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Clone do Mario Kart: SuperTux Kart

“O SuperTux Kart é um clone do clássico da Nintendo Mario Kart, com os mascotes de ferramentas livres, como o mascote do Linux, firefox, gimp e outros mais.

Ele conta com vários modos de jogo como Corrida por tempo, campeonato, desafios. Alem do modo multi-player que permite jogar até 4 jogadores na mesma maquina dividindo a tela, possui também uma grande quantidade de cenários.”

Enviado por marcelo nunes (marcelo7889Θgmail·com) – referência (makelinux.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-25

Comentários dos leitores

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    israroot (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 5:39 pm

    Fica difícil convencer usuários a largarem o Windows trocando jogos como o Grid por Tux Kart.
    O melhor de todos (Torcs) já é muito ruim.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 5:57 pm

    Jogos em Windows ? São tão poucos hoje em dia. E geralmente repetições: Need For Speed Porsche, Fusca, Kombi, ….; FIFA/PES 2008..

    Deixa o pessoal jogando no XBox/PS3 ou Wii (crianças pequenas e idosos).

    O tempo de jogos no computador já passou, infelizmente.

    Nunca me deparei com alguma obrigação de convencer usuários a largar o Windows. Mas se eu o fizesse, certamente não seria com base em algum argumento tão pouco sólido como trocar algum jogo de sua preferência por algum outro disponível na plataforma que eu estivesse lhe propondo como alternativa.

    zer0c00l (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 6:24 pm

    No mínimo, muito tosco.

    Livio Ribeiro (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 8:32 pm

    Sinceramente, falta originalidade

    melki (usuário não registrado) em 25/04/2009 às 10:11 pm

    sinceramente esse negócio de jogo em computador é um saco.. ter que instalar etc…. comprei um video game wii muito melhor.. só colocar o DVD e jogar.. e pronto.. :D

    E quando é que vão perceber que o Linux não é hoje uma plataforma de jogos e que os jogos opensource que rodam nele não tem a ambição de competir com os jogos feitos pelas grandes produtoras de games? Gosto muito do supertuxkart (<a href=http://leandrosan.wordpress.com/2009/01/24/o-melhor-game-de-corrida-para-linux/ já escrevi comentei sobre ele), que me rende horas de diversão. Jogo por ser superrealista? Por ser superperfeito? Não. É porque simplesmente é legal e engraçado. E pela mesma razão que jogo outros tantos jogos para Linux (quase sempre tem uma versão para Windows e Mac), mesmo sabendo que não se comparam a um Half Life, um GTA ou Grand Turismo (lógico que alguns são bastante monótonos, como o supertux). Hoje as maiores desenvolvedoras de jogos não investem no Linux. É fato. E parece que nunca investirão. Acha que a Microsoft, uma das maiores produtoras de games, um dia desenvolverá para uma plataforma que não é de seu controle (WIndows ou XBox, ou mesmo OS X, já que a MS tem participação nas ações da Apple (isto ainda é válido?))?

    O Linux não é uma boa plataforma de games. Fato. Tem bastante jogos? Sim. Tem a mesma quantidade que o Windows? Não.

    “Mas como assim Bial, grande quantidade?” Sim! Assino o feed do HappyPenguin (site destinado à divulgação de jogos para Linux, sejam eles livres, proprietários, freewares, sharewares…).

    Há um site que comercializa alguns títulos comerciais para Linux, a maioria deles não tão novos, deixo claro: http://www.linuxgamepublishing.com/

    Tem muito “jogo de cobrinhas” ou jogos em modo-texto? Tem sim! Acha que uma empresa como a MS ou a Sony perderia tempo criando jogos deste tipo? Não! Mas tem gente que gosta de desenvolver e gente que gosta de jogar (estes dias mesmo achei um que imita os gráficos do jogos de atari mas tem umas passagens em terceira dimensão, mas pena que não era livre)).

    Até hoje jogo jogos de supernintendo (sim, ROMS não legalizadas, mas se não fossem, como poderia jogar? Não acho os cartuchos em lugar algum :-)). Poderia simplesmente não jogar já que são jogos antigos.

    Linux tem potencial para ser uma boa plataforma para games? Sim. Os vários jogos compatíveis tanto com Linux quanto para Windows (entre no happypenguin e descubra quais) mostram isso. Talvez falte interesse das grandes desenvolvedoras e mais usuários dispostos a adquirir tais games rodando no pinguim.

