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No Brasil, “piratas” se movimentam sem pressa para virar partido político

Trechos do texto do Guilherme Felitti no IDG Now:

Enquanto o Partido Pirata original, criado na Suécia em 2006, já tem dois representantes no Parlamento Europeu, seu desdobramento no Brasil ainda se organiza para virar um partido político e honrar o nome que carrega.

“Esperamos que até o final do ano sejam concluídos todos os processos burocráticos necessários para, realmente, sermos reconhecidos como um partido político”, afirma resposta coletiva elaborada pelo Partido Pirata brasileiro após pedido de entrevista do repórter.

O Partido Pirata brasileiro começou a tomar forma pelas mãos de brasileiros que frequentavam o fórum mantido no site do partido internacional. Atualmente, os estados que concentram maior número de atividades envolvendo o partido são Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além da cidade de Brasília. Novas cidades já se movimentam para suportar o grupo.

(…) A postura se traduz no que o grupo chamou de atuação “subterrânea e direta” – ao invés de eventos de grande projeção, o Partido Pirata concentra seus esforços no País em reuniões próprias, como a reunião realizada durante a visita ao Brasil de Amelia Andersdotter, membro mais jovem do Parlamento Europeu eleita pelo Partido Pirata.

“Não temos pressa nem para oficializar o partido como tal nem para lançar candidatos. Acreditamos que as coisas estão ocorrendo no seu tempo e já tivemos bastante progressos. A rede já está em muito mais cidades do que estava no início do ano, por exemplo”, afirma Belisário, adiantando que o partido guarda uma “surpresa” para 2010 no que diz respeito a candidatos. (via idgnow.uol.com.br)

Saiba mais (idgnow.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-12-07

Comentários dos leitores

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    Gustavo (usuário não registrado) em 7/12/2009 às 12:07 pm

    Não seja hipócrita nem babaca,
    vote nos candidatos do Partido Pirata ;)

    Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 7/12/2009 às 1:31 pm

    Tomara que não dê certo… eles querem falir o mundo.

    Guilherme Mac (usuário não registrado) em 7/12/2009 às 2:23 pm

    No Brasil com a forte presença do crime organizado (como o PCC), do tráfico internacional de armas e do narcotráfico, no mundo da pirataria, vai ficar meio estranho a ideologia partidária.

    Luciano Candido de Lacerda (usuário não registrado) em 7/12/2009 às 2:46 pm

    Caro Guilherme Mac, faço minhas suas palavras.
    Inclusive acredito que este termo ( pirataria ) , associado ao software livre só trará problemas e dará combustível para o “FUD”.

    Phelippe (usuário não registrado) em 7/12/2009 às 10:58 pm

    Penso que o termo “pirata” já foi muito equivocadamente definido no país, precisaria de um bom trabalho para que a associação de “pirata” com tudo de mal que existe no mundo fosse desfeita; entretanto, pelo menos para os cuja capacidade de pensar não foi completamente subtraida, acho q conseguirão desfazer tal associação.

    Quanto à falencia do mundo, a não ser que sejas um empresário um dono de indústria ou de latifúndio que ganha muito dinheiro em cima dos que trabalham de verdade, a falência do mundo não seria má ideia.

    Também o fato de o país ter muitos e graves problemas não deve impedir de que pelo menos se debata de um modo amplo outras questões, até porque as ideias que o povo do Partido Pirata tende a levantar, se ampliadas, nos fazem pensar muito sobre nossa sociedade no geral ^^. Achava que o artido piirata seria uma boa pa’ o Brasil…

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 4:53 am

    Acho que isso é péssimo pro software livre, em especial para o Linux. Se nossa legislação se tornar ainda mais branda, em relação ao usuário de Software Pirata, nunca mesmo, alguém acostumado ao Windows, especialmente se for empresário, se dará ao luxo de utilizar um Ubuntu, por exemplo.

    Caro, Phelippe…

    “Quanto à falencia do mundo, a não ser que sejas um empresário um dono de indústria ou de latifúndio que ganha muito dinheiro em cima dos que trabalham de verdade, a falência do mundo não seria má ideia.”

    Possivelmente, porque você não é empresário, não é afetado por uma carga tributária enorme e não tem filho pra criar. Crescer dói, mas é necessário.

