Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Acessibilidade open source: NVDA – NonVisual Desktop Access

Enviado por Daniel Pinheiro Barreto (dandpbΘgmail·com):

“Este artigo descreve o software leitor de telas NVDA (Non-Visual Desktop Access), um aplicativo open-source desenvolvido para a plataforma Windows. Por ser gratuito, torna-se uma alternativa viável para ser usado por portadores de deficiência visual. A abordagem de métodos de navegação e detalhes do seu funcionamento será tratada no decorrer deste artigo. Por André S., Bruno O., Caio B., Dan S., Daniel M., Daniel B.”

Dê uma lida no link: http://www.guiadohardware.net/artigos/nvda/” [referência: guiadohardware.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2009-11-17

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 17/11/2009 às 2:39 pm

    Legal Daniel,

    Só tem um pequeno detalhe: é para Windows. Por que publicar esse post aqui no BR-Linux se nem seu texto, nem o link original, sequer mencionam a possibilidade de uma versão para Linux (nem que seja um incentivo a uma iniciativa de criação de uma versão para Linux)? O projeto é interessante? É! Mas é apenas para Windows… ensinando a instalar o mesmo no Windows… e não tem ninguém fazendo isso em Linux.

    Se essa era sua intenção: “incentivar o desenvolvimento de uma versão para Linux”, poderia ter citado isso no seu texto. Acho que faltou esse “pequeno detalhe”. Senão esse tipo de notícia vai dar margem a muitos outros posts, aqui no BR-Linux, falando somente dos FOSS da Microsoft, e como instalar eles no Windows… e espero que isso nunca aconteça por aqui.

    Aceitei publicar a nota aqui por duas razões: o código é aberto, e acessibilidade é um tema ao qual dou grande atenção. Isso não “dá margem” a nada, embora eu nunca tenha evitado (nem pretendo evitar) tratar sobre código aberto voltado a outras plataformas, como Windows e Mac OS, quando considero relevante – e é o caso.

    Marco (usuário não registrado) em 17/11/2009 às 11:00 pm

    Essa é uma opção para Janelas®. O suporte em Linux já é nativo, pelo menos no Gnome.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 17/11/2009 às 11:23 pm

    Augusto,

    Sim! Eu também sou um grande fã de projetos sobre acessibilidade. Também sou apoiador de software livre, mas apenas para Linux (e o motivo explicarei mais abaixo). Eu achava que o BR-Linux estava voltado para Linux (em vários graus de liberdade, é claro). Tudo bem, falar sobre outras plataformas, mas seria interessante fazer sempre uma conexão com o mundo Linux.

    Por que não, em vez de só apresentar programas abertos de outras plataformas, não aproveitar e incentivar o desenvolvimento de projetos similares para Linux? Ou mesmo, caso já exista um projeto similar para Linux, aponte o que tem de bom no concorrente aberto em plataforma fechada, para que os desenvolvedores Linux possam aproveitar as boas idéias para seus softwares equivalentes.

    Minha posição é baseada em uma série de fatores encadeados, que muitos de vocês já devem estar cansados de ouvir. Mas vamos expor apenas parte deles aqui, para que eu possa responder com o mínimo de suporte.

    Esse projeto é de código aberto, certo? Perfeito. É um projeto incrível, correto? Correto! Pena que, para poder executá-lo, você precisa pagar para ter o sistema operacional da Microsoft em seu computador. Afinal, esse programa pode ser de código aberto, mas é para Windows. O que fazer então? Pagar para usar um sistema operacional, somente para poder usar um software livre (afinal, tem que pagar, pois pirataria é crime)? É meio contraditório, não acha?

    Qual a solução para isso? Usar o Wine? O Wine não é a “salvação da lavoura”, principalmente para programas de alta especificidade como esse. Programas desse tipo precisam existir de forma nativa no Linux.

    Eu sou contra a pirataria, e tenho certeza que você também o é, Augusto. Sei também que muitos usuários aqui do BR-Linux são contra a pirataria – isso é fato. O problema é o resto do Brasil (e do mundo, em vários graus). Estamos em um país onde o índice de pirataria de software é alarmante. Principalmente no que se refere ao sistema operacional da Microsoft – o Windows (em várias versões). E o que parece, é que a própria Microsoft não se mexe para acabar com a pirataria nas residências brasileiras. Podemos considerar isso uma estratégia de mercado? Ou, podemos dizer que seria economicamente INviável uma empresa com quase a totalidade do mercado de OS residencial, lutar contra todos os “bucaneiros de plantão” para que essa prática seja extinta?