    E tem mais um detalhe: os jogos feitos em OpenGL normalmente são mais portáveis do que jogos que usam Direct(alguma coisa, X, 3D). Por isso a chance de um game feito para Linux ser portável para WIndows, Mac, FreeBSD, Minix, Haiku, (…) é bem maior do que um game feito especificamente para WIndows com tecnologias Microsoft. Mas em parece que para o desenvolvedor as tecnologias da MS são mais cômodas (não entendo bulhufas de desenvolvimento de jogos).

    Originalidade? http://happypenguin.org/show?levelhead . Não sei se é legal ou fácil, mas original é.

    Ah, esqueci de falar: no Happypenguin é possível ver vários jogos grandes mesmo, feitos por grandes empresas, compatíveis com Linux.

    self_liar (usuário não registrado) em 26/04/2009 às 11:48 am

    Acho que o custo benefício do supertuxkart é excelente se comparado que é necessário comprar um gamecube para jogar mario kart.

    Eu (usuário não registrado) em 26/04/2009 às 12:06 pm

    eu uso u mupen com minhas 200 roms e to bem!

    jogos novos nem compensa jogar no pc! realmente um console é bem melhor!

    O melhor console que inventaram até agora é o:
    –> Nintendo SHII <–
    http://www.youtube.com/watch?v=_SXNAtwYMBw

    Att,
    Renato

    Felipe (usuário não registrado) em 26/04/2009 às 1:50 pm

    Prefiro jogar pelo Cedega

    Opa! Então mudemos esse quadro! Porque não investir no desenvolvimento de jogos matadores para Linux, aos moldes do que faz sucesso, tanto em Windows, quanto nos consoles PS3, XBox, NWII, etc? E o melhor de tudo: por que não contribuir para quebrar logo como o mercado de jogos fazendo todos esses títulos de sucesso em Linux e, o mais importante, mantendo todos eles como SL/CA?

    Isso sim seria fantástico, e mostraria a força da Comunidade SL/CA para o mundo. Mostrar para eles que nós podemos nos organizar a ponto de mudar o mercado por completo.

    O mercado de jogos quase não faz jogos nativos para Linux, e quando faz, não chegam nem aos pés (em qualidade) dos sucessos de outras plataformas (Spore, GTA, CS, etc). Por que não mudamos isso?

    O que o @tenchi disse é fato:

    Linux tem potencial para ser uma boa plataforma para games? Sim. Os vários jogos compatíveis tanto com Linux quanto para Windows (entre no happypenguin e descubra quais) mostram isso. Talvez falte interesse das grandes desenvolvedoras e mais usuários dispostos a adquirir tais games rodando no pinguim.

    Depois que tivermos essa cultura de desenvolvimento de jogos para Linux mantendo-os SL/CA (e eles fizerem sucesso a ponto de virarem o mercado de jogos de cabeça para baixo), migrar para outras plataformas (como Windows) seria moleza.

    Outro ponto importante, a turma podia inclusive investir em sites ensinando a programar para o desenvolviemtno de jogos. Popularizar de vez esse nicho de programação. Sabemos que o Brasil “não tem cultura” em desenvolvimento de jogos. Podemos mudar isso e de forma radical (desenvolvendo jogos SL/CA matadores) :-)

    Nós somos uma comunidade que apoia e investe no desenvolvimento e uso de Software Livre e de Código Aberto (SL/CA). Atuamos em vários nichos digitais com o uso e implementação de SL/CA, para substituir o software proprietário. Por que não fazer o mesmo com a indústria de jogos? :-D

    Quem vai encarar esse desafio (aguardando o levante do povo para participar, e não para jogar latinhas de cerveja vazias na minha cabeça…)? Eu estou dentro! Alguém mais? Deixem seus comentários abaixo do que acharam dessa idéia. Gostaria de ouvir suas opiniões.

    Boa madrugada a todos (finalmente lembrei de logar no BR-Linux para comentar haha)!

    @ramorim, gostei da empolgação, mas hoje em dia desenvolver jogos comerciais é muito… caro. As grandes empresas investem muitas vezes milhões e passam anos no desenvolvimento de um único título, coisa que poucas comunidades tem capacidade de bancar, mesmo com o apoio de alguma empresa.

    Mas abrir o código fonte de um game leva a empresa à falencia? Alguém parou de jogar Quake depois que o código-fonte da sua engine virou GPL?

    E desenvolver games é muito mais que desenvolver código. Não sou especialista em games (hoho! já fiz um tetris :-)), mas envolve conhecimento em física, em música, em artes, em… E há empresas que contratam grandes orquestras para gravar a trilha sonora para ambientar seus jogos!

