Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Linus Torvalds defende a multiplicidade de distribuições

“Com o Linux tradicionalmente estando disponível em muitos, muitos sabores, um pedido comum entre alguns fãs do Linux – mas mais ainda entre as pessoas que não usam o Linux realmente – é padronizar todas as distribuições e operar a partir de uma perspectiva de distribuição unificada. Em uma entrevista recente, Linus Torvalds descartou a idéia, declarando que a multiplicidade não apenas é boa, como também é absolutamente necessária.”

Assim começa a descrição do OSNews para a declaração de Linus Torvalds em uma recente entrevista para o DistroWatch, em que ele trata do assunto em breves 3 parágrafos que você pode ler (tem até tradução para nosso idioma, cortesia do Roberto Bechtlufft) para entender o contexto.

O editor do OSNews continua seu texto explicando por que concorda com Linus, e descreve como já chegou a pensar o oposto, e como foi mudando de idéia ao longo do século corrente.

Pessoalmente não sei se concordo que a multiplicidade sem limites práticos é positiva, mas não tenho dúvidas de que concordo que ela é permitida pelas licenças aplicáveis (portanto, não há mecanismos práticos de restrição, por mais que esperneiem aqueles que ciclicamente propõem medidas neste sentido), e que em muitos casos é benéfica: várias distribuições menores agragam valor real e atendem a determinados nichos reais melhor do que os grandes nomes.

Além disso, duvido do efeito prático de dois dos argumentos frequentes contra a pluralidadade: (1) não acredito que a existência de todas as distribuições que não estão na lista das 10 mais populares confunda um número representativo de usuários interessados em adotar ou testar o Linux, seja corporativamente ou pessoalmente – e se ele diz que deixou de testar uma distribuição conhecida e respeitada porque a existência do Momonga Linux é uma prova contra a solidez dela, ele arranjaria outra desculpa se o Momonga não existisse; e (2) não acredito que o esforço dedicado a criar todas estas distribuições-de-um-usuário-só faça falta a qualquer outro projeto livre, pois a observação prática indica que quem se envolve nesta atividade (seja quais forem seus motivos) não estaria contribuindo com nenhum outro projeto aberto pré-existente se não estivesse criando a sua distribuição anônima.” (via osnews.com)

Saiba mais (osnews.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-09

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Bem, eu sou a favor da multiplicidade, já que sei que essas distros fundo de quintal são esmagadas por um prícípio básico: o darwinismo. Sou contra a encheção de saco e as promessas de uma distro “voltada para o usuário final, com scripts customizados, usando KDE e com compiz e bla bla bla”.
    Além do mais, o que Linus fala não se escreve, como diria o Romário, “de boca fechada é um poeta”.

    Henrique Marks (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 8:53 am

    Eu não entendo a existência de várias distribuições de um-usuário-só. Por que alguém embarca nesta aventura ? Mas eu aceito que elas existam, visto que a pessoa pode escolher fazê-las.

    No entanto, um problema das distribuições ruins (sem suporte e/ou om poucos testes e planejamento) é que elas podem chegar ao consumidor final. Se alguém publica a sua distro aqui no BR-Linux, tudo bem, nós não usaremos mesmo. O públicoalvo do Br-Linux é técnico e conhecedor de Linux. Agora, se um fabricante de PC conhece esta distro, e reolve usá-la para vender PC “sem sistema”, então temos um problema sério, porque muitos usuários iniciantes serão expostos ao Linux usando uma distribuição ruim (nos termos acima).

    Deste modo, para mim o problema de várias distros ruins é que elas possam chegar ao usuário final, que cria uma falsa impressão ruim do Linux por causa desta. Dentre distribuições ruins que eu VI chegar ao usuário final incluo: Linpus Linux, no netbook ACER (a distro não é ruim, visto que é Fedora, mas é VELHA, é Fedora 8), e Insigne Linux, também num notebook ACER. Num note Positivo, vi um mandriva (OK), mas que estava pessimamente configurado, nem a resolução da tela do Note estava boa.

    Será que o problema de excesso de distros não é, na verdade, o problema do excesso de “montadores” sem competência para trabalhar com Linux ? Se for, como já escrevi anteriormente aqui no BR-Linux, podemos esperar dias melhores, visto que os alunos de Universidades e escolas técnicas estão sendo formados utilizando software livre em geral.

