Estudo financiado pela MPAA estabelece que finalidade de lucro é condição para que haja “pirataria” de filmes
Do blog da Sandra Carvalho, na Info:
A Rand Corporation, um think tank americano, anda com uma tese aparentemente maluca: a de que piratas de filmes andam mancomunados com terroristas. Quem circula pelo submundo do crime poderá esclarecer se isso é fato. Mas o estudo da Rand Corporation acerta na mosca, obviamente, ao definir pirataria de filme.
Daniel RandQual é a definição? “A pirataria de filme constitui um crime de propriedade intelectual que se refere a mercadorias falsificadas ou pirateadas, fabricadas e vendidas em busca de lucro sem o consentimento do dono da patente ou da marca.”
Já que o estudo da Rand Corporation foi financiado pela MPA (Motion Picture Association), que representa a indústria do cinema, e que forneceu os cases para a elocubração dos intelectuais da Rand Corporation, pode-se imaginar as duas instituições estejam de acordo pelo menos no que toca à definição de pirataria.
Então podem liberar os garotos do Pirate Bay, que estão sendo julgados na Suécia por faciliar a cópia de filmes sem objetivo de lucro, e ir atrás dos verdadeiros piratas: empresários asiáticos que produzem aos milhões cópias de filmes, numa escala industrial massiva, com um único objetivo: mais verdinhas. (via info.abril.com.br)
Saiba mais (info.abril.com.br).
Mais uma vez Augusto caprichando nas imagens, só cuidado com os advogados da Marvel, tem um cego lá que é é o capeta hahaha.
O legal é ver a INFO pedindo pra liberar o pessoal do TPB, mas lá, como cá, é mais fácil ir nos mais fracos ou mais visíveis, você não acha no google o site dos mafiosos ou dá de cara com eles na rua lhe oferecendo alguns caminhões de filmes vindos da China, enquanto isso todos correm atrás dos camelôs.
“Então podem liberar os garotos do Pirate Bay, que estão sendo julgados na Suécia por faciliar a cópia de filmes sem objetivo de lucro”
Liberam…
Ai entra a alegação de que eles lucram com as propagandas no site.
Começa tudo outra vez…
Gostei da referência ao Punho de Ferro (para quem não entendeu: o personagem Danny Rand, o Punho do Ferro, é um milionário dono da Rand Corporations).
É claro que quem vende esses manufaturados é criminoso e busca esse dinheiro para financiar outra atividades ilegais, muito diferente do compartilhamento de arquivos… e para mim é claro que é esse tipo de pessoa que as *IAA deveria perseguir.
Boa sacada do Punho-de-Ferro!
Alguém olhou o que “elocubração” significa? Vejam o que o google diz:
http://www.google.com.br/search?q=define%3Aelocubra%C3%A7%C3%A3o&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a
Esse pessoal da Rand Corporation deve ser meio estranho.
@Ricardo
HAHAHAH! Isso foi melhor do que a (uma) notícia boa vindo da Info.
Punho de Ferro…hummm!!! esse herói tá me parecendo boiola! Que coisa é aquela rosinha no “punho de ferro dele?
Eu, heim!!!!
Bom, nesse caso, posso ficar tranquilo quanto a baixar filmes e músicas da internet, já que é para uso pessoal e não visa o lucro, mas a minimização dos custos com locadoras, mídias, embalagens, encartes e, é claro, com a ganância exacerbada dos distribuidores. Que beleza! Afinal de contas são eles que estão dizendo…
Só eu que achei ou essa definição não está recursiva demais?
E o melhor, “do dono da patente ou da marca”? Filme não tem patente nem marca, tem copyright. Mais um texto que confunde tudo!… Ou se foi intencional, não tem nada que ver com venda de cópias não autorizadas de filmes. Êta confusão que fazem, pelo menos poderiam ler um pouco antes.
@hneto: definição recursiva é tudo o/
No geral, quem compartilha obras culturais pela Internet tem mais prejuízo que lucro, visto que o usuário de programas de compartilhamento deve deixar seu computador ligado por longo tempo, investir numa conexão veloz de Internet, em mídias para gravar os arquivos (ou dispositivos de armazenamento removível)…
Se o usuário não ganhar dinheiro com isso, vendendo os arquivos copiados, tá fazendo papel de otário! [/TROLL]