    Num grande game, onde o instalador tem um giga ou mais, dificilmente temos um giga de código. A própria engine do Quake tem… 2 mega bytes. Logo, em tese, manter uma versão de um game como GTA em outras plataformas não exige que você refaça todo o jogo, mas somente a engine, aqueles 2 megas. O resto é textura, sons, vídeos, modelos, etc, etc. etc.

    Em minha opinião, é perfeitamente válido que uma desenvolvedora de games trabalhe em conjunto com uma comunidade no desenvolvimento da engine do jogo, enquanto que os “dados” do programa (texturas, audio, modelos, etc) são propriedade da empresa. Isto não tiraria o lucro de ninguém, aumentaria quantidade de títulos no mercado (além dos títulos “paralelos”, feitos pelas comunidades) e seria benéfico à todos.

    Agora eu e meu unicórnio temos de terminar nosso trabalho e estudar para duas provas :-)

    Fellype (usuário não registrado) em 27/04/2009 às 12:40 pm

    Vendo o vídeo do jogo achei legal, independetemente da não originalidade do jogo. Quando eu tiver um tempo sobrando vou baixar e compilar (é, pra usar no Slackware tem que ter tempo, ou converter um pacote RPM com o rpm2tgz).

    Acho que seria interessante para o jogo se fossem utilizados mascotes de várias distros (das que tem, obviamente) como personagens do jogo ou então mascotes de programas. Tá certo que o nome do jogo é Supertuxkart, mas eu acharia legal ver, por exemplo, os mascotes do Kurumin, Firefox e aMule no game. Até mesmo o Daemon (FreeBSD) poderia entrar nessa.

    @tenchi

    Assim você espantas o povo :-D todos vão achar que só uma grande empresa, com muuuuuito dinheiro, é que vai conseguir desenvolver jogos matadores para Linux.

    E não é minha intenção fazer o povo se juntar pra fazer jogos comerciais. Não quero que se faça jogos matadores para Linux pagos. A idéia é quebrar o mercado e fazer esse jogos como SL/CA. Esse é o mote!

    E você não precisa dos moldes atuais de empresas (nem de todos os recursos financeiros) pra se fazer bons jogos (jogos de calibre como GTA, CS, etc). E como você disse:

    Num grande game, onde o instalador tem um giga ou mais, dificilmente temos um giga de código. A própria engine do Quake tem… 2 mega bytes. Logo, em tese, manter uma versão de um game como GTA em outras plataformas não exige que você refaça todo o jogo, mas somente a engine, aqueles 2 megas. O resto é textura, sons, vídeos, modelos, etc, etc. etc.

    Nós estamos acostumados a ver grandes empresas com muito dinheiro lá fora, justamente porque isso virou um mercado muito rentável no exterior. Mas isso não deve ser utilizado como parâmetro de desenvolvimento para nós, que vamos “começar” a brincar com isso.

    É por isso que a indústria de jogos não vinga no Brasil (no meu ponto de vista). Todo mundo acha (meu ponto de vista) que precisa ser uma Square Enix pra se produzir um jogo matador. A minha proposta é inovadora. Não precisamos ser uma empresa grande, precisamos apenas ser uma cominudade de desenvolvimento e criar jogos SL/CA como criamos aplicativos Linux SL/CA.

    Fazendo uma analogia (tá, talvez um pouco distorcida) seria o mesmo que você dizer que não poderíamos (ou não teríamos capacidade) de fazer uma distribuição Linux, porque já existem grandes empresas (Novell, Mandriva, Red Hat, etc) fazendo distros “profissionais” (encarem esse último par de aspas como ironia).

    E no nosso caso, o Linux surgiu justamente como uma oportunidade livre aos Unix da época, que estavam crescendo, se “corporativizando”, fechando o código, e principalmente (para dizer que eles se mataram de vez) cada um se tornou incompatível para os outros (porque queriam dominar o mercado de Unix, …, grande conjunto de erros).

    Por isso (retornando ao “fio da meada”) acho que nossa comunidade tem sim, a capacidade de desenvolver jogos matadores, no mesmo estilo colaborativo que qualquer software SL/CA, ou mesmo distribuições Linux, atualmente. :-D

    Harry (usuário não registrado) em 28/04/2009 às 9:54 am

    Tenchi, acho que o Ramorim tem razão. Também considero possível desenvolver jogos de qualidade para Linux tão bons ou melhores do que alguns comerciais feitos por grandes empresas. Dinheiro? O software livre sempre teve problemas com isso, mas conseguiu passar por cima destes empecilhos. Você já viu a pesquisa que demonstrou que se a distribuição Debian fôsse criada do zero seguindo um modelo de desenvolvimento tradicional, o seu desenvolvimento custaria 5,4 bilhões de Euros? Não subestime o poder do desenvolvimento colaborativo. :-)

    Segundo a minha análise, o maior obstáculo que temos no desenvolvimento de jogos para Linux não está no dinheiro. Está na falta de experiência da maioria de desenvolvedores de SL para trabalhar em algo assim e também na pouca difusão da filosofia do software livre em pessoas fora do ramo de programação.

