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INFO: O Kurumin está morto e enterrado. Um Linux brasileiro também?

Não! Tem ainda vários projetos em atividade, inclusive criativos e divulgados internacionalmente, como o Gobolinux. Mas resta acompanhar para ver se teremos alguma distribuição com a mesma visibilidade que a Conectiva e o Kurumin alcançaram no seu tempo. Se precisamos ou não disso, é uma questão sobre a qual parece estar longe de haver consenso.

Via Blog da Sandra Carvalho:

Estava dando uma olhada no fórum do Guia do Hardware e deparei com um aviso do administrador de que as salas do Kurumin, o Linux brasileiro mais popular que já existiu, serão desativadas gradativamente este mês de fevereiro.

É o fim do fim. O projeto do Kurumim já tinha sido encerrado voluntariamente, há tempos, por seu criador, Carlos Morimoto. Com o fim da atividade nas salas do Kurumin no próprio fórum da comunidade que gira em torno de Morimoto, o sistema passa definitivamente ao passado.

E agora, depois do Conectiva e do Kurumin, fica a pergunta no ar: teremos novas distribuições do pinguim brasileiras, significativas como essas duas? Faz sentido pensar num Linux brasileiro, numa época em que a colaboração já atingiu uma escala global?
(via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-02-19

Comentários dos leitores

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    Caio (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:15 am

    Aí você lê os comentários, vê o tanto de imbecís que leem a INFO e pensa assim: “Pra quê eu vou assinar isso”?

    Há coisas muito melhores para se acompanhar :)

    Na verdade, acho que oque nós precisamos é que venha boas distribuições nos pcs populares. Ubuntu e Mandriva nos pcs populares, isso que eu queria ver. Nunca usei o Gobolinux mas tenho certeza que seria muito melhor ele que o Satux nos pc’s populares.

    Caio (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:36 am

    Satux soa Satan, aposto que evangélicos formatam logo quem veem.

    Comprei um PC esses dias, e acho que veio com o Satux, não detectou um adaptador wireless, instalei o ubuntu e detectou tudo.

    Não importa se é brasileiro, chinês, javanês, funcionando tá ótimo. :)

    israroot (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:48 am

    Este papo de novo?
    Esta atrasada.
    Esquece o Kurumin. Foi. Já era.

    Adrei (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:52 am

    Comprei estes dias um laptop e veio com este tal de Satux, achei simples e funcional , todos os dispositivos do laptop vieram detectados pelo sistema , estou usando ele e não vi problemas , pelo menos até agora.

    Rodney (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 8:53 am

    Também estou gostando do Satux , apesar do nome satanico rs …

    devnull (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:02 am

    O importante é funcionar, ser pragmático, patriotismo em software livre é o caminho direto para a tristeza.

    cardoso (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:09 am

    Caio, em nome dos seguidores de Mefistófeles, Samael, Belzebu ou mais comumente SATÃ, venho por meio desta expressar nossas mais profundas críticas. Solicitamos que NÃO compare o nome do Senhor das Trevas com o Satux Linux, em momento algum. Noss Mestre Maligno prefere ser associado a coisas que funcionam.

    Cintia (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:18 am

    Já uso o Satux a mais de 1 ano , veio com o computador e continua nele , pelo menos no nome espanta os virus.

    .deb (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:28 am

    Acho que essa atitude do pessoal do fórum do Guia do Hardware está tentando incentivar, àqueles que ainda não o fizeram, a migrar para outra distro.

    É como se dissessem: ‘Não se prendam ao passado’, ‘linux não é nacionalista’, ‘há muito mais aí fora…’

    a (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:35 am

    O BRDESKTOP é uma grande distro brasileria, simples, bonita e fácil de usar. Só peca por demorar em lançar um versão.

    JPayne (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:42 am

    Não acho necessário mais uma distro brasileira. O que eu gostaria de ver é mais brasileiros competentes envolvidos em distros grandes como Mandriva, Fedora, Opensuse, Debian pra não deixar os brasileiros esquecidos em algumas traduções e suporte à hardwares…..

    tenchi (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:46 am

    Satux. Satã? Será que vocês não lembram que foi o Gohan – ou foi o Goku? – que derrotou o Cell? hauahua

    E esta discussão já deu o que tinha que dar, não? Como já dito, precisamos de bons projetos. Há vários brasileiros em vários projetos de escala global. Não é preciso uma distro para existir soberania nacional.

