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Entenda por que o Mandriva continua atraente

Do Zona Livre, blog do Luiz Cruz:

Segundo o Distrowatch, que avalia as distribuições Linux, o Mandriva ocupa a quinta posição entre as distribuições mais populares. Vale a pena testá-lo. O motivo é muito simples: a última versão traz um visual bem caprichado. Até me arrisco a afirmar que é uma interface mais atraente que a do já tradicional Ubuntu.

Para quem não conhece a empresa, a Mandriva nasceu da aquisição da brasileira Conectiva, em 2005, pela francesa Mandrake. Aliás, o Mandrake ficou conhecido no passado por ser uma versão mais atraente. Atualmente, existem quatro versões disponíveis: (…) (via info.abril.com.br)

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-12-22

Comentários dos leitores

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    Smaug (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 10:47 am

    Até me arrisco a afirmar que é uma interface mais atraente que a do já tradicional Ubuntu.

    Cara, isso não é NADA difícil. Esse seu argumento não vale… Fala das fontes, da facilidade de instalação, do profissionalismo, do Centro de Controle etc. Aí sim!

    Conan (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:03 am

    @Smaug,

    profissionalismo? No mandriva? Não me faça rir!

    nms (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:05 am

    Péssima reportagem essa da info,
    aliais, a info a muito tempo só faz porcaria, pelo visto
    os especialistas deles são especialistas em MSN e orkut.

    Flavio (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:12 am

    @Conan

    Cite o que falta de profissionalismo na Mandriva.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:17 am

    Mandriva chuta bundas desde que era Mandrake.

    JPayne (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:47 am

    Sim… mandriva é atraente e tem visual caprichado. Mas tem muito mais que isso, principalmente compatibilidade com hardware, desempenho, ferramentas que facilitam a administração do sistema (firewall interativo sem precisar configurar nada, centro de controle que realmente cumpre o que promete, ferramenta de backup que sinaliza no relogio ao espetar um pen-drive ou disco usb, ótima ferramenta para gerenciamento de pacotes, apesar de nao ser mais rápida que synaptic,etc). Pra mim, a beleza da configuração padrão do mandriva está longe de ser uma das características, é apenas algo mais na distro. Pra mim o Mandriva tem diversas características que o tornam minha escolha há alguns anos (mesmo sendo Debian de coração e Debian para estudar, fazer testes, etc… para Desktop sem complicação -> Mandriva).

    JPayne

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 11:53 am

    Eu já comecei no Mandrake, e apesar de não usar mais como desktop desde 2005 (atualmente meu desktop é CentOS), é das distribuições que mais recomendo e acompanho o desenvolvimento. É fácil de usar, ótima detecção de hardware, excelente centro de controle, e pra mim o melhor: Tem a flexibilidade do gerenciamento de pacotes em RPM.

    Magno (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 12:30 pm

    Admiro a distribuição, mas a reportagem não foi bem escrita. Só fala do ambiente e compara com o Ubuntu. Na lista do Distrowatch temos, além do Ubuntu, Fedora, Mint e OpenSuse na frente do Mandriva. Quem fez a matéria deveria, pelo menos, ter testado todas essas distribuições. Se a intenção era só criticar o visual do Ubuntu, ele veria que o visual está muito bonito em todas. Está de encher os olhos :-) (eu testei todas “e” gostei muito).

    Concordo com o colega que fala dos pacotes .deb. Não há pacote Debian que não possa ser instalado no Ubuntu e no Mint :-)

    Uma análise séria deveria ter, pelo menos, mencionado o quesito instalação e se os dispositivos estão funcionando corretamente após esse procedimento.

    Eu, por exemplo, comprei semana passada aquele computador Sim+ 1460 que estava na promoção das Americanas e recebe incentivo fiscal do programa Computador para Todos do Governo Federal, com uma versão antiga do Mandriva pré-instalado. A rede sem fio simplesmente não veio instalada (não, não veio CD de instalação também). Quando tentei configurar, aparecia uma mensagem que dizia para conectar à rede “com” fio (que eu não tenho) para baixar os pacotes necessários. Simplesmente bizarro :-)

    Não tive dúvidas, formatei e instalei o LinuxMint 8, que reconheceu minha rede de cara, e fui ser feliz :-)

    Mas, e o mítico consumidor final? Que não conhece o Linux? Vai ficar com essa péssima impressão passada pelo Mandriva.

