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Garota processa RIAA por práticas ilegais

Uma jovem estudante americana acusada de baixar músicas na web decidiu responder à indústria fonográfica processando-a por práticas ilegais como espionagem, conspiração contra os direitos civis e vendas enganosas.

A jovem Brittany Kruger foi identificada por uma empresa de investigação como a dona de uma conexão que baixou centenas de músicas em redes P2P. De posse o IP de Brittanny e do nome dos arquivos que ela baixou, advogados da RIAA, associação que reúne estúdios fonográficos americanos, decidiu abrir um processo contra a garota, acusando-a de infração de copyright.

A jovem respondeu abrindo uma outra ação contra a indústria. Brittany acusa a empresa Media Sentry, que investigou suas conexões, de agir ilegalmente, “fuçando” [sic] conexões sem autorização judicial. O processo também acusa a RIAA de usar seu poder econômico e influência política para aterrorizar usuários de internet, constrangendo seu direito de trocar arquivos pela internet privadamente.

O processo foi aberto em uma corte na Carolina do Norte, onde vive a jovem. A garota publicou a íntegra de suas acusações em PDF e faz campanha em blogs denunciando o que considera ser um abuso da indústria fonográfica.

Nos Estados Unidos, centenas de cidadãos são processados pela RIAA por baixar músicas e filmes na internet. O caso de Brittany chamou a atenção, no entanto, porque a jovem não se manteve na defesa, mas sim partiu para o ataque.

Brittany pede que usuários que tenham suas conexões devastadas por empresas privadas sem autorização da Justiça reajam e denunciem este tipo de prática que, na sua visão, constitui um crime contra as liberdades individuais. (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-03-05

Comentários dos leitores

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    Ricardo (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:06 am

    Isso é o que eu chamo de atitude!

    Luiz (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:11 am

    Uma atitude que pode servir de exemplo para a formulação de um movimento mais amplo pela liberdade de uso da internet, de troca de informações e arquivos pessoais.

    Luis (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:14 am

    Interessante isso… não sei como é nos EUA, mas aqui no Brasil, prova nesse estilo, sem autorização judicial, não são levadas em conta em processos… Ou seja, se as Leis de lá, forem parecidas com as do Brasil, e com a facilidade de ganhar dinheiro com processos, ela pode tirar uma boa grana da RIAA, com dano moral. E se a RIAA perder, ela vai ter que mudar o jeito de agir… senão vai perder todas as ações…

    Direito wins!

    pm# (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:34 am

    gente que faz

    jotaB (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:43 am

    Quer saber? Vai ganhar fácil. Nos EUA essa questão de liberdades individuais é levada muito a sério. A gatinha vai ficar riquinha, riquinha…

    Thiago (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:44 am

    boa Brittany!

    Ricardo (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:49 am

    Vai até poder comprar todos os CDs e DVDs originais… rsrr

    André Caldas (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:57 am

    [...] e faz campanha em blogs denunciando o que considera ser um abuso da indústria fonográfica.

    Que blogs?
    Pelo que entendi ela publicou uma carta. Em que blog ela faz campanha?

    Parabéns, Brittany!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 10:01 am

    O que me assusta é que ela é a _PRIMEIRA_ pessoa que leio que tomou uma atitude dessas. Se eu fosse processado pela RIAA seria a primeira coisa que iria fazer, seria quase uma reação automática: Você está monitorando minha conexão de internet com ORDEM DE QUEM (leia-se mandato)?

    Por que, apesar de depois do 11 de setembro a polícia americana ter ordem para prender/espionar/whattever sem apresentar a prévia acusação quando existe a suspeita de terrorismo, o caso não se aplicaria a infração de direito autoral. Não foi a polícia que o fez e não existe suspeita de terrorismo. Aqui no Brasil, danos morais seria só o princípio. :-)

    darkbex (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 10:24 am

    É isso ai. Onde é que eu assino?

    MDK (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 10:37 am

    Não, ela não foi a primeira pessoa a processar a RIAA, mas se não me engano, foi um cara que fez isso isso anteriormente…

    Mesmo assim muito boa a atitude.

    A carta da garota pode ser vista aqui: http://www.p2pnet.net/story/18413

    maskd (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 10:48 am

    O autor se confundiu: não é Brittany Kruger que está processando a RIAA, e sim Shahanda Moursy.

    Isso poderia ter sido evitado se ele tivesse lido o PDF, mas acho que é esperar demais da INFO…

    Leonardo (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 11:04 am

    Go Shahanda!!! AUhahuAHUHA

    nacionalista (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 11:15 am

    NOSSA! Pessoas de atitude vão mudar o MUNDO!
    Primeiro o pirate bay vai ganhar na suiça.
    Depois a shananda vai ganhar nos EUA.
    Aqui no brasil o ex-ministro Gilberto “hacker” Gil ja ta fazendo campanha pro-liberdade de troca de arquivos.

    Enfim, como o gil falou, é o fenômeno da “desobediencia civil”, ou seja, o que o povo quer É LEI!

    VonNaturAustreVe (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 12:54 pm

    Dou o maior apoio a garota,muito boa a atitude dela,o RIAA quebrar a privacidade das pessoas em prol de sua causa não é certo,dessa vez eles vão se dar mal :)

    []‘s

    Leonardo Peixoto (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 1:43 pm

    Devastadas ??? Cada um que aparece… se fosse um comentário de um Blog até dava pra engolir, mas um JORNALISTA escrevendo uma bobagem dessas ???
    Po, pessoal da INFO, vamos melhorar o nível, pega um dicionário e procura o verbo DEVASSAR ….

    José Antônio (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 2:17 pm

    Só não entendi a invasão de privacidade, já que todo pacote IP tem em seu cabeçalho, o endereço de origem e destino. E se esses pacotes passam na rede pública, qualquer um pode inspecionar, sem necessidade de mandato ou autorização nenhuma. Se quer privacidade, use criptografia. Associar esse endereço IP a pessoa em questão é só um passo a mais. Na verdade, quando não era possível identificar o assinante, eles os chamavam de John Doe, mas parece que agora já não tem esse impecilho mais…. hehhehheh Acho que o processo caberia se eles instalaram na máquina dela um spyware, ou algo assim. Por aqui sim, é invasão de privacidade.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 4:14 pm

    Ainda na era do Napster teve alguem que processou a RIAA após receber uma carta com ameaças de processo e descrição de todos os arquivos que ele baixou, mas o treco é tão velho que nem achei nada, nessa o google não me ajudou.

    E se ela ganhar vai ri aatoa (péssimo trocadilho, concordo)

    lindrix (usuário não registrado) em 5/03/2009 às 9:13 pm

    Infelizmente, se a lei do senad. Azeredo for levada a cabo, casos assim, que fizeram a Shahanda processar a RIAA, tendem a se tornar comuns, principalmente com a múltipla interpretação da lei…. A atitude de Shahanda foi excelente, mas precisa tomar tamanho e corpo, reunir a maioria dos internautas e tbm a sociedade, de forma a dá um basta nesses poderosos, preservando assim a liberdade da internet.

    Ninguém aí ficou com medo do nome da moça?

    Timbira (usuário não registrado) em 6/03/2009 às 8:18 am

    Também não entendi onde houve invasão de privacidade. O artigo não dá detalhes, mas se eu manter um log com todas as requisições de arquivo e ips que passam por mim em uma rede p2p, eu certamente não estou invadindo a privacidade de ninguém.

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