    Falando sobre primeiro dos problemas, se você for reparar, a maioria dos jogos para Linux são desenvolvidos como se jogos fôssem programas ordinários (não no sentido pejorativo da palavra) como meros editores de textos ou coisa parecida. Isso está errado. Criar um jogo não é só começar com um protótipo que é clone de um jogo conhecido e ir adicionando funcionalidades. Isso funciona para programas de aplicação, não para jogos. Antes de criar um jogo, deve-se ter em mente o que faz um jogo divertido. É preciso fazer protótipos iniciais e testar várias variações com jogadores para que os elementos chave da jogabilidade sejam descobertos. Este é um processo bem diferente do de um programa comum. Enqüanto um programa comum sempre deve se manter útil, um jogo sempre deve se manter divertido e consistente ao longo do desenvolvimento. Se os desenvolvedores de jogos para Linux lêssem mais livros e blogs especializados em game design, vários erros que já foram cometidos podiam ter sido evitados.

    Um blog que todos aqueles que desenvolvem jogos para Linux deveriam acompanhar é o Lost Garden, por exemplo. (http://www.lostgarden.com/index.html). Ele é mantido por um game designer profissional que sempre escreve sobre idéias bastante originais e criativas que ele tem para criar novos jogos. Ele também disponibiliza via uma licença livre vários sprites e arte para jogos que podem ser usados por qualquer programador que queira tornar realidade as idéias do dono do blog. Vários jogos proprietários em flash extremamente divertidos já foram criados desta forma. Nestas horas eu fico pensando como seria legal se todos os jogos desenvolvidos desta forma ao invés de serem proprietários fôssem livres e só rodassem em sistemas livres. O Linux seria conhecido como um sistema que embora não contenha jogos com texturas e trilha sonora ultra-realistas, tem os joguinhos mais divertidos, simples e viciantes existentes. Ele podia ser o Wii dos Sistemas Operacionais. Altas somas em dinheiro são dispensáveis para se criar jogos divertidos e viciantes. Vide vários joguinhos em flash do site Kongregate.

    Falando sobre o segundo obstáculo que eu apontei, não basta termos um monte de programadores se quisermos ter jogos livres legais. Precisamos de artistas. Game designers, músicos, desenhistas, artistas gráficos. Não é difícil acharmos programadores dispostos à doar uma parte de seu tempo para contribuir com projetos livres. É muito mais incomum vermos artistas fazendo o mesmo para projetos de software livre. Porque será? Seriam os artistas pessoas mais capitalistas que não estariam dispostos à produzir sem ganhar dinheiro em troca? Certamente não, talvez seja até mais comum ver artistas lançarem obras em licenças livres do que programadores. O que falta é articulação da comunidade de SL com profissionais que não sejam programadores. Uma grande parte de músicos que lançam músicas gratuítas, por exemplo, sequer já ouviu falar em software livre. E não acho que a culpa disso seja deles. É preciso haver maior divulgação do conceito de software livre (e não software grátis como muitas vezes é feito) para não programadores também. Não falar apenas em vantagens técnicas, mas em conceitos filosóficos e ideológicos. Tenho certeza que isso traria apoio de vários artistas para o nosso lado.

    Por fim, para as pessoas que acham que a indústria de jogos está com uma vantagem tão grande assim diante de nós, recomendo a leitura do artigo “Death to the Games Industry: Long Live Games” (http://www.escapistmagazine.com/articles/view/issues/issue_8/50-Death-to-the-Games-Industry-Part-I). Depois de lê-lo acho que muitas pessoas perceberão que o software livre pode ser uma arma muito eficiente para trazer uma inovação maior para o campo de desenvolvimento de jogos. O caminho a ser seguido é longo, mas é perfeitamente possível.

    “Está na falta de experiência da maioria de desenvolvedores de SL para trabalhar em algo assim …”

    E pra isso precisa de…dinheiro! Ou então anos de estudo de engenharia visual, iluminação, engenharia de som, etc. Que por sua vez, custa …dinheiro.
    Se alguém estiver afim de tal iniciativa, é preciso encontrar apoio de alguém da área que entenda o suficiente da área específica, um profissional no mesmo nível que trabalhe em uma dessas empresas.

