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Anunciado o plano do GNOME 3.0

“A equipe de lançamentos do GNOME 3 anunciou oficialmente o plano do GNOME 3.0. Além de ser lançado no lugar do GNOME 2.30, como já se sabia, o GNOME 3.0 deverá trazer inovações na experiência do usuário, com a substituição do painel e do gerenciador de janelas pelo GNOME Shell, e do gerenciador de arquivos pelo GNOME Zeitgeist (záit-gáist). Além disso, a plataforma de desenvolvimento deverá ser renovada, com a exclusão de bibliotecas obsoletas, a incorporação de novas bibliotecas como o Clutter, e a adoção do GTK+ 3.0 e do Glib 3.0.

A proposta inicial, feita após a GUADEC 2008, sofreu críticas pesadas, mas hoje a discussão está mais amadurecida, e tanto nos blogs quanto na lista de discussão os desenvolvedores já estão discutindo como concretizar o GNOME 3.0.”

Enviado por Leonardo Fontenelle (leonardofΘgnome·org) – referência (live.gnome.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-04-03

Comentários dos leitores

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    Tião (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 9:28 am

    Tomara mesmo, que o Gnome deixe se ser um Desktop que não tira proveito de boas inovações para se “manter simplista” e até mesmo subestimar a inteligência do usuário final…

    Xtian Xultz (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 9:55 am

    Sem querer ser chato, mas já sendo, já que você falou da pronúncia do Zeitgeist, o correto é “Tzáitgáist” (mais ou menos como “o espírito do tempo”). A palavra não é nem oxítona nem paroxítona, ambas sílabas tem mais ou menos a mesma tonicidade, o que é bem difícil de se assimilar para quem tem como língua nativa o português, onde toda palavra tem uma sílaba tônica bem identificada.

    GNOME+Clutter? Finalmente a possibilidade de uma experiência interessante e inovadora com o usuário.

    Estava vendo um vídeo com uma idéia do uso do clutter no GDM e achei demais.

    Tomara que o pessoal invista bastante em novos conceitos em vez de ficar preso na interface já um tanto “ultrapassada” do GNOME 2.

    Psantos (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 10:27 am

    Até que enfim!!!
    Tanto a GTK quanto o próprio GNOME estavam precisando de um “sacode” a muito tempo.

    Eu (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 10:43 am

    Mas, primeiro de abril já passou, não ??

    Renato Diogo (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 10:45 am

    Uma coisa que acho interessante de eles focarem também é em otimização. Ou seja, diminuir consumo de memória, abrir mais rápido e assim vai.

    []s

    Haisen (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 10:53 am

    A versão 3.0 deveria ser reservada para algo realmente importante. O GNOME, infelizmente, parou no tempo.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 11:12 am

    “Além disso, a plataforma de desenvolvimento deverá ser renovada”

    Espero que essa afirmação não queira significar “Agora vai ser completamente baseado em MS Mono.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 11:12 am

    Que venha o shoryuken no KDE4 :D

    dk (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 11:25 am

    Chega parecer primeiro de abril mesmo. Já gostei de gnome, mas há tempos não uso ele. Espero melhoras.

    A GTK3 e a GLIB3 provavelmente quebrarão completamente a compatibilidade com as versões atuais.

    O mesmo caos que ocorreu com o projeto KDE, na migração da séria 3 para a série 4, deverá ocorrer com o Gnome também.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 11:40 am

    Espero que essa afirmação não queira significar “Agora vai ser completamente baseado em MS Mono.”

    Por que não? Seria muito interessante. Código gerenciado e totalmente orientado a objeto. Duvido que o Gnome ficasse ainda pior do que já é se eles fizessem isso, mas poderia ficar melhor…

    Fellype (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 12:04 pm

    Como gosto de experimentar coisas novas, vou dar uma olhada no Gnome 3.0 qdo ele for lançado.
    Nunca me dei bem com esse ambiente gráfico. Mas, mesmo usando o KDE, costumo usar o GDM (quando possível) ao invés do KDM, pois isto faz com que o login seja consideravelmente mais rápido.

    IMHO, “Mono” é apenas “Microsoft Java”, como eu odeio Java, idem ao Mono.

    Seria melhor se fosse todo escrito em Python ou Ruby. Até em Perl o ambiente ficaria melhor.

