C@T provou o linux (ubuntu) e está gostando
“O C@T, colunista de informática brasileiro que já escreveu no jornal O Globo do RJ, em vários sites de tecnologia e que também já se apresentou na televisão, experimentou o linux através da distribuição Ubuntu e disse estar gostando do linux e empolgado com a liberdade do sistema.
Esse é um exemplo de experiência totalmente oposta à do colunista americano da PCWorld, recentemente divulgada aqui no br-linux e mostra que sem preconceitos e com boa vontade usuários experts do windows podem instalar e utilizar o linux em seus desktops sem dificuldades enormes ou intransponíveis.”
Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br) – referência (forumpcs.com.br).
Muito interessante o artigo. Não porque fala bem do Linux, mas porque é o primeiro que eu vejo o autor comentar a filosofia do Linux / Ubuntu, também procurado uma alternativa ao Windows e não um clone gratuíto.
Bom o artigo, mas o cara está longe de ser o usuário leigo comum que mtos usuários do Linux querem q migre do Windows.
Não foi um exemplo de usuário leigo, mas a de um usuário muito experiente no windows que está descobrindo o linux e apreciando.
Na minha opinião os usuários leigos de verdade (aqueles que também nem conseguem instalar o windows corretamente e recorrem sempre a parentes ou técnicos para isso) são os que menos têm restrições ao uso de linux.
@Daniel
Mas o cara é um formador de opinião e que a vida inteira usou e defendeu o windows.
Se ele começa a escrever sobre o linux (seria legal falar de outras distros além do ubuntu) principalmente da forma como ele escreveu esse artigo, os usuários leigos podem se encorajar e testar também.
Muito legal o Artigo. Mostra como um pouco menos de preconceito faz coisas grandes! :)
Daniel, não discordo de você, mas vejo a questão por outro ponto de vista… Um usuário windows do nível que você falou também não saberia fazer o mesmo procedimento para o sistema da microsoft. Normalmente um usuário comum ligaria para alguma loja de assistência, onde levaria seu computador e o técnico instalaria windows, drivers, softwares, configuraria todas as frescuras do usuário ( criar atalhos, mudar as cores, etc ), colocaria cada arquivo do backup do mesmo em suas respectivas pastas, importaria os e-mails de volta para o outlook, instalaria msn, e etc, poderia falar mais muitos passos, mas já deu para expressar o que quero dizer… Vejo a questão pelo mesmo ponto de vista com o Linux… Se um técnico de alguma assistência, com competencia e conhecimento suficiente ( não qualquer wannabe )deixar a máquina do usuário completamente configurada, com todos os periféricos funcionando, atalhos para as funções mais utilizadas, software para IM, e novamente o etc, rsrs, não vejo onde ficaria a grande diferença.
Tenho um caso de sucesso desse em minha casa, onde meu irmão ligava o pc basicamente para net/msn/counter strike/mp3/instalar milhares de programas que ele na sabia para o que servia e encher de spyware virus e adware. Nosso pai comprou um pc novo que já veio com uma distro Linux pré-instalada, e perguntou se eu poderia colocar o windows para meu irmão. Fiz melhor, coloquei o Ubuntu ( fácil, automatizado e com grande comunidade de suporte, algo importantíssimo para um usuário iniciante ), instalei vários jogos ( openarena, por ex), o djl recentemente para que ele pudesse baixar outros mais, configurei impressora, atalhos para internet, amsn, e mais algumas coisinhas, ensinei rapidamente ele como utilizar o synaptic para buscar os tipos de software que ele pudesse querer e instalar ( o que aliás acho que a dificuldade de instalar softwares um ponto positivo até certo nível, já que não fica instalando qualquer porcaria que vê em qualquer site ), e voilá… Já fazem alguns meses que ele apenas mexe com linux… Sem contar que com o tempo além dele aprender algumas coisas a mais por conta, buscando no google, eu configurei o compiz redondinho, alterei a tela do gdm, etc, e ele delirou… elogiou pra caramba linux, desempenho, liberdade para alterar o que quer ( tudo bem que fui eu quem alterou, mas o resultado é ele que está curtindo), e está fazendo uma grande propaganda para os amigos, e tudo isso sem saber patavinas além do básico de um usuário convencional, sobre filosofia de software, etc.
