Haiku pode estar próximo de lançar sua versão alfa
O Haiku, cujo desenvolvimento está na estrada desde o início do século, é um sistema operacional de código aberto que busca a compatibilidade plena com o BeOS R5, última versão oficial do sistema operacional “alternativo” que criou muitos fãs na década anterior, até ser bruscamente descontinuado.
O OSNews detalha a situação corrente e a decisão que parece ser a última pendência antes do lançamento da versão alfa. Veja também a matéria do Antônio Blanc, no iG Tecnologia, da qual destaco trechos:
Segundo Stephan Assmus, em um post no site oficial do sistema operacional, o grupo “não considera nenhum dos bugs existentes sérios o suficiente a ponto de justificar maior demora no lançamento”.
(…) A versão alfa deverá juntar todos os componentes já disponíveis, no que os desenvolvedores chamam de “um sistema básico usável e ‘self hosted’, ou seja, capaz de baixar e compilar seu próprio código fonte a partir de nossos servidores SVN”.
Esta versão não deve ser confundida com um sistema com qualidade “de produção”, usável no dia-a-dia pelo grande público e capaz de substituir outro sistema como o Windows ou Linux. Este estágio ainda deve demorar algum tempo. (via tecnologia.ig.com.br)
Saiba mais (tecnologia.ig.com.br).
Ei, que bom! Mais um sistema! Quem sabe, não será outra boa alternativa?
Abraços.
Nome estranho… mas beleza, tomara que seja um sistema bom e fácil de usar. :)
Vamos lá… agora só falta o Hurd
Bom, quem começar a usar isso, vai ter que entrar na fila de espera de solicitação de drivers para hardware, porque o Linux chegou primeiro e ainda está esperando.
Que otimo, se em 8 anos chegou no alfa daqui mais 8 no beta 1, mais 5 no beta 3 (se não tiver mais beta), mais 3 anos para os Rc’s e no total, em futuro “proximo”, num total de 24, teremos a versão final. Poxa…nem demoro tanto!!!
Esses caras são mestres….em como perder tempo.
É impressionante o número de comentários de baixa qualidade no BR-Linux nos últimos tempos…
A moderação é bastante democrática, mas acho que falta alguns alertas para educar mais os participantes.
@viciado
Na realidade alguns dos drivers usados nas distros Unix-Like são do projeto Haiku.
Maldita PALM que acabou com o BeOS. Adorava akele SO!!!
Tomara que este projeto consiga evoluir mais rápido a partir de agora! Multimidia era o foco do BeOS, preferia ele ao Linux naquela época.
Clone de um OS antigo… Pra quê, eu pergunto? Vai “nascer” 20 anos defasado.
@bonnot realmente comentários de baixíssima qualidade, com linguagem inadequada e um excesso de preconceitos. Mas esse é um cancro que se abate por toda a internet brasileira, basta dar uma olhada nos comentários em sites como Info, MeioBit, YouTube. É uma vergonha.
Mas agora falando do que é importante, essa semana mesmo baixei a imagem pra VMware do Haiku e, com grande felicidade, digo que fiquei muito impressionado com o que vi. Logicamente ainda não está usável a ponto de substituir o Linux, mas ele já vem com aplicativos, pré-instalados, que suprem as necessidade iniciais.
Quem tiver interesse e quiser ajudar, no site http://www.haiku-os.org é possível se voluntariar, dado o estadio de desenvolvimento, o que eles mais precisam é de programadores.
Clone de um OS antigo… Pra quê, eu pergunto? Vai “nascer” 20 anos defasado.
O haiku usa tecnologia bem mais moderna que o Linux. Alías, Linux tem como exemplo o unix, OS muito mais antigo que o BeOS. Se for assim, Linux nasceu mais de 40 anos defasado.
Acredite você ou não, o Haiku possui tecnologia de anos de estudo e aprimoramento no que diz respeito aos métodos de desenvolvimento de um OS moderno. Se hipoteticamente pensarmos num mundo só com Linux, Haiku e Windows, o Haiku seria o mais moderno de todos. O que o Haiku não tem é todos os recursos adcionais da moda que o tornaria atual. Exemplo: Interface de usuário com efeitos translúcidos e/ou 3D.