    Esse é um problema/dilema que pode levar a hipocrisia de muitos usuários Linux novatos, aqui no BR-Linux. Afinal, essa nova geração de usuários Linux, nasceu em sua grande maioria, em residências onde já existiam computadores com sistema operacional Windows (grande parte pirata) em atividade. E a pirataria de software no Brasil não começou agora. Ela vem desde que os computadores e a Internet se popularizaram em nosso país, sempre aumentando a cada dia. Imagine agora, a taxa de OS pirata que vem passando “de pai para filho” nas residências?

    E muitos deles, acredito, estão no mundo Linux porque instalaram a distribuição X ou Y pela primeira vez, mas continuam com seu “Windows piratão” (e/ou softwares para Windows pirata instalados juntos) em suas residências (via dual boot ou em computadores separados). Mas lembre-se que essa é apenas uma estimativa minha e não tenho como provar isso com números reais (acho que ninguém tem como dizer qual o número real de uso de sistema operacional pirata da Microsoft, mas todos temos uma boa idéia de que esse número é bem grande).

    E isso é um mal sinal, até mesmo para a comunidade de código aberto. Como um indivíduo pode estar abraçando a causa do Software Livre, se ainda utiliza e/ou incentiva o uso de softwares piratas mundo afora? Lembre-se que essa não é simplesmente uma escolha entre um ou outro sistema operacional. Quem escolhe utilizar Linux, inerentemente acaba absorvendo “por capilaridade” a filosofia: da contribuição, do compartilhamento, da liberdade, etc, etc, etc. É impossível separar a filosofia do sistema operacional Linux. E quem diz ser um usuário Linux, e um não participante dessa filosofia, pode ter certeza que o mesmo NÃO é um usuário Linux.

    Estar no mundo Linux e continuar a utilizar software pirata é um mal sinal. E a grande maioria dos novos usuários Linux parece estar indo por esse caminho. E isso é hipocrisia, para dizer o mínimo. Por isso, acho que o BR-Linux poderia e muito contribuir para que esse quadro não se alastre de forma definitiva, seja incentivando a NÃO pirataria, seja incentivando a criação de FOSS equivalentes para ambiente Linux.

    E voltando ao assunto do post, não fui contra a publicação desta nota no BR-Linux. Fui contra a abordagem dela. Acho que o mundo Linux precisa de uma tonelada de programas voltados a atender deficientes de todas as formas, sejam eles motores, auditivos, visuais, intelectuais, etc, trazendo a todos o direito inquestionável da acessibilidade digital. Afinal somos todos seres humanos e devemos nos ajudar.

    Inclusive, temos muito o que aprender com os “deficientes”, que nada mais são que pessoas extremamente eficientes (mais até que nós, os “normais”) em várias áreas. Todos eles são pessoas como nós, sendo que possuem um “extra” que nós não temos: eles conhecem melhor do que ninguém a dor da rejeição, da exclusão, da desigualdade, etc. Nós, os “normais”, estamos muito “mal” acostumados com nosso mundo, e sempre nos esquecemos dos que não vieram “completos” de “fábrica”, ou que infelizmente tenham perdido parte de suas “funcionalidades” no decorrer de suas vidas. E eu fiz questão de colocar a palavra “normal” entre aspas, para poder mostrar que todos nós somos deficientes em algum ponto (ou muitos pontos), mas mesmo assim ainda somos considerados “normais” pela sociedade.

    Esse quadro também precisa mudar. O mundo Linux tem muito o que contribuir nessa área; contribuir mais e melhor que qualquer outra empresa desenvolvedora de software fechado, ou mesmo software aberto, mas que rode apenas em ambientes fechados e pagos. A acessibilidade e a inclusão no mundo digital deveriam estar sendo lideradas pelo Linux, sua comunidade, e seus projetos de softwares livres e abertos.

    E para finalizar, quero deixar claro que essa é apenas a minha opinião, de como o BR-Linux poderia aproveitar notícias sobre FOSS para outras plataformas, e utilizá-las a favor do Linux. Não estou impondo e nem exigindo nada com isso.

    Vidente, caso você ou alguém mais permaneça com dúvida sobre o tema e foco do BR-Linux, inclusive a presença do código aberto para outras plataformas, destaco que há um detalhamento aqui há anos: Sobre o BR-Linux.

    Cada indivíduo sempre pode fazer muito em prol das missões que atribui a si, ou das mudanças que gostaria de ver no mundo. A minha missão eu acredito que venho cumprindo, e só dá certo porque consigo manter limitado o meu escopo.

    Mas há uma maneira de aumentar a chance de ver matérias por aqui que reflitam melhor a sua visão de mundo: terei prazer em analisar os trechos de material original e atual que você enviar pelo formulário de indicação de notícia, sempre acompanhado da URL para o site em que você tiver publicado a versão integral, seguindo as instruções junto ao mesmo formulário.

    Víctor (usuário não registrado) em 18/11/2009 às 10:47 am

    @Vidente Digital

    Para de ser chato!

Este post é antigo (2009-11-17) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.