    Uma solução intermediária pra vocês seria colaborar com algum jogo livre que existe hoje e trabalhar pra que ele fique no nível das alternativas comerciais.

    @ramorim, não queria espantar ninguém, mas somente expressar minha opinião sobre a situação dos games para Linux. Mas, pensando bem, não é que fui bastante pessimista? hauahuaha

    Hoje é perfeitamente possível criar um grande game em comunidade, mas o que quis dizer que muitas vezes há um custo que a maioria das comunidades não é capaz de pagar, principalmente se quiser investir em efeitos sonoros excepcionais, etc. Daí a necessidade de se trabalhar em conjunto com estas grandes empresas.

    A quantidade de jogos legais feitos pela comunidade quase sempre em regime de hobby prova que é possível fazer jogos com qualidade sim. Um game de corrida que considero muito bom é o VDrift, mas quase sempre pecam em interface com o usuário (jogando Torcs com um vizinho meu ele me perguntou como fazia para colocar um motor melhor no carro, como faz no NFS :-)).

    Este é um problema muito comum quando falamos principalmente de programas para fins específicos, como programas para criação musical, partitura, etc: há muitos programadores loucos para criarem soluções mas que não entendem de música e músicos loucos para terem seus problemas resolvidos mas não tem contato direto com programação.

    Um bom game precisa de artistas, de físicos e de músicos. E há muitos artistas e físicos dispostos a contribuir com o software livre, mas parece difícil que todo este povo se encontre num só lugar! :-)

    @marcosalex

    Acho que temos em nossa comunidade, todo tipo de profissional capacitado para fazer jogos profissionais SL/CA que concorram diretamente com seus (possíveis) equivalentes proprietários. E acho que poderíamos sim, desenvolver todos esses jogos, da mesma maneira que a comunidade desenvolve SL/CA. Da mesma maneira! o/ o/

    Continuo dizendo que é possível sim, e incentivo a comunidade SL/CA a criar projetos desse tipo para concorrer de frente com os grandes jogos pagos no mercado. Pessoal! Mãos à obra!! :-D

    @tenchi

    Assim como nos projetos de SL/CA, muitos funcionários de grandes empresas comerciais, participam do desenvolvimento de SL/CA, as vezes incentivado pela própria empresa, as vezes por conta própria. Vemos isso principalmente em grandes projetos SL/CA, programadores de grande calibre que trabalham em grandes corporações, trabalhando, e muitas vezes participando dos grupos de liderança de projetos SL/CA.

    E muitas dessas (e outras) empresas liberam grandes somas de dinheiro para que esses SL/CA sejam desenvolvidos da maneira mais profissional possível. E muito desse dinheiro é liberado para o pagamento pelos serviços dos grandes programadores de cada projeto SL/CA.

    Claro que não espero que as grandes empresas de desenvolvimento de jogos pagos, dêem um belo de um tiro no pé, e passem a iniciar a prática de financiamento para projetos SL/CA concorrentes. Mas outras empresas podem apoiar essa idéia (inclusive financeiramente) e bancar os projetos.

    E é no “começar do zero”, no “reinventar da roda” que muitas inovações são conseguidas, otimizando o projeto, o sistema, baixando (ou eliminando) parte dos custos, etc.

    Resumindo: acho perfeitamente possível o surgimento de projetos de desenvolvimento de jogos matadores dentro da SL/CA e (sendo redundante) sendo liberados gratuitamente para quem quiser baixar, e instalar. E muitos dos atuais projetos de jogos SL/CA podem começar a refatorar suas diretrizes e começar a pensar em metas que apontem para a concorrência direta com os jogos proprietários, e simultaneamente, tornarem-se concorrentes imediatos e diretos desses mesmos.

    Um exemplo é esse projeto que você citou, o VDrift. Por que não se espelhar no Need For Speed? Por que não começar a correr atrás do prejuízo e lançar um concorrente de peso em SL/CA? E por que também não se profissionalizarem de vez, buscando financiamento/investimento de peixe grande, e garantindo a liberdade do software resultante (é claro)? Isso ia ser o máximo! E muitos outros projetos iriam se beneficiar dessa iniciativa (sem contar que teriam em onde se espelhar para fazer o mesmo com seus projetos) :-)

    Um abraço a todos.

    @Harry

    Realmente gostei muito de suas idéias. Elas podem e devem ser complementadas a tudo que eu já falei nesse post. E, claro, vou dar uma olhada nesses links que você sugere :-)

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