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Era difícil e ficou trivial (parte 2): scanner no Linux

Há mais de 10 anos uso scanner no desktop Linux, e no começo o procedimento para fazer funcionar meus scanners era mais do que difícil: era tão arcano que chegava a lembrar a terceira Lei de Clarke – mas não pelo avanço, e sim pela complexidade, que só faltava exigir rituais com velas coloridas e sacrifício de mídias virgens.


Um velho scanner via porta paralela

Atribuo parte da culpa aos mecanismos de hardware envolvidos. Não havia se popularizado ainda a maravilha (comparativamente falando) que é o USB, e os scanners usavam variados protocolos, alguns deles transmitidos pela (hoje cada vez mais rara) porta paralela, outros (caros e fora do meu alcance) adotavam placas SCSI próprias, e outros inventavam formas alternativas.


Um “switch LPT” – concentrador com seleção manual para até 4 periféricos via porta paralela

Sobre o acesso via porta paralela, vale lembrar para os nostálgicos: há quanto tempo vocês não vêem um concentrador de porta paralela? Este aparelhinho, comum na época, era o que permitia que o PC de mesa comum estivesse conectado fisicamente ao scanner e à impressora ao mesmo tempo, já que era raro haver mais de uma porta paralela nos micros. E para escolher qual usar, o operador precisava girar ou apertar um botão no próprio aparelhinho concentrador – esquecer de fazê-lo era problema na certa, conduzindo scanners e impressoras a situações de loucura, que às vezes exigiam que eles fossem resetados da forma mais violenta: tirando da tomada.


Cabo da porta paralela, com um conector DB25 (pro PC) e um padrão Centronics (pro periférico)

O Linux no desktop estava num ponto bem diferente do de hoje, e mesmo no caso dos scanners com suporte, era necessário procurar o driver, muitas vezes tive que providenciar a compilação de programas para ativar este suporte, e mesmo assim às vezes era difícil colocar o scanner em operação: PC e periférico não conseguiam se encontrar via porta paralela, e isso só se resolvia após desligar ambos e começar tudo de novo. E quando funcionava, a velocidade de transferência dos dados era bem mais baixa que a de hoje. Uma tortura, mas vale lembrar que a operação via porta paralela não era muito robusta em outros sistemas operacionais também.

Entra em cena o USB

Quando entrou em cena a popularidade do USB, tudo mudou: os scanners passaram a usar este tipo de conexão, mas eu ainda errei uma vez na escolha: comprei um aparelho econômico, que exigia que o seu driver (só fornecido oficialmente para Windows) transmitisse para o aparelho, antes do início da operação, um arquivo contendo o firmware – o equivalente ao sistema do BIOS do próprio scanner, sem o qual ele não funcionava.

Até havia driver para Linux disponível, feito por terceiros, mas ele não podia distribuir junto este arquivo do firmware, então tinha instruções para obtê-lo no CD ou no arquivo de instalação dado pelo fabricante, e isto se complicava mais porque o driver do fabricante era para múltiplos modelos, tinha vááários firmwares inclusos, e eles não eram identificados por nome do modelo – para encontrar o certo, era por tentativa e erro. Para completar, como o driver livre também era para múltiplos modelos, a comunicação via USB exigia a descoberta de alguns parâmetros, que deviam ser preenchidos em um arquivo de configuração. A cada reinstalação ou atualização completa do sistema operacional, eu repetia estes passos, que cheguei a documentar para parar de me incomodar.

A minha solução definitiva: adeus configuração prévia

Mas o tempo passa e aprendemos com nossos erros, e eu já encontrei minha política de compra de scanners: além de pesquisar antes o status da compatibilidade com o Linux, agora só compro aparelhos integrados (multifuncionais) que também funcionem como copiadora – além da funcionalidade a mais que me dão, isso os obriga a ter o firmware pré-gravado, pois eles precisam poder funcionar mesmo quando não estão conectados ao PC.