    Paul (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:52 am

    É, bons tempos da Conectiva. Faz falta mesmo uma distro com o suporte que a Conectiva tinha (escritórios, call center, centro de treinamentos, etc).

    As “semi-distros”, feitas por uma pessoa, sem empresas por trás, sempre vão tender a desaparecer.

    Acredito que haja uma série de razões válidas para qualquer interessado – brasileiro ou não – criar uma distribuição quando quiser. Só que muitas vezes a idéia de uma “distribuição nacional” é apresentada como se o diferencial dela fosse o fato de ser nacional, empregando mal argumentos relacionados a soberania, independência tecnológica ou fomento à pesquisa.

    Para haver uma distribuição 100% brasileira, é necessário que o plano inclua desenvolver (ou escolher) um kernel brasileiro, e todo o conjunto de softwares (aplicativos, utilitários, daemons, etc.) que o acompanham. Caso contrário, o software continua a ser o mesmo excelente conjunto de origem internacional que já conhecemos tão bem, e sobre o qual – no contexto destes argumentos tão frequentemente citados – haveria esta “dependência tecnológica”. Aliás, no caso dos softwares com fonte disponível e licenciamento aberto, quem acredita que há “dependência tecnológica” poderia ter muitas outras soluções além da idéia de reescrever tudo do zero para ter um produto nacional…

    Caso contrário, também, nenhum argumento baseado em soberania, independência tecnológica ou participação na criação de conhecimento chega perto de ser completado. Em especial porque distribuir não pressupõe desenvolver, e raras foram as vezes em que um projeto de distribuição surgido no país passou muito além de criar um mix de softwares pré-existentes (às vezes com pequenas alterações) e desenvolver ou modificar interfaces de instalação e administração.

    Para oferecer material que não pode ser legalmente distribuído fora daqui por questões de patentes (exemplo: CODECs), não é necessário criar uma distribuição inteira. Basta fazer (e manter) uma edição local de qualquer distribuição já existente e bem mantida por uma comunidade maior, sem duplicar a totalidade dos esforços – no estilo dos “re-spins” e “remasters” tão comuns. Custa menos (dinheiro, tempo e esforço), e o potencial de ser colocado ao alcance do público, com expectativa de manutenção continuada, é considerável – justamente porque não será necessário duplicar o conjunto completo do esforço já existente.

    No caso bastante citado dos drivers de modems que não sejam distribuídos por questões de direitos autorais ou por problemas de natureza técnica, a localização em território nacional não faz sumir nenhuma das 2 categorias de problemas. E em havendo solução (jurídica ou técnica), também não há necessidade de recorrer ao desenvolvimento e manutenção de uma distribuição inteira para oferecer este recurso, podendo-se recorrer aos re-spins e remasters de distribuições existentes.

    E quanto ao uso do idioma pátrio, também não é necessário criar uma distribuição inteira para solucionar a questão, como bem demonstram os variados projetos já em andamento, muitos dos quais contribuem diretamente com os desenvolvedores dos aplicativos sendo traduzidos, sem se limitar a traduzir as versões empacotadas. E que geram softwares em nosso idioma disponíveis aos usuários de qualquer distribuição, um ganho muito maior.

    Edilson (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 9:58 am

    Esqueçam Kurumin. Usem Ubuntu e pronto. Toda essa choradeira por causa de um projeto que o criador mesmo não está nem aí com ele.
    Distribuição tem que ser mantida por profissionais que consigam assumir um compromisso, não por amadores preocupados com orgulho próprio.

    Olhei com atenção os comentários acima e não encontrei nenhum chorando pelo Kurumin, Edilson.

    “Acredito que haja uma série de razões válidas para qualquer interessado – brasileiro ou não – criar uma distribuição quando quiser. Só que muitas vezes a idéia de uma “distribuição nacional” é apresentada como se o diferencial dela fosse o fato de ser nacional, empregando mal argumentos relacionados a soberania, independência tecnológica ou fomento à pesquisa”

    Excelente colocação. Criar distribuição por motivos de negócio é válido, mas fazer só pra ter uma “distribuição nacional” parece que a gente voltou na época da reserva de mercado.