    Henrique Lechner (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 8:58 am

    esse assunto é um problema de ser discutido,na comunidade linux concerteza não tem um modo saudavel de se discutir

    poderá ser provado isso com as proximas respostas,existe o problema de que a maioria de quem responde não tenta entender o outro lado,trata-o como um inimigo não tenta nem saber o motivo,tenta desencorajar e de forma agressiva impor seu lado.

    mas alguém poderia esperar outra resposta de linus a não ser essa? não é nenhuma novidade

    ao meu ver esse negocio de padronização ou impedição de criação de distros é impossivel. a solução seria uma especie de certificado de alguma instituição,mas com outro objetivo não para padronizar software algum
    mas tendo alguns requisitos que eliminaria muitas,como as que tivessem suporte,tendo a tendencia para ser vista ao usuario final e não a corporações como hoje existe.e não poderia ser como as que existem hoje que é basicamente uma forma da instituição gerar lucro.o principal objetivo não seria esse.

    lembre-se não vim aqui querer conflitar com ninguém,só postar minha opnião ok?

    Caio (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:04 am

    Não sou contra a multiplicidade, desde que haja uma real diferença entre distribuições.

    Sou a favor de distribuições diferentes como:

    - Distribuições para tratar mídias
    - Distribuições para hardwares antigos
    - Distribuições para servidores
    - Distribuições para uso pessoal
    - Distribuições para usuários leigos
    - Distribuições para brasileiros (?)
    - Distribuições para Windowers (?)

    O problema é que o pessoal muda o papel de parede, coloca uns programinhas de padrão (igual das outras distribuições existentes) e sai dizendo que tem uma distribuição.

    É claro que devem haver distribuições assim como Ubuntu, Fedora, Arch, Slackware, etc… E o melhor de tudo é ter comunidade para isso, onde se possa tirar dúvidas e tudo mais.

    Porque eu usaria a sua distribuição ao invés de usar o Ubuntu, ou Fedora, ou Arch ou Slackware?

    Antonio (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:07 am

    Multiplicidade X Despadronização.

    Multiplicidade de distribuições sim! Ok, até vale.

    Despadronização: NÃO!!!

    Estes dois conceitos são coisas beeeeeeeeeeeeeeem diferentes.
    Não os misture.

    cardoso (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:12 am

    Vejam deste ponto de vista:

    É mais fácil criar uma distribuição Linux do que criar um clone do Notepad.

    É mais fácil criar uma distribuição Linux do que criar um Hello World em C++.

    Quando você pode ter seu próprio “sistema operacional” e não precisa saber programar uma linha de código pra isso, CLARO que o sujeito vai escolher criar distros e tirar onda com os amigos lammers que ainda usam Windows ou distros “dos outros”.

    Gilberto Nunes (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:49 am

    Multiplicidade até mesmo no Windows existe.

    Windows 95, Windows 98, Windws NT, Windows 2000, Windows Windows XP, Windows Vista, Windows 2003 e Windows 2008…..

    Mas sempre com um padrão consolidado…

    O que falta realmente é uma PADRONIZAÇÃO.

    Felipe Beta (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:40 am

    Considero plenamente natural que o Linus se posicione desta forma. Faz parte da seleção natural* de qualquer espécie, até mesmo Pinguins.

    *apesar de não ter condições de acreditar piamente neste conceito, biológicamente falando.

    []‘s
    Felipe WiP Beta.

    Diego Weber (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:43 am

    Eu acredito que deveria existir uma comissão avaliadora, tipo LPI, para registrar distros conforme seus propósitos. Assim, muitas distros teriam que ser no mínimo utilizáveis para o seu propósito. Quanto comprei meu notebook da ACER, veio um tal de Linpus. Pô, não tinha nem X nem nada, ou seja, inutilizável. Acabei formatando e colocando Ubuntu.

    Mas imagina aquele usuário leigo, vai fazer a mesma coisa mas irá tirar e colocar Windows pirata e ainda por cima falará mal do Linux.

    miranda (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:51 am

    “Era uma vez numa faculdade distante, 3 amigos: O Bento, o Mané e o Chico. Ambos amantes da tecnologia e por Software Livre. Um belo dia decidiram criar uma distribuição Linux. Como o Chico era o mais “afoito” tomou logo a frente:

    “Ei galera, nossa distro vai ser assim, assim e assim…” Concluiu o desbravado Chico.