Gimp com as janelas abertas para scannear a revista que estava aqui na minha mesa – ter um desktop largo, dividido em 2 monitores, ajuda a diminuir a pressa pela prometida nova interface de “janela única” do Gimp ;-)

Há uns 2 anos tenho em minha mesa de trabalho uma multifuncional HP Photosmart C3180, e usar o seu scanner no Linux é apenas uma questão de abrir o aplicativo que uso para scannear (no meu caso o Gimp), selecionar a opção correta no menu (no meu caso, a pouco intuitiva Arquivo | Criar | Xsane), e aí interagir diretamente com o aplicativo, gerando pré-imagens, alterando os parâmetros nas guias visuais, e scanneando.


HP Photosmart C3180

Tenho instalado multifuncionais em outros ambientes (escolhidos após consulta à tabela de compatibilidade, e a experiência tem sido a mesma: o uso do scanner não precisa mais de configuração prévia, é só abrir o aplicativo e começar a digitalizar imagens. Mas certamente ainda existem outros modelos de scanner, mesmo em multifuncionais, que não são compatíveis com o desktop Linux, portanto vale a pena escolher bem.

Sobre o hardware que eu adoto, vale mencionar: gosto tanto do HP Photosmart C3180 que, mesmo dispondo de outro modelo mais recente no armário do laboratório, venho adiando a troca do que está na minha mesa de trabalho já há alguns meses. É um aparelho robusto, tem desempenho adequado à minha demanda, a qualidade é mais do que suficiente, e as imagens digitalizadas chegam a me surpreender pelo seu grau de fidelidade. Recomendo, e até já escrevi um artigo sobre ele, no Efetividade.net.

Leia também: Era difícil e ficou trivial (parte 1): modem 3G no Linux.


• Publicado por Augusto Campos em 2009-09-22

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Ricardo (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:15 pm

    O mais interessante é que na tabela de compatibilidade (link no post), a C3180 aparece como não suportada.

    rgrlinux (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:15 pm

    Legal, vc tem alguma dica para fazer funcionar o scanner de rede (Samsung CN3600)?

    João Marcelo (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:16 pm

    E os winmodems? será que algum dia ficou fácil? ou a disseminação de outras formas de conexão acabou com a necessidade deles?

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:25 pm

    Depois de amargas experiências com 2 scanners usados (um TCE 550 paralelo que nunca fiz funcionar e um Genius USB que precisava de firmware separado e funcionava precariamente) eu consultei a famosa lista do SANE e comprei um Canon Lide20. Ele custou uns 80 reais mais caro que um HP equivalente na época, mas funciona sempre e de primeira no Linux, sem precisar instalar drivers nem nada, o que demonstra que a instalação do Linux é sempre mais rápida do que no Windows, pois a maioria das coisas já vem instaladas e funcionando.

    Esse Canon só me deu problemas na época do famigerado problema com desligamento de periféricos USB que aconteceu no Ubuntu alguns anos atrás, e que me deixaram com mágoas da Canonical até hoje pelo tratamento recebido na época. Na veradade só fiquei com Lide20 sem funcionar porque estava com preguiça de mudar de distro, pois o problema só não tinha sido resolvido ainda pela Canonical. Suse e Mandriva já tinham resolvido rapidamente o problema, mas a Canonical nos fez esperar 6 longos meses para consertar uma cagada deles.

    Mas voltando ao Canon, gostei tanto dele que considero a compra de uma impressora da mesma marca quando a minha Lexmark Z605 me abandonar depois de anos de bons serviços prestados. É que aparentemente a Lexmark não está lançando mais drivers para Linux, e apesar de a Canon fazer isso meio que nas escondidas, ela pelo menos os disponibiliza.

    Cristiano (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:25 pm

    Você teve mais sorte que eu…

    Não houve santo que fizesse meu scanner velho de guerra, um Genius ColorPage Vivid 1200 funcionasse. Isso mesmo com ele aparecendo na lista de aparelhos suportados pelo Sane, como ‘Good’.

    Pior, o erro que acontece parece ser um bug, ou algo assim. Uma mensagem do tipo “Parametro enviado incorreto”.