    Por isso eu sou da opinião de que comparações desse tipo não fazem sentido.

    Porém, fica a ressalva de que a Info já tinha superado esse tipo de falta de profissionalismo em suas reportagens. É lastimável que tenham “baixado a guarda” (sic).

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 12:43 pm

    Mais bonito que o Ubuntu com aquele marrom esquisito? huahuahua Qualquer uma é!

    Particularmente prefiro o Mandriva que sempre foi mais compatível com meu hardware e tem um painel de controle que centraliza toda a configuração. Mas infelizmente o mercado dele é muito pequeno e se precisar de algum software comercial ou fora do repositório, muitas vezes você tem de fazer alguma configuração na mão pra poder instalar.

    Sou a favor da multiplicidade de distribuições, mas elas poderiam ser mais compatíveis entre si.

    @magic (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 12:51 pm

    A area “info blogs”, apresenta reportagens mais descontraidas com a visão dos editores. O Luiz Cruz é uma profissional na area de Sistemas e Linux.

    Em primeiro lugar, Magno, embora não me caiba defender as revistas alheias, quero lembrar que o link é para um post em um dos blogs da equipe da Info, e não propriamente para uma “reportagem”.

    Mas o que mais me chama a atenção e me leva a discordar é a afirmação, tão definitiva, de que quem fez a matéria deveria, “pelo menos”, testar todas as distribuições que estão à frente dela no ranking mencionado.

    Mesmo quando há um comparativo, é comum fazê-lo só em relação ao primeiro colocado de uma lista qualquer, ou a um conjunto que tenha destaques em aspectos que se queira explorar. Coitado de quem queira fazer elogios a distribuições, se tiver que atender a critérios desse tipo.

    Concordo que “uma análise séria” deveria mencionar diversos outros aspectos. Mas não me parece que o post mencionado tivesse intenção de ser “uma análise séria” – é um elogio curto (4 parágrafos mais uma lista de bullet points), assumidamente construído a partir de uma experiência breve.

    E acredito que cumpre um papel: não disponho de dados, mas apostaria que boa parte da audiência dos blogs da Info está bastante acostumada a ver cobertura sobre Windows, sobre conectividade e até sobre Ubuntu, mas raramente vê elogios ao Mandriva (ou a outras distribuições que não sejam a mais popular dos desktops) por lá.

    E, como tem sido relativamente raros os elogios ao Mandriva em outros veículos nacionais da imprensa também, julgo que é interessante ajudar a dar destaque a este, mesmo que não tenha pretensão de ser “uma análise séria”. Se você publicar algo sobre o Linux Mint 8, me mande o link, e eu ajudarei a divulgar também, mesmo que o seu seja “uma análise séria”.

    Quanto ao seu relato final, eu concordo plenamente com você: não faz mesmo nenhum sentido comparar a experiência de quem usou uma versão antiga, pré-instalada sem capricho em um Computador para Todos (em um desserviço ao usuário e à distribuição, simultaneamente), com a de quem instala intencionalmente a edição mais recente.

    Peterson Espaçoporto (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 12:54 pm

    Pra mim Mandriva sempre foi sinônimo de problemas. Ela é uma distro linda, sem dúvidas, mais que o Ubuntu stock, mas simplesmente não consigo usá-la sem notar umas coisas muito absurdas com ela…

    Mas eu fico dando mais uma chance a ela, porque as pessoas vivem dizendo que ela é ótima =) Ainda espero o dia em que vou conseguir usá-la sem grandes desapontamentos…

    Edinho (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 12:56 pm

    Um dos motivos de eu odiar mandriva é o seus usuários, sempre invejosos falando mal do Ubuntu.
    Ubuntu não tem culpa se a mandriva não é popular. Se a mandriva quiser se popular que ela faça um bom trabalho que aos poucos ela consegue. O que não pode é achar que do jeito que estar esta bom e insistir que a culpa é do Ubuntu.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 1:25 pm

    @Edinho

    Ubuntu se tornou popular por que o Shuttlework doava pilhas e pilhas de CDs. Mas o Mandriva (e MAndrake) já era Linux pra seres humanos dantes da chegada deste. Digo isso por que fui um usuário antes da era Ubuntu (que “não existia” quando comecei).

