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Documentário sobre o software livre

“”Inproprietário – O mundo do software livre” é um projeto experimental, trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo dos ex-alunos Jota Rodrigo (Johnata Rodrigo de Souza) e Daniel Pereira Bianchi do Centro Universitário FIEO – UNIFIEO.

Softwares possuem donos. Para obtê-los, é necessário, na maioria das vezes, adquirir licenças de uso. O código-fonte, a receita do software, não é disponibilizado, o que impossibilita o acesso para consulta ou alteração dos programas. Mas nem sempre foi assim. Fruto do desenvolvimento científico, o software nasceu livre, e passaria a ser mercadoria somente nas décadas de 1970 e 1980, respaldado então pelo Copyright.

A oposição ao software proprietário surgiria no cenário da tecnologia sob idealização do hacker Richard Stallman, para resgatar a liberdade do compartilhamento de softwares e seus códigos-fonte. Era o Projeto GNU, a origem de um movimento do software livre. Com a grande contribuição de Linus Torvalds, nascia o GNU/Linux, o novo sistema operacional livre, e diversos outros softwares, à tentativa de universalizar o acesso compartilhado à tecnologia computacional.

Hoje, o software livre está presente em ONGs, órgãos governamentais, empresas privadas e em nossas casas.”

Enviado por Daniel Pereira Bianchi (danielpbianchiΘgmail·com) – referência (mininova.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-05-11

Comentários dos leitores

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    Renan Fernandes (usuário não registrado) em 11/05/2009 às 11:07 am

    eh “iNproprietario” mesmo? Oo

    Luis (usuário não registrado) em 11/05/2009 às 11:46 am

    Pois é, escolheram uma palavra que não existe e não respeitaram nem a norma portuguesa que se refere a M no lugar de N antes de b e p xD

    [ironia=on] Quem disse que jornalista sabe as regras da lingua culta?[ironia=off]

    Adilson Santos da Rocha (usuário não registrado) em 11/05/2009 às 1:09 pm

    Já penssaram que esse in for para passar a idéia de dentro? e um antônimo…

    Já penssaram que esse in for para passar a idéia de dentro? e um antônimo…
    Creio ser exatamente isto, já que na abertura do documentário (só vi a abertura até agora) há um destaque para o “IN” e “PROPRIETÁRIO”

    Daniel (usuário não registrado) em 11/05/2009 às 2:06 pm

    Fala pessoal. Eu sou uma das pessoas que fez o filme…
    Só acho que temos de pensar um pouco mais. As coisas não tem que ser tão óbvias sempre. Devemos enxergar além da suposta verdade.

    Jota Rodrigo (usuário não registrado) em 11/05/2009 às 2:08 pm

    Olá, pessoal!

    Augusto Campos, muito obrigado pelo post, pela colaboração em divulgar o trabalho. A idéia supra é justamente a disseminação, inclusive metalinguisticamente… Show! Valeu mesmo!

    Se quiser editar o post adicionando o pôster do doc, talvez fique bacana; ajuda o pessoal a compreender porque se utilizou IN em vez de IM antes mesmo de se ver o doc e de fazerem críticas prévias… – é obvio que isso foi proposital, oras bolas… O pôster está disponível em: http://img2.imageshack.us/img2/4910/posterinproprietario.jpg

    Tomara que curtam o doc.

    Obrigado.

    Jota Rodrigo

    Bem eu acho meio estranho o pessoal ficar discutindo se é in ou im ou qualquer coisa que seja, o que deveria ser discutido é, o que vcs acharam do documentário, para ficar discutindo in ou im no mínimo não viram, bem eu vi e achei bem legal, parabéns pela iniciativa e que mais pessoas façam esse tipo de documentário.

    Gustavo (usuário não registrado) em 12/05/2009 às 8:31 am

    Achei o documentario legal, mas alguns pontos que quero ressaltar:

    1) O Eric Raymond nao foi citado em momento algum. Querendo ou nao, ele foi (e ainda eh) importante para a comunidade FOSS.

    2) Ver o Stallman falando espanhol e’ agonizante. Podiam ter pedido para ele dar a entrevista em ingles mesmo.

    3) Em alguns momentos nas entrevistas com o sociologo e com o economista senti umas nuances de militancia anti-capitalista. O movimento do SL nao tem nada a ver com isso.

    4) Podiam ter citado modelos de negocios “reais” baseados em SL que sao usados aqui no Brasil (i.e., empresas que ganham dinheiro com SL).

    5) Os entrevistados deveriam ter sido apresentados previamente ou algo do tipo. Pode ser ignorancia minha, mas nao conheco nenhum ali. Tem muita gente boa no Brasil que eh expoente na comunidade FOSS, poderiam ter entrado em contato com eles.

    6) Poderiam ter citado outras licensas alem da GPL, ou mesmo comentar que no movimento FOSS ha vertentes que nao seguem os ensinamentos Stallmanistas.

    7) O Stallman fala do Linux como se fosse uma aplicacao da complexidade do cat, foi meio patetico. Podiam ter falado do Hurd, que era a ideia original do Stallman para o nucleo de um sistema GNU, e do insucesso em desenvolver uma versao de producao.