    O projeto era bom, tinha tudo pra ir longe mas o acaso, melhor dizendo, o ego dos demais ficou ofendido pelas ideias aparentemente “autoritarias” do Chico.
    Era, (lógico) um pouco de orgulho dos demais em se sujeitar as ideias geniais do Chico que realmente tinha tudo para ser um sucesso, não por ele só mas com a ajuda dos demais amigos nos quais o Chico sempre delegou poderes sobre a ideia.

    “Você que colocar isso na distro??” Falou de forma aspera o Bento ao Chico, logo o Mané pensou que o outro amigo tambem queria ser “estrela” juntamente com o Chico, dai houve um atrito entre ambos e cada um partiu pra um lado. Ficando apenas ódio do que era uma bela amizade.

    Depois disso, o Chico colocou suas ideias em pratica e criou o Chico Linux e, como não queria que sua distro fosse compativel com uma suposta criação dos seus amigos, alterou muitas coisas na estrututa da distro ecriou sua propria extenção de pacotes .cho (pacote.cho)
    Vendo a ideia do ex-amigo ganhar vida, o Bento criou o seu Bento Linux, e assim como o outro, fez varias alteraçõs para gerar incompatibilidades com a outra e criou sua propria extenção de pacotes, o .bnt (pacote.bnt)
    Não querendo ficar pra traz, o Mané criou o seu Mané Linux e pelos mesmo motivos dos demais, alterou sua distro e como os demais, criou sua propria extenção de pacotes, o .mne (pacote.mne).

    No final da historia, todos viveram felizes…. ops, quer dizer, bagunçados para sempre!!

    Varias distros sim, falta de padrão NÃO!!!!!

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:52 am

    Essa padronização já existe: é só usar os mesmo padrão adotado pelos Unix. Tal qual o Solaris, o FreeBSD e o Slackware.

    Abraços.

    israroot (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 10:54 am

    Agora tomaram nos dedos.
    Se Linus não se importa porque tem gente que arranca os cabelos aqui no br-linux cada vez uqe alguém anuncia uma distro?
    Será que “eles” tem um profundo entendimento melhor do que o Linus?
    Será inveja da capacidade alheia?
    Ou é moda mesmo de gritar aos quatro cantos “Que ódio! Que ódio!”? Tão vendo muito Tiririca.

    Entre os 3 exemplos citados, existem diferenças profundas, Avelino. Não há compatibilidade de pacotes binários (nem mesmo quando os sistemas rodam na mesma plataforma), nem mesmo compatibilidade plena entre arquivos de configuração.

    Os “padrões adotados pelo Unix”, sejam lá quais forem os que podem ser melhor exemplificados pelos seus 3 sistemas, assim como o LSB, podem ser bons primeiros passos – e facilitam sobremaneira a vida dos desenvolvedores independentes de aplicativos, que podem se concentrar no mínimo múltiplo comum representado pelas interfaces e controles definidos no POSIX, LSB e similares.

    Mas mesmo entre sistemas e distribuições que os adotam, encontramos diferenças profundas que afetam mais diretamente o administrador e o usuário, nos mecanismos essenciais de administração e uso, tais como formatos de pacotes em seus repositórios, formatos de pacotes tratados nativa e plenamente pelas ferramentas de configuração, processo de instalação e interfaces de administração.

    Israroot, respondendo em parte à tua pergunta, eu acredito que não são incompatíveis as 2 atitudes abaixo:

    1) acreditar que a pluralidade de distribuições é positiva

    2) ter uma visão crítica sobre determinadas distribuições anunciadas ao público sem ter um diferencial ou agregar algo que seja do interesse do público a que o anúncio se destina

    Rafael (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 11:11 am

    Vamos parar com essa discussão. Só o que é bom que se destaca, mesmo que seja 9.999.999 distribuições.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 11:23 am

    Que “padrões adotados pelos Unix”? Como eu alertei em outra notícia aqui no BR-Linux, a falta de padronização não afeta só o Linux e muitas vezes é deliberada. É necessário haver padronização entre todos os Unix (Linux, BSDs, etc.) para garantir boa portabilidade de software.