    @Magno

    Se fosse o Mint antigo e desconfigurado, certamente o problema seria do fabricante, né? ;-)

    Maicon Faria (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 1:43 pm

    @Edinho

    Eu uso mandriva, mas gosto do ubuntu e recomendo !
    Ih, com generalização sempre quebramos a cara !

    Leandro Hamid (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 1:59 pm

    OpenSUSE NA VEIA!!!!!

    Magno (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 2:02 pm

    Eu segui o link direito e não vi que era um blog… Desculpem o exagero.

    Entendo o tom de sarcasmo do Marcos Alexandre :-) No passado, cheguei a me irritar em ver que não mudava nem o plano de fundo do Ubuntu :-) Mas, como sabem, seu visual é realmente minimalista. Contudo, fora a questão do tema, acredito que, para mim e para todos que optaram por usá-lo, ser minimalista sempre foi uma vantagem.

    No LinuxMint 8, que é baseado no Ubuntu 9.10, com o acréscimo dos programas de multimídia, o tema é mais bonito, o menu também é mais elaborado (sem chegar ao exagero) e o gerenciador de software foi reformulado – acho que ficou melhor, mais intuitivo para o usuário final, do que o do Ubuntu 9.10.

    No mais, acredito que, com relação às distribuições que estão centralizando sua personalização no KDE, grande parte do sucesso delas pode ser creditado ao próprio KDE 4.3 – versão que está com o visual bem agradável (eu levei um susto quando passei do 3.8 para o 4 – mas agora já acostumei com o “novo” UI).

    Nenhum demérito nisso. Pelo contrário. Essas distribuições costumam contribuir “e muito” para o código dos ambientes que adotam.

    É, meus amigos :-) o Linux está pronto para o usuário final :-)

    Magno (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 2:33 pm

    O Lucas levantou uma questão importante!

    Quem é responsável pela venda de um computador recém-lançado com uma versão antiga do Linux?

    Será que a Sim/Positivo simplesmente pegou a versão antiga do Mandriva na internet e colocou nos notebooks de forma irresponsável ou será que optou por contratar a Mandriva/Brasil para fornecer essa versão para os notebooks?

    Com certeza, Lucas, se fosse a última versão do Mandriva, como a mostrada no Blog que estamos discutindo, configurado corretamente etc, eu não instalado uma versão mais atual. Imagine a minha decepção ao abrir a caixa, ligar o notebook e, “tcham-tcham”, ver uma versão velha do Linux que, ainda por cima, não estava configurada :-)

    Com certeza, eu podia ter instalado o Mandriva novo, mas já que eu ia instalar do zero, usei a distribuição que mais gosto. Free like freedom :-)

    Ora, quem é responsável? A Mandriva ou a Positivo Informática? Na medida em que a Mandriva se sujeita a vender uma versão velha do Linux ela é até mais responsável pelo fracasso que a própria Sim/Positivo. Claro, é ela quem detém a tecnologia para fazer o software funcionar naquele equipamento específico. Veja, não são milhares de equipamentos diferentes, mas milhares de equipamentos iguais! Com o mesmo hardware e a mesma configuração! Como disse, é bizarro não funcionar :-)

    Agora, usuário antigo, para mim, é o Augusto ;-) Você veio depois :-)

    Eu uso Linux, recomendo, muito bom.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 2:43 pm

    @Magno

    Eu continuo achando que foi falta de cuidado do fabricante, com o Mandriva de gaiato na história. :-)

    meujoystick (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 3:26 pm

    O Mandrake sempre foi a distribuição mais amigável existente. Muito antes do mega-power-milhonário sair distribuindo CDs de Ubuntu pelo mundo, o Mandrake já se estabelecia como o Linux mais amigavel… e os Slackmaníacos nos criticavam… “Blasfêmia!!! Desktop?! Blafêmia!!!”, “O lance é na unha”, “eu navego em modo texto”, “só preciso de um terminal”, etc, etc, etc.

