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General alerta Senado: restrições legais impedem a fabricação de instrumentos que “rastreariam hackers mal intencionados”

Segundo o General Augusto Heleno, estão previstos R$ 80 milhões em 2009 para o desenvolvimento dos setores de Ciência e Tecnologia do Exército, e estes recursos seriam insuficientes. “Esse valor é a metade do que vale o jogador Kaká”, comparou o militar.

Trechos da cobertura da Info a partir de informações da Agência Senado:

Nesta manhã, o general Augusto Heleno informou que ficou sob a responsabilidade do Exército o enfrentamento do que chama de “guerra cibernética”.

A declaração foi dada aos senadores da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), durante uma longa exposição. Segundo ele, não é mais possível a nenhuma nação desprezar a importância estratégica do controle das ferramentas de comunicação em rede para a defesa nacional. (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-09-10

Comentários dos leitores

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    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 9:40 am

    Acorda general acha que está nos States, onde o governo é preocupado com questão militar???

    Não, aqui é o Brasil, o país que mais dá a b**** para os outros. Um grande exemplo disso é a nossa independência que foi paga por Portugal a Inglaterra.

    Quer lutar contra os “hackerzinhos” do mal vai para os States.

    Os super ultra crackers do orkut que se cuidem riaria.

    Leonardo S. R. (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 10:02 am

    Caso alguém queira ouvir o mesmo. http://www.senado.gov.br/secs_inter/noticias/radio/arquivos/audio/0909f.mp3

    Emerson Gomes (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 12:04 pm

    Ta aí um ótimo argumento para pedir aumento, eu ganho menos de 1% do que o Cacá. :P

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 12:43 pm

    O kaka é o melhor do mundo, nós não temos o melhor do mundo em T.I rrsrs

    Augusto (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 2:54 pm

    Acho que o comentário do general não foi feliz. o salário de um jogador de futebol não pode servir de parâmetro para investimento, qualquer que seja o investimento. O general poderia comparar com o investimento de outros países nesta mesma área ou de outros orgãos do governo.

    Se já não bastasse os políticos preocupados com os script kids e o P2P, agora vem o exército… Francamente.

    Quer segurança? Contrate uma empresa séria pra desenvolver seus sistemas em vez de deixar a cargo do seu sobrinho.

    Eden (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 3:57 pm

    Que noob

    Jonny (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 4:01 pm

    Ainda procurando “subversivos” para justificar sua existência… eu sempre achei que “inteligência militar” fosse um oxímoro, mas depois de ler os argumentos do tal general agora tenho plena certeza.

    Thiago (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 7:17 pm

    Gostaria de esclarecer que Guerra Cibernética é um conceito que não possui relação com combater “script kids e P2P”, Narcelio. Admito que a reportagem não foi suficientemente explicativa (e, infelizmente, reportagens assim são cada vez mais comuns), mas procure se informar melhor. Aos interessados: http://en.wikipedia.org/wiki/Cyberwarfare
    E, já que você quer ser franco, seja antes razoável. Guerra Cibernética é uma questão de segurança e soberania nacional. Segurança, nesse caso, não é uma questão de “contratar uma empresa séria”, mas de domínio da tecnologia envolvida.

    E Jonny, a missão constitucional do Exército Brasileiro, assim como de qualquer força armada de qualquer país do mundo, é defender a soberania nacional, não de “procurar subversivos”. Aliás, seguindo o link acima você pode perceber que não se trata de perseguições. Se você julga desnecessária a existência do nosso Exército, para que você pensa que servem os de outras nações (inclusive as mais desenvolvidas que a nossa)? Exércitos existem para que não seja necessário empregá-los em combate, justamente por se prepararem para enfrentar a guerra.

    anonimo (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 7:21 pm

    A impressão que dá é que o pessoal não entendeu bulhufas do que quis dizer o General. O que o General quis dizer aos senadores é que se forem aprovadas leis ainda mais restritivas do que as que existem, os beneficiados serão os crackers, ou no dizer da notícia, hackers mal intencionados.

    Um general tem muito cuidado em dar opinião política, por isso é preciso tentar entender o que ele está querendo dizer, e qual seu posicionamento.

    Quanto à seriedado do assunto, basta ver o que estão fazendo outros governos atualmente, como o de Obama.

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 10/09/2009 às 7:21 pm

    Todo país sério possui divisões de guerra eletrônica em suas forças armadas.

    Basta ver a quantidade de ataques que sistemas militares americanos sofrem via internet.

    O investimento nessa área se justifica sim.

    Fora o fato de que pode-se dificultar a vida do inimigo atacando sua infraestrutura de TI, atrasando ele ou mesmo o paralisando temporariamente. É investimento estratégico.

    Só a compração com o futebol é que não foi feliz mesmo.

    “Exércitos existem para que não seja necessário empregá-los em combate, justamente por se prepararem para enfrentar a guerra.”

    Então qual é a graça de gastar milhões ou bilhões para se armar até os dentes se não for para humilhar, torturar, matar sem piedade, estuprar as mulheres e crianças capturadas na guerra? Ah, se for assim prefiro nem me alistar no exército e ficar em casa assistindo Bob Esponja…

    Ouçam a canção “A Canção do Senhor da Guerra”, da Legião Urbana: “existe alguém que está contando com você pra lutar em seu lugar já que nessa guerra não é ele quem vai morrer. E quando longe de casa, ferido e com frio, o inimigo você espera, ele estará com outros velhos inventando novos jogos de guerra”

    Mas falando sério, em minha opinião a instituição exército perdeu o sentido no mundo atual. Ou ao menos deveria perder. É um retrocesso numa época onde o conceito de país está por cair água abaixo, já que uma decisão tomada aqui reflete no outro lado do mundo, e não existem mais problemas nacionais, mas problemas globais.

