ERPs de código aberto no Brasil
O site da Info cobre alguns casos de adoção de sistemas de ERP em código aberto no Brasil. Trecho:
Dez mil toneladas de verduras, frutas, flores e outros produtos chegam diariamente à Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Para organizar o aluguel de áreas de vendas desses produtos espalhadas por 14 unidades do estado de São Paulo, a empresa desenvolveu um sistema baseado no ambiente do Compiere, programa de código aberto. “Não há motivo para ter medo de adotar o software livre na gestão corporativa. As companhias têm medo de ficar sem suporte, mas isso não falta”, diz Pedro Rodrigues de Morais Filho, chefe da área de desenvolvimento de sistemas da Ceagesp. Morais pretende agora adotar o Compiere como software de ERP (Enterprise Resource Planning) da Ceagesp.
Com o crescimento da adoção de software livre na área de gestão, surgem empresas dedicadas a fazer a instalação, a customização, o treinamento e o suporte das soluções de código aberto de ERP, BI (Business Intelligence) e CRM (Customer Relationship Management). A Megawork, de Vitória (ES), responsável pelos treinamentos do Compiere na Ceagesp, tem 30 clientes que usam a solução de ERP de código aberto. Segundo João Tiusso, diretor da empresa, o custo do ERP pode diminuir até 60% com a adoção do Compiere. “O cliente não fica refém da Megawork, pois tem os códigos do software.”
Mais de 150 companhias brasileiras já contrataram a paulista Lâmpada Global Services para desenvolver projetos usando o SugarCRM, software de relacionamento com o consumidor, de código aberto. “Fazemos uma análise dos processos do negócio. Se necessário, modificamos a ferramenta”, diz André Flandoli, sócio da Lâmpada. (via info.abril.com.br)
@brlinuxblog
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Estamos com uma audiência pública pra adquirir um sistema de gestão de pessoal, todos os fornecedores estão convidados, e seria interessante adquirir um produto em código aberto. O link sobre o sistema é esse.
Realmente o segmento de ferramentas administrativas de código aberto está sofrendo um boom neste ano no Brasil.
Aqui nós fornecemos uma solução de código aberto que integra ERP e CRM além de um pequeno BI e temos sido muito procurados por empresas pequenas e médias que não suportam os custos de soluções como SAP, MS, Oracle, TOTVS etc.
A primeira coisa que o ciente pergunta é como é o suporte para a ferramenta. Tranquilizamos o cliente sobre isso e enfatizamos sempre que com o atual crescimento do mercado, diversos fornecedores e integradores dessas soluções estão surgindo e por isso ele nunca irá ficar na mão adotando um software assim.
http://openerp.com/
http://www.openbravo.com/
http://www.openbravo.com/product/pos/
http://pt.wikipedia.org/wiki/SugarCRM
Tópico interessante comparando os ERPs livres
http://www.guj.com.br/posts/list/123872.java
“Não há motivo para ter medo de adotar o software livre na gestão corporativa. As companhias têm medo de ficar sem suporte, mas isso não falta”
Essa generalização é que preocupa. Nem todo software tem suporte em todo lugar.
Poxa… podia existir um ERP bom, de código aberto, adaptado à legislação brasileira.
Olhei o site desse OpenERP, e me pareceu bem legal. Agora queria vê-lo funcionando.
Alguem conhece alguma empresa, no Brasil, que o use?
Ola @Marcos.
Realmente nem todos os softwares possuem suporte dedicado em todos os lugares.
Quando eu falei sobre suporte no meu comentário, eu na verdade queria dizer que para os softwares mais usados e consagrados, pode-se encontrar suporte hoje de maneira relativamente simples e a quantidade de companhia suportando essas soluções continua a crescer.
O mercado de ERP finalmente entendeu que as pequenas e médias empresas também precisam de soluções de administração profissional, e SL nesse segmento casa muito bem.
Aqui recebemos uma média de 15 contatos por semana para início de entendimentos para implantação de soluções de ERP SL.
O mercado está bem aquecido.
Temos usado Software Livre na Rednaxel há anos: nosso ERP roda em desktop Linux e usa o PostgreSQL desde 2003. Temos clientes com contratos diferenciados que têm acesso aos fontes, mas em geral eles não pedem os fontes para mexer e sim para ter uma “garantia” em caso de desacordo comercial. Eles não querem ficar reféns do fornecedor, o que achamos muito correto. Mas estes são minoria.
Se você vende o serviço e este serviço inclui a customização, porque o cliente vai querer botar a mão na massa? Empresas de pequeno e médio porte da indústria, do comércio ou dos serviços (exceto TI) não costumam ter colaboradores suficientemente qualificados para customizar uma aplicação comercial.
As empresas precisam saber que um ERP não é um software estático, ele tem que acompanhar a evolução do negócio tanto no aspecto interno (crescimento, mudança de estratégia, novas lojas, etc) quanto no aspecto externo (mudanças de mercado, de legislação, etc). Essa característica do software de ERP gera uma demanda de customização que tem um custo, seja o software livre ou não. O maior desafio é fazer as empresas enxergarem isso.
Alexsander