Linux na imprensa mineira
“Segue o link da matéria publica no Jornal Hoje em dia de Belo Horizonte/MG na seção Info, onde a distribuição Ubuntu ganha destaque por conquistar espaço no desktop do usuário. Cortesia da Tecnocracia.”
Enviado por Júlio Cesar da Silva (juliocesarΘtecnocracia·eti·br) – referência (tecnocracia.eti.br).
• Publicado por Augusto Campos em
2009-02-15
Parafraseando Vinícius, “que me desculpem as complicadas, mas facilidade é fundamental”.
Tem gente que senta o pau no Ubuntu e tem coceira só de pensar nela. Há até aqueles quem querem dizer que “Ubuntu não é Linux”. Tudo não passa de inveja porque a sua distro preferida não é tão comentada assim na imprensa não-técnica.
A Canonical tem feito um excelente trabalho em cima do Ubuntu e a comunidade está usando isso para fazer um excelente marketing boca-a-boca.
Se esse povo parasse de se morder de inveja e colaborasse com o Ubuntu, teriamos logo, logo uma distro competindo de verdade contra o Windows.
(*_*) Ubuntu
Cultura emergente e absorvente, plausivel.
Ubuntu na zona cinzenta do ilusionismo.
“…Here’s why I’m right and 92 percent of WorksWithUbuntu’s readers are wrong.”
in
http://www.workswithu.com/2009/02/12/ubuntu-users-focused-on-the-wrong-market/
o/
:
(*_*)
Ilimunando a lógica decisória.
“10 reasons why Linux will triumph over Windows”
http://blogs.techrepublic.com.com/10things/?p=528
o/
Olhei no site do jornal, pq o blog do cara que postou, tem font minúscula.
O site do jornal é podre, e não achei a notícia lá.
O jeito foi Ctrl + para aumentar a fonte no blog do cidadão aê. :-) !
O Ubuntu ainda não é o supra-sumo da facilidade, por causa da falta dela quando a coisa complica:
1) Quando o sistema de arquivos tá com erro, e o Ubuntu inicia só com um prompt maligno, a última coisa que o usuário vai pensar em fazer é digitar:
# e2fsck -f /dev/sda1
para o sistema voltar ao normal. O Fedora (parece que) tem agora um assistente que já faz a verificação do disco pro usuário, tudo de maneira indolor.
2) Quando você configura errado (muito errado, como eu fiz :P ) o seu monitor, o Ubuntu tenta levantar o Servidor X e, sem sucesso, volta ao terminal, repetindo isso a cada 2 minutos. Você, com seu tutorial de Debian, tenta configurar seu /etc/X11/xorgconfig só para ver que, no final, não adiantou de nada e o sistema continua tentando iniciar o X de 2 em 2 minutos com a configuração errada. Já formatei partição com o Ubuntu por causa disso.
No caso do Suse, você digita no prompt
# sax
E o problema se resolve automagicamente.
3) Ainda tem o ritual que é reinstalar o Grub quando você instala o Windows depois. Se eu não me engano, até o FeniX vem com um programa que consegue recuperar o gerenciador de inicialização.
Sem falar quando você precisa configurar a rede pelo /etc/network/interfaces (o Ubuntu reconhece, mas o assistente de conexão de rede não…), e outras coisas que dão nos nervos para quem usa o sistema todo dia.
Se a equipe do Ubuntu trabalhasse pensando nos problemas do usuário, em vez de colocar mais e mais funções a cada versão, o sistema seria bem mais fácil de administrar.
Cara, pra um usuário leigo # e2fsck -f /dev/sda1 é tão fácil e intuitivo quanto #sax.
Usuários comuns não fazem essas coisas. Usar isso como demérito do Ubuntu não faz o menor sentido.
Há todo um grupo de usuários novatos chegando no mundo Linux, via Ubuntu. Aceite, ou então feche as portas do gueto, coloque a plaquinha “slackware only please” e abandonem os sonhos de dominação mundial.
@cardoso
Escrevi isso como técnico de suporte, que sofro bastante com o Windows e – pasmem! – comecei a sofrer com o Ubuntu. Reconheço que, para várias coisas, é mais fácil resolver um problema no Windows que no concorrente. E que têm distrôs que facilitam sua manutenção, a ponto de até alguém com pouca experiência em manutenção de Linux (no meu caso os estagiários que trabalham comigo) ajeitarem sem maiores dificuldades (como o Fedora e o Suse, cujos motivos expliquei acima).
Além disso, temos que considerar o usuário que instala a distrô por si mesmo e tenta resolver os problemas sozinho (o meu chefe é um deles). Se a distrô não oferece algo para ajudar na recuperação do sistema (e isso é relativo a cada distrô), a experiência deste usuário vai ser bem frustrante. No meu trabalho, já vi professor gastar horrores em antivírus desconhecido, mestrando pagar R$ 20 no NitroPC (a maior cilada do mundo), e usuário fazendo gambiarra aqui e ali para resolver seus problemas. O Windows não dá essa estrutura muito bem (quando a Restauração do Sistema não funciona, Game Over),e o Ubuntu muito menos.
Mas o Ubuntu tem seu lado bom. Graças a ele, ganhei R$ 120 de bônus no meu celular, de tantas ligações que recebi de uma amiga para resolver os problemas que ela teve com a distrô :D
(*_*)
>Cardoso:
“…abandonem os sonhos de dominação mundial”
+
Há uma megalomania no Ubuntu, após (e somente após) o investidor o propulsor do
Ubuntu ter viajado (ida e volta) à Lua. Ele tem recursos financeiros para esbanjar e com essa “varinha-mágica” ultrapassou todos os limites mercantilista de propaganda para vislumbrar o Linux-Ubuntu.
Conheço o Debian e o Ubuntu, mas pelo histórico relatado aqui, no sofrer-silente de muitos usuários, um fluir natural de decisão seria optar por outro Linux, como fiz, desde a versão 8.0-Pro do Suse, e agora vislumbrante Opensuse.
Enquanto houver cultura conflitante e sectarismo quase religioso e fanático, estórias serão narradas com cenário de pasmar.
o/