GNOME, KDE e o trem da História, parte 2
O Elvis Pfützenreuter, integrante do seleto grupo dos dinossauros da comunidade Linux brasileira que continuam atuando na cena do código aberto, publicou o segundo volume da sua análise sobre o desenvolvimento histórico dos projetos KDE e GNOME, aprofundando a comparação sobre suas arquiteturas, as questões do Qt e Gtk+, e a forma como cada um deles responde a uma série de demandas.
Li e achei interessante. Separei um trecho:
“E o GNOME? Na minha visão, as peças do GNOME, ou que nasceram sob os auspícios do GNOME e que hoje fazem parte do FreeDesktop, têm grande chance de sobreviverem ao GTK+, pois tornar-se-ão os “equivalentes Linux” dos componentes encontráveis em outros desktops.
Por exemplo, o D-BUS é excelente. Talvez não faça sentido portá-lo para Windows ou Mac, que já têm seus próprios mecanismos de IPC e RMI, mas no Linux ele cumpre um papel essencial. Também simpatizo com o HAL, o Avahi e o Bluez, pois fazem bem o que prometem.
Eu diria o mesmo do GStreamer, exceto que ainda não vi os plugins GStreamer “pegarem” da forma que as DLLs de codecs do Windows pegaram. Mas cá pra nós, codecs de áudio e vídeo ainda são um saco de gatos em todos os sistemas. A prova é o sucesso do VLC no Mac e no próprio Windows — sem falar no MPlayer. (Tentei converter um vídeo esses dias e não fui capaz de fazê-lo nem no Mac nem no Windows. Foi o mencoder do MPlayer que me salvou, no fim de tudo!)
Uma tecnologia GNOME que não está no Freedesktop mas eu aprecio, é o GConf. Acho-o tão simpático quanto o esquema do Mac OS X, e claramente superior ao Registry do Windows. Gostaria de vê-lo sobreviver.”
Saiba mais (epx.com.br).
bem,
até onde eu sei a DBUS foi baseada no DCOP(KDE), o GNOME usava e abusava do CORBA(ECA!).
Até hoje o evolution usa ele.
Hey, Gnome, hey!!
Gnome rules!
E eu que achava que o gconf era o próprio registro do Windows… hauaha Pelo menos o gconf-editor ŕ igualzinho ao regedit :-)
Hoje a maioria das aplicações está usando o dbus, o que é ótimo, pois permite que vários programas usando diferentes toolkits se comuniquem. Mas acho que ainda falta que programas como o OpenOffice utilizem tal recurso. Quando o OpenOffice for reescrito tomara que o dbus esteja entre os novos recursos. Mas pena que o Linux em si não tem poder para fomar o openoffice a isso, já que a maioria do uso do OO é em ambientes Windows.
Quanto à gtk+, espero que tome um rumo parecido com o que a qt4 tomou, e que o gnome siga pelo mesmo caminho que o kde (em relação à mudança radical, não em relação aos erros ocorridos nestes anos de desenvolvimento:-)).
Que o gnome se integre cada vez mais ao compiz, pois aí quem sabe possamos usar a dimensão extra como algo útil, como fizeram os desenvolvedores do bumptop, e não como somente firula (tá, o compiz é muito útil, mas não tem muita inovação em relação ao que já existia.
Toda vez que vejo uma máquina com o Gnome penso: “Nossa, é o windows 95!” em termos de pobreza visual e usuabilidade.
Ao contrário do que acontece com o KDE 4.2.X.
KDE, o mais próximo da perfeição.
A eterna guerra entre “católicos” e “protestantes” do SL/CA.
Toda vez que vejo uma máquina com KDE penso “Nossa, é o Vista!” em termos de firula e futilidades.
Ao contrário do que acontece com o GNOME.
GNOME, o mais próximo do princípio KISS, onde menos é mais.
Kiss é o fluxbox, o gnome é fraquinho mesmo.
Prefiro vista que 98
No caso do gnome, menos é menos mesmo… viva o KDE !
