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Last.fm adia decisão e permanece gratuito para brasileiros – por enquanto

Quem acordou desolado ontem para ver como seria a versão paga da rádio da Last.fm (saiba mais: “Usuários brasileiros do Last.fm precisarão pagar para ter acesso ao serviço de streaming“) teve uma grata surpresa: as músicas ainda funcionam gratuitamente no site.

Richard Jones, um dos desenvolvedores, confirmou que a rede permanecerá temporariamente do mesmo modo que antes, sem ter que pagar nenhuma quantia para ouvir as canções. O mesmo Jones, semana passada, havia dito que a partir do dia 31, usuários não-pertencentes ao eixo Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, teriam que desembolsar a quantia de 3 euros mensais para ter acesso à radio online.

De acordo com a Last.fm, a decisão foi tomada devido à incapacidade dos anúncios em cobrir as despesas globais do site.

O fato é que tantas reclamações (ou “feedbacks”, como preferiram dizer) chegaram aos domínios da Last.fm, que seus donos foram obrigados a rever a determinação. Não há uma previsão de data exata, mas o site será pago, sim, nos lugares em que a receita publicitária não for possível ser usada – é bem provável que o Brasil deva ser um deles.

O sistema pago de assinaturas, porém, só passará a ser vigente quando as outras mudanças da Last.fm forem implementadas, tais como: a atualização de desenvolvedores utilizando a API da rádio e a confirmação das opções de pagamento para cada país (PayPal, cartões de crédito e SMS foram alguns dos citados). (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-01

Comentários dos leitores

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    Ha! Pegadinha do Malandro! (?)

    Sabiam que em primeiro de abril ninguém morre, pois sempre quando há a notícia todo mundo sabe que é mentira :-)

    Marcelo Vilar (usuário não registrado) em 1/04/2009 às 12:29 pm

    Mas essa ai não é mentira! Quando é mentira o Augusto poe no final da notícia!

    VSMoraes (usuário não registrado) em 1/04/2009 às 12:37 pm

    Essa não é mentira, continuo ouvindo aqui normalmente. =)

    Vou ter que implementar um media center lá em casa pra poder ouvir minhas músicas do trampo, já que não teremos mais last.fm =

    Foi o que eu quis dizer com “Em primeiro de abril ninguém morre” :-) Quis dizer que quando, num dia da mentira algumas verdades são desacreditadas.

    Mas tem cara de pegadinha, embora não tivesse percebido a mudança prometida pelo last.fm.

    Frank (usuário não registrado) em 1/04/2009 às 12:59 pm

    Na verdade e brincadeira acabou sendo por parte do Last.FM
    Prometeram começar a cobrar logo no primeiro de abril!!!!

    Já comentaram bastante sobre o assunto, mas… realmente é impressionante essa decisão da Last.fm de cobrar “dos pobres”. O tipo de coisa que vai ficar marcada na história, um marco, uma estupidez fenomenal. Uma idéia totalmente desconectada da realidade. Burrice, tiro no pé, suicídio comercial.

    É óbvio que a receita de publicidade não funciona do mesmo jeito para todos os cantos e países do mundo, mas a internet é aberta, global. Se eles acharam que precisavam de mais grana, a lógica seria passar a cobrar dos que podem, dos que tem maior probabilidade de aceitarem pagar, dos “ricos”, para subsidiar a gratuidade dos que não podem ou muito dificilmente iriam se dispôr a pagar. EUA, GB e A devem concentrar sem dúvida mais da metade dos ouvintes deles, e a maioria absoluta da massa que se disporia a pagar. Os outros, a “periferia”, continuariam sendo atraídos pela gratuidade e assim aumentando a massa de público potencial a ser atingido pela publicidade no futuro, fazendo crescer e diversificar a base de usuários, atraindo futuros anunciantes em outros países.

    Mas não, os GÊNIOS resolveram fazer exatamente o contrário! Chutaram todos os outros como “clientes de segunda”. Encolheram monstruosamente a base de usuários. Virtualmente eliminaram qualquer possibilidade de alguma empresa querer investir neles em publicidade para qualquer outro país fora de EUA, GB e A, já que 99% dos ouvintes agora estarão lá, e talvez com 1% de otários de outros países pagando. Acabaram com o possibilidade de se expandir internacionalmente no futuro, queimaram o nome da empresa no mundo inteiro incluindo mercados potenciais fortíssimos.

    Parabéns para eles! É muita inteligência!

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