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Miro, ex-Democracy Player, lança versão 2.0

Via Zumo:

E o Miro, antigo Democracy Player, chega à versão 2.0. Não conhece o Miro? Ora, é um reprodutor de mídia – em alta definição, se preciso – que baixa conteúdos da web (graças a um guia de programação e feeds de sites, incluindo Bit Torrent) e organiza a bagunça no seu disco rígido.

As novidades da versão 2.0 do Miro são uma nova interface com widgets, download direto de sites como Archive.org e Legaltorrents.com (para, teoricamente, manter tudo dentro da lei), adicionar sites de streaming na barra lateral (como o Hulu, que não funciona no Brasil, e o YouTube), novas playlists, promessa de maior velocidade com menor consumo de memória. O mais bacana do Miro é que ele reproduz quase todo tipo de formato de vídeo também.

O programa, open source, tem versões para Windows, Mac e Linux, e é gratuito. Eu usei o Miro em uma versão anterior e funcionava razoavelmente bem – essa versão nova parece bem mais interessante. (via zumo.uol.com.br)

No link abaixo tem um vídeo mostrando mais sobre a versão 2.0 do Miro.

Saiba mais (zumo.uol.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-12

Comentários dos leitores

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    Weber (usuário não registrado) em 12/02/2009 às 3:05 pm

    Cada dia mais entendo que o usuário de Linux no desktop é de uma classe inferior. Qualquer aplicativo multiplataforma dispensa menor atenção ao Linux, o que faz todo sentido dado a quantidade de usuários. E o Miro é um deles. As versões para OS X e Windows suportam streaming via Flash, mas a do Linux não. Me pergunto o porquê? Se os melhores projeto Open Source estão presentes nos outros SO’s, o Linux teria alguma vantagem (fora o preço) no desktop em relação ao OS X, por exemplo?

    Marcelo (usuário não registrado) em 12/02/2009 às 4:00 pm

    Weber,

    A resposta à pergunta varia conforme quem a responde:

    RMS: “Por favor, o correto é GNU/Linux. Usar sistema GNU, com o kernel Linux, é uma questão de liberdade e ética, e por isso é superior aos sistemas proprietários.”

    ESR: “Como o Linux é open source, a sua qualidade técnica é superior aos sistemas proprietários…”

    Michael Robertson (Linspire, antigo Lindows):” é praticamente igual ao Windows, só que mais barato.”

    Falando sério agora,

    essa história que o GNU/Linux tem que dominar o mercado é a maior falácia. Quem domina mercado são as empresas. O sistema GNU não é produto e a FSF não é empresa. O (Kernel) Linux não é produto e o Linus não tem empresa.

    Agora, existem empresas que tem interesses comerciais em relação ao GNU/Linux.

    Empresas como Canonical, Red Hat e Mandriva têm interesse comerciais, mas a tempos desistiram de vender caixas de CD/DVD para prestar serviços e focando o mercado corporativo.

    Talvez Dell, e outros montadores de PC tenham interesse numa alternativa para poder negociar com a Microsoft.

    Empresas que necessitam de desktops utilizam GNU/Linux como uma alternativa “barata” ao Windows.

    Eu uso GNU/Linux pelo princípio ético, pela qualidade técnica e pelo preço também. Não sou tão radical quanto ao RMS. Pessoalmente tudo que eu desenvolvo as minhas custas, disponibilizo como GPL. Mas trabalho desenvolvendo software proprietário e não me envergonho disso. E acho que se a pessoa opta por comprar um software propietário, não está fazendo nada de errado.

    O fato é que eu uso GNU/Linux, vejo coisas que funcionam bem e coisas que não funcionam tão bem. Das coisas que não funcionam tão bem, nemhuma inviabilizou que eu continuasse usando GNU/Linux.

    Se a maioria usa ou deixa de usar, não me importa.

    Se você compara-lo com outros SO, vai ver que os outros também tem coisas que funcionam bem e outras que não funcionam tão bem. E as vezes, mesmo pagando, as coisa que não funcionam tão bem não são corrigidas.

    A mídia entra numa disputa de querer ver o GNU/Linux dominar o mercado de desktops, de apontar motivos do porque esse ano o GNU/Linux ainda não emplacou, prever novas oportunidades, etc. Acho que fazem isso só para vender revista.