Eu concordo com Linus, o gnome não sabe o que quer, se é ser bem simples e direto ou se é ter recursos pra caramba, tanto o gnome quanto o kde são ricos em matérias de recursos, contudo o kde admite isso e o gnome esconde isso.
De qualquer forma os dois desktops bem trabalhados por empresas que foquem a usabilidade com toda certeza farão jús a isso, a prova disso é o próprio Ubuntu, a Canonical só trabalha em cima do Ubuntu (apenas Gnome) buscando integra-lo o máximo possível aos seus recursos, outros ambientes não são trabalhados pela Canonical, ela só tem um único carro chefe Ubuntu (gnome), os outros *buntus só são obras da comunidade, ao qual a Canonical libera um espaço para elas.
Ainda não testei Mandriva, mas o que posso dizer a principil antes mesmo de testar é que não terá a mesma usabilidade e integração que a Canonical oferece com Ubuntu, acredito até que uma melhor comparação seria a Mandriva com o Suse, já que os dois mantém e trabalham em cima dos mesmos ambientes e tem um foco mais enterprise.
Considerando tais fatores chegasse a conclusão que tem trabalha em tudo terá bom, mas nunca chegará ao ótimo.
Gnome e sua cara pobre em dia de chuva. Seus ícones parece que foram feitos com Flash. E abre um ou dois programas, e pronto, pelo fato de não compartilhar libs, a RAM (e sua “leveza”) vão pro saco.
Até nisso este paízinho é atrasado mesmo… o mundo inteiro usando Gnome e por aqui só dá KDE. Maldita herança do Kurumin…
“Ainda não testei Mandriva, mas o que posso dizer a principil antes mesmo de testar é que não terá a mesma usabilidade e integração que a Canonical oferece com Ubuntu”
Talvez se você usar o Mandriva 2009.1, mude de idéia… realmente em matéria de usabilidade/facilidade de uso o Mandriva me parece insuperável! O Ubuntu vem logo a seguir, pela simplicidade e devido a “simplesmente funcionar” sem necessidade de muitos ajustes e firulas, assim como o Fedora que, embora apresente alguns bugzinhos chatos devido a sua característica (pacotes muito novos), tem uma interface polida e com ótimas ferramentas gráficas de configuração. O Opensuse eu acho muito burocrático e voltado mais para o mercado corporativo mesmo… muitas ferramentas gra´ficas boas mas um pouco confuso para o usuário doméstico.
Mundo inteiro usando GNOME?
Não me faça rir.
O Gnome é alguma coisa hoje em dia por causa do Ubuntu.
Mesmo assim, não chega aos pés do KDE.
Todos os dias eu agradeço por não usar GNOME nem KDE…
O augosto precisava por aquela foto do emo gotico suicida em todo post sobre alternativas de software livre, inclusive “gnome ou kde”
Basicamente uso os dois. Como programador, o que me chama a atenção no KDE é sua biblioteca de desenvolvimento, o atual QT 4.5.
Não sei como anda o lado do GTK+ ou do FreeDesktop por isso não posso comparar os dois, mas o QT vem com um modelo muito bom para quem pretende trabalhar sobre uma biblioteca rica em componentes, com uma ferramenta rápida e que tem um ambiente bom de desenvolvimento, que é o
Qt-Create, que funciona muito bem nas três principais plataformas e que tem uma ótima documentação.
No meu caso tenho um Mac Pro e crio, desenvolvo, compilo, debugo e executo tudo em um mesmo ambiente, que é o Qt-Create. Depois é só compilar os mesmos fontes no Linux e Windows com o mesmo ambiente (Qt-Create) para ter o programa nas três plataformas.
Outra informação que acho importante é que os caros do desenvolvimento estão fazendo muitas coisas para que o programador possa abstrair a interface com o usuário, podendo fazer programas facilmente para desktop como para web ou para um celular.
Bom fica aqui minha experiência, espero que outras pessoas compartilhem as suas, principalmente o pessoal que conhece o GTK+ ou FreeDesktop.
Só falta o DR17 entra nessa briguinha, ai sim vai ser muito divertido, alguém tá afim de participar no Google SoC só para projetos voltados ao DR17?
Eu vou participar.