    Grobsch (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 10:40 am

    Como tem gente preocupada com o trabalho dos outros não é mesmo? É comovente essa preocupação…

    Marcelo (usuário não registrado) em 19/02/2009 às 12:11 pm

    Kurumin, teve seus tempos de glória, eu usei ele desde o 4.00 e parei no 7.00 r3, e se ele tivesse continuação eu continuaria com o Morimoto, o NG é um Ubuntu modificado, e não pelo fera, e a INFO esta DESINFO, ainda existe muitas distros nacionais boas, BIG LINUX, GOBLINX, BRDESKTOP, MINT e por ai vai, mas a questão não é ser nacional, é ser funcional, que atenda as necessidades dos usuários, era disso que a DESINFO devia tratar, os seguimentos nacionais.

    sem@email.org (usuário não registrado) em 20/02/2009 às 12:49 am

    Ha espaço de sobra para criaçao de mais uma distro brasileira. Hoje em dia eh facil. O problema eh o diferencial! Mas pode acreditar que existe um rol de oportunidades aguandando.

    Deus GNU (usuário não registrado) em 20/02/2009 às 9:08 am

    Por que será que o Augusto Campos está se esforçando tanto em divulgar e criar polêmica em torno do fim do Kurumin?

    Será que fui só eu que percebi a tentativa de manipular a opinião pública com relação ao tema, no melhor estilo Organizações Globo?

    Deus GNU, acho que não publiquei nenhuma notícia de minha autoria sobre o fim do Kurumin e do Kurumin NG.

    Por que será que você quer dar, anonimamente, este viés e atribuir a mim a quantidade de menções que este artigo está tendo em várias fontes, e que eu naturalmente reproduzo, porque são bem adequadas à pauta do site?

    jeffmaurici (usuário não registrado) em 20/02/2009 às 3:22 pm

    E eu insisto:

    Cadê a comunidade acadêmica, que aqui, poderia dar continuidade ao belíssimo trabalho voluntário (e gratuito, até onde sei) do Morimoto?

    Garanto que ele não se negaria a permitir/incentivar tal coisa.

    O que falta mesmo é vergonha na cara e um pouco mais de altruísmo (com ou s/acento?) da parte desta dita ‘comunidade acadêmica brasileira’.

    sds

    A comunidade acadêmica está nas universidades e centros de pesquisa, fazendo o que a comunidade acadêmica faz. Quem assume a continuidade de um projeto deste tipo são indivíduos, ou um grupo específico – seja ele parte de uma comunidade ou não.

    Se for para fazer generalizações, aí eu que pergunto, usando o teu texto: e cadê a comunidade das pessoas que manifestam interesse em que o Kurumin tenha continuidade? Por que não surge dela alguma solução que vá além de apontar o dedo para outras pessoas, externas a ela?

    O que falta mesmo é iniciativa e atitude por parte de quem deseja que algo seja feito a respeito.

    sem@email.org (usuário não registrado) em 22/02/2009 às 9:58 pm

    Uma ideia que me ocorreu neste fim de semana eh a de uma distro brasileira tipo core. Concentrar esforços na raiz para ter uma planta mais forte e resitente! O legal do Kurumin era que voce tinha um SO em 200 megas que dava para baixar em banda lerda (dial-up)!

    Uma distro brasileira que caiba em 100 mega eu ajudo a beta-testar (ate alfa-testar).

    Mas ela tem que ser basica! Focada em hardware brasileiro disponivel: placa mae, modem etc. Quem sabe incluir uso de “linux bios”.

    Do kernel ao editor de texto, focada no portugues br.

    Um gerenciador de janelas, um file manager e uma meia duzia de softs basicos, como um editor de texto (um abiword 100% br).

    Agora parece, me corrijam se for engano, que com a nova licença qt eh possivel usar o qt em projetos mais dinamicos. Uma versao qt basica nao tem mais do que 5megas! Com o QT vem o acesso a centenas de aplicaçoes! E mais, tem o qtdesigner que eh uma otima radtool!

    Uma radtool eh a pedra que falta no tabuleiro deste jogo!

    A historia do software grafico no Brasil nao pode ser contada sem o Delphi. O Delphi (mesmo a copia nao autorizada de sempre) deu aos programadores brasileiros as ferramenta que eles precisavam para entrar no negocio de software.

    Se eu fosse fazer uma distro, meu foco seria este: uma distro br “hardcore”; optimizada para hardware disponivel no Brasil, pequena e facil de manejar na hora de receber uma solicitaçao de desenvolvimento para algum modelo novo de pc economico!

