Blog do maddog: relato do Roda Viva, Latinoware, Futurecom e Duque de Caxias
Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxmagazine·com·br):
Além disso, o colunista e blogueiro da Linux Magazine explica também sua visão sobre a sua participação no programa Roda Viva:
“Na Futurecom, tive a chance de aparecer num programa de TV chamado Roda Viva, no qual quatro jornalistas me fizeram perguntas sobre Software Livre e eu as respondi. Foi um pouco semelhante a estar numa cadeira elétrica esperando a execução, olhando para os quatro jornalistas e recebendo perguntas deles e do público ao vivo, já que o programa foi transmitido ao vivo via Internet. Também havia pessoas atrás de mim, e conversei com algumas delas durante os intervalos. Em um dos intervalos, perguntei ao público: “quem NÃO usa Software Livre”, e a maioria das pessoas não levantou a mão. Um bravo levantou, e perguntei a ele: “você mora na lua?”, o que arrancou bons risos da plateia. O público sabia que é quase impossível usar a Internet, dispositivos embarcados, servidores de qualquer espécie sem usar algum tipo de Software Livre. A pergunta era capciosa, e a maior parte do público sabia.”
“Apesar de depois eu ter sido informado de que minhas respostas foram muito boas e que representara o Software Livre muito bem, algumas perguntas foram endereçadas ao meu posicionamento político e se eu era republicano ou democrata.”
“Pessoalmente, acho que o movimento do Software Livre não tem base política, mas econômica. Acredito que o Software Livre é bom para a economia e qualquer partido político deveria ficar feliz em apoiá-lo. Portanto, não é uma questão da “esquerda” ou da “direita”. Infelizmente, creio que alguns entrevistadores viram uma oportunidade de criar controvérsia, e o questionamento perdeu o rumo.”” [referência: linuxnewmedia.com.br]
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Muito boa esta entrevista. Para quem quer baixar e não sabe como fazê-lo no Youtube, pode usar o link colocado pelos companheiros de “Viva o Linux” .
http://www.vivaolinux.com.br/dica/Entevista-de-Jon-Maddog-Hall-na-TV-Cultura
Infelizmente, creio que alguns entrevistadores viram uma oportunidade de criar controvérsia, e o questionamento perdeu o rumo.
Já se foi o tempo em que jornalistas faziam perguntas. Hoje eles fazem respostas. Vide o chavão universal “Coooom Certeza!”.
Lá estavam os fiéis empregados da Microsoft, cheios de números que “provavam” os benefícios que a empresa proporciona aos brasileiros e desesperadamente tentando colar uma imagem de “petista”, “chavista”, “comunista”, ou qualquer “ista” que pudesse assustar alguns brasileiros.
Uma anta chegou a dizer que “no Brasil, software livre é chamado de software pirata”.
Engraçado foi um momento em que, forçado a falar de política, Maddog disse “sim, estou aqui, falando de política internacional”. Não sei se eles entenderam a ironia da coisa…
Realmente a discussão se software livre é uma questão econômica ou politica foi o ponto de maior stress da entrevista, até o Heródoto teve que intervir.
Pessoalmente, acho que o movimento do Software Livre não tem base política, mas econômica.
O comunismo também tem base econômica.
Pessoalmente, não acho que o movimento do “software livre” tenha fundamento econômico.
A base é religiosa mesmo.
Mas eu ainda acho que o Maddog não entendeu a que “política” se referia. Acho que ele pensou em partidos políticos, campanhas políticas, gestão de governantes, etc.
Os “entrevistadores” eram péssimos, com excessão do Sérgio Amadeu
O fato é que o Roda Viva vive recheado de jornalistazinhos meia-boca da Folha de São Paulo, marionetes condicionadas pela direção da empresa a detestar tudo o que cheire a Governo Lula – lamentavelmente, para eles e algumas centenas de milhares de pessoas desinformadas, Software Livre no Brasil é uma iniciativa “deste governo que aí está”. Sou jornalista mas, diante de demonstrações de despreparo, parcialidade e às vezes truculência verbal que vejo infestando as redações brazucas – alguém falou em Diogo Mainardi? Cruz credo! Vade retro! – larguei a canudo e fiz outra faculdade. Agora uso Software Livre, colaboro divulgando projetos de SL nos mídia e sou feliz!
Eu vi esta entrevista na tve canal 2, numa segunda feira,me pareceu que:
1 Os jornalistas não sabiam o que perguntar(com raras exceções), nem fizeram o trabalho de pesquisar no google, se eu fosse chefe deles,os demitiria durante as perguntas ridiculas,ele saia,recebia uma comunicação para ir ao dp,já com data da homologação.
2 Perdeu-se muito tempo fazendo perguntas estilo “como deveria ser no brasil???”, e se “no exterior era assim”"??,se ele apoiava os ideais de karl marx e outras baboseiras do genero.
3 Alguns o identificavam como inimigo nr 1 da microsoft, e apesar dele responder varias vezes que não era,continuavam a perguntar a mesma coisa de outras formas.
4 Com as perguntas apresentadas, vejo que foi um erro tremendo do supremo tirar a exigencia de nivel superior a jornalistas, como foi o maior erro equiparar radialistas a jornalistas,e depois qualquer profissional de rádio, pra piorar o nivel daquelas perguntas,só faltou entrar o nelson rubens, Falando MadDog :-você foi visto na praia de copacabana dando um pega na priscila do bbb9 e usando um notebook com windows 7 pirata.
Certamente, até por que o adjetivo péssimo é um elogio para o monte de asneiras que o Sérgio Amadeu fala.
Sei que 2 ali eram marionetes da Microsoft.Sergio amadeu queria ajudar o john.
Tinha uma pergunta de uma marionete :
“Ah ,mas com a IBM e HP há o desvio de capital ”
Resposta que o John deveria dar :
“Sim , tem um desvio de capital, mas isso não é inerente ao software,mas sim a natureza da empresa ser estrangeira. E até mesmo as empresas estrangeiras que não mexem com software ,fazem desvio de capital.
Com o software livre ,uma empresa brasileira não precisa desviar um centavo sequer para os EUA.
Com o software proprietário , mesmo se sua empresa for pequena ,você vai ter que pagar licenças.”
Na verdade não gostei de nenhuma das perguntas feitas ao Maddog. A maior parte dos jornalistas queria realmente provar que o software proprietário é melhor e que apoiar software livre é coisa de comunista. Eles tinham suas idéias pré-concebidas do que seja SL, todas erradas no meu modo de ver, e ao invés de tentarem aprender o que o movimento realmente significa, queriam detratá-lo. Um dos jornalistas, que explicitamente defendia o software livre, também não ajudou em nada. Ele deveria ter feito perguntas mais pertinentes, ao invés de agir como um adolescente empolgado com a presença de um ídolo. O cúmulo foi ele responder uma pergunta que não foi dirigida a ele. Se o Maddog não quis, ou não pôde responder, paciência. Mas o entrevistado era ele, não o jornalista. Resumindo, o Roda Viva está cada vez pior (não pela qualidade dos entrevistados, mas dos entrevistadores), bem como nossa imprensa, sempre parcial, para um lado ou para outro (mais para um, é verdade). Se com o diploma está assim…
As respostas de MadDog foram ótimas, mas sinceramente as perguntas foram péssimas, Sergio Amadeu pelo menos fazia perguntas com maior embasabento lógico e ligado ao tema, mas os outros, enquanto muitas vezes John falava de economia e que é uma forma de desenvolver o conhecimento técnico, além da valorização profissional, os camaradas vem dizer de política oO
Nossa o nivel das perguntas, retóricas e contraditórias.