    Sander (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 12:44 pm

    Que nada, deveria ser reescrito em C++ assim usa-se da permoface do C associado a Orientação a Objetos, alem do mais o GTKmm é show. Hehe, seria bem melhor pra compara o KDE com o Gnome assim.

    Bem, se fosse em Mono ou Java(O_O) eu desisto do Gnome e vou de vez para o XFCE ou ate pro KDE 4 embora não seja la muito fã dele.

    frank_w (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 1:15 pm

    pena que soh para abril do ano que vem…

    Gosto muito do gnome, e aquele Zeitgeist com certeza vai dar o que falar…

    Haisen (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 1:42 pm

    As poucas aplicações interessantes do GNOME, Banshee e Gnome-Do, estão aí graças ao Mono. Deve ser coincidência.

    Gnome não é rápido, nem bonito. É realmente um mistério o porquê de ainda o utilizarem.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 1:59 pm

    “IMHO, “Mono” é apenas “Microsoft Java”, como eu odeio Java, idem ao Mono.

    Seria melhor se fosse todo escrito em Python ou Ruby. Até em Perl o ambiente ficaria melhor.”

    Você parece estar fazendo confusão entre o arcabouço e a linguagem de programação. O Mono não é uma linguagem de programação, é uma implementação das bibliotecas e da máquina virtual .NET, da mesma forma que o Kaffe é uma implementação de um JRE.

    Trata-se de algo independente da linguagem, pois é possível utilizar outras linguagens de programação além do C# e do VB (inclusive Python e Ruby) sobre a plataforma .NET e também é possível utilizar outras linguagens além do Java sobre um ambiente Java (e.g. Groovy e até Python).

    Então é possível que seja tudo escrito na sua linguagem de programação preferida e ao mesmo tempo rode na forma de código gerenciado por uma máquina virtual .NET ou Java (ou Parrot, ou sei-lá-o-quê).

    lol (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 2:01 pm

    java? mono? python? ruby? perl? vocês querem que o gnome fique mais rápido ou que vire uma carroça? eu hein :o

    Grobsch (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 2:35 pm

    Mas trolls que comentários. O uso do Clutter é interessante, são pouquíssimos projetos que utilizam atualmente o Clutter, espero que outros apareçam.

    Clésio luiz (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 2:48 pm

    Agora eu quero ver como vai ser organizada essa transição, ou seja, se as distros vão jogar a boiada (usuários) no precipício (versões de desenvolvimento) como fizeram com o KDE4, pelo simples prazer de dizer que é a distro com os pacotes mais modernos…

    Grobsch (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 3:53 pm

    Acho que é fundamental os usuários testarem… o Slackware deixou o KDE4 muito tempo no repositório testing, só quando saiu o KDE 4.2 é que veio para o repositório current. Os pacotes tem que estar disponíveis rapidamente para serem testados.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 4:01 pm

    Já que a trollagem começou…

    Gnome não é rápido, nem bonito. É realmente um mistério o porquê de ainda o utilizarem.

    Talvez por que ele não tenha cara de Windows.

    Luis (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 4:21 pm

    Vou concordar com o Lucas Timm, embora o KDE tenha uns programas bem melhores que os em GNOME, acho o gerenciador de janelas do KDE um lixo, mas gosto é gosto.

    Fellype (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 4:39 pm

    TROLLma então…

    “embora o KDE tenha uns programas bem melhores que os em GNOME”

    Você foi modesto ao dizer “uns”. Deveria ser “uns 70% dos programas do KDE são bem melhores que os do Gnome”.
    Só pra não dizer que sou um cara muito parcial, vou citar 2 programas do Gnome que acho melhores que seus equivalentes do KDE: Gparted e GDM (se eu fizesse a lista contrária, com as minhas opiniões, não terminaria hoje).

    Fellype (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 4:41 pm

    Completando…
    Sem falar que os diálogos em GTK são horríveis (muito inferiores aos feitos em Qt)

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 5:21 pm

    prefiro os diálogos gtk.

    mas, sinceramente, acho isso tudo uma frescura.

    pq diabos o gtk3 não junta logo com o qt, aaaarg. :(

    enquanto os pcs populares nao tiverem uma ram decente, vao ficar com aquela historia: “use todos seus programas gtk, ou todos qt. ficar com eles misto gasta muita ram” :(

    miranda (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 5:32 pm

    Realmente é uma comparação injusta (KDE x Gnome) mas torço para que o Gnome saia do lugar comum. Essa interface com cara de windows 95 (quem dá plateia falou que o Gnome não parece com windows???) todo quadradão… já passou da hora de ser mudado.
    As caixas de dialogos então, feias e nada funcionais (vem logo Firefox em QT!!!). No entanto é um aplicativo que tem se projetado pois, com o advento do Ubuntu, fez com que o mesmo ganhasse milhares de usuarios mundo afora. Merece mesmo uma grande mudança.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 5:55 pm

    O ideal é como os sistemas estão sendo feitos:

    C/C++ quando preciso (performance/baixo nível) e python (ou Ruby) onde possível. Muito mais produtivo assim.