    Jorge (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 10:38 am

    Falou “Pirata”, já penso coisa ruim, mesmo sem querer. É a realidade.

    Caro Bebeto_maya,

    Poderia explicar porque é péssimo? E se for, poderia dizer se isso não contrabalancei com outras coisas boas em outras áreas?
    Tem que ser lembrado que essa disputa vai muito alem de linux X windows.

    Mas uma coisinha, você é um empresario dono de uma softhouse que vive de licenças? Ou dono de uma grande gravadora com contratos de exploração de artistas?
    Bom, se for, parabéns! Você faz parte de uma pequena minoria que explorar ou impede o desenvolvimento da grande maioria, isso tudo porque o seus filhos tem que ir para escolas muito caras e você tem que pagar o seu caviar diário.

    ps:. Sei que posso estar generalizando, e declaro por meio dessa que tenho ciência disso, mas fica mais fácil falar assim :p.

    Harry (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 11:25 am

    A luta pelo fim de regras injustas que restringem o acesso à informação tem o meu apoio. Pelo fim da mentalidade de que compartilhar coisas é errado, assim como tráfico de drogas, roubo e coisas assim.

    No mais, concordo com o Phelippe.

    RJP (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 2:38 pm

    Ei, o autor não foi o Gulherme Felitti, ao invés de André Felitti? Ou o Guilherme tem um irmão chamado André, que trabalha no mesmo local que ele?

    É mesmo, Desculpe, Felitti!

    Ricardo Severo (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 4:02 pm

    Pessoal,
    antes de terem opiniões sobre o Partido Pirata Brasileiro, sugiro que o conheçam antes:
    http://www.partidopirata.org/wiki/index.php/Perguntas_frequentes

    Abraço.

    guilherme felitti (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 4:54 pm

    tá tranquilo, augusto.
    abraços.

    Daniel de Souza Telles (usuário não registrado) em 8/12/2009 às 9:28 pm

    Aos que estiverem receosos. Tranquilizem-se. Defendemos o software livre como na liberdade, não o software livre como na cerveja grátis.

    foobob (usuário não registrado) em 9/12/2009 às 7:35 am

    Pirataria come solta dentro da câmera, o próprio Presidente assistiu filme pirata e cópias não autorizadas de filmes e músicas estão liberados na rede interna, junto com cuecas cheias de dinheiro. Pra que um Partido Político só para isso? Já posso ver o lema: “Camelô, Unido, Jamais será Vencido!”

    A disussão sobre direitos autorais em mídia facilmente reprodutível pode ter méritos em ambientes sérios lá fora, aqui é só desculpa para mais maracutaia e cerveja grátis em cima do trabalho dos outros…

    Harry (usuário não registrado) em 9/12/2009 às 8:39 am

    Quer mais maracutaia do que que já existe? Um punhado de empresas restringindo o uso de nssas máquinas, restringindo o acesso à cultura e à informação, fazendo lobby para alterar as leis à seu favor e prolongar esta situação indefinidamente. ISSO é maracutaia.

    Novamente: compartilhar arquivos que eu acho interessantes com meus amigos NÃO é errado. O que a indústria cultural e de software fazem, isso sim é errado.

    elias (usuário não registrado) em 12/12/2009 às 3:41 am

    daniel, esse o problema. ninguem quer associar o software livre “de verdade” com a palavra pirata. mas mas nem de longe.

    eu sou um grande apoiador da ideia e votaria nessa ideologia (apesar de que a doenca politica no brasil eh cronica: de que adianta mudar o nome do partido?). mas espero que nao associem software livre com as ideias do partido pirata, a nao ser que estejam preparados para explicar que software livre NAO eh uma forma de pirataria, NAO viola direitos autorais e que, no advento de um dia apoiar-se software livre, o partido pirata nao estaria apoiando o que lhe eh obvio no nome (a pirataria), para alguem desinformado, mas, ao inves, a liberdade na internet de forma geral. uff.

    ps: eu pessoalmente nao considero a palavra pirata como sendo particularmente negativa, e gosto daquele ‘talk like a pirate day’. seria engracado ver um deputado entrando vestido de pirata na camara

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