Mão pesada: Drupal define política de uso de sua marca e logo
Seguindo a onda de projetos de software livre que adotam políticas restringindo o uso de suas marcas e símbolos, o Drupal lançou (com mão pesada e gerando reclamações de usuários, segundo o LWN.net) sua própria política a respeito, definindo que estes direitos pertencem a Dries Buytaert, que coopera com a Drupal Association, e que seu uso se restringe a quem primeiro obtenha (automaticamente, nos casos expressamente listados, ou por um procedimento definido nos termos) a licença para tal.
O trecho da política reproduzido no LWN é ilustrativo, mas eu dei uma olhada no restante da licença e a impressão que tive dela só se aprofundou. Vale mencionar que o uso do “druplicon”, que eu reproduzi acima sem pedir licença, não está incluído neste licenciamento, e “qualquer uso dele” exige licenciamento em separado, via contato com a Drupal Association.
Saiba mais (lwn.net).
Coitado do Zé Gotinha do ministério da saúde
http://www.saude.rs.gov.br/dados/GotinhaAzul.jpg
Como se diz hoje “Nada se Cria tudo se Copia”.
Lembro a polêmica que deu quando a Mozilla fez algo parecido com o Firefox, o Stallman até incentivou o fork do Iceweasel, que nada mais era do que um firefox com nome e ícone trocado.
Me parece que o logo só aparece quando há erro. Então não vai ser muito popular o licenciamento para sua utilização.
Hey, para efeitos de informação, como é o caso, o copyright do logo não te impede de usar: não é preciso qualquer licença do autor para realizar esta noticia, incluindo o logo.
Se o logo for trademark, então muito menos (só precisaria dizer que é a trademark é do drupal)!
Não entendo a polêmica em relação a isso. No caso do FF, nada mais válido, senão alguém vai registrar e tentar dinheiro dos caras.
Quanto ao Drupal, não consigo imaginar isso, mas…
Também acho válido e legítimo. O próprio Linus Torvalds registrou a marca “Linux”. Um dos motivos é que tinha várias empresas que faziam sistema que não tinha nada a ver com o dito cujo, mas que chamavam de “baseado em Linux” somente pra aproveitar o hippie.
Como membro ativo da comunidade brasileira e que, de certa forma, acompanhou um essa discussão só posso dizer que o registro da marca visa evitar o uso indevido por pessoas mal intencionadas.
Na prática não afeta em nada o uso do software, a sua divulgação, e nem mesmo o uso do nome ou logo. Há algumas regras que devem ser seguidas, mas que com bom senso não é nada demais e ainda ajuda a proteger a ferramenta :-)
O uso da marca nessa notícia tem licença automática concedida conforme regra do item A, alínea 1.
Pelo que li, a licença automática engloba a maioria dos casos corriqueiros do mundo do SL. “Mão Pesada” é um exagero.
Infelizmente esse tipo de limite é necessário.
Senão já viu, usam a marca pra qualquer bobagem, vide logotipo do Debian na Mix TV(até ano passado, agora não sei) e logotipo do mono no pânico (não tenho certeza se é mesmo).
Se bem que esse último… 0:)
No caso do Firefox, ele não permite modifica-lo e continuar a chama-lo Firefox e usar seu icone. Isso evita que empresas mal-intencionadas sabotem sutilmente o software e o distribuam em OEM, para passar uma ma impressão do mesmo.
Mas quem faria uma coisa dessas??? Mmmmmmms
@marcosalex,
Você teria um link para uma referência desse apoio do Stallman ao fork?
André Caldas.
@Marcosalex,
“O Stallman até incentivou o fork do Iceweasel, que nada mais era do que um firefox com nome e ícone trocado.”
Acho que não. O problema do RMS com o Firefox era por outro motivo que nada tinha a ver com o ‘branding’. Em suas próprias palavras:
“[..] Firefox is a strange case, since initially the sources were free software but the binaries released by the Mozilla Foundation were not free. They were non-free for two reasons: they included one non-free module, Talkback, for which sources were not available (even to the Mozilla Foundation); and because they carried a restrictive EULA [..]” (de acordo com esta entrevista)
Visto que isso também se aplicava ao Iceweasel então, creio que esse suposto incentivo ao fork (apenas com esta finalidade de ‘de-branding’ em vista) nunca deve ter existido. Mas claro, também posso estar enganado.