    Sei la, “vai que cola”!?

    Rafael Bueno (usuário não registrado) em 22/02/2009 às 10:15 pm

    “Uma ideia que me ocorreu neste fim de semana eh a de uma distro brasileira tipo core. Concentrar esforços na raiz para ter uma planta mais forte e resitente!…”

    “Se eu fosse fazer uma distro, meu foco seria este: uma distro br “hardcore”; optimizada para hardware disponivel no Brasil, pequena e facil de manejar na hora de receber uma solicitaçao de desenvolvimento para algum modelo novo de pc economico!…”

    Isso! Gostei da idéia! Uma distro tipo “Damn Small Linux” ou “Puppy Linux”, só que toda brasileira, com programas leves, gestor de janelas xfce4 e no máximo 200 MB, meu deus… perfeito! Gostei!

    Luciano Andress Martini (usuário não registrado) em 22/02/2009 às 10:22 pm

    Augusto Campos, sempre te respeito e te cito em meus trabalhos, mas eu tenho que discordar do senhor desta vez. (Atenção: Isto é só um ponto de vista) espero que o senhor me perdoe se eu estiver errado, mas uma distribuição é em primeiro lugar uma comunidade(que pode ser brasileira ou não, e isso não quer dizer que vamos empacotar todos os pacotes), a distribuição é uma família que instala programas (que podem ser empacotados ou já terem vindo empacotados) para um bem comum. O software em si, que está no CD da sua distribuição, não é bem a distribuição, mas o fruto dela, e este fruto por ser livre, nunca será brasileiro em completo no mundo livre(ou de qualquer outro pais), mas sempre universal, afinal este é o ideal do software livre, juntar idéias de várias pessoas de várias lugares do mundo.

    Porque não aproveitar o empacotamento(individual) dos pacotes? A distribuição afinal, será a soma deles.

    Muito obrigado Augusto, pelo espaço de divulgação maravilhoso que a BR-Linux tem sido para o Resulinux.

    devnull (usuário não registrado) em 24/02/2009 às 8:02 am

    > A comunidade acadêmica está nas universidades e centros de pesquisa, fazendo o que a comunidade acadêmica faz.

    Ou seja… Nada :)

    Até agora não vi um bom motivo sequer para ter a tal “distro brasileira”, hardware caído tem no resto do terceiro (ou quarto) mundo também. Quanto ao português, é contribuir para os softwares para ter uma localização mais completa.

    Na verdade, distro nacional é um contrasenso, visto que partes do sistema são feitas no mundo inteiro. Nacionalismo bobo.

    Flavio Moreira (usuário não registrado) em 24/02/2009 às 10:44 am

    Distro brasileira pequena …. tipo Damn Small … não é que tem !!

    NEODIZINHA

    http://neodizinha.web44.net/

    Sobre o projeto Neo Dizinha Linux

    A Neo Dizinha é uma distribuição Linux baseada na Dizinha 2.0 Alpha que tem a mesma filosofia de ser leve e fácil de usar, mas é preparada para PCs medianos ao invés dos antigos. Alguns componentes da Dizinha estão presentes, como o Painel X, mas o gerenciador de janelas usado é o Xfce.

    Alguns dos principais programas da versão 1.0 são:

    * AbiWord (processamento de textos);
    * Gnumeric (planilha eletrônica);
    * GIMP (editor de imagens);
    * Thunar (gerenciador de arquivos);
    * Evince (leitor de PDFs);
    * Mozilla Firefox e Opera (navegadores);
    * Gaim (mensagens instantâneas);
    * gxine (tocador de vídeos);
    * XMMS (tocador de músicas);
    * giFTui (compartilhamento de arquivos);
    * Synaptic (instalador de pacotes via Internet);
    * GParted (particionamento de disco, útil ao usar o sistema do CD);
    * GkDial (discador);
    * XArchiver (manipulador de arquivos compactados);
    * SciTE (editor de textos).

    sem@email.org (usuário não registrado) em 25/02/2009 às 12:22 am

    Na verdade, distro nacional é um contrasenso, visto que partes do sistema são feitas no mundo inteiro. Nacionalismo bobo.

    Nao eh nao!

    Eh questao de tempo alguem acertar na mao e lançar uma distro br com diferencial!

    “Nacionalismo bobo”? Nao, pelo contrario, talvez “Internacionalismo bobo”!

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