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Do giz à lousa digital – com Wii e software livre

Do giz à lousa digital: “Uma caneta com luz infravermelha é o novo instrumento de escrita, e uma tela interativa substitui o antigo quadro-negro.As Fatecs de São José do Rio Preto e Tatuí e a Etec de Bebedouro criam soluções adequadas às suas realidades – e com economia de recursos. Uma caneta de LED infravermelho faz as vezes de giz e ainda permite cliques, como um mouse. O controle remoto do videogame Nintendo Wii capta os movimentos que a caneta faz e transmite a informação ao computador.

Formada em Informática para a Gestão de Negócios pela Fatec São José do Rio Preto,a tecnóloga Susi Toyama desenvolveu em 2008 um programa a partir de um software livre criado por Johnny Chung Lee, doutor em Interação Homem-Máquina pela universidade norte-americana Carnegie Mellon, de Pittsburgh. Ao verificar que o programa de Lee só permitia escrever em Paint, Photoshop ou aplicativos de desenho, Susi ampliou as possibilidades. “O professor trabalha desde o editor de texto e as planilhas Excel até as páginas da internet”, afirma a tecnóloga, que gastou apenas R$ 290 no equipamento, enquanto os produtos de mercado custam a partir de R$ 2,7 mil.” [Enviado por Flávio Araújo (flaviowdΘgmail·com) - referência (fatecsjc.blogspot.com).]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-29

Comentários dos leitores

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    Smaug (usuário não registrado) em 29/06/2009 às 4:09 pm

    Pelo que entendi, ela desenvolveu um programa prá rodar no Windows, chupando o código de um software livre.

    Ah, se a mora pega!!!

    Fabio Lima (usuário não registrado) em 29/06/2009 às 6:13 pm

    Muito interessante…

    Link para o pdf da revista em que foi publicado o trabalho:
    http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Noticias/Revista/revista-centro-paula-souza-maio-junho.pdf

    Gilberto Nunes (usuário não registrado) em 29/06/2009 às 6:32 pm

    Isso me lembra um engenheiro da Nintendo, Johnny Chung Lee, que tem projetos parecidos… E em SL…

    http://johnnylee.net/projects/wii/

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 29/06/2009 às 7:13 pm

    Isso me lembra um engenheiro da Nintendo, Johnny Chung Lee, que tem projetos parecidos… E em SL…

    Esse projeto foi o usado como base para o projeto da Susi Toyama, como consta no texto da notícia.

    Leo (usuário não registrado) em 30/06/2009 às 1:02 am

    Engraçado que o custo do Windows não é agregado ao projeto….
    Utilizo no Linux sem problema nenhum ha bastante tempo (Inicio 2008) e com todas as funcionalidades de um mouse, além de poder interagir com o mesmo em Java para controlar dispositivos ligados a porta USB.

    Violence (usuário não registrado) em 30/06/2009 às 11:00 am

    Eventualmente todos os tópicos são reduzidos a como software livre é a salvação da humanidade, e tudo que todo mundo já está cansado de ouvir…

    Assisti a uma palestra do senhor Johnny Chung Lee, muito interessante e divertido

    astala vista (usuário não registrado) em 30/06/2009 às 11:07 am

    Ser ela fosse realmente boa no que faz, teria feito para rodar no linux e no bsd. AHHH, mas esqueci, ela é formada “para negocios”…. tá explicado…

    Vinícius (usuário não registrado) em 30/06/2009 às 5:36 pm

    íncrivel que a maioria dessas “supostas invenções” brasileiras, são sempre “baseadas” em softwares de terceiros (mais especificadamente gringos), o legal é que só roda em Windows -.-

    Jonas S. Mello (usuário não registrado) em 5/07/2009 às 12:19 pm

    Sim, parece que escrever ‘software’ e ‘livre’ na mesma frase credencia qualque projeto a ser o salvador da humanidade (OLPC, alguém aí ?). Continuo achando que uma caixa de giz + uma lousa é mais barato (e fácil de manter) que toda a parafernália – em grande parte proprietária – que a mocinha decidiu usar. Economizar em quê, exatamente ?

    Diogo (usuário não registrado) em 5/07/2009 às 3:16 pm

    Vocês realmente leram a notícia? Me parece que a maioria nem sabe ler, ou se sabe ler não sabe interpretar texto. Olhem só estas 2 partes importantes do texto:
    “…a tecnóloga Susi Toyama desenvolveu em 2008 um programa a partir de um software livre criado por Johnny Chung Lee…”
    e
    “Ao verificar que o programa de Lee só permitia escrever em Paint, Photoshop ou aplicativos de desenho, Susi ampliou as possibilidades.