    E variedade de formatos de pacotes geralmente não é um problema desde que eles sejam interoperáveis entre si (e geralmente são, o software alien é um bom exemplo que funciona muito bem). Mas não podemos esperar compatibilidade binária. Isso é insanidade, pois existem muitas arquiteturas e mesmo entre os sistemas de mesma arquitetura variam versões de bibliotecas, kernel, etc. A única coisa que é (ou deveria ser) certa de ser compatível é o código-fonte.

    João Marcus (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 11:32 am

    Acho que deveria haver um esforço maior de padronização e homologação das distribuições, assim, poderíamos dizer que uma distribuição é “Full LSB3″. O LSB atual é… pobre.

    @Jack Ripoff: Poderia haver uma compatibilidade binária, sim. Por exemplo, os binários de uma distribuição “Full LSB3″ para x86-64 funcionariam em outra distribuição também “Full LSB3″ para x86-64. Isso já seria muito útil.

    Discordo de que “A única coisa que é (ou deveria ser) certa de ser compatível é o código-fonte.”

    Tem grande número de itens que deveriam ter compatibilidade plena em um conjunto essencial de subsistemas (como os definidos no POSIX ou no LSB), incluindo chamadas de sistema, tratamento de sinais, notificação de erros, níveis de execução, layout do sistema de arquivos, presença de bibliotecas essenciais com recursos padronizados, presença de utilitários essenciais (com parâmetros e arquivos de configuração também compatíveis), interfaces essenciais com periféricos comuns.

    Muitos dos itens são relevantes para a compatibilidade de código-fonte, mas também para atividades de administração do sistema, e até mesmo para o uso, no caso de operações tipicamente administrativas realizadas em sistemas desktop por seu usuário final.

    E destacando: eu também não espero compatibilidade binária. Mas uma defesa típica da “padronização entre distribuições Linux” é que os pacotes de uma deveriam funcionar nas outras, e assim quis deixar claro que isso não é algo resolvido pelos tais “padrões do Unix”, sejam lá quais forem. Gosto de pacotes independentes, mas não acho que garantir isso para qualquer pacote, em qualquer distribuição e versão, deva ser alvo primário de algum esforço de padronização.

    E João: só binários que se limitassem a usar apenas recursos descritos no LSB poderiam funcionar em quaisquer distribuições que adotem a mesma versão do padrão na mesma arquitetura, como você abordou. Binários compilados para uma distribuição D1 qualquer (plenamente compatível com o LSB), não necessariamente funcionarão em uma distribuição D2 qualquer (plenamente compatível com o LSB) na mesma arquitetura de hardware. O fato de a distribuição ser “full-LSB3″, como você diz, não leva ela automaticamente a ser “LSB3-only”.

    Patola (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 12:24 pm

    Eu não entendo as pessoas que vêm aqui dizer “sou contra!!!!”. De que acham que vai adiantar? Eu SOU CONTRA as pulgas picarem seres humanos, e daí? Mais valeria aqui discutir se há jeito (e qual jeito) de canalizar melhor esse esforço supostamente improdutivo e redundante. O Bento, o Mané e o Chico não se importam se achamos ruim.

    devnull (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 2:33 pm

    Realmente não adianta discutir – o problema de um monte de distribuições-lixo queimando o filme do Linux vai continuar…

    Grobsch (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 2:49 pm

    Gosto tanto da idéia de muitas distros que acho que irei lançar mais uma, voltada para o mercado brasileiro…

    A…

    SOGRA – Sistema Operacional Grátis e Atualizado…

    Grobsch (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 3:38 pm

    Já tem até slogan a distro:
    Se teu Windows der problema, apele para a SOGRA…

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 6:50 pm

    Tem grande número de itens que deveriam ter compatibilidade plena em um conjunto essencial de subsistemas (como os definidos no POSIX ou no LSB), incluindo chamadas de sistema, tratamento de sinais, notificação de erros, níveis de execução, layout do sistema de arquivos, presença de bibliotecas essenciais com recursos padronizados, presença de utilitários essenciais (com parâmetros e arquivos de configuração também compatíveis), interfaces essenciais com periféricos comuns.

