Meia promessa: Pro Teste cobra da Infraero cumprimento de oferta de internet grátis e ilimitada nos aeroportos
Quem de vocês for viajar no período natalino e perceber que a “Internet gratuita” oferecida pela Infraero só permite acesso a sites .gov.br, ao menos não será surpreendido – e eventualmente terá bolado alguns experimentos tecnológicos para tentar ampliar a utilidade deste acesso enquanto aguarda a chamada do seu vôo…
“Para a Associação, não se justifica o passageiro já pagar uma das mais altas taxas de embarque para uso dos aeroportos – em torno de 20 reais, e ainda ter que desembolsar 25 reais por dia para poder se conectar do aeroporto em computadores portáteis via rede wireless, enquanto aguarda o horário do voo”, afirma a Pro Teste em seu site.
De acordo com a Pro Teste, a internet sem fio provida pela Infraero, prometida para o fim de 2008 e só oferecida de fato em julho de 2009, não permite acessar sites noticiosos, de bancos ou e-mails. (…) Hoje ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário é direcionado a uma página de autenticação, na qual tem que se identificar e só tem acesso gratuito a sites do governo, com extensão .gov.br.
(…) Em resposta ao ofício enviado pela Pro Teste, a Infraero declarou que “já tornou pública a decisão de, inicialmente, disponibilizar apenas os sites .gov por motivos técnicos, jurídicos, comerciais e de segurança”, no primeiro semestre do ano. “A melhoria da qualidade da rede foi feita em todos os aeroportos nos quais o serviço foi anunciado como parte do negócio empresa, que é prover infraestrutura aeroportuária”, acrescentou o órgão, em um comunicado.
A Pro Teste ainda cobra um prazo para que a Infraero libere o acesso gratuito a outros sites. “Entendemos que milhares de pessoas que transitam nos aeroportos necessitam de acesso à internet, sem restrições”, conclui. (via idgnow.uol.com.br)
Saiba mais (idgnow.uol.com.br).
Brasil… Meu Brasil brasileiro… Meu país trambiqueiro.
Para MIM é mais do que óbvio que o acesso gratuito ainda não foi disponibilizado devido a pressão da Vex, Telefônica e afins, que faturam MUITO com isso!
No Brasil, quando se cumpre promessas, são só pela metade mesmo. Somos enganados de todos os lados e não fazemos nada. Apatia sobra por aqui, infelizmente.
Bom, levei um susto na rodoviária de Florianólis, tinha internet gratuita, livre e rápida.
“Brasil… Meu Brasil brasileiro… Meu país de … ” vira-latas !
Maicon, tem razão. Estou na rodoviária de Floripa neste momento, e aqui há mesmo uma rede pública, aberta e com acesso a tudo (inclusive permitindo uso de proxy e SOCKS, no meu caso). Parabéns aos responsáveis!
So tenho uma coisa a dizer sobre isso: Ainda bem que tenho um OpenVPN rodando na porta 53 UDP *wink* *wink*
Vai ver a Infraero não quer gente pendurada na rede deles baixando torrent. hahaha
Agora, convenhamos: acessar página de banco por wireless em rede pública, por mais seguro que possa parecer, não é. Ainda por cima em público, onde conta muito a engenharia social.
Eu fico muito incomodado quando tentam “me proteger” de mim mesmo. A responsabilidade por educar o usuário do banco é… do banco!! E não da Infraero. Eu acessaria o banco através do meu laptop numa boa e ia achar uma droga se fosse barrado para minha própria segurança.
Agora, sendo realista, eu concordo que poderia dar muita mer…!! :-)
As pessoas acessam e-mail/banco em computadores públicos, e que ainda por cima rodam windows!!! Com esse conhecimento sobre segurança não tem como o acesso ao banco pela internet ser seguro.
André Caldas.
Eu sou diretor da Vex e registrei minha opinião em um post no meu blog: Grátis custa caro