e outros beneficios que não tinham.

    Migração sem um estudo , não vai para frente mesmo.
    Agora se estudar tudo , fazer pesquisas e correr atras ai sim pode dar certo.

    Fabiano (usuário não registrado) em 16/03/2009 às 1:52 am

    Tenchi,
    Em países com Z faltou Zamunda!!! (http://en.wikipedia.org/wiki/Zamunda)

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