    Não acho que discordamos em momento algum, pois acredito que esses itens sejam pré-requisito para garantir a portabilidade do software entre os sistemas Unix, e como você disse trazem também outros benefícios.

    O ponto de diferença é que eu considero que estes benefícios adicionais mencionados (relacionados a administração e uso do sistema) são também requisitos de compatibilidade, no mesmo nível da compatibilidade de código-fonte, que não teria portanto o status de exclusividade de ser a “única coisa que é (ou deveria ser) certa de ser compatível”.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:20 pm

    Concordo! Esqueça o que eu disse antes! :P

    Cronnosli (usuário não registrado) em 9/02/2009 às 9:26 pm

    Não entendo o que esse povo tem contra as distribuições novas, vou dar alguns exemplos e vocês analisem eles:

    - Singularidade de distribuição representar uma certa estagnação:
    imaginem se só houvessem 3 distros e a mais usada pelos usuários resolvesse começasse a filtrar as contribuições, fechar mais o desenvolvimento e demorar mais para inclusão de Softwares, como ficaria a comunidade de usuários?

    - Compatibilidade ?
    Há mais compatibilidade entre um unix puro e um linux do que entre deferentes versões do Windows, como pode duas versões próximas de uma mesma plataforma, terem binários que funcionam devergentemente. No POSIX e no LSB pelo menos temos um padrão de como fazer um programa ser funcional em qualquer sistema que os adote, mas para isto o tal software depende de ser compilado devido a certas divergências existentes, como localização de arquivos e etc.

    - Evolução…
    Como aconteçe na biologia, o linux se mostra um organismo capaz de evoluir rapidamente, quando a mutação rápida de um organismo sempre há maiores chances de que uma destas mutações sobreviva, é isso que torna o linux capaz de se adaptar a qualquer necessidade.

    - Criticas!
    Já pensaram que as criticas que vocês fazem tanto contra algumas pessoas que estão tentando personalizar por alguma razão um linux, para uma tarefa?
    Vocês podem estar fazendo as vezes um bom programador alguem que poderia daqui a 10 anos criar algo incrível, algo novo, ou contribuir imensamente com o SL, simplesmente desistir por falta de apoio.

    - Passado!
    Debian, Slackware, Red Hat, Kurumin, já pensaram se quando estas distros começaram as pessoas se voltassem e dissesem nossa que distro minuscula não vamos usa-la, é pequena ou apenas esta atrapalhando as que já existem!
    Imaginem se o Morimoto não tivesse tido apoio ao iniciar o kurumin???

    pois bem deixo vocês com suas próprias conclusões!

    Não sou a favor da multiplicidade de distros sou a favor da Seleção Natural do Software!

    Darwinismo “linuxal” é o fim da picada…

    Rodrigo Amorim (usuário não registrado) em 10/02/2009 às 1:34 am

    tenchi,

    Pode ser o “fim da picada” esse Darwinismo “linuxal”, mas também é um “mal necessário”. Tentando explicar da maneira mais engraçada possível, e de forma beeem exagerada (será?), as pessoas sempre querem apoiar os “grandes” a brincar de Monopólio (vulgarmente conhecido como Banco Imobiliário), e isso vale até para as distribuições Linux.

    É assim que começa toda a perda de liberdade:

    – Vamos diminuir o número de distribuições (tem muito lixo por aí) <– mesmo sem ter padrões para avaliar o que é dado o significado de “lixo”;

    – Vamos proibir a criação de novas distribuições (traduzindo: vamos impedir o mundo SL/CA de ser SL/CA);

    – Vamos deixar só as grandes distribuições com autoridade na criação de distros, pois elas “sabem o que fazem” (traduzindo: vamos ficar presos a “boa vontade” dessas distros e se nos dermos mal… bem … acontece XDDDD);

    – Não vamos reinventar a roda (as grandes distros já tem ótimas idéias, não precisamos de novas) <– Sim! A humanidade sempre foi cabeça dura e acha que nunca vão inventar nada melhor e inibem os outros de começar algo (possivelmente) inovador, a partir do zero;

    – O que está aí já tá bom e ninguém precisa fazer igual (e nem tentar melhorar melhorar) <— Esse é o famoso “quem é você para se achar que pode criar algo melhor? As grandes empresas já tem milhões de profissionais pagos justamente para fazer isso”.