    Cada um sabe do que precisa e de quanto tempo ou dinheiro tem para investir. Mas no final é uma questão de liberdade. O GNU/Linux está aí, a disposição. É so ter um pouco de tempo que se aprende. O OSX e os Mac estão aí também, é so ter dinheiro. E o Windows também, com a vantagem que roda em qualquer PC e não é tão caro. É so escolher :)

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 12/02/2009 às 6:45 pm

    Weber(ele não é eu, nem meu pai :)),

    Você parece ter escrito para causar Flame, mas dando voto que é por desinformação, respondo.

    Projetos de Software Livre, como o Miro, não tem como meta(muito menos principal), promover o Linux. Quem cria um projeto, quer seu sucesso, e ignorar 90% dos computadores pessoais do mundo é burrice.

    O linux tem muitas vantagens, mas nada que se veja em 15 min rodando um live CD. Usuários comuns tendem a enxergar menos ainda as vantagens, por só ficar na superfície, usando o que está instalado.

    Na parte de possibilidades de configuração e scripts, a flexibilidade do Linux é matadora. Quem desenvolve sem ser bitolado sabe que ambientes Unix(e unix-like) oferecem muitos recursos que tornam mais fácil desenvolver, sofre-se menos e se você quiser pode descobrir como tudo funciona, não é obrigado a engolir que algo é porque é.

    Mas você poderia ficar só com a questão que o Linux busca oferecer uma alternativa. Seu direito de escolher o Windows existe porque Linux e Mac existem. Senão não seria um direito, você usaria Windows por ser obrigado.

    Weber (usuário não registrado) em 13/02/2009 às 12:33 am

    Weber Jr (será que somos parentes distantes?), meu intuito não é de provocar flame, apenas um desabafo de um usuário Linux em desktop, é bom ressaltar. E minha observação anterior foi justamente sobre esse tipo de usuário, não o desenvolvedor/administrador ou congênere.

    Para o usuário doméstico o que importa são aplicações que o sistema roda e não o sistema em si. Continuo perguntando, para este tipo do usuário o Linux tem alguma vantagem? E lembre-se nem todo questionamento é ofensivo.

    BrodocK (usuário não registrado) em 13/02/2009 às 9:31 am

    Já pensou que pode ser uma limitação de codec?

    cardoso (usuário não registrado) em 13/02/2009 às 11:49 am

    Weber, não é uma classe inferior, é só pequeno. A questão é econômica, não é preconceito. Se o Linux tivesse pelo menos 10% do mercado, garanto que um monte de gente produziria software pra plataforma.

    Hoje em dia, não vale o esforço. Imagine que 100% dos usuários Linux comprem ou usem seu software. Isso significa 0,83% do mercado total de sistemas operacionais. Imagine então que você aprimore seu software ganhando 1% do mercado Windows, que tem 88,26% do marketshare total, isso dá um ganho de 0,88%.

    Qual o mais fácil: Criar e suportar uma versão completa de um programa para outro sistema operacional ou melhorar um que já existe?

    Para ser reconhecido pelos fabricantes o Linux PRECISA crescer. 0,83% é MUITO POUCO, não é economicamente viável para grande público.

    Dados: Net Applications

    tenchi (usuário não registrado) em 13/02/2009 às 12:05 pm

    @cardoso, concordo até, mas hoje em dia só quem não cria programas multi-plataforma é a Microsoft (hauah). Pode ver que até mais “podre” software produzido para o Linux tem uma versão (quase sempre o código é portável) para Windows, Mac, BSDs… E isto vai até os mais complexos, como programas de edição de imagens ou de texto, como Gimp, Inkscape, Abiword, familia mozilla, vlc (que me faz lembrar do Windows Media Player e outros tantos players para windows)… E não adianta botar a culpa em “complexidade”, porque não é.

    Para mim uma das grandes vantagens dos softwares livres é que quase sempre são multiplataforma, enquanto que poucas das grandes produtoras de software proprietário não conseguem – ou não querem, por razões que você citou.

    Não sei no caso do Miro, já que só usei a versão um ponto alguma coisa no Ubuntu, mas me pareceu um software interessante e que inclusive baixava vídeos do youtube, além de ter uma interface bem-feita.

    cardoso (usuário não registrado) em 13/02/2009 às 12:18 pm

    Tenchi, é o contrário. Os caras criam programas Windows/Mac justamente para atingirem alguma relevância.

    Se fosse só pra Linux você acha que o Firefox sequer apareceria nas estatísticas?

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