Culpa é dos usuários? “Por que o Wi-Fi do Fisl não funciona direito”
O blog da Wanessa Nunes, do jornal Zero Hora, foi conversar com o coordenador de infraestrutura do FISL para saber por que o Wi-Fi não funciona direito por lá. E obteve a resposta elucidativa: a culpa é dos grupos de usuários e expositores, num processo que ele detalhou e ela registrou em seu post para os interessados.
Um dos aspectos mais interessantes da nota da jornalista, para mim, foi descobrir que a Procempa, que forneceu o link do evento à Internet, chegou até mesmo a divulgar uma nota esclarecendo que o Wi-Fi do FISL não era responsabilidade dela, devido a questões descobertas na véspera da abertura – e que a parte dela estava funcionando bem.
Todo ano é assim…
Descordo. Como postei no blog dela, os usuários começaram com essa mania justamente porque o Wifi do FISL nunca funcionou bem. Isso, desde o ano passado.
Isso tanto é fato que mesmo quando o FISL esvaziou e quase não havia ninguém nos grupos de usuário o Wifi ainda sim não funcionava bem.
Porque eles não disponibilizam um hub/switch em cada bancada de grupo de usuário para evitar o excesso de conexões e a criação exagerada de redes.
Se funcionasse bem, não haveria motivo algum de alguém trazer um AP e ligá-lo lá. Só fazem isso porque o do FISL não funciona!
Se fosse esse o motivo, a wifi teria funcionado na sexta-feira, quando os UGs estavam inacessiveis. Maaaaaaaaaaas, ela continuava caida.
No próximo fisl vamos adotar uma postura BYOIIOIP.
Bring your own Internet Instead of International Pirates.
Desculpa esfarrapada…
Os usuários utilizam os seus próprios APs justamente porque desde o primeiro dia a rede já não funcionava. Mesmo as 8 da manhã, quando o movimento era praticamente 0 no primeiro dia. Eu digo isto, porque eu estava lá montando um dos stands.
Somente então, passamos a ligar o nosso próprio AP. Fazer o que.. é fácil apontar culpados…
Isso é um pouco complicado , a rede wireless nas configurações ele se conecta com o ap que esta com o sinal mais forte , portanto fica complicado gerenciar isso .Portanto, A equipe do FISL poderia fazer um manual informando que o acesso a rede wireless teria que ser por acesso de um captive portal com login e senha do usuario ja cadastrado e caso alguem se conecta-se com outra rede poderia está inseguro.O grande problema e a concorrencia do sinal , a chamada interferencia de sinal.E uma guerra desleal que dicifilmente isso podemos controlar
Desculpem a ignorancia, mas o que é um AP?
acess point
Access Point – Ponto de Acesso: http://pt.wikipedia.org/wiki/Access_point
digo, Access Point
valeu hehe
Olha, não sei se a tecnologia wifi suporta milhares de notebooks (todo mundo tinha um!) em um espaço de 1000 metros quadrados… Talvez sim, mas em um lugar onde seja possível um planejamento para a instalação de um determinado número de APs distribuídos de maneira ótima, e sem “concorrência” pela banda. Pelo menos até hoje em todas as conferências que fui a rede wifi começa a dar problema assim que é atingido um número em torno de 400-500 máquinas no mesmo espaço…
Concordo com o Mauricio Piacentini.
Internet sem-fio não funciona bem em ambientes fechados, onde existem muitos equipamentos wi-fi juntos. Eu já trabalhei em vários eventos e é sempre a mesma coisa. Antes de começar a feira, funciona que é uma maravilha, mas é só começar a chegar os expositores, que já era rede sem fio.
No fim, a gente ainda usa para colocar dentro dos estandes, quando estes tem um certo fechamento físico e mesmo assim, não funciona mais do que uns 10 metros.
E olha que já gastamos uma boa grana com equipamentos mais “poderosos”, que em tese teriam a capacidade de derrubar o sinal de outros equipamentos “não oficiais”.