Acredito que estamos sim chegando ao ponto de uma boa alternativa viável para o Windows, e veja bem, não digo SUBSTITUIR/DESTRUIR/DERRUBAR o sistema da microsoft ou a empresa em si ( o que seria algo fútil e tolo de se dizer e pensar ), digo mesmo uma alternativa para os que prezam poder escolher o que querem para qualquer área de sua via.
Fica minha opinião e minha experiência! :D
[]s!
Tiago.
O que facilitou foi que ele já experimentou o UNIX em 92 numa Workstation da Sun e tinha gostado. Depois, até mesmo para escrever os artigos, ele se rendeu a aquele sistema de Redmond.
Mas agora ele pegou o Ubuntu e voltou a ter aquela experiência do início dos anos 90.
De leigo ele não tem nada. Mas é bom ter um nome de peso já convertido e comentando bem sobre o Linux.
Pegando carona no comentário do Manoel Pinho, eu entendo que os mais resistentes usuários do Ruindou$ não são os leigos e sim aqueles que pensam entender alguma coisa de informática. Todas as pessoas leigas para as quais instalei distribuições GNU/Linux ficaram muito satisfeitas. Quem demonstrou desagrado foram os pseudo-experts.
Ah, esqueci de dizer: eu me confundi no primeiro link da notícia e saiu errado. Eu queria linkar o nome do C@t ao site dele
http://catalisando.com/
Mudando um pouco de assunto, mas ainda relacionado a usuários leigos, acabei de ler um artigo da Carla Schroder, que escreve muitos livros e artigos em revistas importantes como a Linux Magazine, e ela acha que a maioria dos usuários leigos são muito estúpidos para usar computadores, diante das notícias recentes sobre o estrago enorme que o worm Conficker está fazendo no mundo todo e até nas Forças Armadas de países de primeiro mundo.
Concordo plenamente com o Jorge. Usuário que realmente entende de informática, sabe que o GNU/Linux é um sistema muito superior tecnologicamente ao sistema da maioria. Na minha opinião, usuário de informática avançado de verdade tem que saber as diferenças tecnológicas entre os sistemas.
Eu fico indignado: Todos os dias tenho contato com esses “pseudo-técnicos” acomodados, que só porque não acham um CheckDisk com o mesmo nome no Linux, já saem por aí dizendo que o sistema não presta.
Uma vez eu realizei um treinamento de uma distribuição Linux para usuários que ainda não haviam sido infectados com o vírus “Windows OS” e, sinceramente, não vi rejeição alguma por parte dos treinandos. Na turma só tinham uns dois ou três infectados e eram os que mais davam trabalho. Eu tive que fazer uma campanha de desinfecção, mas, como tinha pouco tempo, não obtive muito sucesso. Porém, quanto aos outros, instalaram até a tal distribuição em seus notebooks novos.
Fica aí uma das experiências que eu tive há algum tempo.
Ops, esqueci de colocar o link do artigo da carla Schroeder
http://blog.linuxtoday.com/blog/2009/02/i-give-up-peopl.html
Agora para arrematar, cria um live cd/dv com o sistema que esta instalado na maquina dele.Inclui uma senha de boot (no grub, por exemplo). Aposto que vai aparecer uma freguesia querendo o mesmo.
O que facilitou foi que ele já experimentou o UNIX em 92 numa Workstation da Sun e tinha gostado. Depois, até mesmo para escrever os artigos, ele se rendeu a aquele sistema de Redmond.
Mas agora ele pegou o Ubuntu e voltou a ter aquela experiência do início dos anos 90.
Só eu achei a frase acima deliciosamente irônica, embora não-intencional?
@cardoso, sim :-)
Caros,
Desde que saí do Basic do Expert (MSX) eu fui usuário Windows até o XP em janeiro de 2007. Quando atualizações da Microsoft deixaram meu laptop uma carroça, fiz uma experiência com o Ubuntu. Anos antes, havia experimentado o Mandriva, que não adotei pela falta de compatibilidade com os softwares que usava pesado no Palm.
Mas adorei o Ubuntu. No final de 2007, tirei a partição com o XP e desde então, sou um feliz usuário Ubuntu com Gnome full time. E note, uso-o profissionalmente. Tem pontos negativos? Sim, tem. Cada vez menos, mas as vantagens são muito maiores. Recomendo para qualquer um de mente aberta, que não tenha preconceito de experimentar algo diferente.
Abraços e sucesso,
Nelson