    Se serve de consolo, no Windows Vista, mesmo com o driver, não funfou tb. Só no WinXP que ainda roda redondo.

    Vou pesquisar e eventualmente registrarei o bug no tracker deles.

    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:39 pm

    Tenho uma multifuncional Epson CX-4100. No mandriva 2008.0 o scanner só funcionava quando ele queria. Pensei até que pudesse ser problema no hardware. A partir do 2009.0 a instalação já deixa tudo funcionando perfeitamente (só sinto falta de imprimir preto usando só a tinta preta, opção que tem no driver da Epson para windows)

    Sem contar o uso de scanner via rede que eu acho o máximo. Minha multifuncional HP 5610 fica ligada a um servidor e uso o scanner dela de outras máquinas da rede sem problema.

    William KBLera (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 3:54 pm

    Hehe.. comigo já foi o contrario, comprei uma hp officejet j4580 pensando que poderia imprimir tranquilamente e só teria problema no funcionamento do scanner, e não é que o scanner funcionou mas a bendita da impressão eu não consegui fazer funcionar, lei de murphy total.
    Atenciosamente

    Decodificador (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 5:09 pm
    ssss (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 5:48 pm

    Essas impressoras multifuncionais da HP são tão ou mais baratas que um scanner e portanto não há mesmo razão de ter um scanner separado. E a multifuncional ainda funciona como uma copiadora “quebra-galho” que não precisa nem do computador ligado.

    Mesmo a HP não colocando o linux como sistema operacional suportado nas páginas dos produtos na internet e em folhetos, é ela mesma que cuida do projeto hplip

    http://hplipopensource.com

    As impressoras e multifuncionais HP funcionam quase sempre 100% e sem precisar instalar nada na mão nas distribuições modernas. Altamente recomendadas !

    ssss (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 5:53 pm

    Dica: antes de comprar impressoras ou multifuncionais HP consultem sempre a lista de equipamentos suportados pelo hplip

    http://hplipopensource.com/hplip-web/supported_devices/index.html

    Ela diz o que funciona e o que não funciona (geralmente tudo é suportado na maioria dos modelos) e inclusive se cada versão das distribuições linux mais populares já trazem a versão do hplip que suportam a impressora.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 6:12 pm

    Tive um scanner (nem lembro a marca, ganhei usado) de porta paralela que não consegui fazer funcionar no RH que usava a época, pior que no XP tbm engasgava, hora funcionava hora não. Ai comprei um Canon que sempre funcionou de boa, em qualquer SO.

    Recentemente pifou minha impressora, ai optei por comprar uma multifuncional (pelos mesmo motivos que o Augusto colocou) e comprei uma Canon novamente. Maravilha novamente, funciona td beleza e nem é numa distro das mais badaladas. Contudo acho que dei sorte, sai para comprar uma HP, mas esta estava tão barata (R$180,00 de diferença) que comprei sem nem olhar se tinha relatos de ser suportada ou não.

    miranda (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 7:44 pm

    Uso meu scanner HP3400C faz uns 2 anos numa boa. :D
    Fiz um teste no windows e vi o tamanho da zica que foi instala-lo, enquanto no OpenSUSE só configurei com 2 cliques no Yast, nele tiver que baixar um driver gigante, como estava conectado ficou uma eternidade baixando atualizações…enfim: uma bosta.

    E quanto a interface, ou seja, o “programinha” para utilizar o scanner, no KDE 4 o Skanlite funciona M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-M-E-N-T-E bem.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 7:50 pm

    Eu falei uma calúnia sobre a Lexmark. Mea cupa…

    Aqui avai um link com vários modelos com drivers compatíveis com Linux, inclusive disponibilizando pacotes .deb, .rpm e .tar para vários modelos:
    http://support.lexmark.com/index?page=content&id=OS4&locale=EN&userlocale=EN_US

    André Machado (usuário não registrado) em 22/09/2009 às 9:01 pm

    No fim da década de 90, os scanners começaram a vir com duas portas paralelas, sendo que uma era para ligar a impressora e a outra ao computador; Hoje, com as multifuncionais, no entanto, este aparelho está quase extinto no âmbito residencial.