    MCC + EASYURPMI + MandrivaBarsil = Felicidade!

    meujoystick (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 3:29 pm

    milhonário do milho… é milionário!!! kkkkk

    Sou o fundador e administrador da comunidade de usuários do mandriva Linux no Brasil e por isso tenho visto que mais de 90% dos problemas que os novatos têm com o Mandriva Linux (e várias outras distribuições também) são relacionados com:

    1) Entender a diferença e vantagens/desvantagens das várias edições disponíveis do Mandriva Linux. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/edicao_free_one_powerpack

    2) Desconhecimento de como configurar e usar os repositórios de pacotes, muitas vezes tentando instalar programas de modo errado ou de maneira muito mais complicada e manual. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/mandriva/configurar_midias
    http://www.mandrivabrasil.org/site/content/view/13/29/

    3) Não consegue tocar músicas e vídeos e não consegue entender porque não funciona “de cara”, como se as pessoas também não tivessem que instalar codecs e players de terceiros para ver as coisas no windows. O Mandriva Linux possui repositórios não oficiais (PLF) que suprem essas necessidades e inclusive há um script que faz isso automaticamente para o usuário

    http://docs.mandriva-br.org/mandriva/utilidades/tuningdrake

    4) Falta de entendimento da utilização do usuário root para tarefas administrativas, especialmente quem veio do windows ou de distribuições que usam o sudo para tudo.

    5) Utilização de hardware incompatível com o linux ou compatível mas problemático, com severas restrições de funcionalidades/estabilidade ou com processo de instalação difícil. Muitos desistem do linux por causa disso ou pulam de distribuição em distribuição até que alguma configure automagicamente aquele dispositivo de hardware em particular.

    6) Há fabricantes de computadores no Brasil que como sabemos fazem instalações porcas do linux, propositalmente para serem removidas depois. No caso do Mandriva Linux, infelizmente está sendo comum entregarem ainda hoje a versão 2008.0, que é antiga e inclusive nem tem mais suporte.

    A Mandriva é uma empresa pequena e ainda tenta encontrar o seu modelo de viabilidade comercial mas faz um trabalho hercúleo e consegue fazer uma distribuição muito boa para desktops, que conta com recursos que realmente fazem a diferença em relação às outras (o MCC). Provavelmente estaria melhor ainda se contasse com um dono milionário podendo gastar a fundo perdido por um bom tempo e distribuir CDs de graça e reutilizassem a base de pacotes de uma distribuição comunitária economizando um grande trabalho de empacotamento ou tivesse outras fontes de renda tradicionais e acordos com a Microsoft ou se fosse dominante na lucrativa área de servidores. Não se trata de inveja. Ela é basicamente a única distribuição comercial para desktops com certa presença mundial em atividade. As outras distribuições mais usadas são todas comunitárias sem apoio de empresas ou versões comunitárias cujo desenvolvimento está intimamente ligado a distribuições comerciais de certas empresas

    devnull (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 3:53 pm

    Se o cara que escreveu a reportagem soubesse que a aparência do Ubuntu é configurável… :)

    Sou o fundador e administrador da comunidade de usuários do mandriva Linux no Brasil e por isso tenho visto que mais de 90% dos problemas que os novatos têm com o Mandriva Linux (e várias outras distribuições também) são relacionados com:

    1) Entender a diferença e vantagens/desvantagens das várias edições disponíveis do Mandriva Linux. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/edicao_free_one_powerpack