    Só que usuário de distro não pode incentivar o jogo de Monopólio dos outros justamente por que será, invariavelemente, o maior prejudicado no futuro. Sabe porque? Porque depois vem:

    – Pô! esses erros nunca são corrigidos a ponto de já virarem features XDD (e não tem para onde correr pois só tem essas poucas distros disponíveis);

    – Pô! As poucas distros que restaram estão cada vez mais imcompatíveis (tradução: seria o pesadelo dos Unix retornando na forma de Linux?)

    – As grandes distros (aquelas que nós concedemos a exclusividade de distribuição) não querem mais ouvir a comunidade, e agora? (Silent Mode ON; GRANT all to COMMUNITY);

    – Por que só os top 100 developers daquela distro podem enviar correções? Nem isso mais eu posso fazer? Tem tanto erro secular aí que já poderiam ter corrigido com tão poucas linhas de código. Até eu fiz uma correção, olha só!?;

    – Agora me irritei, vou fazer minha própria distro! Heim!? Não pode mais? Ah é! Proibimos antes, né? TT__TT

    – Que se dane, vou fazer uma só pra mim mesmo. Não preciso distribuir, assim não terei problemas. Ih! estão restringindo o acesso ao código fonte; Mas não é GPL? TT____TT e agora?

    E por fim:

    – Er… o ábaco ainda é livre, né? ih não? patentearam também? XDDDDDDDDDD

    Rodrigo Amorim (usuário não registrado) em 10/02/2009 às 1:47 am

    Um resumo do escrito acima seria algo do tipo:

    “Sabemos que o Software Proprietário é a Catedral, e o Software Livre é o Bazar. Porém, as pessoas no Bazar sempre estão incentivando a criação de Catedrais nesse meio (e depois não adianta chorar, heim)”.

    :-D

    devnull (usuário não registrado) em 10/02/2009 às 9:09 am

    > Não entendo o que esse povo tem contra as distribuições novas

    Então experimente ir trabalhar em uma empresa aonde o root anterior gostava de “experimentar” diversas distribuições e o ambiente ter se tornado uma tremenda zona.

    Trabalhei em um lugar aonde a coisa foi pior ainda – o root anterior fez um “filhote” do Slackware que ele espalhou em várias em versões diferentes, com estruturas completamente diferentes de diretórios, conforme o sistema “evoluía”…

    Falta total de profissionalismo (ou loucura, porque nem o cara conseguia mais lidar com o sistema) da parte do cara e ignorância absoluta da gerência, que não sabia o que ele fazia. Vendo esse tipo de coisa, existem empresas que evitam Linux porque nenhum maluco vai fazer isso no Windows.

    Quando entrei lá, fui padronizando o ambiente todo em SuSE e as reclamações diminuíram muito.

    @Rodrigo Amorim, nada contra sua opinião, só fico irritado às vezes pela insistência que algumas pessoas tem em explicar tudo pelo darwinismo, como se fosse a explicação primeira do universo. Além disso muitos tratam Darwin como um santo ou algo do tipo (e os que desacreditam em deus para acreditar em darwin, o que é a mesma coisa :-)).

    Mas concordo com o resto da sua explicação. Também acredito que não há e nem deve haver um método centralizado de controle do Linux, algo como a figura do Estado que regulamenta e cria leis.

    Como já dito muitas vezes aqui no br-linux as novas e quase sempre efêmeras distros não atrapalham, mas sim quando passam a ser a primeira forma de contato de novas pessoas com o Linux, como em computadores populares, etc.

    Rodrigo Amorim (usuário não registrado) em 11/02/2009 às 7:54 am

    Opa @tenchi,

    Também concordo com você nesse ponto. Sou contra “apelar” para Darwin, principalmente em se tratando de software livre (e, “biologicamente” falando, também não concordo muito com ele não) XDDD.

    A brincadeira foi mais para mostrar que o Bazar nunca esteve livre dos próprios participantes do meio. Sempre se formam sincícios nesse meio apoiando a criação de Catedrais, o que é perigoso para os próprios participantes que incentivam esse tipo de atitude (e parecem não perceber isso).