    No mais, parebens pela iniciativa.

    “Fruto do desenvolvimento científico, o software nasceu livre, e passaria a ser mercadoria somente nas décadas de 1970 e 1980, respaldado então pelo Copyright.”

    Cuidado com a confusão… software livre também tem copyright, no sentido de que o direito autoral do código é de quem escreve o código. Através da legislação de copytight você faz com que respeitem a licença impedindo que alguém use seu código indevidamente (fechando ele por exemplo, mesmo ele sendo GPL).

    Harry (usuário não registrado) em 12/05/2009 às 11:07 am

    Sim, mas embora usem o Copyright, a motivação que levou à construção de licenças Copyleft foi justamente uma reação contra o modelo gerado pelo copyright. Copyleft é uma espécie de subversão do Copyright.

    Acabo de assistir ao documentário e o achei interessante para o usuário novato, mas para quem já convive com a idéia do sooftware livre/opensouce foi só mais do mesmo.

    Espero que o autor tenha obtido o direito de reproduzir alguns trechos de filmes e séries (Simpsons, dentre outros) q aparecem em vários momentos do documentário.

    Stallman falando em espanhol foi soda mesmo! hauhaua Ele mesmo passou a usar o termo software libre, termo em espanhol para livre, pois free em inglês pode significar tanto livre quanto gratis. Senti que o seu espanhol ficou meio “aportuguesado”, mas não sei se é por problemas de pronuncia do Stallman ou se intencionalmente, pois vai q para dar a entrevista ele decidiu aprender um “portugueisinho” básico… hauahua

    Eu particularmente gosto do software livre como movimento social, ao contrário dos que acham ser besteira de um bando de nerd q não tem o que fazer. Sei que um software livre não é necessariamente melhor que um proprietário mas procuro sempre que possível usar um livre, mesmo que exista um proprietário melhor, mesmo que seja de graça.

    Li estes dias numa assinatura de um usuário do 1/2bit algo que dizia alguma coisa neste sentido: “não sigo um software livre, sigo o software que seja o melhor, independente de ser livre ou não”. Caramba, isto para mim é pior que “seguir” um software livre. Eu não sigo o melhor, um monte de códigos, um monte de bits. Se é para “seguir” algo, que seja tenha no mínimo uma ideologia por trás q não seja meramente bits e bytes. E sim, também odeio aquilo de “minha vida é dedicada ao Linux!”. Para mim software livre é mais que software livre, mas uma questão social, mas também não acho que seja o fim de todos os problemas da humanidade :-)

    Acredito que a idéia inicial do Stallman de fazer seu projeto de software livre sair da área técnica para a área social muito bem sucedido. Embora tenha havido softwares livres/open source antes do GNU, foi a partir ou com influência deste que surgiram vários movimentos de contestação e questionamento de coisas como propriedade intelectual, liberdade de conhecimento, etc.

    Edson Menezes (usuário não registrado) em 12/05/2009 às 6:22 pm

    Brilhante !!!! Não precisa mais que isso …

    Jota Rodrigo (usuário não registrado) em 15/05/2009 às 2:21 pm

    Olá, pessoal!

    Muito obrigado pelo retorno, pela disseminação do doc e pelas críticas. Isso é demasiado gratificante.
    Se me permitem, alguns comentários em resposta:

    Gustavo,
    Vc tem razão qto ao Raymond. Ele é fundamental no cenário da comunidade FOSS. No referencial teórico que compôs o trabalho, utilizamos textos dele. Claro que existe um universo de coisas que ficaram de fora do doc: negócios baseados no SL, outras licenças além da GPL, o Hurd e etc etc etc etc etc. Infelizmente é impossível contemplar esse universo em apenas 32 minutos. A seleção do que entra e do que sai é dolorosa.
    A entrevista com o Stallman não foi feita em inglês por falta de domínio nosso qto ao ididoma.
    Qto à suposta anti-militância do sociólogo e do economista: bem, são teóricos com pontos de vista não necessariamente como vc “sentiu”, creio. De qquer forma, mesmo que assim fosse, não podemos nos esquecer de que o movto do SL é um movto de diversas bandeiras, o que torna a discussão política bastante complexa…

    Leandro R.M. Marco,
    O trecho que vc cita é sobre a história do software, e não sobre a história do software livre. Observe a contextualização e veja que cada item está em seu lugar, em seu momento, acredito. Será que vc não se confundiu ao imaginar que nos confundimos ???

    Tenchi,
    Acho que vc tem toda razão. No entanto, o doc não foi feito apenas para os pares do software livre; ao contrário, a idéia era e é atingir aqueles não familiarizados com o mundo do software livre, apresentando o mundo livre como alternativa – aliás, como algo “mais que uma alternativa tecnológica”.

    O que vcs acham?

    Muito obrigado.

    Jota Rodrigo

    Filipe (usuário não registrado) em 18/05/2009 às 5:47 am

    Fora a tendência política do documentário, ficou bom. Não foi respondido ainda se tem permissão de usar os trechos de vídeos proprietários…

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