O problema todo é que se coloca uns duzentos APs com potencia máxima e operando no mesmo canal…. por mais “inteligente” que seja o AP, o seu sistema operacional e o drive da sua placa de rede eles vão pirar.
Os APs devem estar bem espaçados entre si (fisicamente falando) usando canais relativamente distantes entre si, quando estiverem próximos, de maneira a reduzir a interferencia entre eles) e também reduzir a potencia de transmissão de maneira a reduzir o raio de ação deles.
E pra isso que qualquer ponto de acesso tem aquele monte de opção que QUASE ninguém mexe (porque não sabem)!
Rapaz, o que aconteceu é que muitos usuários egoistas trouxeram seus proprios APs e colocaram com chave WEP/WPA, deixando somente o FISL10 aberto; Eu mesmo sair com meu notebook para tentar navegar e dentro do FISL (area onde fica stands e comunidades) era impossível, mas se você tive-se dentro de uma palestra ou na entrada do FISL o sinal era ótimo e qualidade de link também.
O que aconteceu foi isso, muita gente egoista trouxe o AP e ainda por cima colocaram FECHADO (wep/wpa), não pensaram nós outros… Lembro que tinha APs nomeados como:
“gnu eh o caralho”, “fisl10″ (repetindo o mesmos essid várias vezes), “vip”.. entre outros.. enfim; Até nome de comunidades fechada; Não houve compartilhamento por parte de ninguém e assim como é a comunidade/FISL, lembro que ninguém quis ajudar na solução (exceto A. Terceiro, Vicente A. e outros, que postaram no softwarelivre.org ideias para reduzir a interferência no wifi FISL10…)
Uma pergunta pros sabichões dai de cima que adoram dizer que todo ano é a mesma coisas e o escambau a 4: Vocês pararam pra contar quantos AP’s tinham no saguão? E quais eram os AP’s? Eu vi cobrindo a area dos grupos de usuários 2 APs (Um bem em cima e outro perto da TV FISL). Fui achar outro só perto da caixa, e usando esta estatistica, poderia presumir que a PUC tem NO MAXIMO 5 ou 6 AP’s. Pra 7000 pessoas (Acesso simultaneo máximo durante o evento)???
Prova disso (Também pros sabichões), é que a rede cabeada estava maravilhosamente rápida, e quando eu coloquei meu notebook em modo AP, o povo do meu lado não pegou direito. E a rede do FISL funcionava *BEM* do lado de fora do predio (No restaurante de fora por exemplo).
São vocês que complicam as coisas, a solução é simples: basta substituir o Wi-Fi por conexões que usem cabos Ethernet e dar um cabo para cada estande e colocar terminais em pontos estratégicos para os visitantes se conectarem. As inovações tecnológicas fazem com que as pessoas deixem de ver o lado simples da vida. Além do mais, radiofrequências em excesso podem causar câncer.
Nada que usar equipamentos com wds nao resolva….
Acessei perfeitamente bem dentro do teatro …
Os estandes, assim como os totens possuem um cabo de rede ethernet a disposição. O que não acontece e o compartilhamento desses pontos, com a instalação de um swtich e cabos. Mas ficaria esquisito (para não dizer perigoso), dezenas de cabos pelo chão saindo de um dos totens,
O wifi não foi feito para suportar dezenas de conexões.Não achei referencia sobre a capacidade de clientes que um canal pode suportar.
E são somente três canais independentes (1, 6 e 11), os outros são sobre posições (overlap).
Uma sugestão que dou, da próxima vez, criem uma área própria para uso do wifi, uma região blindada eletromagnéticamente do resto, e com proibição expressa da existência de outras redes wifi.
E desde quando para montar uma rede wifi precisa mexer na estrutura física do local do evento? Não precisam ficar fixando os APs e Antenas nas paredes. Poderiam ser instalados sobre a estrutura dos estandes.
Eu não estava lá então faço a pergunta: Alguém sabe qual era o AP usado? Era um que “prestava” ou era daqueles que se vende aos montes por 100 – 150 reais???? porque esses não aguentam nem 10 conexões direito….
Fernando, os AP’s utilizados no evento são CISCO..