    E, quanto ao usuário iniciante arriscar cair numa distro obscura pela Internet, só se for por vontade própria (i. é, caçar os links da mesma, beeeem a fundo no Google, ou por conselho de um amigo maluco), pois se ele for procurar na Internet (ou perguntar para os amigos) invariavelmente vão citar uma das grandes distros. Quanto a isso acredito que você possa ficar despreocupado.

    Existem muitos problemas no mundo SL/CA? Claro! Mas o povo está aí para parar de brincar de monopólio pelos grandes, e começar a dar idéias “construtivas” de como solucionar os problemas desse meio.

    Eu sugiro a criação de um portal, completo e didático (e em português, é claro), que seja A REFERÊNCIA para todo noobie em Linux. Um portal com conhecimento modular e gradativo, desde o que é o Linux, até mesmo explicando como o novato faz para baixar uma ISO, gravar, dar boot pelo CD, etc (e, é claro, que também disponibilize um arquivo PDF bem elaborado e completo para o usuário imprimir, pois ele vai precisar dele enquanto estiver “bootando” a máquina).

    Poderia mostrar nesse PDF (um para cada distribuição) como sobreviver aos “nem tão intuitivos” sistemas de instalação de cada distro. Inclusive mostrando como preservar o Windows na máquina do usuário (ultra-importante), mostrar que ele precisa de um disco rígido extra, ou uma partição livre (explicar o que é uma partição já é um bom início), como redimensionar a partição dele que na maioria dos casos é o disco inteiro), etc. E tem de ser imparcial e mostrar sobre TODAS AS PRINCIPAIS DISTROS.

    E também, como utilizar os principais utilitários para uso no Windows que vem nos CDs/DVDs de instalação, para o usuário começar a se preparar na pŕopria máquina.

    O portal também poderia apresentar como o usuário deve lidar com o GNOME e o KDE nas principais distros. Se quiserem falar de FVWM, Black Box, etc, podem falar, mas os principais tem de estar disponíveis primeiro. Mesmo que, quem se dispor a ensinar seja cabeça dura o suficiente de achar que, só porque se vira no Enligthment ou algo pior, o novato que nem sabe usar Windows direito (e ainda acha que é expert) também vai tirar de letra.

    E acredite se quiser, esse tipo de portal NÃO EXISTE. Existem várias tentativas espalhadas pela Internet, mas nenhuma realmente parece se preocupar com o usuário novato. Senão já seria referência e não estaríamos discutindo o eterno “sexo dos anjos” dos problemas da iniciação dos novatos em Linux.

    Sinceramente, eu acho que ninguém teve foi saco de fazer, ou mesmo o que faltou foi coragem (já lançando um desafio para os reclamões) XDDDDD

    Rodrigo, quando você iniciar o projeto deste item inexistente cuja demanda você percebe, não deixe de mandar a URL para eu ajudar a divulgar!

    Rodrigo Amorim (usuário não registrado) em 11/02/2009 às 10:36 am

    Opa Augusto, :-D

    Já que você está apoiando a idéia, vou me empenhar em fazer esse portal. E todos estão convidados a ajudar, é claro. Desenvolvimento no mundo SL/CA tem de ser colaborativo.

    Vou inclusive detalhar melhor essa idéia (que estará disponível na forma de tópicos) e submeter para postagem no BR-Linux. Assim o povo interessado poderá obter maiores informações sobre a elaboração desse portal, adotando algum tópico de interesse.

    Já dizendo que, quem tiver idéias a respeito, pode fazer o mesmo. O que acha Augusto, que o povo interessado no mesmo tema, escreva tópicos a respeito e envie para publicação no BR-Linux? Inclusive poderiam se basear nas distros que você, através de seus posts, está promovendo divulgação. Baseado nos resultados de sua pesquisa sobre a escolha das distros, poderíamos focar nas mesmas o levantamento de material para o portal.

    Mais uma vez, Augusto, agradeço o apoio. :-)

    Creio que o melhor é você colocar logo no ar o seu site e estimular que essas manifestações e contribuições já ocorram nele, para já ir disseminando a idéia. Mas conte com o BR-Linux para ajudar a divulgar.

Este post é antigo (2009-02-09) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.