    Talvez você “asta la vista” seja melhor que ela, ou que o Johnny Chung Lee, ja que nenhum dos 2 fez o software para funcionar em linux e bsd, e você parece acreditar que esse seja um conhecimento tão banal.

    E você Gilberto Nunes, acho que não entendi muito bem o que escreveu.
    Ou você esta achando que software livre é só para Linux (oque me leva a perguntar se você sabe oque é SL), ou você nem leu a página do Johnny que você mesmo indicou. Se você prestar atenção na sessão de downloads, todos eles são para WINDOWS 32bits.

    Se software livre tem a ver com liberdade,e não com gratuídade, por que sempre tem um bando de xiita que acha que só é gente quem usa Linux?

    Jonas, giz e lousa verde é mais barato que lousa interativa, com certeza. Mas se todos pensássemos assim, ainda estaríamos na era do rádio e não da TV digital. Quem sabe até estaríamos na era do telégrafo, e não do celular.
    Afinal de contas, rádio é mais barato que TV, e TV é mais barato que TV digital full HD.
    Preciso dizer que celular é mais caro que telégrafo e código morse?

    Trazer interatividade para dentro da sala de aula, vai trazer maior qualidade de ensino para os alunos, e não venha me dizer que os professores não sabem usar, e vão resistir às inovações. Você acaba de me provar que isso vai acontecer. Mas, como sempre, e mesmo que demore um pouco, se a tecnologia traz benefícios, ela acaba surgindo para o bem da humanidade.
    Alias Jonas, deixe-me te perguntar. Ja que você considera que este é um avanço desnecessário, e caro, deveríamos recomendar às secretarias de educação proibir a exibição de filmes, ou o acesso à internet, ja que o aluguel dos DVD’s ou fitas VHS é mais alto que o professor apenas usar a lousa.
    O projeto da Susi Toyama barateou o custo de lousas eletrônicas(que custam em torno de R$2,7mil), que por mais que você ache desperdício Jonas, as escolas coompram…

    Só para fechar, asta la vista,

    Diogo (usuário não registrado) em 5/07/2009 às 3:24 pm

    Só para fechar,asta la vista, vou te contar um segredo, as empresas de hardware só investem em software livre para sobrar mais dinheiro para o possível cliente gastar em hardware.
    Não existe bonzinho, não existe mauzinho, todo mundo quer dinheiro. Ou vai me dizer que você é a versão masculina da Madre Teresa de Calcutá e trabalha de graça?

    Mas vocês quem? E maioria do que?

    Diogo (usuário não registrado) em 5/07/2009 às 5:47 pm

    Bom, vai a lista, bem explicada agora.

    Smaug – Não deve ter visto que o SL que ela modificou ja rodava em windows.

    Gilberto Nunes – Não deve ter percebido que a matéria cita que ela se baseou no software do Johnny Chung Lee, caso contrário não teria dito que ele tem projetos parecidos em SL. De novo como se SL só fosse para Linux. Logo depois do comantário dele o Allan chama a atenção para isso.

    astala vista – além de desmerecer o projeto pelo simples fato de achar que se não fez rodar em Linux ou BSD, o software não presta, insinua que formação para negócios é sinônimo de mercenário, como se viabilizar negócios financeiramente não fosse necessaŕio, e que o mundo vivesse de caridade.

    Vinícius – Uma das bases do Sl é poder melhorar o software. Qual o problema do projeto ter melhorado um software que ja existia? Isso desmerece o trabalho? Quer dizer que se houver uma oportunidade de melhorar um software “gringo”, como o KDE por exemplo, eu não devo fazer. Só vou ter crédito, ou ser considerado inteligente se eu fizer meu próprio software?

    Jonas S. Mello – A Mocinha não deciciu usar um monte de software proprietário, ela viu uma oportunidade de melhoria. Paga-se muito caro por uma lousa eletrônica, que usa muito software e hardware proprietário. Ela reduziu o custo disso, e mesmo assim, acham uma porcaria. Com certeza seria muito bom se ela tivesse reduzido mais, ou criado uma forma de ser gratuito (ela melhorou o software livre do Johnny, não o tornou proprietário)…

    Estes são os 5 de 12 comentários (até suas perguntas) que eu me referi como vocês. Já que 2 comentários são meus e 1 seu Augusto, esses 5 são maioria. E esta é a maioria que eu disse anteriormente.

    Como citei quase todos eles nos meus comentários, pensei que não precisasse explicar melhor. Mas enfim, espero que agora eu tenha sido mais claro.

    ah, então está explicado, você se referia a essa dúzia de pessoas que comentou a respeito do assunto.

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