Acessibilidade: Programa converte partituras para o braille
Enviado por Jackson (faleΘprofissionaisti·com·br):
O Musibraille foi criado no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e é o primeiro software em português capaz de transcrever partituras musicais para o braille. A meta é distribuir versões dele em todas as universidades e escolas de música no país.
Pra quem quiser baixar gratuitamente o Musibraile, basta acessar www.intervox.nce.ufrj.br/musibraille/. Ótima iniciativa. Parabéns aos criadores.” [referência: profissionaisti.com.br]
Vi na televisão sobre este software.
Achei ótima a iniciativa, pois conheço alguns músicos cegos e a dificuldade e o trabalho deles.
Lamento o software não ser livre (é o que parece, ou me corrijam), pois possibilitaria, além de todas as vantagens do SL, o porte para outras plataformas e a contribuição, talvez em larga escala, de outras pessoas / pesquisadores / universidades, dada a demanda por este tipo de software.
é livre sim, ele usa MONO.
Em primeiro lugar: não é livre, não. Ao menos eu não encontrei licença nem código fonte. Se não tem licença, não é livre.
Em segundo lugar: eles deveriam seguir o princípio KISS. (Keep It Simple S…)
Pelo que eu entendi, o software faz muita coisa. Segue bem a filosofia windows de desenvolvimento. Uma coisa é a parte de OCR. Outra coisa, é pegar a partitura já digitalizada e “apresentá-la” em braille.
O OCR deveria ser capaz de ler uma partitura escaneada e transformá-la em MusicXML, por exemplo. Isso seria útil para todos, mesmo que não sejam cegos!! Um OCR para música é muito mais útil do que um OCR para texto.
Agora, assim como no caso de texto, é muito mais importante ter o software que lhe permite ler o MusicXML, tocar, imprimir (em braille, por exemplo), converter para MIDI, etc… São dois problemas totalmente diferentes que devem ser solucionados separadamente, e não por um único aplicativo interativo. O MESMO VALE PARA TEXTO!! Os cegos não devem ser tratados diferente. Não deve existir um formato especial para se armazenar “e-mail para cego”, “páginas web para cego”, etc. Isso é na verdade, excludente. O que deve haver são programas que apresentem a informação de maneira que o cego possa entender.
Repito: Eu não deveria precisar de um Braille Fácil para escrever um arquivo texto que possa ser lido por um cego!!
A parte mais difícil de implementar, e menos útil é o OCR! O mais interessante, é ter um acervo de arquivos em MusicXML, por exemplo, e poder utilizar esses arquivos sem precisar ficar escaneando partituras. Isso vale para cegos e não cegos. E vale não só para partituras, como para livros também.
André Caldas.