Maemo trocando Gtk por Qt
Como muitos já antecipavam desde a aquisição da Trolltech pela Nokia, a próxima versão da plataforma Maemo vai ter o Qt no lugar do Gtk+. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira, mas não se trata de um abandono completo do GNOME, pois diversos componentes do projeto continuam em uso, incluindo glib, dbus, gvfs, bluez, telepathy, avahi, gstreamer e gconf. E até o Gtk+ deve continuar na ativa, embora vá passar para a classe dos componentes cujo suporte no Maemo é mantido pela comunidade interessada.
Mas deve demorar um pouco até a mudança se refletir no mercado, já que o N900 (que em si é um rumor, segundo consta) ainda deve vir baseado no Gtk+. Saiba mais (osnews.com).
• Publicado por Augusto Campos em
2009-07-07
@brlinuxblog
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Bem, todos ja esperavam por isso depois que o Qt foi aberto para desenvolvimento profissional sem ter que apgar suporte.Talvez seja bom, afinal de contas o Qt é um framework não so uma Gui Lib e ja estavam falando que o GTK estava muito difícil de manter no sistema, sem contar que integrar o webkit será bem fácil =P…será o começo do KDE Mobile??? quem sabe hehehe
Primeiro comentarioo/
Uma escolha mais do que sensata ! E usar as tecnologias restantes do gnome também porque usar Qt não tem nada a ver com usar KDE.
Só pegando no pé, mas dbus, bluez, telepathy e avahi não são projetos do GNOME.
É verdade Bruno, em também ia comentar isto. E sobre o comentário anterior, “usar Qt não tem nada a ver com usar KDE”, não é totalmente verdade. O KDE é um conjunto de aplicativos, atualmente, dentre os quais gerenciador de janelas, o plasma, e componentes-extra que são úteis em vários projetos (strigi, nepomuk, p.e).
Obviamente, usando Qt como biblioteca base, fica muito fácil portar o KDE para este dispositivo. Além disso, para o desenvolvedor, o desenvolvimento é muito parecido. Tenho até minhas dúvidas se a kdelibs não vai desaparecer no futuro, visto que a princípio, com o repositório git do qt aberto, estas “extensões” podem ser incorporadas como módulos do Qt (como o Webkit, já citado).
O que eu concordo com o comentário é que, usar a biblioteca não implica em ter que “estar rodando” o KDE. Mas será um desperdício não aproveitar as excelentes idéias desenvolvidas no plasma para dispositivos móveis, e acho mesmo que isto acontecerá.
Acho que a Nokia acertou em fazer isto e afinal de contas ela tem que mostrar para que diabos comprou a Trolltech, realmente QT é mais produtivo que GTK.
Bem bruno,
não sei o quão antigo você e, so que dbus é uma cópia da dcop(KDE).
dbus é baseado no dcop heheheeh.
E outra coisa, não sei se você sabe também, a freedesktop é formada por quase todos os funcionários da red hat(Gnomeiros) quase NENHUM projeto do kde é aprovado no freedesktop.
Eu acompanho a briga do KDE com a freedesktop e no akademy vão tentar boicotar a freedesktop.
@tsc
Vão tentar boicotar ?
Semana passada li no blog do Seigo(KDE) que ele está assumindo umas responsabilidades para ele do Freedesktop, e justamente porque disse que tem muita coisa largada e bagunçada.
Apenas conheço os sites, já procurei documentação. Olhando nesse sentido, sou obrigado a concordar.
Não vejo porque o KDE precisaria boicotar. Bastaria simplesmente fazer do seu jeito e pronto. O KDE tem avançado bastante. No blog dele mesmo ele enumera algumas coisas que corrigiram que estavam muito ruins no padrão, de cabeça me vem o funcionamento dos ícones do tray.
Não precisariam boicotar, não dá para boicotar algo que não faz quase nada, infelizmente. E pelo que li, não é verdade, parece sim estar querendo é ajudar.
O post ao qual me refiro:
http://aseigo.blogspot.com/2009/06/saving-freedesktoporg-together.html
Eu também punha muita fé no freedesktop.org e fiquei decepcionado. Pensei que seria a oportunidade do Linux ficar interoperável com todas as distribuições e acabar esse negócio de um empacotamento não funcionar pra outra distribuição.
Mas isso é OUTRO assunto pra OUTRO post.
Eu só gostaria que a Nokia apressasse o lançamento do Maemo com outros dispositivos pra não correr o risco de não conseguirem ganhar mercado frente aos concorrentes.