    Mas me assusta a citação do general: “Não é mais possível a nenhuma nação desprezar a importância estratégica do controle das ferramentas de comunicação em rede”, com “enegresquecido” por mim.

    Concordo que o dinheiro público deva ser melhor direcionado (e não desviado!), mas o exército é o último lugar para onde este dinheiro deva ir.

    Para rir, os melhores do mundo e o sargento que foi para o Iraque: http://www.youtube.com/watch?v=F7iX7h47D40

    self_liar (usuário não registrado) em 11/09/2009 às 12:07 am

    O Exército no states nao quer combater o cyberterrorismo ,mas sim proibir e restringir pessoas.

    No brasil é inútil ,não sei porque apareceu essa idéia de proibir a internet.

    Thiago (usuário não registrado) em 11/09/2009 às 1:34 am

    Tenchi, a idéia de mundo globalizado é um bocado diferente de “não existirem mais problemas nacionais”. Até porque, pelo que me consta, pode até ter um bocado de americano preocupado com a fome na África, mas da fome no Brasil quem cuida é a gente, mesmo.
    Recomendo a leitura de “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. Não tem a ver com exércitos, mas é uma parábola muito interessante sobre a política e o quanto a natureza humana influi nela. Dá pra inferir alguns motivos pelos quais os exércitos, infelizmente, não podem deixar de existir. A título de curiosidade, tente descobrir quanto os EUA gastam por ano em tecnologia de emprego militar.
    Quanto à Legião Urbana, banda da qual gosto bastante, é interessante filtrar muito do que o Renato dizia. Ele foi um letrista e cantor fantástico, mas algumas de suas canções tinham uma carga de rebeldia um tanto quanto irracional. Perfeito do ponto de vista artístico, pelo qual as emoções são o principal ativo, mas um tanto fraco para servir como embasamento ideológico. ;)

    E, para não fugir mais da discussão, concordo que a comparação com o valor do passe do Kaká foi infeliz. Mas a comparação não deveria ser com a quantia absoluta gasta por outras nações, e sim em termos de percentual do PIB.

    [totalmente off-topic liga]

    @Thiago, sou muito fã da Legião tbm e, também sabendo do quanto às vezes as letras das músicas tinham o caráter “revolucionário” para fazerem mais sucesso e venderem mais, não poderia dizer que o que Renato fala na letra está errado.

    Eu li e adorei 1984 e Revolução dos Bichos, de George Orwell. Mas não vejo como a parábola do segundo tem alguma justificativa para a existência dos exércitos (ok, faz uns bons anos que li o livro, talvez tenha q ler novamente).

    Quando comentei – talvez mal comentado – da questão da “desimportância” cada vez maior da idéia de Estado-Nação quis dizer que a idéia de país é principalmente baseada na idéia de patriotismo, que é em princípio a separação do eu e meus do outro, o xeno. A instituição exército, necessária para a existência da idéia país, também necessita disso. Ame seu país e proteja-o. Proteger contra quem? Contra o outro. Outro, alienígena, ser-não-humano. A guerra só existe quando aqueles que lutam (pela causa justa, a sua causa, seu país, sua pátria, seus deuses) não conseguem enxergar semelhantes no outro lado do front.

    Mas sem exércitos, quem lutará contra os homens bombas, contra os radicais islâmicos, contra os comunistas, contra os rebeldes?

    Não aceito a desculpa “é a natureza humana”. Depois de anos percebi que esta “natureza humana” simplesmente inexiste. Ela é empregada pela facilidade em aceitarmos as coisas por uma explicação científica, genética. “Está nos genes, conforme-se.” “O ser humano é cruel, violento, e, além do mais, o assassínio é comum na natureza, faz parte do que somos. A natureza é cruel, meu caro. Assim disse o deus Darwin”.

    Sim, li a Origem das Espécies, do mesmo Darwin. Sim, gostei, suas idéias não podem mais ser contestadas depois de tantos anos. Mas não gosto da maneira como ele é “adorado” por muitos que hoje se denominam racionais, que o tratam como um ser divino.

    Como animais que somos, temos sim um instinto “básico”, talvez até “gravado” nos nossos genes. Mas, mesmo que sejam – e duvido muito – instintos assassinos, de que adianta a grandiosidade da espécie homo sapiens, se não somos capazes de não conseguirmos ir além daquilo que “nos determina”?

    Muitas coisas que temos hoje foram inventadas com fins militares. Isso não significa que, por mais que hoje sejam úteis às pessoas, seus usos iniciais e métodos utilizados para serem criadas sejam louváveis ou aprováveis. Pois (prestem atenção, vou usar um Reductio ad Hitlerum, sempre quis usar um!), sabemos que muitas descobertas da medicina ocidental foram feitas nos campos de concentração, com cobaias forçadas e cientistas sem humanidade. No entanto isso não significa que o movimento nazista é aprovável.

    Ok, a citação acima foi só brincadeira para exercitar meu gerador de argumentos falaciosos, mas mantenho minha opinião, tendo como base argumentos válidos ou não, de que a instituição exército mais causou danos à humanidade do que benefícios.

    [totalmente off-topic desliga]

    zoby (usuário não registrado) em 14/09/2009 às 7:58 am

    Hoje provavelmente a TI é muitas vezes mais importante do que a infantaria para a segurança nacional. E, infelizmente, a realidade humana é a mesma na defesa de sua casa ou de seu país. Se os ladrões ainda não roubaram sua casa, foi pq ela tem boas trancas. Numa guerra entre países grandes hoje, quem conseguir derrubar o sistema de informática do outro conseguiu desligar seu alarme e arrombar as fechaduras, agora é só ter aviões e navios para entrar.

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