Garota processa RIAA por práticas ilegais
Uma jovem estudante americana acusada de baixar músicas na web decidiu responder à indústria fonográfica processando-a por práticas ilegais como espionagem, conspiração contra os direitos civis e vendas enganosas.
A jovem Brittany Kruger foi identificada por uma empresa de investigação como a dona de uma conexão que baixou centenas de músicas em redes P2P. De posse o IP de Brittanny e do nome dos arquivos que ela baixou, advogados da RIAA, associação que reúne estúdios fonográficos americanos, decidiu abrir um processo contra a garota, acusando-a de infração de copyright.
A jovem respondeu abrindo uma outra ação contra a indústria. Brittany acusa a empresa Media Sentry, que investigou suas conexões, de agir ilegalmente, “fuçando” [sic] conexões sem autorização judicial. O processo também acusa a RIAA de usar seu poder econômico e influência política para aterrorizar usuários de internet, constrangendo seu direito de trocar arquivos pela internet privadamente.
O processo foi aberto em uma corte na Carolina do Norte, onde vive a jovem. A garota publicou a íntegra de suas acusações em PDF e faz campanha em blogs denunciando o que considera ser um abuso da indústria fonográfica.
Nos Estados Unidos, centenas de cidadãos são processados pela RIAA por baixar músicas e filmes na internet. O caso de Brittany chamou a atenção, no entanto, porque a jovem não se manteve na defesa, mas sim partiu para o ataque.
Brittany pede que usuários que tenham suas conexões devastadas por empresas privadas sem autorização da Justiça reajam e denunciem este tipo de prática que, na sua visão, constitui um crime contra as liberdades individuais. (via info.abril.com.br)
Saiba mais (info.abril.com.br).
Isso é o que eu chamo de atitude!
Uma atitude que pode servir de exemplo para a formulação de um movimento mais amplo pela liberdade de uso da internet, de troca de informações e arquivos pessoais.
Interessante isso… não sei como é nos EUA, mas aqui no Brasil, prova nesse estilo, sem autorização judicial, não são levadas em conta em processos… Ou seja, se as Leis de lá, forem parecidas com as do Brasil, e com a facilidade de ganhar dinheiro com processos, ela pode tirar uma boa grana da RIAA, com dano moral. E se a RIAA perder, ela vai ter que mudar o jeito de agir… senão vai perder todas as ações…
Direito wins!
gente que faz
Quer saber? Vai ganhar fácil. Nos EUA essa questão de liberdades individuais é levada muito a sério. A gatinha vai ficar riquinha, riquinha…
boa Brittany!
Vai até poder comprar todos os CDs e DVDs originais… rsrr
Que blogs?
Pelo que entendi ela publicou uma carta. Em que blog ela faz campanha?
Parabéns, Brittany!
O que me assusta é que ela é a _PRIMEIRA_ pessoa que leio que tomou uma atitude dessas. Se eu fosse processado pela RIAA seria a primeira coisa que iria fazer, seria quase uma reação automática: Você está monitorando minha conexão de internet com ORDEM DE QUEM (leia-se mandato)?
Por que, apesar de depois do 11 de setembro a polícia americana ter ordem para prender/espionar/whattever sem apresentar a prévia acusação quando existe a suspeita de terrorismo, o caso não se aplicaria a infração de direito autoral. Não foi a polícia que o fez e não existe suspeita de terrorismo. Aqui no Brasil, danos morais seria só o princípio. :-)
É isso ai. Onde é que eu assino?
Não, ela não foi a primeira pessoa a processar a RIAA, mas se não me engano, foi um cara que fez isso isso anteriormente…
Mesmo assim muito boa a atitude.
A carta da garota pode ser vista aqui: http://www.p2pnet.net/story/18413
O autor se confundiu: não é Brittany Kruger que está processando a RIAA, e sim Shahanda Moursy.
Isso poderia ter sido evitado se ele tivesse lido o PDF, mas acho que é esperar demais da INFO…
Go Shahanda!!! AUhahuAHUHA
NOSSA! Pessoas de atitude vão mudar o MUNDO!
Primeiro o pirate bay vai ganhar na suiça.
Depois a shananda vai ganhar nos EUA.
Aqui no brasil o ex-ministro Gilberto “hacker” Gil ja ta fazendo campanha pro-liberdade de troca de arquivos.
Enfim, como o gil falou, é o fenômeno da “desobediencia civil”, ou seja, o que o povo quer É LEI!
Dou o maior apoio a garota,muito boa a atitude dela,o RIAA quebrar a privacidade das pessoas em prol de sua causa não é certo,dessa vez eles vão se dar mal :)
[]‘s
Devastadas ??? Cada um que aparece… se fosse um comentário de um Blog até dava pra engolir, mas um JORNALISTA escrevendo uma bobagem dessas ???
Po, pessoal da INFO, vamos melhorar o nível, pega um dicionário e procura o verbo DEVASSAR ….
Só não entendi a invasão de privacidade, já que todo pacote IP tem em seu cabeçalho, o endereço de origem e destino. E se esses pacotes passam na rede pública, qualquer um pode inspecionar, sem necessidade de mandato ou autorização nenhuma. Se quer privacidade, use criptografia. Associar esse endereço IP a pessoa em questão é só um passo a mais. Na verdade, quando não era possível identificar o assinante, eles os chamavam de John Doe, mas parece que agora já não tem esse impecilho mais…. hehhehheh Acho que o processo caberia se eles instalaram na máquina dela um spyware, ou algo assim. Por aqui sim, é invasão de privacidade.
Ainda na era do Napster teve alguem que processou a RIAA após receber uma carta com ameaças de processo e descrição de todos os arquivos que ele baixou, mas o treco é tão velho que nem achei nada, nessa o google não me ajudou.
E se ela ganhar vai ri aatoa (péssimo trocadilho, concordo)
Infelizmente, se a lei do senad. Azeredo for levada a cabo, casos assim, que fizeram a Shahanda processar a RIAA, tendem a se tornar comuns, principalmente com a múltipla interpretação da lei…. A atitude de Shahanda foi excelente, mas precisa tomar tamanho e corpo, reunir a maioria dos internautas e tbm a sociedade, de forma a dá um basta nesses poderosos, preservando assim a liberdade da internet.
Ninguém aí ficou com medo do nome da moça?
Também não entendi onde houve invasão de privacidade. O artigo não dá detalhes, mas se eu manter um log com todas as requisições de arquivo e ips que passam por mim em uma rede p2p, eu certamente não estou invadindo a privacidade de ninguém.