    Também comprei meu multifuncional HP F380 há uns dois anos. No Linux é plugar e a coisa já funciona. Na verdade foi mais um periférico que adquiri após acessar a lista de compatibilidade do br-linux.

    Instalar Scanners e impressoras no Linux é muito mais fácil que a instalação no Windows, por exemplo, onde o usuário deve esperar muitos minutos para baixar atualizações do site da HP, registrar o negócio, instalar pelo CD, demorando uma eternidade, reiniciar o PC, só plugar o equipamento em determinado momento da instalação… Um tormento.

    Mas…. o uso de scanners, pelo menos os HPs, é muito melhor no Windows, e as distribuições Linux ainda têm muito o que melhorar.

    Explico: Estive procurando, mas não achei nada que funcionasse, um meio de executar o programa de digitalização (escanear pode?) assim que eu pressionasse o botão de digitalizar do aparelho. Isso ainda não existe no Linux. As ações no Linux são sempre do computador para o periférico (isso vale para estas webcams com um botão de tirar foto, destas placas de som que, ao plugar fones ou caixinhas, detectam e configuram o volume, etc., que só funcionam no Windows).

    Outra coisa é a terrível interface do Xsane. Minha nossa! Ela é extremamente poderosa, tendo muita possibilidade de customização. Mas é péssima para quem quer “só sacanear uma imagem”! Primeiro por ser dividida em três ou mais janelas que não comunicam-se entre si (e reclamam do gimp!), cheias de botões, barras, sliders… Onde fica o botão de sacanear, me pergunto. Ah sim, ali embaixo daquele gráfico do nível de cor da imagem :-)

    Enquanto isso no Windows, no caso da HP, há o centro de soluções, com uma interface amigável (embora simplérrima, mas direta e com linguagem clara), que pode ser chamada tanto por comandos do sistema quanto ao pressionar o botão digitalizar do dispositivo.

    Neste programa o usuário escolhe o formato que quer salvar a imagem resultante, tendo inclusive a opção de salvar como um documento do Word! (OCR, que detecta bem os caracteres e até imagens, deixando um documento digital muito próximo da mídia original).

    No Xsane dá pra usar um OCR (testei com o gocr e o ocrad, na época), mas é uma opção bastante escondida, que gera somente texto plano, muito aquém do que temos no Windows. Tá, o problema não é no Sane, mas no software OCR, mas as duas coisas deveriam trabalhar bem, oras!

    Acho que é algo que o Linux tem q melhorar. Não adianta ser fácil de instalar se não for fácil de usar.

    Mesmo assim acho interessante a possibilidade de compartilhar o scanner na rede com o Sane :-) Só acho que não vale muito a pena, já que vc tem q ir pessoalmente no aparelho para mudar de página :-) Aqui em casa o multifuncional está em outro computador, e sempre que quero pegar a impressão ando pelo menos uns 20 metros :-)

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 12:12 am

    Tive um otimo Genius ColorPage vivid pro II. Excelente Scanner. Após 5 anos, troquei por um microtek que funciona no Linux, mas nem de longe tem a mesma qualidade. o Problema do Vivid é que existem 3 firmwares para o mesmo modelo!

    Uma dica: Se seu scanner não funciona no linux, desista. Pare de compilar drivers obscuros, copiar firmwares sebosos. Compre um de segunda mão compatível por R$80,00 ou arranje um novo…Não faça economia em porcaria

    Bremm (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 7:39 am

    O suporte da Lexmark para multifuncionais inexiste para a plataforma amd64. Os scanners geralmente funcionam no Xsane, sem malabarismo. Mas a impressora, nem com trabalho forte para santo do candomblé.

    miranda (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 8:01 am

    “Outra coisa é a terrível interface do Xsane. Minha nossa! Ela é extremamente poderosa, tendo muita possibilidade de customização. Mas é péssima para quem quer “só sacanear uma imagem”!