    2) Desconhecimento de como configurar e usar os repositórios de pacotes, muitas vezes tentando instalar programas de modo errado ou de maneira muito mais complicada e manual. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/mandriva/configurar_midias
    http://www.mandrivabrasil.org/site/content/view/13/29/

    Sou o fundador e administrador da comunidade de usuários do mandriva Linux no Brasil e por isso tenho visto que mais de 90% dos problemas que os novatos têm com o Mandriva Linux (e várias outras distribuições também) são relacionados com:

    1) Entender a diferença e vantagens/desvantagens das várias edições disponíveis do Mandriva Linux. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/edicao_free_one_powerpack

    continuando

    2) Desconhecimento de como configurar e usar os repositórios de pacotes, muitas vezes tentando instalar programas de modo errado ou de maneira muito mais complicada e manual. Aqui está tudo explicado:

    http://docs.mandriva-br.org/mandriva/configurar_midias
    http://www.mandrivabrasil.org/site/content/view/13/29/

    continuando

    3) Não consegue tocar músicas e vídeos e não consegue entender porque não funciona “de cara”, como se as pessoas também não tivessem que instalar codecs e players de terceiros para ver as coisas no windows. O Mandriva Linux possui repositórios não oficiais (PLF) que suprem essas necessidades e inclusive há um script que faz isso automaticamente para o usuário

    http://docs.mandriva-br.org/mandriva/utilidades/tuningdrake

    4) Falta de entendimento da utilização do usuário root para tarefas administrativas, especialmente quem veio do windows ou de distribuições que usam o sudo para tudo.

    5) Utilização de hardware incompatível com o linux ou compatível mas problemático, com severas restrições de funcionalidades/estabilidade ou com processo de instalação difícil. Muitos desistem do linux por causa disso ou pulam de distribuição em distribuição até que alguma configure automagicamente aquele dispositivo de hardware em particular.

    6) Há fabricantes de computadores no Brasil que como sabemos fazem instalações porcas do linux, propositalmente para serem removidas depois. No caso do Mandriva Linux, infelizmente está sendo comum entregarem ainda hoje a versão 2008.0, que é antiga e inclusive nem tem mais suporte.

    Luiz Ricardo (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 4:50 pm

    Instalei o Mandriva 10.0, o mais recente, no meu desktop. O visual é bem cuidado e o reconhecimento do hardware, à exceção da webcam da microsoft, também muito bom. No entanto, depois de algum tempo o sistema ficava muito lento (usando o Kde) e não sei exatamente por que. Então tomei a decisão de instalar o Opensuse 11.2 (Kde) e estou bem mais satisfeito agora. Cabe a cada um experimentar e verificar o melhor. No notebook, por exemplo, uso o Ubuntu pois é o único a instalar, sem delongas, o driver do Wireless.

    Algumas opiniões pessoais (por favor, apenas opiniões) de um usuário linux com mais de 12 anos e que acompanhou e usou durante esse tempo um bocado de distribuições linux:

    A Mandriva é uma empresa pequena e ainda tenta encontrar o seu modelo de viabilidade comercial mas faz um trabalho hercúleo e consegue fazer uma distribuição muito boa para desktops, que conta com recursos que realmente fazem a diferença em relação às outras (o MCC). Já esteve numa situação de concordata antes e saiu dessa, mas tenta se encontrar no mercado. A sua distribuição (Mandrake Linux na época) nasceu justamente como uma alternativa mais adequada e fácil para desktops domésticos ao Red Hat Linux, que algum tempo depois deixou de ser gratuito, e no seu lugar surgiu o Fedora, que no entanto nunca teve o sucesso (proporcionalmente falando) que o Red Hat gozava na época. Foi por um bom tempo a distribuição mais recomendada para novatos, mas perdeu popularidade diante do sucesso das distribuições baseadas no knoppix por causa dos live cds (afinal os usuários novatos tinham medo de particionar o HD e instalar o linux só para ver como era, além dos outros usos posíveis para os live CDs). Aqui no Brasil aconteceu algo semelhante com o Conectiva Linux, que perdeu popularidade diante do kurumin (derivado do knoppix). O surgimento dos live CDs para mim foi o que marcou uma grande mudança para o aumento do uso de linux nos desktops e todas as distribuições que demoraram a partir para essa onda perderam popularidade.

