MEC comprará 1,2 mi de laptops educacionais no começo de 2010
A novela ainda não está no fim, mas a trama cada vez adensa mais.
Embora o leilão para a compra de 150 mil laptops para o projeto piloto do Programa Um Computador por Aluno (UCA) ainda não tenha um desfecho, o Ministério da Educação (MEC) realizará no começo do próximo ano um novo pregão eletrônico para o programa. Na nova licitação, o MEC planeja comprar 1,2 milhão de laptops educacionais a serem destinados aos governos estaduais e municipais com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, o pregão eletrônico acontecerá entre janeiro e fevereiro e será aberto para os fabricantes que quiserem fornecer laptop de baixo custo para escolas públicas. (via computerworld.uol.com.br)
Saiba mais (computerworld.uol.com.br).
• Publicado por Augusto Campos em
2009-12-15
Continuo sendo contrário a esse projeto.
Nesse momento, o dinheiro seria muito melhor investido se fosse aplicado para implementar redes wifi abertas (bancadas pelas prefeituras), e em subsídios / financiamentos para a compra de PCs.
Sou professor, e conheço muita escola pública que recebe PCs do governo e os deixa encaixotados, seja por falta de “treinamento”, ou por falta de segurança. Distribuir “notebooks educacionais”, nessa realidade, me parece projeto “pra ingles ver”.
como diziam os teletubies… a história vai começar ‘dinovo’.
Desculpe a exaltação…
A BANDABRÁS SAIU!!!
Tchau Telefónica Slowly,
Tchau NetCat Lesmua,
Tchau BrOi Lerdox,
TCHAU CALADÃO!!!
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/justica-libera-fibra-optica-da-eletronet-15122009-41.shl
Concordo com o Fábio Prudente, para mim este tipo de iniciativa parece ser mais uma forma de transferir recursos público para as empresas, pois só envolve compra de equipamentos.
Sem um investimento pesado nos recursos humanos, como contratação de pessoal qualificado para prestar assistência, treinamento dos professores e educadores, os resultados serão pífios.
Como é o caso aqui do Paraná, que colocou laboratórios nas escolas estaduais, mas erraram (foi um erro mesmo?) na hora de contratar pessoal técnico. Ao invés de laboratoristas, contrataram um tal de “agentes de execução” (credo, que nome feio!), muitos deles sem curso técnico em química.
‘Nesse momento, o dinheiro seria muito melhor investido se fosse aplicado para implementar redes wifi abertas (bancadas pelas prefeituras), e em subsídios / financiamentos para a compra de PCs.’
As prefeituras são na maioria quebradas e mal tem dinheiro pra fazer os serviços básicos. Redes wifi abertas o governo já vem investindo, assim como subsidios e financiamentos no ‘Computador para Todos’.
Já eu preferia que primeiro, todas as escolas tivessem energia elétrica, mesa, cadeira, giz e merenda para os alunos.
Depois disso, muros e proteção contra vandalismo e daí sim, poderia discutir esse tipo de projeto para as regiões que já tivessem estrutura.