    Tenchi, você ja tentou usar o Skanlite? Muito simples e facil de usar.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 8:07 am

    O que falta é um bom programa de OCR que além de importar para os editores de texto também possa converter documentos de um formato para outro, como o Abbyy Finereader faz.

    Darkstarfire (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 8:43 am

    E com relação a impressão em sistemas Linux…

    Uma coisa que tem que melhorar e muito é a velocidade de impressão, pois é, no Linux é muito lenta em comparação a impressão no Windows.

    Obs: lembrando que isso em impressoras a jato de tinta.

    André Machado (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 9:09 am

    Em relação ao OCR,o gocr é bom?

    E, em casa, eu tenho uma F4280. É só plugar e usar.

    Sall (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 10:16 am

    Realmente, a instalação da minha HP C4280 foi muito mais rápida e fácil no Ubuntu do que no XP…..

    Porém ainda não encontrei nenhum programa OCR realmente decente pro linux…. Não em questões de visual ou interface, mas no resultado final da digitalização….. O programa que vem no CD pro Windows é quase perfeito

    @Andre Machado, tesseract.

    @Andre Machado, tesseract. Ele é bem melhor que o gocr. Hpá um interessante tbm chamado hocr.

    djument (usuário não registrado) em 23/09/2009 às 1:56 pm

    Fazer funcionar em um NOVO scanner é fácil. Basta fazer como você fez, tomando cuidado em comprar um scanner compatível. Difícil é fazer funcionar o Linux no HP Scanjet 2400c (USB), que já possuo. No SANE ele é dado como “unsupported”. O título do seu post (“Era difícil e ficou trivial”) não entrega o que promete: na verdade, era difícil e ficou trivial PARA VOCÊ. Quando li o título, pensei que você sabia de algo mais além da lista do SANE…

    Se você entendeu que o título do post oferecia alguma solução retroativa para quem tem hardware antigo ou não suportado, lamento.

    Felizmente a difícil instalação de scanners, comum no passado, hoje é trivial – ao menos para quem compra hardware suportado.

    Imaginar que ela possa ser trivial para quem tem interesse em usar hardware não suportado, ou que o fato de ela hoje ser trivial necessariamente se estenderia a todos os scanners do mundo, ao contrário do que o próprio texto destaca, é algo que eu não compreendo, mas também não tenho como evitar no título todas as conclusões que alguém possa ter com base em suas próprias circunstâncias, e lendo apenas o título do artigo.

    Finalmente, de fato configurar scanner ficou trivial pra mim, o que me levou a escrever o artigo aqui no meu blog. Aparentemente ficou trivial também pra boa parte das pessoas que comentaram, e não acho que haja alguma razão para quem é exceção a isso se revoltar pela conclusão a que chegou antes de ler o texto.

    Tenho uma multifuncional baratinha Epson Stylus TX105 que está funcionando direito no Ubuntu 8.10, apesar que precisei instalar um pacote (proprietário, acho) chamado ImageScan.

    Me disseram que na versão 9.10, o driver já funciona sem precisar desse driver.

    A única ressalva que eu tenho quanto a esse modelo é a lentidão para imprimir. Mas é proporcional ao preço :)

    Newton (usuário não registrado) em 24/09/2009 às 3:28 pm

    Sinceridade, o que mudou, foi com o advento e crescente utilização dos scanners porta USB, com suporte oficial ! Mesmo assim, é só entrar na página da SANE e, observar que as restrições são muitas e poucos tem todas as funções implementadas !

    Eduardo (usuário não registrado) em 26/09/2009 às 2:39 am

    Boa!

    Amadeu (usuário não registrado) em 27/09/2009 às 10:16 pm

    Se você entendeu que o título do post oferecia alguma solução retroativa para quem tem hardware antigo ou não suportado, lamento.

    Mesmo assim você poderia descrever os passos de como conseguiu fazer seu scanner de porta paralela funcionar no Linux.

    Mas eu escrevi, Amadeu. Escrevi e publiquei há 8 anos.

Este post é antigo (2009-09-22) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.