    Só que o Gnome precisa arrumar a bagunça. O KDE embora ainda instável em algumas coisas é melhor integrado e tem muito mais futuro.

    dasj (usuário não registrado) em 3/04/2009 às 9:16 pm

    na verdade com a NOKIA tocando o barco do QT (leia-se investindo uma grana preta) é questão de tempo pro QT ficar bem na frente do GTK (numeros de programas, mais desenvolvedores, biblioteca decente)

    imaginem… se voçê fosse um desenvolvedor, qual biblioteca esoclheria.
    Uma em que tem uma empresa com experiência por tras que não tem medo de arriscar e investir em novas tecnologias, com um cornograma definido.
    Ou uma que para evoluir tem que passar por uma discussão ideologica, briga de desenvolvedores e por ai vai.
    instabilidade na API principal é a pior coisa que pode acontecer.
    A gnome foundation vai MATAR o gnome.

    O GTK+ 3.0 e o Glib 3.0 não serão muito diferentes das suas versões 2.x. Na verdade, eles continuarão a receber melhorias incrementais, com a diferença de que não aceitarão mais algumas chamadas obsoletas e, principalmente, terão as chamadas privadas realmente seladas, de forma a possibilitar reorganização interna do código sem quebrar os aplicativos.

    O GNOME 3.0 não tem coisa alguma a ver com migrar tudo para C++ ou para C#. O que não é obsoleto vai continuar a ser usado e a ser continuamente aprimorado, e migrar os aplicativos vai ser tão fácil que, na verdade, os aplicativos já estão sendo preparados para o GNOME 3.0 sem quebrar a compatibilidade com o atual.

    Retificação: o Zeitgeist não vai substituir o Nautilus; ele apenas vai acrescentar um modo de localizar os arquivos. Pensemos neles como um “arquivos recentes” com anabolizantes :)

    Jao (usuário não registrado) em 4/04/2009 às 12:01 am

    Ainda tenho esperança em ver uma fusao com o enlightenment.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 4/04/2009 às 1:39 am

    O ideal é como os sistemas estão sendo feitos:

    C/C++ quando preciso (performance/baixo nível) e python (ou Ruby) onde possível. Muito mais produtivo assim.

    Por quê? Isso depende muito da sua definição de “ideal”. O desempenho de rodar o código nativo vale mais à pena do que a segurança de se rodar código gerenciado?

    Além do mais, qualquer boa máquina virtual vai ser capaz de fazer otimizações dinâmicas baseadas no perfil do código que está rodando nela, podendo atingir um desempenho tão bom ou até melhor que o desempenho do código nativo.

    E repito, teoricamente qualquer linguagem (até C) pode ser compilada ou em código gerenciado ou código nativo. A escolha de uma linguagem em particular a princípio independe disto e sim de outros fatores, tais como a sua capacidade para determinada aplicação ou nível de perícia do programador com ela.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 4/04/2009 às 2:30 am

    @Jack Ripoff

    O caso é que as linguagens que rodam em cima de uma máquina virtual são performáticas para “cadastros”. Baixo nível é outra coisa.

    Fora que, para acessar o baixo nível com java, por exemplo, como faz ? Missa negra ? Ou vai usar JNI? Aquele troço horrendo que ninguém usa. E se usarem, daria no mesmo que C/C++ + python como falei. Baixo nível onde necessário, linguagen decente e não verborrágica onde possível.

    Mas isso tudo é balela, geralmente quem quer que o mundo seja refeito em java só quer isso por que morre de medo de ponteiros(mesmo que nunca tenha tentado) e se arrepia de ter de aprender algo diferente do java.

    Alan (usuário não registrado) em 4/04/2009 às 9:56 am

    Weber Jr, acho muito difícil o pessoal que desenvolve o Mono ter medo de ponteiros.

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