Eu acredito que se o Haiku tivesse metade dos números de desenvolvedores que o Kernel do Linux tem, em pouco tempo ele se tornaria um sistema operacional completo para usuário, superior a qualquer Windows ou Linux que existe.
Mudando um pouco do assunto: A palavra “haiku” é de origem japonesa para identificar um estilo poético.
Exatamente como falaram: vai nascer 20 anos atrasado. Os aplicativos dele são aplicativos que já existem pra outros aparelhos, os drivers deles são uma fracação da quantidade de driver do Linux (que já são poucos) e o diferencial do sistema era diferencial naquela época, hoje em dia já foi superado há tempos pelos SOs modernos.
O futuro do Haiku é o mesmo do MSX: não vai morrer, mas virar uma tecnologia pra alguns saudosistas.
Eu nem me digno a comentar algo do tipo “vai nascer 20 anos atrasado”. É de uma ignorância que me dá até pena.
Ótimo, mais uma alternativa, parabéns aos desenvolvedores. Eu ficaria muito chateado se de repente as novidades e inovações na computação se resumissem a sistemas existentes. Buscar o novo, reinventar, faz parte da natureza humana, ainda bem.
@Marcos, não só o MSX (eu tenho um rs), mas os Amigas, TK’s e outros ainda podem nos ensinar muita coisa. Não é pq não manipulam GB’s que não são máquinas formidáveis…
Esse Mackanov e esse Marcos são dois ignorantes extremos. Sejam renegados ao esquecimento, escória da humanidade.
me amarrava no BeOS, ai ai tomara que o projeto consiga ter sucesso!
Esse projeto me lembra um pouco o esforço do ReacOS, não sei porque hehe
Claro que não tem nada a ver um projeto com o outro, mas nos 2 projetos os devs são bem animados, legal isso.
Tá ai, cada dia mais o pessoal também não cai nessa de só Linux.
Espero que eles saibam reaproveitar os drivers que já são desenvolvidos para o linux, não há necessidade de fazer tudo do zero.
Boa sorte ai para eles :)
Eles já reaproveitam os drivers que já são desenvolvidos para o FreeBSD, principalmente drivers Ethernet e, agora, wireless (ainda experimental).
Eles não reaproveitam os códigos do Linux (há menos que seja estritamente necessário) por questões de licença. O Haiku usa as licenças MIT e BSD, e o Linux é GPL, então usar código do Linux forçaria o Haiku a ser todo GPL. Para evitar isso, existe uma opção de compilação que habilita códigos GPL somente caso fornecida, o que permite, por exemplo, ter suporte a ReiserFS.
Se existisse tanta gente trabalhando em aplicativos para usuário final de código aberto como existem trabalhando em (re)criar SOs…
Obviamente, para hobbistas é muito mais legal brincar de escrever schedulers, drivers, APIs…
O problema é justamente o contrário. Existe bem mais gente trabalhando em aplicativos para usuário final de código aberto do que gente trabalhando na base dos sistemas. Isso gera todas as gambiarras que temos hoje na base das distribuições Linux modernas para desktop. Uma iniciativa como a do Haiku é louvável, de criar um sistema bem planejado e voltado ao usuário desde a base.
sinceramente, acho esse sistema operacional mais um fruto de um grupo de pessoas que não tem p(*&¨%$ nenhuma para fazer…
O Linux também foi fruto de um grupo de pessoas que “não tinha p(*&¨%$ nenhuma para fazer”, e hoje é um bom SO, não é?
Rodei ele pelo QEMU (meu SO é o Ubuntu) e achei muito interessante. Boot muito rápido, bastante bem organizado (dentro de suas características próprias, o que requer uma mudança de hábito do usuário), e muito intuitivo. Os desenvolvedores estão de parabéns.
Não sou nenhum expert em informática, mas mesmo assim não tive grandes dificuldades em experimentá-lo.
Quando estiver plenamente desenvolvido, proemete muito, viu?