    Ela é basicamente a única distribuição comercial para desktops com certa presença mundial em atividade. As outras distribuições mais usadas são todas comunitárias sem apoio de empresas ou versões comunitárias cujo desenvolvimento está intimamente ligado a distribuições comerciais de certas empresas.

    A Canonical conta com algumas vantagens sobre a Mandriva: o “dono” é milionário, podendo gastar a fundo perdido por um bom tempo e distribuir CDs de graça; o ubuntu centra todo o desenvolvimento em cima de um único ambiente gráfico (Gnome) e reutilizando grandemente a base de pacotes de uma distribuição comunitária (debian), economizando o grande trabalho de empacotamento. Soube também aproveitar o “bonde” pegando carona no sucesso das distribuições derivadas do knoppix, também baseadas no debian, e com isso já partiu de uma boa V0 (velocidade inicial).

    A Novell tem outras fontes de renda tradicionais, um nome tradicional no mercado americano (isso ajuda nos contratos com grandes empresas) e o acordo com a Microsoft lhe trouxe algumas vantagens nos contratos corporativos, embora tenha afastado muita gente do opensuse também. Tem também uma distribuição linux tecnicamente muito boa mas também não goza da popularidade que mereceria. Agora tenta ser mais popular pegando a onda dos live cds e CDs customizados, possuindo inclusive a possibilidade de se fazer isso pela web.

    O fedora linux é uma distribuição bastante inovadora (a mais inovadora inclusive), talvez até demais às vezes. A Red Hat é dominante no lucrativo mercado de servidores e posui muitos desenvolvedores e know-how por isso e pela experiência que tem no desenvolvimento de linux. Tem uma grande similaridade com o Mandriva Linux pela origem comum mas não possui um configurador gráfico completo como o MCC ou o Yast, dificultando o seu uso por novatos. Além disso, deixou por muito tempo o KDE de lado e com isso perdeu muitos usuários para outras distribuições. Agora também tenta ser mais popular pegando a onda dos live cds e CDs customizados (spins).

    Tony Stark (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 5:47 pm

    Tenho o Mandriva 2010 e o Ubuntu 9.10 em dual-boot e uso o Mandriva em 90% das vezes em que ligo o micro.
    Distro excelente. Muitas coisas nela, o Ubuntu nem sonha em fazer.
    Na versão Powerpack, o Mandriva já instala o driver da Nvidia e configura o Velox numa única tacada, durante a instalação do OS.
    Você dá um reboot e já está tudo funcionando de cara!!
    Nem tem graça assim…rs
    Disse e repito: É uma distro nota 10!

    bedi (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 6:47 pm

    O Mandriva continua atraente porque o povo que o faz, gosta e o usa diariamente.
    O Cooker, que é a versão em desenvolvimento, cada mudança nela é *muito* discutida em listas de e-mail, no desenvolvimento real não existe muita diferença entre empregados e contribuidores, os empregados apenas tem que cumprir horas de trabalho na distro, os contribuidores fazem isso por hobby, não existe uma divisão, é tudo um grupo e todos trabalham encima da distro diariamente.

    Ou seja, mesmo as versões sendo lançadas a cada 6 meses, *muito* na distro muda nesse intervalo para desenvolvimento, muito!

    Thiago A. (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 6:59 pm

    O maior problema do Mandriva é a desorganização dos pacotes, e é por isso que não uso.

    bedi (usuário não registrado) em 22/12/2009 às 7:05 pm

    Você não entender como é feita a organização não quer dizer que seja desorganizado.

    http://mandriva.c3sl.ufpr.br/official/2010.0/i586/doc/install/pt_BR/index.htm

    “Se o cara que escreveu a reportagem soubesse que a aparência do Ubuntu é configurável… :)”

    E de qual distribuição que não é?

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